quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

GOTAS DE MISERICÓRDIA - Diário de Santa Faustina §741





Diário de Santa Faustina §741

"Hoje, conduzida por um anjo, fui levada às profundezas do inferno. É um lugar de grande tormento, e como é terrivelmente grande a sua extensão! Tipos de tormentos que vi: o primeiro tormento que constitui o inferno é a perda de Deus; o segundo — o contínuo remorso de consciência; o terceiro — o de que esse destino já não mudará nunca; o quarto tormento — é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; o quinto — é a contínua escuridão, um horrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas veem-se mutuamente e veem todo o mal dos outros e o seu; o sexto — é a continua companhia do demônio; o sétimo tormento — o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias. São tormentos que todos os condenados sofrem juntos, mas não é o fim dos tormentos. Existem tormentos particulares para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo onde um tormento distingue-se do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus. Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Estou escrevendo isso por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno, ou que ninguém esteve lá e não sabe como é.
Eu, irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos do inferno para que possa contar às pessoas e testemunhar que o inferno existe. Sobre isso não posso falar agora. Tenho a ordem de Deus de deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham que me obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente o daqueles que não acreditavam que o inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores, incessantemente, peço a misericórdia de Deus para eles. “Ó meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios a ter que Vos ofender com o menor pecado que seja”."

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!





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