O Papa Francisco /Alejandra Pereyra
BUENOS
AIRES, 28 Ago. 13 / 12:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- Alejandra Pereyra é uma
mulher argentina de 44 anos de idade foi vítima de violência sexual por parte
de um policial. No domingo recebeu um telefonema muito especial do Papa
Francisco. "Não está sozinha", assegurou-lhe o Pontífice.
"O
Papa me explicou que recebe milhares de cartas todos os dias, mas que o que eu
tinha escrito o deixou muito comovido e tocou seu coração", explicou
Pereyra aos serviços de rádio e televisão do Canal 10 da Universidade Nacional
de Córdoba (UNC), Argentina.
"Quando
escutei a voz do Papa me pareceu sentir a mão de Deus", acrescentou
Pereyra.
Na
missiva, a mulher pedia ajuda ao Santo Padre e denunciava ter sido abusada até
em duas ocasiões por um agente de polícia, que depois a ameaçou.
Alejandra
Pereyra que mora em Vila do Rosário (Argentina), explicou que no domingo
passado o seu celular tocou pela tarde e quando perguntou quem estava falando
escutou o Papa Francisco: "Sou o Papa". "Fiquei
petrificada", assegura.
A
conversação teve uma duração de 30 minutos e "foi de fé e de
confiança". "O Papa escutou com muita atenção a minha história. Agora
farei algo para ir ao Vaticano. Ele me disse que me receberia", afirmou
comovida Alejandra Pereyra.
Durante
a entrevista, a mulher denunciou "o encobrimento judicial" que estão
fazendo de sua denúncia, e acusou em particular o fiscal do distrito de Río
Segundo, Luis Nazar, que, a seu ver, nunca irá escutar a sua versão dos fatos
e, com isso, o delinquente além de ainda estar livre, foi promovido no seu
trabalho.
Este
telefonema é mais um de outros muitos com os que o Papa está acostumado a
surpreender para dar ânimo aos fiéis que escrevem.
"Agora
sei que não estou sozinha e me levantarei outra vez. O Papa me disse que eu não
estou sozinha e que a justiça será feita", concluiu Alejandra.
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