segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 13/01/2014

13 de Janeiro de 2014

ANO A


Mc 1,14-20

Comentário do Evangelho

O chamado dos discípulos

O início do ministério de Jesus está em continuidade com a pregação de João Batista: é um apelo à conversão. De que se trata quando se fala de conversão? A conversão é crer no Evangelho; é fé na pessoa de Jesus Cristo, ele que é a Boa-Notícia de Deus para a humanidade; é fé na palavra de Jesus, que é portadora de um sopro que faz viver. Sem essa confiança não é possível reconhecer a vida e a vinda do Verbo de Deus como dom, nem acolhê-lo. Em seguida, temos um relato típico de vocação, baseado em 1Rs 19,19-21. O chamado dos quatro primeiros discípulos por Jesus é precedido pelo “olhar” de Jesus. Não há nada de imediatismo, nem de precipitação. É olhar que supõe consideração, conhecimento que ultrapassa a aparência; é uma ação que leva em consideração a dilatação do tempo. Se o chamado é feito sucessivamente às duas duplas de irmãos, ele deve ser considerado na sua unidade como exigência para o seguimento de Jesus: desapego tanto dos laços afetivos pessoais como das coisas. Sem essa liberdade não é possível viver a vida de Cristo. Note-se que se o chamado é feito utilizando-se de um advérbio que supõe o presente e a urgência da resposta, a missão é dada utilizando a forma verbal no futuro. É possível considerar que entre o chamado e o exercício da missão há o discipulado, isto é, o tempo em que se aprende a ser como o Mestre (cf. Mt 10,25).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, torna-me solícito em atender o convite à conversão, proclamado por Jesus. Que eu não perca a chance que me é dada de aderir, com sinceridade, ao teu Reino.

Reflexão

A pregação inicial de Jesus é um grande convite à mudança, e esta mudança tem como conseqüência o discipulado, o seguimento de Jesus. De fato, quem se converte verdadeiramente faz com que Jesus se torne o centro da sua própria vida e a razão da sua existência, e o discipulado é a grande manifestação dessa centralidade de Jesus, que pode acontecer tanto por meio das vocações de especial consagração, como a sacerdotal ou religiosa, como através da vocação laical, que leva o cristão a testemunhar a presença de Jesus em todos os meios em que vive e a ser fermento, sal e luz no meio da sociedade.

Recadinho


Como você vive a vocação que Deus lhe deu? - Tem consciência de que junto com o convite Deus dá as graças necessárias? - Como sua comunidade encara a realidade dos vocacionados? - O que de concreto se faz pelas vocações específicas? - Nossa vida é sempre o testemunho de alguém que crê no Evangelho?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Comentário do Evangelho

OS SEGUIDORES DE JESUS

Dois traços marcaram o ministério de Jesus desde os seus primórdios. Jesus não foi um pregador solitário, apegado à tarefa recebida do Pai, sem partilhá-la com ninguém. Pelo contrário, ele quis contar com colaboradores que o ajudassem a levar a cabo sua missão. Os escolhidos foram pessoas simples, pescadores do lago da Galiléia, cujas vidas se transformaram totalmente a partir do encontro com o Senhor. Eles foram convidados a deixar tudo e seguirem o Senhor, que lhes deu como missão saírem pelo mundo atraindo as pessoas para Deus. Um horizonte novo despontou para eles. Mas, o desafio lançado por Jesus foi acolhido com generosidade. Nada os impediu de fazer a ruptura em favor de Jesus.
Outro traço do ministério de Jesus é que, ao chamar os discípulos e confiar-lhes uma missão, o Senhor deu a entender que sua obra deveria ser levada adiante e expandir-se a partir da sementinha lançada por ele. Jesus anunciou a chegada do Reino e realizou sinais indicadores de sua presença. No espaço de sua vida terrena, não se poupou no seu afã de fazer o Reino acontecer. Competiria aos discípulos levar adiante o anúncio da boa-nova, de modo que o apelo do Reino atingisse a todos sem distinção. O Senhor colocava diante deles um mar diferente, a humanidade inteira, onde a função de pescadores deveria ser continuada. Era hora de pescar muitas pessoas para Deus.
Oração
Senhor Jesus, reforça minha consciência de ter sido chamado para colaborar contigo na obra de proclamar a boa-nova do Reino a toda humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

REFLEXÕES DE HOJE

13 de JANEIRO - SEGUNDA
Liturgia Comentada

Crede no Evangelho! (Mc 1,14-20)
Uma pregação muito simples. Um discurso sóbrio, reduzido ao essencial: fazer penitência, crer no Evangelho. E que será isso: crer no Evangelho?
Se o Evangelho é uma Boa Notícia - o anúncio de que a salvação está ao nosso alcance e o Salvador está no meio de nós -, o primeiro passo da fé é aderir a Jesus Salvador.
Certamente, esta adesão trará exigências e rupturas, como deixar o lago das pescarias, a barca da família e... o velho pai Zebedeu. Os mercenários ficarão (cf. Mc 1,20). Os crentes partirão...
Crer no Evangelho é aceitar a simplicidade dos pobres, que tudo esperam de um Pai providente, o mesmo que alimenta os pardais e reveste de ouro os lírios do campo.
Crer no Evangelho é abrir mão do troco e da vingança, estendendo a mão sem rancores ao inimigo de ontem (que, talvez, venha a ser também o inimigo de amanhã).
Crer no Evangelho é trocar o conforto e as sedas dos palácios pela poeira das estradas e a multidão suada das praças, pois é ali que se encontram os preferidos de Deus.
Crer no Evangelho é acolher a bem-aventurança lançada sobre os perseguidos e caluniados “por causa da justiça”, e alegrar-se com os insultos e as mentiras dos adversários.
Crer no Evangelho é erguer bem alto a lâmpada que Deus acendeu em nossas vidas, mesmo sabendo que seremos apedrejados e, do canto mais escuro, alguém estará gritando: “Apaga! Apaga!”
Crer no Evangelho é repetir a Palavra ouvida, conservando os pingos dos iii e dos jjj, ainda que isto signifique ser contra o aborto legal e a enxurrada de homossexualismo.
Crer no Evangelho é lutar pela vida, de modo incondicional, mesmo a vida do homicida que está no corredor da morte, à espera de uma injeção letal.
Crer no Evangelho é sentar-se à mesa com Jesus, tirar as sandálias, deixar-se lavar e subir até o Calvário, com um ombro de Cireneu oferecido ao Mestre.
Crer no Evangelho é descer ao túmulo em paz, pois a Ressurreição da carne é uma certeza para nós...
Orai sem cessar: “Creio! Ajuda a minha falta de fé!” (Mc 9,24)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança
santini@novaalianca.com.br

HOMILIA

JESUS COMEÇA O SEU TRABALHO

Segundo a narração de Marcos (1, 16-29) e de Mateus (4, 18-22), o cenário da vocação dos primeiros Apóstolos é o lago da Galileia. Jesus acabara de iniciar a pregação do Reino de Deus, quando o seu olhar se pousou sobre dois pares de irmãos: Simão e André, Tiago e João. São pregadores, empenhados no seu trabalho quotidiano. Lançam as redes, consertam-nas. Mas outra pesca os aguarda. Jesus chama-os com decisão e eles seguem-no imediatamente: agora serão “pescadores de homens” (cf. Mc 1, 17; Mt 4, 19). Lucas, ainda que siga a mesma tradição, faz uma narração mais elaborada (5, 1-11). Ele mostra o caminho de fé dos primeiros discípulos, esclarecendo que o convite para o seguimento lhes chega depois de terem ouvido a primeira pregação de Jesus e experimentam os primeiros sinais prodigiosos por ele realizados. Em particular, a pesca milagrosa constitui o contexto imediato e oferece o símbolo da missão de pescadores de homens, que lhes foi confiada. O destino destes “chamados”, de agora para o futuro, estará intimamente ligado ao de Jesus. O apóstolo é um enviado mas, ainda antes, um “perito” em Jesus.
Precisamente este é o aspecto realçado pelo evangelista João desde o primeiro encontro de Jesus com os futuros Apóstolos. Aqui o cenário é diferente. A presença dos futuros discípulos, provenientes também eles, como Jesus, da Galileia para viver a experiência do batismo administrado por João, esclarece o seu mundo espiritual. Eram homens na expectativa do Reino de Deus, desejosos de conhecer o Messias, cuja vinda estava anunciada como iminente.
Para eles, é suficiente a orientação de João Baptista que indica em Jesus o Cordeiro de Deus (cf. Jo 1, 36), para que surja neles o desejo de um encontro pessoal com o Mestre. As frases do diálogo de Jesus com os primeiros dois futuros Apóstolos são muito expressivas. À pergunta: “Que procurais?”, eles respondem com outra pergunta: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?”. A resposta de Jesus é um convite: “Vinde e vereis” (cf. Jo 1, 38-39). Vinde para poder ver. A aventura dos Apóstolos começa assim, como um encontro de pessoas que se abrem reciprocamente. Começa para os discípulos um conhecimento direto do Mestre. Vêem onde mora e começam a conhecê-lo. De fato, eles não deverão ser anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem enviados a evangelizar, deverão “estar” com Jesus (cf. Mc 3, 14), estabelecendo com ele um relacionamento pessoal. Sobre esta base, a evangelização não será mais do que um anúncio daquilo que foi experimentado e um convite a entrar no mistério da comunhão com Cristo (cf. 1 Jo 13).
A quem serão enviados os Apóstolos? No Evangelho parece que Jesus limita a sua missão unicamente a Israel: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15, 24). De modo análogo parece que ele circunscreve a missão confiada aos Doze: “Jesus enviou estes Doze, depois de lhes ter dado as seguintes instruções: “Não sigais pelo caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel”” (Mt 10, 5s.). Uma certa crítica moderna de inspiração racionalista tinha visto nestas expressões a falta de uma consciência universalista do Nazareno. Na realidade, elas devem ser compreendidas à luz da sua relação especial com Israel, comunidade da aliança, em continuidade com a história da salvação. Segundo a expectativa messiânica as promessas divinas, imediatamente dirigidas a Israel, ter-se-iam concretizado quando o próprio Deus, através do seu Eleito, reunisse o seu povo, como faz um pastor com o rebanho: “Eu virei em socorro das minhas ovelhas, para que elas não mais sejam saqueadas… Estabelecerei sobre elas um único pastor, que as apascentará, o meu servo David; será ele que as levará a pastar e lhes servirá de pastor. Eu, o Senhor, serei o seu Deus, e o meu servo David será um príncipe no meio delas” (Ez 34, 22-24). Jesus é o pastor escatológico, que reúne as ovelhas perdidas da casa de Israel e vai à procura delas, porque as conhece e ama (cf. Lc 15, 4-7 e Mt 18, 12-14; cf. também a figura do bom pastor em Jo 10, 11ss.). Através desta “reunião” o Reino de Deus é anunciado a todas as nações: “Manifestarei a minha glória entre as nações, e todas me verão executar a minha justiça e aplicar a minha mão sobre eles” (Ez 39, 21). E Jesus segue precisamente este caminho profético. O primeiro passo é a “reunião” do povo de Israel, para que assim todas as nações, chamadas a reunir-se na comunhão com o Senhor, possam ver e crer.
Assim os Doze, chamados a participar na mesma missão de Jesus, cooperam com o Pastor dos últimos tempos, indo também eles, em primeiro lugar, até às ovelhas perdidas da casa de Israel, isto é, dirigindo-se ao povo da promessa, cuja reunião é o sinal de salvação para todos os povos, o início da universalização da Aliança. Longe de contradizer a abertura universalista da ação messiânica do Nazareno, a inicial limitação a Israel da sua missão e da dos Doze torna-se assim o seu sinal profético mais eficaz. Depois da paixão e da ressurreição de Cristo este sinal será esclarecido: o caráter universal da missão dos Apóstolos tornar-se-á mais explícito. Cristo enviará os Apóstolos “a todo o mundo” (Mc 16, 15), a “todas as nações” (Mt 28, 19); (Lc 24, 47), “até aos extremos confins da terra” (At 1, 8). E esta missão continua. Continua sempre o mandato do Senhor de reunir os povos na unidade do seu amor. Esta é a nossa esperança e este é também o nosso mandato: contribuir para esta universalidade, para esta verdadeira unidade na riqueza das culturas, em comunhão com o nosso verdadeiro Senhor Jesus Cristo.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla

HOMÍLIA DIÁRIA
O Reino de Deus está próximo
O Reino de Deus acontece quando nós nos convertemos e quando nós cremos no Evangelho!
Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: ”O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Mc 1, 14-15)
O tempo de Deus no meio de nós já se completou; o tempo de Deus no meio de nós já está realizado, o tempo das promessas de Deus no meio de nós está cada dia mais se concretizando. E é por isso que o Reino de Deus está próximo de nós.
O Reino está próximo, no meio de nós, do qual começamos a fazer parte quando nos abrimos para esta realidade. A primeira delas é ao nos ”converter”, a palavra ”converter” tem um sentido muito profundo biblicamente falando, quer dizer ”mudar”. A palavra ”converter” quer dizer: “Se eu sou uma coisa, agora eu preciso passar a ser outra coisa. Eu vi uma coisa desta maneira, agora estou vendo de outra maneira”.
A conversão é própria das pessoas que se abrem para a graça do Reino de Deus. Ninguém de nós pode abraçar o Reino de Deus e permanecer a mesma pessoa, a não ser que nós não nos abramos para aquilo que o Reino traz para nós; a não ser que o nosso coração fique fechado e simplesmente escute a Palavra, mas não permitamos que ela faça uma obra em nosso interior.
Conversão quer dizer ”metanoia”, isto é, mudança de mentalidade. Eu já não penso da mesma forma como as pessoas normalmente pensam, eu não penso no mundo e nas realidades existentes nele como o mundo pensa; pois, quando eu me converto para o Reino de Deus, a minha mentalidade é a do Reino de Deus. Porque, infelizmente, muitas pessoas, mesmo na Igreja, mesmo servindo a Deus, fazem isso com uma mentalidade ainda pagã, não com a mentalidade de Jesus, não com a mentalidade do Evangelho, não com a mentalidade do Reino de Deus.
A ”conversão” significa abraçar um novo estilo de vida, um nova maneira de pensar, agir e de viver na sociedade. Por isso Jesus diz que o Reino de Deus acontece quando nós nos convertemos e quando nós cremos no Evangelho. O Evangelho é vida e passa a ser vida dentro de nós, ele nos dá a direção, o caminho pelo qual devemos seguir e trilhar para termos a mentalidade de Jesus.
Este tempo da graça que estamos vivendo, em um novo ano, é mais um convite para que a nossa vida seja transformada pela mentalidade do Evangelho!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE


Mc 1,14-20 - "Venham comigo!"



Saudação
- A nós, unidos pela rede da internet, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre,
sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia:  Mc 1,14-20.
Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galileia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus. Ele dizia:
- Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois pescadores. Eram Simão e o seu irmão André, que estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos. Eram Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco deles, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e eles deixaram Zebedeu, o seu pai, e os empregados no barco e foram com ele.

Jesus inicia seu ministério na Galileia. Anuncia o Reino. E resume seu Projeto em conversão - "arrependam-se" -, e na fé no Evangelho. Começa a formar sua equipe de evangelização. Chama os primeiros apóstolos: Pedro, André, Tiago e João. Como eram pescadores de profissão, ele os chama a serem pescadores de gente.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
Reflito: o que o texto me diz no momento?
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Mais uma vez nos falam os bispos que estiveram reunidos na Conferência de Aparecida:"O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na convivência cotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo (purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para "que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar" (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de "ser d'Ele" e fazer parte "dos seus" e participar de sua missão. O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é se formar para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas. (DAp 131).

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, fazendo o
Oferecimento do dia
Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração.
Agradeço-vos porque me criastes, me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia: que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.
E que faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.
Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal.
Que a vossa graça, benção, luz e presença permaneçam sempre comigo
e com todos aqueles que eu amo. Amém.

Para cantar
Há um Barco Esquecido na Praia
Padre Zezinho
Há um barco esquecido na praia
Já não leva ninguém a pescar
É o barco de André e de Pedro
Que partiram pra não mais voltar
Quantas vezes partiram seguros
Enfrentando os perigos do mar
Era chuva, era noite, era escuro
Mas os dois precisavam pescar
De repente aparece Jesus
Pouco a pouco se acende uma luz
É preciso pescar diferente
Que o povo já sente que o tempo chegou
E partiram sem mesmo pensar
Nos perigos de profetizar
Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus, como discípulo e missionário de Jesus Cristo.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para entrar pela porta estreita da conversão e perseverança para levá-la adiante pelos caminhos ásperos da vida até o derradeiro instante da nossa peregrinação. Que sejamos testemunhas da presença de teu Reino de Amor em nós e no nosso meio, nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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