quarta-feira, 15 de novembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/11/2023

ANO A


Lc 17,11-19

Comentário do Evangelho

Sopro de Deus que faz viver.

O evangelho de hoje é a cura de dez leprosos por Jesus, entre os quais um samaritano, um estrangeiro, o único que retorna a Jesus para agradecer. Nós já conhecemos a situação dos leprosos e como, mesmo do ponto de vista religioso, eles eram desprezados e excluídos da graça de Deus (ver: Lv 13,45-46; Nm 12,9-13). “Dez” era o número dos leprosos que gritam implorando compaixão (cf. vv. 12-13). Não há nenhum gesto, somente a palavra de Jesus foi suficiente para purificá-los. É uma palavra que é e comunica o Sopro de Deus que faz viver; palavra eficaz, pois, “enquanto estavam a caminho, aconteceu que ficaram curados” (v. 14). “Dez” é um número que simboliza a totalidade de um povo. Todo um povo é visitado pela graça de Deus. A cura da lepra é um dos sinais dos tempos messiânicos (cf. 7,22-23). A salvação da qual Jesus é portador é oferta a todos. Mas, se os dez foram beneficiados pela Palavra do Senhor, por que somente o samaritano reconheceu e retornou para agradecer? “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” (v. 17). Somente o samaritano, considerado herético pelos judeus, é que retornou cumprindo a missão de Israel (cf. Sl 96[95],1-3). O texto interpela o leitor do evangelho: quão difícil é reconhecer o Reino de Deus que se aproxima. O que é necessário fazer ou cultivar para que não percamos a oportunidade de reconhecer o tempo em que somos visitados?
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus como a mediação de todas as graças e favores que recebo de ti.
Fonte: Paulinas em 13/11/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

TUA FÉ TE SALVOU


A caminho de Jerusalém, Jesus passa pela fronteira da Samaria, região considerada impura pelos judeus, por causa da origem dos seus habitantes. Dez leprosos vieram ao seu encontro. A lepra impedia a participação na vida social e religiosa. Jesus não tem preconceito nem discrimina.
Cumprindo a Lei, em Levítico 13,45-46, eles gritam ao longe. Não se aproximam, mas suplicam compaixão. Jesus os manda aos sacerdotes, que têm a autoridade para dar o diagnóstico e comprovar a eventual cura. São curados no caminho, sem necessidade de nenhum ritual no Templo. Nove deles, provavelmente, continuam o caminho e vão apresentar-se ao sacerdote. Esses eram judeus.
Dos dez curados, somente um deles volta para agradecer. E esse é samaritano. Lucas tem predileção especial pelos samaritanos; basta recordar a parábola do bom samaritano, própria somente de Lucas. Gratidão: é a característica daqueles que são tocados por Deus. Além da cura física, Jesus aprofunda a reflexão, passando ao nível da fé: “Tua fé te salvou”. Fé e gratidão sintetizam o texto de hoje.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

O Evangelho nos recorda o dever da gratidão. Se, por um lado, o serviço que oferecemos ao irmão deve ser gratuito, isto é, sem interesse de nenhuma retribuição, por outro lado, isto não nos exime de agradecer ao Pai Celeste os dons que recebemos de sua misericórdia, especialmente a vida e a fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/11/2013

VIVENDO A PALAVRA

Sem que ao menos nós percebamos ou nos demos conta disso, nós somos constantemente curados de muitas lepras. Mas, como no Evangelho de hoje, quase nunca nos lembramos de voltar e dar graças ao Pai Misericordioso. Nós já estamos ‘acostumados’ com o carinho paterno/maternal que nos cerca… Disse o poeta que ‘uma alma acostumada é pior do que uma alma vil.’
Fonte: Arquidiocese BH em 15/11/2017

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho nos recorda o dever da gratidão. Se, por um lado, o serviço que oferecemos ao irmão deve ser gratuito, isto é, sem interesse de nenhuma retribuição ou mesmo de reconhecimento, por outro lado, isto não nos exime de agradecer ao Pai Celeste os dons que recebemos de sua misericórdia, especialmente os dons maiores: a Vida e a Fé.

Reflexão

Jesus não quer simplesmente realizar a cura das pessoas, ele quer a libertação integral e a reinserção social de todos os que são por ele curados. Quando Jesus manda que os dez leprosos se apresentem diante dos sacerdotes, ele está realizando a cura deles e quer que eles tenham autorização para voltar a participar ativamente da vida comunitária, o que não era permitido aos leprosos, que eram considerados impuros e, por isso, excluídos da sociedade. Somente quando os sacerdotes constatavam a cura da lepra, poderiam voltar ao convívio de todos.
Fonte: CNBB em 13/11/2013

Reflexão

A gravidade da doença (lepra) engrandece o gesto do terapeuta (Jesus) e salienta a falta de gratidão da maioria dos agraciados. Considerada contagiosa, a lepra mantinha seus portadores afastados do convívio humano. Ora, os dez leprosos mantêm- se à distância e pedem a compaixão de Jesus, que exige deles um ato de fé: sem ainda serem curados, que se apresentem aos sacerdotes; estes comprovarão a veracidade da cura. No caminho, os dez se veem purificados da doença, mas apenas um retorna “glorificando a Deus”, e o faz “em alta voz”, a fim de que todos participem da sua alegria e se conscientizem do poder de Deus. Era um samaritano. Prostra-se, confirmando sua fé em Jesus. E os outros nove? Deixam de ouvir dos lábios do Mestre o coroamento da cura: “Levante-se e vá! Sua fé o salvou”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 13/11/2019

Reflexão

A gravidade da doença (lepra) engrandece o gesto do terapeuta (Jesus) e salienta a falta de gratidão da maioria dos agraciados. Considerada contagiosa, a lepra mantinha seus portadores afastados do convívio humano. Ora, os dez leprosos mantêm-se à distância e pedem a compaixão de Jesus, que exige deles um ato de fé: sem ainda serem curados, que se apresentem aos sacerdotes; estes comprovarão a veracidade da cura. No caminho, os dez se veem purificados da doença, mas apenas um retorna “glorificando a Deus”, e o faz “em alta voz”, a fim de que todos participem da sua alegria e se conscientizem do poder de Deus. Era um samaritano. Prostra-se, confirmando sua fé em Jesus. E os outros nove? Deixam de ouvir dos lábios do Mestre o coroamento da cura: “Levante-se e vá! Sua fé o salvou”.
Oração
Ó Mestre Jesus, o que nos surpreende é que, dentre os dez leprosos curados, apenas um tomou o caminho de volta, “glorificando a Deus em voz alta”, para expressar-te sua profunda gratidão. Ajuda-nos, Senhor, a manifestar sincera gratidão pelos inúmeros benefícios que nos concedes a todo instante. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 10/11/2021

Reflexão

A gravidade da doença (lepra) engrandece o gesto do terapeuta (Jesus) e salienta a falta de gratidão da maioria dos agraciados. Considerada contagiosa, a lepra mantinha seus portadores afastados do convívio humano. Ora, os dez leprosos mantêm-se a distância e pedem a compaixão de Jesus, que exige deles um ato de fé: sem ainda serem curados, que se apresentem aos sacerdotes; estes comprovarão a veracidade da cura. No caminho, os dez se veem purificados da doença, mas apenas um retorna “glorificando a Deus”, e o faz “em alta voz”, a fim de que todos participem da sua alegria e se conscientizem do poder de Deus. Era um samaritano. Prostra-se, confirmando sua fé em Jesus. E os outros nove? Deixam de ouvir dos lábios do Mestre o coroamento da cura: “Levante-se e vá! Sua fé o salvou”.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu»

P. Conrad J. MARTÍ i Martí OFM
(Valldoreix, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus passa perto de nós para nos fazer viver a cena mencionada mais acima, com um ar realista, na pessoa de tantos marginalizados como há na nossa sociedade, os quais se fixam nos cristãos para encontrar neles a bondade e o amor de Jesus. Nos tempos do Senhor, os leprosos formavam parte do estamento dos marginalizados. De fato, aqueles dez leprosos foram ao encontro de Jesus na entrada de um povoado (cf. Lc 17,12), pois eles não podiam entrar nos povoados, nem lhes estava permitido aproximar-se das pessoas («pararam a certa distância»).
Com um pouco de imaginação, pode cada um de nós reproduzir a imagem dos marginalizados da sociedade, que têm nome como nós: imigrantes, drogados, delinquentes, doentes de aids, desempregados, pobres... Jesus quer restabelecê-los, remediar os seus sofrimentos, resolver os seus problemas; e pede-nos colaboração de forma desinteressada, gratuita, eficaz... por amor.
Além disso, tornamos mais presente em cada um de nós a lição que dá Jesus. Somos pecadores e necessitados de perdão, somos pobres que todo o esperam dele. Seríamos capazes de dizer como o leproso «Jesus, Mestre, tem compaixão de mim» (cf. Lc 17, 13) Sabemos recorrer a Jesus com uma oração profunda e confiante?
Imitamos o leproso curado, que volta a Jesus para lhe agradecer? De fato, só «Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz» (Lc 17,15). Jesus sente a falta dos outros nove: «Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?» (Lc 17,17). Santo Agostinho deixou a seguinte sentença: «Graças a Deus`: não há nada que alguém possa dizer com maior brevidade (...) nem fazer com maior utilidade que estas palavras». Portanto. nós, como agradecemos a Jesus o grande dom da vida, a nossa e a da família; a graça da fé, a santa Eucaristia, o perdão dos pecados...? Não acontece alguma vez que não lhe agradecemos pela Eucaristia, apesar de participar frequentemente nela? A Eucaristia é —não duvidemos— a nossa maior vivência de cada dia.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Como pagaremos ao Senhor todo o bem que nos fez? Deus é tão bom que a única paga que exige é que o amemos por tudo o que nos tem dado» (São Basílio Magno)

- «É preciso que o homem dê honor ao Criador oferecendo, numa ação de graças e de louvor, tudo o que de Ele tem recebido. O homem não pode perder o sentido desta dívida, que somente ele pode reconhecer e saldar como criatura feita a imagem e semelhança de Deus» (São João Paulo II)

- «Uma vez que Cristo em pessoa está presente no Sacramento do Altar; devemos honrá-Lo com culto de adoração. “A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo nosso Senhor» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1418)

Reflexão

Oração de ação de graças

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, imitamos o leproso curado, que volta a Jesus para lhe agradecer? De fato, só «um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz». Jesus sente a falta dos outros nove. Santo Agostinho deixou a seguinte sentença: «Graças a Deus`: não há nada que alguém possa dizer com maior brevidade (...) nem fazer com maior utilidade que estas palavras».
Jesus, como noutras ocasiões, pronuncia a expressão: "Salvou-te a tua fé". É a fé que salva o homem, restabelecendo-o na sua relação profunda com Deus, consigo mesmo e com os outros; e a fé expressa-se no reconhecimento. Quem, como o samaritano curado, sabe agradecer, demonstra que não considera tudo como um direito, mas como um dom que, também quando chega através dos homens ou da natureza, provém ultimamente de Deus.
—A fé exige que o homem se abra à graça do Senhor; reconheça que tudo é dom, tudo é graça. Que tesouro se esconde numa pequena palavra: "obrigado!".

Recadinho

Sei reconhecer tantos favores que recebo de outras pessoas? - Será que o orgulho muitas vezes não nos impede de manifestar gratidão ao próximo? - E diante de Deus? O que mais faço, pedir ou agradecer? - Deus já não me curou de tantos males espirituais na vida? Como agi? - Aprendamos com S. Bernardo: “A ingratidão é o inimigo da alma: desvirtua o merecimento, estraga as virtudes, corrompe os benefícios! A ingratidão é vento abrasador que seca a fonte da benevolência divina”.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 13/11/2013

Meditação

Admirável é a fé destes leprosos; tinham a certeza de que Jesus os poderia libertar de sua miserável situação. Sabendo como sofriam separados de todos, abandonados pela própria família, mal podemos imaginar como queriam ser curados, e a força com que gritavam: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” Bem que podemos aprender com eles como devemos orar pedindo a ajuda de Deus.
Oração
Ó Deus, vós nos revelastes que os pacíficos serão chamados vossos filhos; concedei-nos trabalhar com ardor por aquela justiça, sem a qual não há paz verdadeira e firme. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura 10 leprosos. Só um lhe agradeceu!


Hoje, comprovamos como a nossa atitude de fé pode comover o coração de Jesus. Aqueles leprosos, vencendo a rejeição social de que sofriam e com uma boa dose de audácia, aproximam-se de Jesus e “obrigam-no” com a sua confiante petição: «Tem compaixão de nós!». A resposta de Jesus é “fulminante”: ficam imediatamente curados.
- Um pouco de fé pode muito: se não vemos mais milagres é porque “obrigamos” pouco o Senhor.

Meditando o evangelho

SENTIMENTO DE GRATIDÃO

O reconhecimento e a gratidão são sentimentos nobres de quem sabe acolher como dom os benefícios recebidos de Deus. Apesar de serem tantas as pessoas beneficiadas por seus milagres, Jesus estava atento para este aspecto. Não lhe passava despercebida a reação de quem se via curado por obra de seu amor misericordioso.
Por ocasião da cura de dez leprosos, só um teve a gentileza de voltar para agradecer a Jesus. E era um samaritano, portanto, um estrangeiro, na mentalidade dos judeus. A gratidão brotou de um excluído e desprezado como pagão. Só ele foi capaz de glorificar a Deus, cujo Reino se fez presente em sua vida pela ação de Jesus. O gesto de adoração do samaritano, prostrado com o rosto em terra, aos pés do Mestre, demonstrou a consolidação de sua fé naquele, a quem recorrera com tanta confiança. E foi salvo pela fé.
O que se passou com os outros nove curados? Por que não voltaram para agradecer o dom da cura, que lhes permitiu reconquistar o direito de cidadania? Talvez, se tivessem esquecido de que haviam recebido um dom totalmente gratuito, ou pensassem que Jesus havia feito simplesmente sua obrigação. Logo, não era necessário voltar para agradecer-lhe.
É a ingratidão de quem, sendo agraciado com os benefícios divinos, permanece fechado aos apelos do Reino de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, quero ter um coração agradecido, que saiba reconhecer tantos benefícios que eu, sem mérito algum, recebo, cada dia, de ti.
Fonte: Dom Total em 15/11/201713/11/2019 10/11/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A graça de Deus encontra mais acolhida fora do que dentro
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Por que destacar a origem deste leproso curado, dizendo que ele era samaritano? Porque foi o único que voltou para agradecer. Os outros eram membros do povo escolhido, pensavam ter direitos adquiridos e que Deus tinha a obrigação de curá-los. Podem até não ter pensado desta forma. Não é, porém, incomum que alguém beneficiado se esqueça de agradecer e que alguém observante pense que Deus lhe é devedor. O leproso curado tinha fé, glorificou a Deus e agradeceu. Os outros conseguiram o que queriam e se foram. Parece que a graça de Deus encontra mais acolhida fora do que dentro, fora da instituição do que nela, porque de fato o pecado se incrusta na instituição. Embora necessária e exigida pela natureza humana, a instituição pode ser ilusória, despertando vaidades e criando ambições, sobretudo quando a instituição se envolve de coisas que, se não existirem, não farão falta. Em relação à saúde, os dez leprosos eram iguais. Quanto à instituição, nove estavam dentro e um estava fora. Do ponto de vista humano um era estrangeiro, samaritano e sabia agradecer.
Fonte: NPD Brasil em 15/11/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A FÉ COR DE CINZA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Às vezes entre os próprios cristãos há uma anedota de que, para a pessoa ser crente, tem que ser direita, séria, a Fé nesse caso é avaliada pelas atitudes, deixou de fumar, de beber, de levar uma vida devassa, dizem que a pessoa então, virou crente, e qualquer não participação da mesma, em algo que signifique diversão e descontração, lá vem alguém com a piadinha desrespeitosa: “ Esse aí virou crente”.
Penso que ter uma nova atitude, a partir do momento em que se encontrou Jesus Salvador, e o proclama-se Senhor da nossa Vida e da nossa História, é válida e deve ser respeitada, principalmente em meio a uma sociedade marcada pelo ateísmo.
Essa Fé cor de cinza que eu quero aqui abordar, vai além dessas aparências que possam sinalizar uma vivência cristã na vida das pessoas. É exatamente a Fé daqueles nove leprosos que não voltaram, recebendo a crítica do evangelista Lucas nesse evangelho.
Provavelmente em nossas igrejas cristãs, nos sentiremos exortados por essa palavra, para que tenhamos sempre a atitude do Leproso que voltou para dar glória a Deus, pelo dom da sua cura. Certamente muitos pregadores irão dar enfoque à virtude da gratidão, dizendo que diante de Deus devemos ser gratos, no que não estão errados, no fundo a mensagem seria mesmo essa. Mas tenho como proposta fazer uma reflexão ainda mais profunda, válida para todos os que se declaram e se sentem cristãos: qual a diferença entre os nove que não voltaram, e aquele que voltou?
Até o momento em que encontraram Jesus, eles eram exatamente iguais, vítimas da mesma desgraça, a lepra, uma doença que acabava com a alegria de viver, porque o homem, longe do seu semelhante, isolado de seus irmãos, se transforma em um “Bicho Triste”. Banido da sociedade, da família e da comunidade.
O texto não fala que um suplicou mais do que o outro, ou que um gesticulou, ou ficou de cabeça baixa, ou que alguém entre eles, se ajoelhou, simplesmente pararam á distância e clamaram por misericórdia. Vendo-os Jesus disse “Ide mostrar-vos aos sacerdotes”. Até aqui, portanto, nenhuma diferença, tudo exatamente igual, mas aconteceu que enquanto caminhavam ficaram purificados....aqui começa a diferença de atitudes....e a Fé começa a ter uma cor.
Os dez se deram conta de que algo de extraordinário tinha acontecido com eles, a partir daquele momento não eram mais leprosos, poderiam voltar de imediato ao convívio dos familiares, dos amigos, e da comunidade, acabou-se a confinação, o isolamento, a vidinha triste do acampamento de Leprosário, se tinham esposas ou mães e pais, irmãos e irmãs, quem sabe alguma noiva, tudo havia agora se renovado, a vida recomeçava com um horizonte novo e promissor. A cura não era mais uma promessa, mas realidade palpável e concreta, pele limpa, mãos e rosto intacto e sem deformações monstruosas. Podiam comemorar e extravasar toda alegria presentes na alma e no coração.
Com certeza, os dez sentiram naquele momento toda essa euforia, entretanto, na comemoração, só um deles teve a ousadia de “extrapolar”, não havia como deixar fora desse clima de Festa, Aquele que realizara tal prodígio, seria impensável para ele, prosseguir o caminho sem antes festejar a cura com aquele que o havia curado, mas junto com a alegria também o sentimento de gratidão, Simplesmente porque acaba de ser curado. Não damos glória a Deus porque somos bons cristãos, praticantes da religião, cumpridores das obrigações cristãs, mas damos Glória a Deus, porque o seu Amor é grandioso e infinito, e em Jesus o Filho de Deus, já podemos sentir esse amor extremamente misericordioso.
Imagino que no caminho de volta esse homem fez a maior festa, cantando, dançando, dando murros no ar para extravasar a sua incontida alegria. A sua Fé tinha a cor da alegria, era uma Fé contagiante, marcada antes de tudo pelo encanto que começara a sentir pela pessoa de Jesus, por isso o Senhor irá lhe dizer “Vai, a tua Fé te salvou”. Os outros nove continuaram curados da lepra, mas este estrangeiro acabara de descobrir que somente Jesus, Salvador e Redentor consegue dar um sentido novo á nossa vida, somente ele é a razão de se viver.
Provavelmente procurou o Sacerdote, representante da Instituição, que iria apenas confirmar aquilo Jesus realizara em sua vida, o verdadeiro rito manifesta aquilo que é essencial, sinalizando o agir Divino.
Em todos os domingos, nós cristãos temos um encontro privilegiado com Jesus em nossas comunidades, sua palavra nos encanta e a Ceia Eucarística que é o seu Corpo e Sangue, passa a fazer parte do nosso Ser Existencial, O Mistério da Força da Eucaristia nos desinstala de nós mesmos, nos leva a buscar a comunhão com as pessoas que nos cercam e com quem convivemos na Comunidade, na Família e na Sociedade.
Qual a cor da Fé que manifestamos em nossas celebrações? Se for a do rito formal de uma liturgia “quadrada” que sufoca em nós a alegria de manifestar o amor de Deus, se for a de um formalismo religioso vivido em uma igreja das obrigatoriedades e preceitos, ela será sempre CINZA como a dos nove Leprosos, que preocupados com o aspecto legalista da relação com Deus, esqueceram ou não quiseram comemorar com Aquele que é a causa, a razão e o sentido desta Vida Nova que nos libertou da tristeza do pecado.
Fé que se fecha em nossas igrejas, não irradia alegria de ser amado, e não contagia as pessoas com quem convivemos, será sempre cor de CINZA, e nossas celebrações serão sempre enfadonhas, monótonas, não vemos a hora de acabar, para voltar ao Leprosário do nosso egoísmo, do mundinho religioso que inventamos, onde nada mais enxergamos além do próprio umbigo. Essa Fé não salva e nem cura ninguém, nem a nós mesmos...

2. Vieram ao seu encontro - Lc 17,11-19
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Aqui começa a quinta etapa da subida para Jerusalém, marcada com as palavras: “Caminhando para Jerusalém”. Dez leprosos vêm ao encontro de Jesus. Observando a lei, param a certa distância e gritam: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós”. Jesus os vê, e isso basta. Manda que continuem cumprindo a lei e se apresentem aos sacerdotes. Um leproso que ficasse curado devia se apresentar aos sacerdotes para comprovação da cura. A ordem de Jesus significava que a cura já estava feita. De fato, ficaram curados no caminho. Um deles voltou para agradecer. Os outros nove, não. Quem voltou era samaritano. Jesus os atende sem muita conversa, sem indagações, sem protocolos. Ele os vê. Eles são vistos por Jesus. Parece nada, mas quantas vezes falamos com alguém que não nos vê! Ou quantas vezes falamos com alguém sem vê-lo realmente! Os nove judeus não voltaram para agradecer; o estrangeiro, sim. Para o estrangeiro, Deus fez um favor. Para os membros do povo eleito, Deus não fez mais que a obrigação? A pergunta vale também para os cristãos.
Fonte: NPD Brasil em 13/11/2019

HOMILIA

A GRATIDÃO

Não eram dez os curados? Onde estão pois, os outros nove? Sua obediência à palavra de Jesus consegue a cura mas aparentemente sua falta de agradecimento os desvia de quem foi seu salvador. Em Jesus, o samaritano, infiel e herege segundo os judeus encontrou o Deus verdadeiro e o seu representante na terra. Por isso dirá Jesus ao samaritano: Tua fé te salvou (19). Há pois um contraste entre cura e salvação que o mundo atual não percebe, porque os bens imediatos embora não sejam tudo são os únicos que interessam e preocupam à maioria. São como que a lepra de ontem.
Os marginados se aproximam de Jesus. Apesar de sua total culpabilidade perante Deus e homens, eles têm esperança. Sua cura dependia daquele Mestre, de quem tinham ouvido falar como grande médico e curandeiro. O seu grito pode ser também o nosso quando a esperança só tem como base a bondade divina: eleeson ymas, compadece-te de nós. Como pensamos que Deus vê nossas vidas? Limpos e puros ou tão terrivelmente marcados pelo mal que parecemos monstruosos leprosos cheios de imundície? Somos diante de Deus malditos e assim se tornou seu Filho não unicamente maldito, mas maldição para nos salvar.
O ponto de partida para a ação divina é a súplica. Jesus não os busca. São eles os que buscam quem sabem tem poder para curar. O resto é um mandato: conformem-se com a lei se é que querem viver em sociedade de novo. Naamã foi mandado se lavar no Jordão. Os dez leprosos foram enviados para o sacerdote. Nada há de anormal ou extraordinário em ambas ocasiões. É a obediência que atrai a ação de Deus e transforma o homem em seu filho amado no qual encontra satisfação (Mt , 17).
O agradecimento é essencial nas relações com Deus. Todos nós somos semelhantes aos nove leprosos curados. Incapazes de uma súplica que não seja uma petição de ajuda. Uma vez obtida a mesma, esquecemos, o louvor, o elogio, a ação de graças, nossa religiosidade tem muito de magia, de oportunismo, de interesse, de ingratidão. Conformamo-nos com o nosso bem-estar e esquecemos o muito que temos recebido como dom e como presente. O pouco mal que nos atinge não nos permite enxergar o muito de bem que nos rodeia. Por isso a queixa é mais abundante do que o louvor.
Por esse egoísmo próprio de quem só olha seu próprio bem esquecemos que os bens são fruto de uma dádiva divina. Nos servimos de Deus, não servimos a Ele. E a melhor maneira de servi-lo é agradecê-lo e obedece-lo. Esquecemos que os bens agora possuídos são uma simples amostra do que nos espera se a gratidão toma conta de nossas vidas. O canto às misericórdias de Deus nesta vida é só o começo do canto sem fim que será o modus vivendi na eternidade. Desde já devemos aprender a recitá-lo caso queiramos vivê-lo como experiência existencial.
Não temos lepra que nos separe socialmente mas o aids, a etnia, a pobreza, margina muita gente neste mundo que se gloria de sua globalização. Quem não tem ouvido falar dos ciganos, dos negros, dos indígenas? E eles não são contagiosos, o contágio pelo contrário é a ideia de que existem classes e diferenças.
A gratidão implica em ações de graças, pelas quais comunicamos e partilhamos com os outros, os bens recebidos por nós.
Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus, que me liberta de todas as lepras que o mundo semeia entre os homens.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 13/11/2013

REFLEXÕES DE HOJE

QUARTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 13/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

Tenha um coração agradecido

O primeiro sinal de uma cura plena em nossa vida é ter um coração agradecido, capaz de reconhecer a bondade de Deus presente em cada momento da nossa vida.

“Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” (Lc 17,13)

A Palavra de Deus nos mostra os dez leprosos que vieram ao encontro de Jesus e clamaram por Sua misericórdia de forma insistente e repetida: “Senhor, tem compaixão de nós, olha para a nossa miséria, olha o quanto estamos sujos e só o Senhor pode fazer algo por nós”. Jesus nem olhou quem eram eles, mas, naquele mesmo instante, mandou que se apresentassem aos sacerdotes. Enquanto estavam a caminho, eles foram curados da lepra.
Dos dez que foram curados, apenas um voltou para agradecer. Por isso Jesus perguntou: “Onde estão os outros nove? Eles não voltarão para dar glória a Deus?”
Meus irmãos, o primeiro sinal de uma cura plena em nossa vida é ter um coração agradecido, capaz de dar graças e reconhecer a bondade d’Ele presente em cada momento da nossa vida. Quem não sabe agradecer, quem não sabe dar graças ao Senhor vive com o coração cheio de murmuração, de reclamação, por isso não experimenta a paz que vem de Deus. Assim, a inquietação cresce, pois não é capaz de reconhecer a bondade e a presença maravilhosa do Pai na sua vida.
Hoje, estou convidando você a não ser um filho ingrato, não ser uma filha mal-agradecida. Saiba, a cada instante, reconhecer a presença amorosa de Deus na sua vida; e se algo o deixa atormentado como deixou esses dez leprosos de hoje, busque no Senhor a misericórdia, a cura. Clame como os leprosos: “Senhor, tenha piedade de nós! Senhor tenha compaixão de nós!”. Você não precisa ter dúvida nenhuma de que o amor de Deus virá em seu socorro.
Uma vez que experimentamos o perdão de Deus, a primeira coisa que devemos fazer é dar graças a Ele, porque Ele é bom. Quantas vezes vamos para o sacramento da confissão pesados, cheios de coisas na nossa consciência, porque o pecado nos deixa realmente sujos, mas Deus é tão bom que nos lava, nos purifica e nos perdoa abertamente.
Nós deveríamos sair de cada confissão com o coração rejubilado, dando graças, glorificando, bendizendo ao Senhor e dizendo: “Deus foi grande e bondoso na minha vida!”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

Tenhamos gratidão para com nosso Senhor

Não há maneira mais correta de reconhecer aquilo que Deus é para nós do que pelo louvor, pela gratidão do coração

“Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.” (Lucas 17,15)

Essas são as atitudes que nós podemos ter diante de Deus: gratidão ou ingratidão, reconhecimento ou falta de reconhecimento. Na verdade, achamos que Deus tem a obrigação de fazer as coisas para nós, de nos curar ou de nos abençoar.
Não! Deus já nos deu a salvação e nós a perdemos, porque, muitas vezes, optamos pelo caminho do pecado, mas Ele, por iniciativa amorosa, veio em busca de nós, das ovelhas perdidas e machucadas, para nos resgatar e curar.
A atitude do reconhecimento nunca pode faltar em nosso coração. Não há maneira mais correta de reconhecer aquilo que Deus é para nós do que pelo louvor, pela ação de graças, pela gratidão do coração, pela bondade e imensidão do amor de Deus para conosco.
O que o Senhor fez até hoje por nós? Deu-nos a vida, o dom de viver, chamou-nos, escolheu-nos, abençoou-nos e somos eternamente gratos a Ele. Não temos tempo para reclamar nem para pedir nada para Deus, tamanha é a gratidão que temos para com Ele. Todos os dias, a única coisa que queremos é louvar esse Deus, bendizê-Lo, adorá-Lo e agradecer-Lhe. Não é por nada que Ele nos dá, é só pelo fato de ser Deus e nos dar a graça, a oportunidade de conhecê-Lo, de amá-Lo e, mais do que isso, de sermos amados e cuidados por Ele.
Tenhamos atitude de gratidão, de reconhecimento e louvor para com Deus. Seremos curados desse azedume que temos na alma, dessa amargura que temos no coração. Pararemos de reclamar, de murmurar quando o louvor tomar conta de nós.
Veja, dez leprosos foram curados, o menos indigno, na concepção judaica, era o samaritano, e foi o único que voltou para agradecer.
Somos da turma dos nove ingratos, reclamações, daqueles que só murmuram ou somos aquele único que teve atitudes verdadeiras de louvor, de reconhecimento e ação de graças?
Deus é bom demais! Pela Sua bondade, todo louvor, toda honra, toda glória e ação de graças.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/11/2017

HOMILIA DIÁRIA

O coração humilde é agradecido por tudo

“Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” (Lucas 17,17)

A cura de Deus em nós só é plena quando temos, de fato, um coração agradecido que louva, bendiz e reconhece.
Um coração orgulhoso e soberbo vai apenas em busca do que o satisfaz,  que o realize e nunca está satisfeito com o que tem. Em compensação, o coração humilde é agradecido por tudo e sabe reconhecer, em cada coisa, a bondade e o amor misericordioso de Deus, que cuida de nós.
Mesmo estando em sofrimento e passando por tantas tribulações, reconhecemos que Deus está ao nosso lado, mas não podemos pedir a Deus outra coisa a não ser que nos conceda um coração agradecido, que seja grato, um coração que O louve, O bendiga e O reconheça a cada dia da nossa vida.

O coração humilde é agradecido por tudo e sabe reconhecer, em cada coisa, a bondade de Deus

Na minha oração tudo o que eu procuro é agradecer, louvar, bendizer e glorificar a Deus. Não sou de muitas petições, mas peço pelos outros, por aqueles que recomendam as minhas orações; até suplico pelos doentes e enfermos, mas eu peço muito pouco por mi. E se posso pedir algo para Deus é que me dê um coração agradecido, porque eu sei que, em todos os dias, Deus cuida das lepras do meu coração.
Todos os dias Deus cuida das lepras do nosso coração, das impurezas da nossa alma. Deus cuida daquilo que, muitas vezes, não sabemos cuidar bem em nós. Então, só podemos ter um coração que louva, bendiz, agradece, reconhece, adora e glorifica o Deus da nossa vida.
Peço do fundo da minha alma: “Senhor, dê-me um coração que Te louva, que dê glórias ao Seu nome. Dê-me um coração que seja realmente salvo e curado para ir adiante, um coração que reconheça a minha pequenez e a grandeza de um Deus que cuida de mim”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/11/2019

HOMILIA DIÁRIA

Que nosso coração seja grato a Deus por todas as bênçãos

“Atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.” (Lucas 17,16)

Foram dez os leprosos que se aproximaram de Jesus e clamaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós”. Nem vou me alongar sobre a situação dos leprosos na época de Jesus, renegados, deixados de lado, marginalizadas, vistos como impuros por causa da lepra, por causa daquela pele que estava “estragada”. O fato é que eles clamavam pela misericórdia, o fato é que eles clamavam para que Jesus tivesse compaixão deles, e Jesus Mestre, bondoso e misericordioso, ordena que eles fossem se apresentar aos sacerdotes ou reconhecer que o que eles pediram Deus estava concedendo a eles. Enquanto eles estavam a caminho, de fato, foi isso que aconteceu, eles ficaram curados.
Eram 10 leprosos, e desses 10, apenas um voltou para agradecer. Ele estava curado e, em alta voz, glorificava, bendizia, louvava, exaltava o nome do Senhor, e depois atirou-se aos pés de Jesus num gesto de profunda gratidão e reconhecimento.

Tudo o que peço, a cada dia, é para ter um coração grato e reconhecido

Jesus parou e olhou: “Não foram dez os curados? Só este samaritano voltou para agradecer?”, agradecer quer dizer reconhecer, e nós, muitas vezes, somos como os nove ingratos: não reconhecemos a ação bondosa e misericordiosa de Deus na nossa vida. Para pedir, somos bons; pedimos, inclusive, parece que passamos a vida inteira pedindo.
Não sei quanto tempo de vida eu tenho, mas queria que o resto dos anos, do tempo de vida que tenho, fosse para agradecer e bendizer a Deus por todas as bondades, por toda a cura, por tudo aquilo que Ele me deu e me dá nessa vida. Tudo o que peço, a cada dia, é para ter um coração grato e reconhecido. Indigno eu sou, leproso eu sou, pecador eu sou, mas Deus é muito bom que só posso louvá-Lo, bendizê-Lo, adorá-Lo e glorificá-Lo!
Quero cada vez passar mais tempo prostrado no chão, levantando minhas mãos para o Céu, suplicando misericórdia pelos meus pecados, mas mais tempo com o coração louvando, agradecendo e bendizendo.
Há aqueles que só lembram de Deus para pedir. Não sei se preciso pedir algo para Deus, a não ser que me dê um coração mais grato, mais reconhecido, mais adorador para louvá-Lo, glorificá-Lo, bendizê-Lo e reconhecer a grandeza d’Ele no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/11/2021

Oração Final
Pai Santo, faze-nos agradecidos. Dá-nos sempre a consciência de que vivemos mergulhados em teu Amor de Pai e de que nossa missão é sermos testemunhas da tua Paz entre os irmãos de caminhada. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/11/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, conserva em nossos corações a criança que fomos um dia. Que continuemos capazes de nos encantar com as descobertas que fazemos a cada instante na natureza, nos seres humanos – nossos irmãos – e em nós próprios. Ensina-nos a sermos agradecidos por todo o teu carinho. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/11/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos agradecidos. Dá-nos sempre a consciência de que vivemos mergulhados em teu Amor de Pai (que tem ternura materna) e de que nossa missão é ser testemunhas da tua Paz e da tua Luz entre os irmãos de caminhada. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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