sábado, 2 de fevereiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 03/02/2013

3 de Fevereiro de 2013

Ano C

 

Lucas 4,21-30

Comentário do Evangelho

Passando pelo meio deles...

O versículo 21b ("Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir") e os versículos 22-23, onde encontramos uma reação positiva dos ouvintes presentes na sinagoga de Nazaré ao comentário de Jesus sobre o trecho do livro do Profeta Isaías, poderiam nos levar a entender que os pobres, os cativos, os cegos, os oprimidos fossem os destinatários da mensagem, aos quais Jesus é enviado. No entanto, nos versículos 22-27, Jesus exclui os Nazarenos de sua mensagem salvífica. E a evocação dos fatos tirados do ciclo de Elias e Eliseu estabelece um paralelo entre Israel e Nazaré. Nazaré passa a ser o protótipo da rejeição de Jesus por Israel. Jesus é um profeta não somente porque ele sabe-se enviado, mas porque é rejeitado. Eis o critério que permite verificar a autenticidade de sua vocação: "... nenhum profeta é aceito na sua própria terra" (v. 24). O profeta é consciente das dificuldades na realização da missão, por isso é chamado a viver na confiança: "Farão guerra contra ti, mas não te vencerão, porque estou contigo para te defender, oráculo do Senhor" (Jr 1,19). Não há nada nem ninguém que possa impedir o Senhor de continuar o seu caminho de realização da vontade do Pai: ". passando pelo meio deles, continuou o seu caminho" (v. 30). 
Carlos Alberto Contieri, sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Nosso Mestre ensina, na sinagoga de Nazaré, que o Reino do Pai pertence à humanidade. Ele não é propriedade de alguns privilegiados. Uma lição de que precisamos nos lembrar na nossa convivência com os irmãos que são diferentes – até com os adversários! Nosso Amor deve ser espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Ser Profeta
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Um dia alguém me disse em brincadeira, que ser profeta é “Ser do Contra”. O profetismo no contexto bíblico nunca poderá ser confundido com extremismo radical, nem com alguma ideologia de ordem social ou política, pois a pessoa do profeta não está comprometida com nenhuma instituição humana, nem mesmo a religiosa, pois os laços de uma Fé encarnada na história, o prendem ao Deus vivo que vai se revelando na Verdade.

O Sacramento do santo Batismo nos reveste da missão profética ao fazer-nos membros de uma Igreja comprometida com o anúncio daquilo que é verdadeiro: o evangelho de Cristo na sua essência, sem adaptações ou fundamentalismo. O profeta não fala em nome próprio porque não é o dono da palavra, mas apenas servo.

A iniciativa é sempre de Deus, pois como Jeremias, somos conhecidos, consagrados e escolhidos ainda no ventre materno e temos na graça de Deus toda a força e a coragem para cumprir sem medo a missão. O profeta é do contra sim, quando as idéias e as atitudes não conferem com a vontade de Deus porque ferem a vida, liberdade e a dignidade do homem. Trata-se de um anúncio e uma denúncia, não feita com radicalismo, amargor, mas com firmeza.

Jesus é por excelência o Profeta do Pai, não só fala em nome de Deus, mas ele é o próprio Deus. A sabedoria do seu ensinamento causa admiração e encanta as multidões por onde passa, inclusive à sua comunidade em Nazaré, onde ele se revela como ungido de Deus, revestido de uma missão. Mas os seus conterrâneos, em vez de se encherem de alegria ao perceberem em Jesus a presença de Deus, ao contrário, começam a levantar suspeita e desconfiança sobre a sua pessoa, pois fechados em seus estreitos horizontes, achavam impossível Deus Altíssimo agir em Jesus de Nazaré, filho de Maria e José, carpinteiro de profissão, pessoa simples ali da terra.

Hoje em dia também é difícil uma pessoa simples de origem humilde mostrar o seu valor, pois em uma sociedade tão competitiva, ás vezes somente os letrados e diplomados conseguem ter suas idéias aceitas. Em nossas comunidades cristãs muitas vezes e infelizmente cometemos esse mesmo pecado quando valorizamos mais o ministro do que a própria Palavra. O ministério ordenado, bem como todos os outros ministérios da nossa igreja, antes de tudo estão a serviço do povo de Deus, mas às vezes a próopria comunidade se prende excessivamente ao formalismo e à instituição dando crédito apenas à palavra de alguém revestido de autoridade. Quantas vezes presenciei pessoas que voltaram para suas casas da porta da igreja, ao tomarem conhecimento de que a celebração seria presidida por um ministro leigo...

Foi mais ou menos isso que aconteceu com Jesus na sinagoga de Nazaré, ele falava com grande sabedoria, porém era um leigo, não pertencia a elite dos escribas ou a classe sacerdotal, ou ao seleto grupo dos Doutores da Lei. Apegados ás tradições e ao formalismo religioso, os conterrâneos de Jesus não conseguem vislumbrar nele algo de novo e o rejeitam simplesmente porque ele não se enquadra nos padrões religiosos pré determinados e nem realiza sinais prodigiosos.

A Salvação trazida pela graça de Deus, só produz o seu efeito quando encontra receptividade e abertura no coração do homem independente da sua raça, ideologia, condição social ou até mesmo credo religioso. Pois ao tomarem conhecimento desta verdade através de Jesus, que citou o exemplo da viúva de Sarepta, e de Naamã, o sírio, beneficiados pela ação profética de Elias e Eliseu, respectivamente, os conterrâneos de Jesus, tomados pela fúria, o expulsaram da comunidade e tentaram matá-lo. Somente uma fé madura e um coração totalmente aberto à graça de Deus, poderá nos levar à compreensão de que a Salvação que Jesus oferece é para todos os homens.

Pensar diferente disso é menosprezar a caridade, a maior de todas as virtudes, é querer caminhar sozinho, adentrando no atalho da mediocridade e da hipocrisia.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br


2. Passando pelo meio deles...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, que eu saiba acolher Jesus e reconhecê-lo como de Filho de Deus, de modo a tornar-me beneficiário de seu ministério messiânico.

3. O DESPREZO ESPERADO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Jesus não se deixou levar por um otimismo ingênuo, enquanto exercia seu ministério. Juntamente com a euforia e a empolgação populares, diante de seus gestos de poder, havia também a crítica contumaz de seus adversários. Não só! Seus conterrâneos de Nazaré viam com suspeita o que acontecia em torno dele, e se opunham a tudo aquilo.

A experiência dos antigos profetas de Israel ajudou Jesus a compreender que sua situação não era novidade para ele. O povo costumava rejeitar os profetas enviados por Deus, para chamá-lo à conversão. Assim aconteceu com os grandes profetas: Elias e Eliseu. Portanto, o desprezo sofrido por Jesus podia, de certa forma, ser esperado.

No caso dele, porém, a rejeição resultou de um preconceito, pelo fato de ser "filho de José". Logo uma pessoa assaz conhecida.

Contudo, a raiz do fechamento diante da pregação dos profetas está, principalmente, na recusa a acolher o seu apelo à conversão. O povo prefere continuar no caminho fácil do pecado e da infidelidade, a submeter-se à mudança de vida, como Deus quer. Ou então, calar a voz incômoda que o questiona, a deixar-se tocar por ela.

Os habitantes de Nazaré preferiram esse caminho fácil, e tentaram precipitar Jesus do alto de um monte. Ele, porém, sem se intimidar, passando pelo meio deles, prosseguiu seu caminho. Desta forma, não se deixou bloquear pelo desprezo dos seus próprios conterrâneos.
Oração
Espírito de realismo, que eu saiba contar sempre com a possibilidade de ser desprezado e rejeitado, sem, por isso, fugir da missão a mim confiada.

03.02.2013
4º Domingo do Tempo Comum — ANO C
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "O Profeta não é agradável. Somos uma comunidade de Profetas!" __



http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d8


Dia 03 de fevereiro – 4º DOMINGO COMUM

CONVOCADOS A CELEBRAR A FÉ
O Sínodo dos Bispos de 1985 desejou o Catecismo da Igreja Católica. Foi o papa João Paulo II quem o promulgou (em 11 de outubro de 1992). A intenção do Catecismo é ilustrar os fiéis com a força e a beleza da fé.
Em outubro de 2012 foi realizado novo Sínodo dos Bispos, que discutiu “a nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
Já em 1967, Paulo VI fez celebrar um Ano da Fé, em comemoração do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo. Paulo VI quis que toda a Igreja professasse “de forma autêntica e sincera a mesma fé, a ser confirmada de maneira individual e coletiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca”. Tudo culminou com a solene Profissão de Fé do Povo de Deus.
Bento XVI recorda o que João Paulo II afirmou: os textos deixados pelos padres do Vaticano II “não perdem o seu valor nem a sua beleza”. E por isso o Ano da Fé teve início no dia do cinquentenário da abertura do concílio, em 11 de outubro passado. Recomenda, então, o papa que os textos conciliares sejam relidos, conhecidos e assimilados, pela sua qualidade e por serem normativos. Tendo sido “a grande graça de que se beneficiou a Igreja no século XX”, o concílio revela-se também grande força para a renovação sempre necessária da Igreja.
O Ano da Fé está sendo rara oportunidade para os fiéis avançarem para águas mais profundas, orientados pela palavra fecunda e salvadora de Jesus, nosso Senhor. Um convite para autêntica e renovada conversão ao único salvador do mundo.

“Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está vivendo. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do credo” (Porta Fidei, n. 8).

Proponho aos que usam O Domingo – Celebração da Palavra de Deus a leitura atenta da carta apostólica Porta Fidei, assim como a retomada dos textos do Concílio Ecumênico Vaticano II. A Quaresma pode ser tempo favorável também para esse exercício.
D. Geraldo Majella Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador

 http://www.paulus.com.br/institucional/odomingopalavra/dia-03-de-fevereiro-4o-domingo-comum#.UQ31G6XJRq_

Como você acolhe aqueles que lhe anunciam a Palavra de Deus?


Postado por: homilia

fevereiro 3rd, 2013


Jesus de Nazaré foi um judeu da Galileia onde passou quase toda a sua vida e desenvolveu a maior parte da sua atividade pública. Ora, os estudos recentes mostraram as particularidades da Galileia de então nos domínios social, cultural e religioso. No entanto, a interpretação dessas particularidades é objeto de discussão entre os especialistas. Do ponto de vista social, a Galileia parece ter conhecido nesse tempo um processo de urbanização, que afundou o fosso entre as classes detentoras do religioso. O judaísmo da Galileia tinha traços que o distinguiam do judaísmo de Jerusalém ou da Judeia em geral. O enraizamento de Jesus na Galileia talvez não tenha influenciado somente a formulação de sua mensagem.
Os Evangelhos atribuem a Jesus uma atividade bastante variada que parece supor o desempenho de vários papéis ou funções sócio-religiosas. Jesus proclama a vinda iminente do Reino de Deus como um profeta, ensina como um doutor ou um sábio, cura doentes e exorciza possessos como um homem que está investido do poder de Deus. Parece difícil “colar uma etiqueta” a Jesus. Os historiadores privilegiam, segundo as suas próprias tendências, ora um ora outro dos papéis que os Evangelhos lhe atribuem, às vezes com a exclusão dos restantes. Ora, tal exclusão não se impõe, podendo um homem de Deus desempenhar ao mesmo tempo mais do que uma função.
Tudo indica que os contemporâneos de Jesus viram nele um profeta. Há duas séries de textos evangélicos particularmente significativas a esse respeito. A primeira, que se lê em Mc 6,15 e em Lc 9,8, conta a reação de Herodes perante a fama de Jesus. A segunda, presente nos três Evangelhos sinóticos, relata a chamada confissão de Pedro. As duas séries de textos informam sobre o que a opinião pública pensava de Jesus. Para uns, Jesus era João Batista ressuscitado; para outros, Elias; para outros, enfim, um dos profetas de outrora que ressuscitou. Jesus é ainda chamado profeta pela multidão ou por um ouvinte individual em vários outros textos próprios a um ou a outro evangelho.
Ao falar na sinagoga, Jesus assumia as palavras de Is 61, 1-2 as quais anunciavam a todas as nações a Sua missão de ungido do Senhor. Este trecho nos relata o ministério de Jesus aqui na terra que se constitui também na nossa missão, pelo poder do Espírito Santo: anunciar a Boa Nova, proclamar a libertação dos cativos, recuperar a vista aos cegos, livrar os oprimidos e proclamar o perdão do Senhor. Todos nós que somos batizados em Cristo temos também esta vocação. Pela palavra que anunciamos, pela oração que fazemos ou pelo nosso testemunho, todas estas coisas acontecem àqueles a quem nós nos dirigimos.
Naquele tempo o povo de Nazaré não acreditou em Jesus porque Ele era de casa, mas mesmo assim Ele não desistia dos seus. É difícil para nós também anunciarmos Jesus na nossa casa ou evangelizar as pessoas no lugar onde todos nos conhecem. Nem sempre somos acolhidos e admirados porque seguimos os ensinamentos de Deus. Assim foi também no tempo de Jesus. Por isso é que Ele nos recorda as figuras de Elias que fez prodígios na vida de uma viúva que não pertencia ao povo de Israel e Naamã, o sírio, que procurou Eliseu longe da sua terra para ser curado da lepra.
Às vezes, não fazemos sucesso onde queríamos, mas o Senhor nos envia a alguém a quem nem imaginamos, para que por nosso meio ela possa obter cura e libertação. A quem você se sente chamado(a) a evangelizar? Para você o que é evangelizar? O que você tem feito para atrair os seus para uma vida melhor? Você tem visto algum progresso na sua família por causa do seu testemunho de vida? Você continua insistindo? Você sente o poder do Espírito Santo quando fala no Nome de Jesus Cristo? Como você acolhe aqueles que lhe anunciam a Palavra da Verdade? Diante dos seus erros e falhas, você aceita de bom coração as correções? Os conterrâneos de Jesus não o acolheram. E você?
Pai, que eu saiba acolher Jesus e reconhecê-lo como Filho de Deus, de modo a tornar-me beneficiário de seu ministério messiânico.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/02/03/
Leitura Orante 

Lc 4,21-30 - O anúncio na sinagoga de Nazaré



Preparo-me para a Leitura Orante, 

rezando uma canção do Padre Zezinho.

Palavras que não passam

Foi teu coração que me ensinou palavras que não passam 
No teu coração coloquei o meu Minha religião vem de ouvir teu coração 

Foi teu coração que me ensinou a fazer da vida uma esperança só 
Sei que aprenderei se te ouvir falar não me perderei se te ouvir com atenção 

Palavras que não passam, palavras que libertam , palavra poderosa tem teu coração 
Palavra por palavra revelas o infinito como é bonito ouvir teu coração

 1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Lc 4,21-30, e observo pessoas, palavras, relações, o lugar onde acontece o fato.
. Então ele começou a falar. Ele disse:
- Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir.
Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar, e diziam:
- Ele não é o filho de José?
Então Jesus disse:
- Sem dúvida vocês vão repetir para mim o ditado: "Médico, cure-se a você mesmo." E também vão dizer: "Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade."
E continuou:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Eu digo a vocês que, de fato, havia muitas viúvas em Israel no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e meio, e houve uma grande fome em toda aquela terra. Porém Deus não enviou Elias a nenhuma das viúvas que viviam em Israel, mas somente a uma viúva que morava em Sarepta, perto de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi curado. Só Naamã, o sírio, foi curado.
Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga ficaram com muita raiva. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo. Mas ele passou pelo meio da multidão e foi embora.

Jesus chegou à sinagoga de Nazaré, depois de sua prova no deserto, segundo a narração de Lucas. A cena comunica a síntese e o modelo da pregação de Jesus. De início, as pessoas ficam surpresas com o anúncio e a declaração de Jesus como Messias. “Todos começaram a elogiar”. Em seguida, veio a dúvida: “Não é ele o filho de José?” Segue-se a rejeição: “todos na sinagoga ficaram com muita raiva”. E, acabam por tentar um homicídio: “arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo”. O texto conclui dizendo que “ele passou pelo meio da multidão e foi embora”.

2. Meditação (Caminho) 

O que o texto diz para mim, hoje?

Nossos pastores nos ajudam a trazer para nossa vida a Palavra que refletimos. Disseram em Aparecida: “Por isso, nós, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas. Os cristãos somos portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras.” (DAp 30).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com a
Oração pelas Vocações
Jesus, Mestre divino,que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,continuai a passar pelos nossos caminhos,pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas.Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,como diáconos, padres e bispos,como religiosos e religiosas,para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.
Papa Paulo VI

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é de alguém que anuncia que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para nós, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Ir. Patrícia Silva, fsp

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
Oração Final
Pai Santo, dá-nos, por teu Espírito, o discernimento e a capacidade de encarnar nas relações com os companheiros peregrinos desta vida as lições que aprendemos no Evangelho. Ensina-nos, Pai amado, a viver o seguimento do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
 http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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