sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Santo Alberto Magno - 15 de Novembro



Celebramos neste dia a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de Magno (Grande). Nascido na Alemanha em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa.
Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus, por isso depois de estudar ciências naturais em Pádua e Paris entrou na família Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, santidade e apostolado. Como consequência da sua crescente adesão ao Reino, foram aumentando os trabalhos na “vinha do Senhor”, por isso na Ordem Religiosa foi superior provincial e mais tarde, nomeado pelo Papa, Bispo de Ratisbona, num tempo em que somente um santo e sábio poderia estabelecer a paz entre os povos e cidades, como de fato aconteceu.
Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: “Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus”. Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão.
Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.

Santo Alberto Magno, rogai por nós!

Santo Alberto Magno

Santo Alberto Magno
+1280
Alberto — que a posteridade chamará “Magno”, isto é, grande —, nascido em Lauingen, na Baviera, em 1200, está entre os primeiros pensadores medievais a afirmar a autonomia da ciência e da filosofia em relação à teologia.
Verdadeiro gênio enciclopédico, capaz de mover-se com grande segurança nos mais diferentes campos do conhecimento humano, conviveu em perfeita harmonia entre as razões da ciência e da fé. “Senhor Jesus”, rezava, “invocamos a tua ajuda para não nos deixarmos seduzir pelas vãs palavras tentadoras sobre a nobreza da família, sobre o prestígio da instituição, sobre o que a ciência tem de atraente.”
Era com efeito de origem nobre, mas ao contrário do discípulo são Tomás de Aquino, a família não se opôs a que ele vestisse o humilde hábito dos frades mendicantes; e com ainda menor dificuldade obteve em Paris o título de mestre e uma vasta fama em toda a Europa, nos campos científico e teológico.
Completou seus estudos universitários em Pádua, onde encontrou o mestre-geral dos dominicanos, o beato Jordão da Saxônia, que o encaminhou à vida religiosa.
Ensinou filosofia em Hildesheim, Eriburgo, Ratisbona, Estrasburgo, depois em Paris e Colônia, onde teve entre seus alunos Tomás de Aquino, do qual reconheceu logo os grandes dotes. “Vós o chamais o boi mudo”, disse aos outros alunos, que com tal expressão haviam definido o taciturno companheiro de estudo, “mas ele, com sua doutrina, emitirá ruídos que serão ouvidos em todo o mundo”.
Eleito superior provincial da Alemanha, percorreu a pé as várias regiões, para estar próximo das comunidades religiosas a ele confiadas, mendigando ao longo do trajeto o pão e o teto. O filho do conde de Bollstadt, nomeado bispo de Ratisbona, viveu em perfeito espírito de pobreza, assimilado na vida religiosa: “Nas suas gavetas não havia uma moeda”, disse dele alguém que o conheceu de perto, “nem uma gota de vinho na barrica ou um punhado de grãos no celeiro.” 
Permaneceu na direção da diocese somente dois anos, depois, com o beneplácito do papa, pôde retornar a seu convento de Würzburgo e de novo lecionar na Universidade de Colônia, onde concluiu sua laboriosa existência. Canonizado em 1931, recebeu depois de Pio XII o título de doutor da Igreja e padroeiro dos cultivadores das ciências naturais.
São Alberto Magno, Doutor da Igreja
Já em seu tempo as pessoas o chamavam "O Magno", o grande, pela sabedoria admirável que tinha conseguido alcançar. Chamavam-no também "O Doutor Universal" porque sabia de tudo: de ciências religiosas, de ciências naturais, de filosofia, etc. Era geógrafo, astrônomo, físico, químico e teólogo, e as pessoas comentavam que o santo "sabe tudo o que se pode saber" e o outorgam, além disso, o título de "milagre da época", "maravilha de conhecimentos" e outros mais.
São Alberto foi o professor do maior sábio que teve a Igreja Católica, Santo Tomás de Aquino. Ele descobriu a genialidade do jovem Tomás.
Nasceu na Alemanha em 1206. Era de família rica e de importância no governo e na alta sociedade. Ingressou como religioso com os Padres Dominicanos.
Em Colônia, em Paris e em várias outras universidades foi um professor muito brilhante e de muitas nações foram estudantes assistir suas aulas. Teve o mérito de ter separado a teologia da filosofia, e de resgatar e reconciliar as idéias do filósofo com as cristãs (o qual aperfeiçoará em seguida seu discípulo Santo Tomás).
Escreveu 38 volumes, de todos os temas. Foi nomeado superior provincial de sua comunidade de Dominicanos. E o Sumo Pontífice o nomeou Arcebispo de Ratisbona, mas após dois anos renunciou a esse carrego para dedicar-se a sua missão intelectual.
Morreu em 15 de novembro de 1280, com 74 anos.
São Alberto Magno
NascimentoNo século XIII
Local nascimentoLauigen (Baviera)
OrdemDominicana (Bispo e Doutor)
Local vidaNápoles
EspiritualidadeEra o mais brilhante aluno de ciências de seu tempo, alcançando um elogio de Pedro da Prússia que escreveu sobre a obra de Alberto: "Iluminaste a todos, foste preclaro pelos teus escritos, iluminaste o mundo porque soubeste tudo quanto se podia saber". Filósofo, teólogo, físico, químico, montava laboratórios para experimentação. Pesquisador, observador constante da natureza, porém, o principal foi o que escreveu e realmente viveu o que disse: "Minha intenção última está na ciência de Deus". Pio XII proclamou-o "patrono dos cultores das ciências naturais", O Grande doutor universal".
Local morteColônia
Morte15 de novembro de 1280
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoDeus, nosso Pai, Santo Alberto Magno engrandeceu a vossa Igreja e, mediante ela, toda a humanidade, com a sua ciência humana e divina. Homem de fé e, ao mesmo tempo químico, físico, pesquisador e observador constante da natureza, foi o precursor dos cientistas. Saibamos nós também, a seu exemplo, cultivar is valores da natureza. Envidemos todos os esforços para, através de um progresso que respeite a dignidade do homem, tornarmos a vida social mais humana. Iluminados pela fé, coloquemos a serviço da paz, da fraternidade, do bem-estar de todos, as ciências naturais, humanas, sociais, a técnica moderna. Tudo nos leve a compreender mais e melhor a vocação do homem chamado a "dominar a terra", ou seja, a fazer deste mundo "um lugar habitável", onde todos se sintam co-responsáveis pelos destinos da humanidade (Gaudium et Spes, 383)
DevoçãoÀ ciência divina
PadroeiroDos cientistas
Outros Santos do diaEugênio, Félix (bispos) Ábido (diác); Segundo, Fidenciano e Várico, Gúria, Esmunas (márts.); Lupério, Maculo, Aurélio e Benigno (bispos); Leopoldo, Baruc (prof); Orâncio (mártir).
FONTE: ASJ

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