terça-feira, 5 de julho de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/07/2022

ANO C


Mt 9,32-38

Comentário do Evangelho

Por onde passa, o Senhor suscita a vida e o gosto de viver.

A impressão que o evangelho nos deixa é que os dias de Jesus eram marcados por oração, encontros, atividades, deslocamentos de um lugar para o outro (Mc 3,20-21). Depois da cura de dois cegos (vv. 27-31), vem a cura do mudo seguida de um sumário. O termo grego kofós pode significar incapacidade de falar, incapacidade de ouvir ou ambas as coisas, o que parece ser o caso do nosso texto, pois se diz que, curado, o homem começou a falar (v. 33). Para a mentalidade da época, a mudez é atribuída a um demônio; por isso, a cura é precedida de um exorcismo. A cura do mudo é sinal dos tempos messiânicos (Is 35,5-6). O mal, de fato, impede de falar e de falar bem, assim como impede de escutar o Verbo de Deus. Chama a atenção o contraste entre a reação da multidão e a dos fariseus. Enquanto a multidão reconhece a novidade e o surpreendente do acontecido na cura do mudo, os fariseus, ícones da resistência a Jesus, afirmam que em Jesus não há nada de novo, ao contrário, ele é, na visão deles, instrumento de satanás. Jesus é um Messias itinerante. Por onde passa, o Senhor suscita a vida e o gosto de viver.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me compassivo diante do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, movendo-me a ser, efetivamente, solidário com eles.
Fonte: Paulinas em 08/07/2014

Vivendo a Palavra

Jesus percorria todas as cidades e povoados...’ Não raro nós nos encantamos com os sinais feitos por Jesus e, tristes e desanimados, pensamos que os nossos limites humanos nos impedem de fazer o que Ele fazia. Mas nós podemos imitá-lo, saindo do nosso conforto e indo até às moradas dos irmãos para anunciar-lhes o Reino do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/07/2014

VIVENDO A PALAVRA

É um lugar comum: Jesus percorrendo aldeias e campos – curando, ensinando às multidões e proclamando a Boa Notícia da chegada do Reino do Pai Misericordioso em nosso coração. Como Bom Pastor, Ele se compadece do povo, cansado e sem esperança, como ovelhas abandonadas. A mesma cena se repete pelos tempos afora. Hoje, cabe a nós, a Família de Jesus, o cuidado com as ovelhinhas de Deus que estão esquecidas em meio à pandemia. Juntos com o Papa Francisco, queremos ser ‘Igreja em saída’, para a busca dos irmãos!
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2020

Reflexão

Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem.
Fonte: CNBB em 08/07/2014

Reflexão

Pequeno recorte da atividade missionária de Jesus. Destacam-se: seu ensinamento (v. 35), a cura de “toda doença”, a compaixão pelas multidões “angustiadas e abandonadas”, e a constatação de que o trabalho pelo Reino de Deus é imenso, faltam operários, então é necessário pedir ao Pai celeste que “envie trabalhadores para a sua colheita”. Não obstante o total empenho de Jesus em benefício da população enferma, pobre e oprimida, surgem os fariseus para insultá-lo. Dizem que ele age pelo poder dos demônios. Atribuição ofensiva e descabida. É pelo poder de Deus que Jesus realiza suas obras. A maioria do povo sabe disso e o manifesta: “As multidões ficaram maravilhadas”. Qual é a sua colaboração para fortalecer, no mundo, o Reino de justiça e paz?
Oração
Ó Jesus Messias, enquanto a multidão se maravilha com a cura do mudo, os fariseus te acusam de expulsar demônios pelo poder do chefe dos demônios. A acusação é descabida e maldosa. Sem perder tempo com isso, segues pregando o evangelho do Reino e curando toda enfermidade. Pelo poder de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 07/07/2020

Reflexão

Sempre houve e sempre haverá a luta entre os “espíritos bons” e os “espíritos maus”. É uma luta ferrenha. Os “espíritos maus” procuram calar e paralisar as pessoas; por outro lado, os “espíritos bons” empenham-se para libertar e sarar os atingidos por alguns males. A exemplo de Jesus, as pessoas com “espírito bom” mostram-se sensíveis às dores e aos sofrimentos do povo, muitas vezes abandonado pelos próprios líderes, que deveriam ser os primeiros a se preocupar com isso. Diante de tanto abandono, faz-se necessário que outras pessoas, com a mesma sensibilidade e compaixão do Mestre, assumam o compromisso de dar continuidade à obra do Reino de Deus. Seguir Jesus significa aprender dele a olhar para as multidões angustiadas e abandonadas. O encontro com o Mestre não nos prende a ele, mas abre-nos aos outros.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Jesus agia por amor e misericórdia. Relaciono-me com meu próximo por amor verdadeiro? - Jesus nos convoca para sermos trabalhadores da messe. Que missão exerço? - São muitos os que vivem cansados, abandonados e abatidos? - Encontro pessoas desanimadas e abatidas? Posso fazer alguma coisa por elas? - Tenho ajudado alguém pelo menos escutando e acolhendo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 08/07/2014

Comentário do Evangelho

REAÇÕES CONTRADITÓRIAS

Os milagres de Jesus não visavam impor às pessoas o reconhecimento de sua messianidade. Aliás, Jesus não tinha como controlar as interpretações de suas palavras e gestos. Muitos sentidos foram dados a eles. Tudo dependia do modo como eram acolhidos.
A ação de Jesus suscitou reações contraditórias. A cura de um possesso mudo levou as multidões a confessarem jamais terem visto algo semelhante em Israel. Já seus adversários declarados, os fariseus, consideraram o mesmo gesto fruto de um poder demoníaco atuado através de Jesus. A benevolência das multidões contrastava-se com a malevolência farisaica.
Os milagres eram apenas uma porta de entrada no mistério da pessoa de Jesus e apontavam para algo novo e extraordinário acontecendo na história humana. Quem se abria para Jesus e acolhia sua mensagem, percebia o dedo de Deus escondido atrás de sua ação e reconhecia o Reino de Deus acontecendo através dele. E o identificava como o Filho de Deus agindo com o poder conferido pelo Pai. Em outras palavras, entrava na dinâmica da fé.
Por outro lado, os milagres serviam para respaldar as palavras de Jesus. Ele era Messias por palavras e por obras. As obras prodigiosas, ao revelarem ser Jesus possuidor de um poder próprio de Deus, eram uma demonstração da autoridade com a qual falava. Tantos os milagres de Jesus quanto seus ensinamentos revestiam-se de autoridade divina.
Oração
Senhor Jesus, leva-me a reconhecer o dedo de Deus escondido em teus gestos prodigiosos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e Dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 08/07/2014

Meditando o evangelho

UM FATO ADMIRÁVEL

A ação taumatúrgica de Jesus deixava as multidões estupefatas. Na opinião delas, jamais havia acontecido algo semelhante em Israel. Esta sensibilidade diante dos milagres de Jesus predispunha as pessoas a acolhê-lo na fé, e a aceitar tornar-se discípulo dele.
Onde se situava a admirabilidade dos milagres de Jesus? Quais eram suas peculiaridades? Ele agia com um poder vindo diretamente de Deus. Não pretendia chamar a atenção sobre si mesmo. Curava os doentes e expulsava os demônios por força de sua palavra cheia de autoridade, sem recorrer a gestos ou palavras mágicas. Seus milagres não eram feitos para agradar ou captar a benevolência de ninguém. Tudo se passava no âmbito de uma fé profunda. Evitava qualquer tipo de exibicionismo de poder, que transformaria seus milagres em verdadeiros shows. Os milagres de Jesus correspondiam às esperanças messiânicas, que atribuíam ao Messias o poder de realizar prodígios reveladores de sua identidade. Por fim, correspondiam, também, aos anseios humanos de vida, saúde e libertação.
Mesmo assim, os milagres não chegavam a convencer a quem estivesse fechado para Jesus. É por isso que os fariseus não hesitavam em atribui-los a um poder recebido do príncipe dos demônios.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Espírito de admiração, ao contemplar os milagres de Jesus, tenha eu sensibilidade para descobrir neles o poder divino atuando em favor da humanidade carente de vida.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Diálogo com São Mateus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

___ Hei  São Mateus, parece que neste seu evangelho os ensinamentos estão todos misturados, isso é, com assuntos diferentes.
São Mateus ____Vejamos então o final do evangelho “ A Messe é grande mas os operários são poucos...”. O que faz primariamente os operários na Messe do Senhor?

___Bom, eles são anunciadores do Evangelho e do Reino...
São Mateus___Está vendo? O evangelho começa a falar de um mudo que foi curado por Jesus e que, quando começou a falar, causou admiração no povo....Ele não falava de qualquer coisa mas anunciava a Boa Nova do Evangelho que o libertara da mudez...

___Então, os operários são poucos, porque a maioria não conhece as maravilhas de Deus e por isso estão “mudos”, não fizeram ainda essa experiência libertadora com Jesus?
São Mateus___Isso mesmo, os poucos que têm, não atendem a demanda, as pessoas querem conhecer algo novo, querem ser libertas e terem algo a anunciar. Se os cristãos não anunciarem, quem irá anunciar?

____Bom, só falta uma coisinha São Mateus... e esse versículo que fala sobre este sentimento de compaixão de Jesus em relação á multidão?
São Mateus ___Jesus nosso Senhor e Mestre, presta atenção nas pessoas, não as vê como consumidoras de um produto, mas tem sensibilidade para perceber do que elas precisam. Por isso é movido de compaixão, sofre junto com elas, mas também junto com elas busca algo que as encante,  que dê sentido á sua vida.

____Tudo bem, mas aí no caso, só ele sozinho dava conta do recado! Se eram como ovelhas sem pastor, agora têm diante de si o melhor de todos os pastores. Por que o apelo para Deus envie mais operários?
São Mateus ____Essa multidão que Jesus vê e pela qual sente compaixão, é toda humanidade, a do seu tempo, anterior a ele, e a humanidade futura, que precisa ter uma esperança nova, algo inédito que lhes mude a existência.E aí é que entra a Igreja presente no mundo aí no ano de 2012. A Igreja, como Jesus, teve ser movida pela compaixão ás pessoas, percebendo que a real necessidade delas, para serem felizes e realizadas, é tomarem a consciência de que são filhas de Deus.

___Pronto São Mateus, fechou o pensamento: nossa Igreja é formada pelos operários que somos cada um de nós, e a nossa missão primeira é trabalhar na grande messe, anunciando o evangelho a todos, porém, nosso método de trabalho, deve ser exatamente igual ao método de Jesus, ter compaixão, sofrer junto com os que sofrem, e perceber suas necessidades básicas onde descubram a Deus que é todo amor, nisso consiste a Boa Nova anunciada.

2. Jesus percorreu todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas - Mt 9,32-38
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Quando não quero aceitar a realidade, procuro palavras e jogo com elas. Escondo-me atrás de discursos ideológicos para não ver o que de bom está acontecendo na vida de alguém. Um homem mudo começou a falar, um paralítico começou a andar, um cego começou a enxergar, um surdo começou a ouvir. Eu, porém, não vejo e não ouço, não ando até a pessoa beneficiada e não falo com ela, porque quem curou o mudo não é do meu partido, nem da minha igreja, é comunista, é capitalista, é socialista ou integrista. Muitos “istas” me impedem de ver o homem da margem integrado no centro. Dizia o Cardeal Martini que “as coisas importam mais do que as palavras. Não vale a pena levantar uma questão de palavras quando se trata de defender e de promover valores essenciais para a humanidade”. A cura do possesso mudo não trouxe nenhuma alegria aos fariseus, que preferiram não ver o fato e jogar com as palavras, dizendo que Jesus agiu “pelo chefe dos demônios”. O demônio expulsou o demônio e o homem foi curado! Aleluia!
Fonte: NPD Brasil em 07/07/2020

HOMILIA

O HOMEM QUE NÃO PERDE TEMPO

Como, onde, em que, porque, para que e com quem você gasta e perde o seu tempo? São perguntas que nos ajudam a entender o Evangelho de hoje. Olhando para a missão de Jesus e por isso também nossa missão, vemos que, Jesus não perdia tempo e, percorrendo todas as cidades e povoados, pregava o Evangelho do reino e ensinava nas sinagogas. Porém, Ele concretizava tudo o que anunciava, quando curava os enfermos, expulsava os espíritos maus, libertava os oprimidos, por compaixão. As pessoas não abrangiam a sua missão e julgavam-no com a mentalidade do mundo que não compreende quem trabalha simplesmente por amor. Neste Evangelho Jesus cura um homem mudo que estava possuído pelo demônio.
O demônio é o espírito das trevas e da escuridão, espírito de rebeldia e de injustiça. Ele nos faz mudos e tem poder sobre nós quando nos impede de expressar através dos nossos lábios o louvor que só a Deus é devido; quando não queremos nos pronunciar nem assumir compromissos, quando nos omitimos e não nos revelamos. Aí então, ele faz a sua festa e nos tornamos homens e mulheres, mudos, apáticos, sem compromisso, sem esperança, sem entusiasmo. Porém o poder e o domínio de Jesus são muito maiores do que a ousadia e a pretensão de satanás. Ele vem em nosso auxílio para nos tirar da ignorância e do pecado. Todavia, quando Jesus nos cura e nos tira do anonimato e da ignorância, as pessoas, muitas vezes, não compreendem o porquê da nossa transformação e nos julgam mal. Elas nos avaliam pelas aparências e não têm a coragem de se pronunciarem e de tirarem as suas dúvidas, nos apelidam de fanáticos e de radicais. Por isso, o Senhor continua pedindo ao Pai, trabalhadores para a sua messe. Ele olha as multidões e se compadece daqueles que vivem abandonados, cansados e abatidos.
Jesus veio inaugurar o tempo da misericórdia e, hoje como ontem, Ele conclama os Seus discípulos para serem trabalhadores da messe. “A messe continua grande, mas os trabalhadores são poucos.” As pessoas continuam como ovelhas sem pastor, abatidas, cansadas, desanimadas, sem esperança, até dentro das nossas casas e Jesus nos chama a ser trabalhador da Sua colheita. Nós acolhemos o chamado de Cristo quando fazemos tudo por amor.
A vivência do amor anima as pessoas enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva. O amor vence o ódio e expulsa dos corações a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como Jesus fez, estaremos sendo trabalhadores da Sua messe. Jesus nos convida a lançarmos mãos à sua missão. A não perdermos tempo com as coisas desta terra e deste mundo. Lembro lhe que quanto mais nós nos apresentarmos à vinha do Senhor mais, surdos e mudos serão curados.
Você já se sente liberto do demônio que paralisa os lábios do homem? Você conhece quando as pessoas à sua volta estão desanimadas e sem esperança? O que você diz a elas? Você tem ajudado a alguém pelo menos escutando e acolhendo? Você se considera trabalhador da messe de Cristo? Em que você tem empregado o seu tempo livre?
Pai, faze-me compassivo diante do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, movendo-me a ser, efetivamente, solidário com eles. Faça-me entender que o meu tempo só será proveitoso se eu o perder por vossa causa.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 08/07/2014

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 08/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

A mão poderosa de Jesus nos liberta do poder do maligno

Exorcize, mande para fora do seu coração todo o rastro do mal ou do maligno! A mão poderosa de Jesus, bondosa e misericordiosa, nos liberta do poder do maligno.

Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo o tipo de doença e enfermidade” (Mateus 9,35).

Contemplamos a ação do Nosso Mestre Jesus, que não se cansava e que assumiu como missão da Sua vida resgatar a humanidade decaída, enferma, sofrida e, muitas vezes, cativa pelo poder do maligno. A mão poderosa de Jesus, bondosa e misericordiosa, nos liberta do poder do maligno; seja do maligno agindo, seja das obras más que este mesmo deixou neste mundo.
Quando o Reino de Deus é anunciado o mal é expulso e mandado para longe. Onde o Reino de Deus se faz presente o maligno não tem vez nem voz. A maneira de Jesus destruir a força do mal é justamente pregando o Evangelho do Reino de Deus.
Eu digo a você: onde o Evangelho é pregado a libertação acontece; onde nós somos levados a viver a força do Evangelho, ele nos liberta de toda ação do mal, seja ela direta ou indireta. Este homem mudo, que hoje é apresentado a Jesus, tido como possuído pelo demônio, de quem o Senhor expulsou o demônio, começa a falar, porque é assim que acontece quando nós expulsamos, no poder e na autoridade de Jesus, as forças malignas da nossa casa, da nossa vida e da nossa família, o Reino de Deus começa a acontecer.
Sabem, meus irmãos, quando permitimos que o mal esteja no meio de nós, acabamos falando mal uns dos outros e somos fustigados a fofocar, a caluniar e a criar intrigas. Mas quando expulsamos o mal, nós começamos a falar do bem, a proclamar o bem, a anunciar o bem e a fazer o Reino de Deus acontecer.
Deixe-me dizer a você: não se torne refém do mal nem o deixe ter poder sobre sua vida, sobre sua casa ou família! Exorcize e mande para fora do seu coração, da sua vida e dos seus, todo rastro do mal e do maligno e todo joio que ele semeou em nosso meio e todo espírito de discórdia e de confusão que possa haver. Porque dessa forma, as pessoas ficam mudas, não se falam, não se comunicam e não se entendem e, quando não há comunicação, quando as pessoas não se comunicam com clareza, reina a confusão, reina a acusação, reina a mentira, reinam as trevas.
Por outro lado, quando nós expulsamos o poder do mal, a força do Reino de Deus acontece no meio de nós. Preguemos o Evangelho, anunciemos o Evangelho, mas permitamos que ele nos liberte. Permitamos que a força, que vem do Senhor, cause libertação em nosso coração, porque assim vamos contemplar e proclamar as maravilhas de Deus no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/07/2014

Oração Final
Pai Santo, dá-nos força e coragem para vencer nossos comodismo e preguiça. Que nos coloquemos no caminho, seguindo o Mestre e proclamando que o teu Reino de Amor já está bem próximo – ele está dentro de nós! Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai que tanto queremos amar, dá à tua Igreja o olhar compassivo de Jesus de Nazaré e a nós, o teu povo santo e pecador, coragem e força para segui-Lo na missão de anunciar ao mundo o teu Reino de Amor. Queremos ser operários de tua messe, e entregamos em tuas Mãos a nossa fragilidade, mas também o profundo desejo de servir aos nossos próximos. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2020

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