quinta-feira, 28 de julho de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 26/07/2022

ANO C


Mt 13,16-17

Comentário do Evangelho

Meus olhos viram a tua salvação.

O texto de hoje é a continuação da pergunta dos discípulos: “Por que lhes falas em parábolas” (v. 10). A resposta de Jesus faz uma distinção entre os discípulos e a multidão: “... a vós foi dado a conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não” (v. 11). Então, Jesus fez distinção de pessoas?
Não! A compreensão deve ser positiva, pois ela tem uma força de interpelação para o leitor do evangelho: somente no seguimento de Jesus Cristo é que suas palavras fazem plenamente sentido. Não é Jesus que fala de maneira enigmática, mas os que ouvem não se sentem envolvidos por seu ensinamento. É como se a palavra de Jesus não lhes dissesse respeito.
A bem-aventurança do v. 16 diz respeito à pessoa de Jesus. Ver o Messias, ouvir a sua voz, foi o desejo de muitos profetas. O velho Simeão exulta: “Agora, soberano Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2,29-30).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.
Fonte: Paulinas em 26/07/2013

Comentário do Evangelho

A realização da promessa de Deus.

O evangelho de hoje é a sequência da resposta de Jesus à pergunta dos discípulos pela razão do ensinamento em parábolas às multidões (v. 10). Vale ressaltar que o verbo compreender utilizado nos versículos 13, 14 e 15 não tem, em primeiro lugar, um sentido intelectual estrito, mas designa disponibilidade e abertura; implica partilhar os mesmos valores e o estilo de vida de Jesus. A bem-aventurança expressa em nosso texto diz respeito à pessoa de Jesus. Ver os dias do Messias, ver o próprio Messias, foi o desejo de muitos profetas e de todos os que esperavam a realização da promessa de Deus. Para quem ouve Jesus e se deixa envolver por seu ensinamento, o tempo da espera acabou, pois o que eles veem e ouvem é a realização da promessa de Deus e do anseio de todo o povo de Israel que esperava a salvação. O velho Simeão, porta-voz de toda a esperança de Israel, pôde, cheio do Espírito Santo, exprimir muito bem a graça do tempo presente: “Agora, Soberano Senhor, podeis deixar o Vosso servo ir em paz […] porque os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2,29-30).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.
Fonte: Paulinas em 26/07/2014

Vivendo a Palavra

Jesus responde aos apóstolos que perguntavam o porquê de suas parábolas. E lhes explica que o coração do povo estava endurecido e eles fechavam o ouvido para não ouvir e não compreender. Será que nós abrimos os olhos, ouvidos e coração para ver, ouvir, entender e vivenciar as parábolas de Jesus?
Fonte: Arquidiocese BH em 26/07/2013

Vivendo a Palavra

Uma boa indagação sobre nossa experiência mística: somos felizes – e quanto somos felizes – vendo o que a fé nos mostra e ouvindo o que nossa esperança nos assegura sobre o Cristo Jesus? Nosso amor nos leva a partilhar essa felicidade com os peregrinos que caminham conosco?
Fonte: Arquidiocese BH em 26/07/2014

Reflexão

Todos nós falamos muito em felicidade e todas as pessoas desejam ser felizes. Em nome da felicidade as pessoas fazem as maiores proezas e correm os maiores riscos. A felicidade está sempre naquilo que nós mais valorizamos na nossa vida. É justamente aqui que nós encontramos o elemento de análise principal para encontrarmos a causa de tanto sofrimento e tanta dor que estão presentes no mundo de hoje. Deus é o valor absoluto e somente a partir dele pode haver felicidade verdadeira. Qualquer felicidade que encontre o seu fundamento fora de Deus, coloca o seu fundamento em um falso valor, de modo que é na verdade uma falsa felicidade, que só pode trazer dor e sofrimento.
Fonte: CNBB em 26/07/2013 e 26/07/2014

Reflexão

Nada encontramos escrito na Bíblia a respeito dos pais de Maria. A tradição, com base no Protoevangelho de Tiago (século II) é que nos oferece seus nomes: Joaquim, que significa “Deus concede” e Ana, “graça”. No Oriente, o culto a São Joaquim e Sant’Ana começou bem cedo, ao lado do culto à filha deles, Maria, a mãe de Jesus. No Ocidente, só mais tarde, no século XVI, espalhou-se a devoção aos avós maternos de Jesus. “Vocês os reconhecerão pelos frutos deles”, dizia Jesus (cf. Mt 7,20). Ora, o fruto de Joaquim e Ana é Maria, a “bendita entre as mulheres” (Lc 1,42). A ela todas as gerações “chamarão de bem-aventurada” (Lc 1,48). Bem-aventurados são também seus pais, que a introduziram no caminho da fé de Abraão e a prepararam para ser a mãe do Salvador, Jesus Cristo.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 26/07/2019

Reflexão

Ana e Joaquim, pais de Maria, avós de Jesus, pertencem ao período localizado entre o Antigo e o Novo Testamento. Seus nomes não aparecem na Bíblia, mas nós os aceitamos da tradição. Nomes ricos de significado: Joaquim significa “Deus concede”, e Ana é o mesmo que “Graça”. Um casal abençoado por Deus. Desse casal nasce Maria, a bendita entre as mulheres, a mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. O culto de Sant’Ana é documentado, no Oriente, no século VI; no Ocidente, no século X. O culto de São Joaquim, no século XIV. São Joaquim era deixado discretamente de lado talvez pela discordância quanto ao seu nome. Pelos frutos se conhece a árvore, nos ensina Jesus. Pela santidade do fruto-Maria deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditação

Posso dizer que realmente vejo? - Há coisas que tenho vontade de, às vezes, não ver. Que tipo de coisas? - Somos felizes porque recebemos a Graça de Deus. Procuro partilhar esta Graça? Como? - Não surge a tentação de guardar o dom de Deus só para si? - O dom de Deus terá algum valor se não for partilhado?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 26/07/2013

Recadinho

Você se serve bem do grande dom que é ter o Evangelho à sua disposição? - Você aproveita as oportunidades de crescer no conhecimento de sua religião? - Você se considera uma pessoa feliz? - A Eucaristia é o centro de sua vida? - Seu testemunho de vida atrai outras para a fé?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 26/07/2014

Comentário do Evangelho

Temos aqui uma proclamação de bem-aventurança aos olhos e ouvidos que vêm e ouvem a Boa Nova de Jesus. Ela é encontrada, também, em Lc 10,23-24. Enquanto que em Mateus ela está inserida na explicação da parábola do semeador, em Lucas ela vem complementando a exultação de alegria de Jesus, seguida do louvor ao Pai, pelas coisas que são reveladas aos pequeninos. Encontramos este tipo de exortação no Antigo e no Novo Testamento, bem como na literatura grega. A palavra "bem-aventurado" é uma tradução do grego "makários", freqüentemente traduzido também por "felizes". O conteúdo do termo é o de um estado de felicidade divina. Marcos em seu evangelho, não usa esta palavra. João a usa apenas por duas vezes: "Sabendo destas coisas, vós sereis bem-aventurados se as praticardes" (Jo 13,17) e "... bem-aventurados aqueles que não viram e creram" (Jo 20,29). Esta bem-aventurança de João completa a bem-aventurança de hoje: se os que conviveram com Jesus, o viram e ouviram, são bem-aventurados, os que vieram depois também são bem-aventurados pela fé com que reconhecem a presença de Jesus vivo entre eles, no próximo e na comunidade. Mateus reúne oito bem-aventuranças no início de seu Sermão da Montanha e Lucas reúne quatro no sermão da planície. Várias outras bem-aventuranças estão espalhadas em seus evangelhos. Joaquim e Ana, pai e mãe de Maria segundo a tradição, são bem-aventurados por sua filha.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a são Joaquim e santa Ana a graça de darem a vida à mãe do vosso Filho, Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 26/07/2014

Meditando o evangelho

POR QUE FALAR EM PARÁBOLAS?

Jesus teve motivos para escolher o método parabólico como meio de comunicar os mistérios do Reino. As parábolas exigiam, por parte dos ouvintes, uma grande capacidade de entrar em comunhão com Jesus, para poder captar-lhe a mensagem. Caso contrário, não se ia muito além da materialidade das palavras. E a parábola não passava de uma historinha meio sem graça, por falar de coisas evidentes. A mensagem das parábolas estava escondida atrás das palavras e só era captada por quem fosse capaz de buscar seu sentido oculto.
Por outro lado, a linguagem das parábolas era simples, mas exigia interpretação por parte dos ouvintes. As parábolas escondiam uma mina inesgotável de ensinamentos. Cada pessoa que as escutava podia descobrir uma mensagem particular e, com isso, iluminar a própria experiência de consagração ao Reino.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que a mensagem das parábolas era compreendida por uns, permanecia incompreensível para outros. A uns era dado compreender os mistérios do Reino, a outros não. Seria isto um preconceito de Jesus em relação a algumas pessoas? Não! A compreensão dos mistérios do Reino não é dada a quem, de antemão, se fecha para Jesus. Seria perda de tempo querer comunicar-lhes o que não querem receber. Feliz é quem abre olhos e ouvidos para acolher Jesus!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, faze-me conhecer os mistérios do Reino, para que eu possa trilhar, com segurança, os caminhos do Reino.
Fonte: Dom Total em 26/07/2019

Meditando o evangelho

OUVIR SEM ENTENDER

Em seu ministério, Jesus deparou-se constantemente com o fenômeno da incredulidade. Com o passar do tempo, crescia a oposição dos seus inimigos, que o tornavam alvo de maledicências e perseguições.
Um texto da profecia de Isaías ajudou-o a compreender esta experiência. O profeta falara do "endurecimento do coração" de seus contemporâneos, insensíveis à sua pregação. Quanto mais o profeta falava, convidando-o à conversão, tanto mais recrudescia o fechamento do povo.
A postura dos mestres da Lei e dos fariseus levou Jesus a instruir os discípulos servindo-se de parábolas, de forma a velar seus ensinamentos. O pré-requisito para o entendimento das parábolas consistia em estar sintonizado com Jesus, para ser capaz de interpretá-las. Caso contrário, seriam apenas simples historinhas sem graça. Quem não as ouvir como se deve, será incapaz de compreendê-las com o coração.
O modo parabólico de falar revela uma clara distinção entre quem é e quem não é discípulo do Reino. Os primeiros são capazes de captar os mistérios do Reino escondidos em cada parábola. Os segundos são incapazes de ir além da materialidade das palavras, permanecendo na ignorância das coisas do Reino.
Feliz de quem se torna discípulo de Jesus, porque realiza um sonho acalentado por muitos profetas e justos: contemplar o Reino de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Capacidade de entender a Palavra
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Quando conversamos com alguém sobre algum assunto muito importante, mas notamos que o ouvinte está “longe” da conversa, distraído, olhando para os lados, preocupado com outras coisas, lógico que não sentimos vontade de continuar, e assim logo  encerramos o assunto ou  transformamos a  conversa em uma futilidade, que não requer tanta atenção do outro.
Na celebração de casamentos ás vezes enquanto o Padre ou o Diácono capricha na homilia, os noivos estão dando risinhos entre si, ou olhando para a cara de algum padrinho engraçado, ou olhando a daminha ou o noivinho, ou o que é ainda pior, fazendo pose para uma foto. Como diz o caboclo, “dá uma réiva”, e daí a gente logo conclui e perde a vontade de continuar com a reflexão, pois os principais interessados, que são os próprios celebrantes, estão distraídos, a palavra é apenas um ruído, um barulho que não passa dos ouvidos.
Para fazer esse desabafo no evangelho de hoje, Jesus deve ter passado essa experiência inúmeras vezes diante da multidão, ele ali falando com entusiasmo do Reino Novo, falando e revelando o Pai, e o povaréu nem aí com o “peixe”, parece que só se ligavam quando Jesus fazia algum milagre, daí a coisa fervia, pois milagre não exige compromisso da parte de quem o recebe.
Temos em nossas vidas pessoas com quem conversamos todo dia, mas algumas nos são especiais, e com essas a conversa passa do mero formalismo para um colóquio, algo mais profundo. As multidões sempre seguiram Jesus, no meio delas havia pessoas que viam em Jesus alguém especial, interessava-se em ouvi-lo, prestando toda atenção, porque suas palavras traziam esperança, fortalecimento, coragem e conforto, e com isso trazia também a vontade de pensar diferente e construir um mundo novo. Não era apenas uma mensagem bonita que deleitava os ouvidos, mas era algo que entrava dentro do coração, no centro da vida, provocando mudanças...
Mas havia também os “avoados”, os interessados em buscar em Jesus alguma vantagem, esses até o aplaudiam e o admiravam, mas não estavam interessados em mudanças radicais de vida, ouviam as pregações, entravam por um ouvido e saia pelo outro. Jesus era só mais um pregador entre outros, muito bom, falando com sabedoria, mas era só mais um. Assim é que o homem da pós-modernidade vê o cristianismo, como mais uma religião entre centenas de milagres, como uma Filosofia de Vida, entre tantas outras, muito boa, sólida, consistente, tradicional, mas é só mais uma...
Os Discípulos foram escolhidos do meio da multidão, o Senhor viu neles, muito mais do que ouvidos atentos, mas corações abertos, sedentos de esperança e uma total disponibilidade para segui-lo. Nãosão homens especiais e superdotados de algum poder sobrenatural, mas para eles Jesus não é apenas mais um, é o Único e absoluto. Com eles Jesus inicia o Novo Povo de Deus, os homens e mulheres da Nova Aliança, haverá entre Jesus e eles um forte elo como havia no Código da Aliança entre Deus e Israel “Eu serei o Vosso Deus e Vós sereis meu Povo” em uma relação única e particular.
Por isso Jesus os trata de modo especial e os introduz pedagogicamente ao conhecimento sobre os mistérios do Reino dos Céus, que não é revelado a multidão. Hoje esses discípulos estão nas nossas comunidades cristãs, são todos os batizados que se abriram á Graça de Deus, que foram capazes de se encantarem com Jesus e seu evangelho, e se colocam sempre disponíveis para construir esse Reino que é Eterno. Jesus não fala mais em parábolas, ele é o Logus do Pai, a sua Palavra encarnada no meio de nós, ele se entrega totalmente na Eucaristia em cada celebração.
Ai de nós se o ouvirmos de má vontade, sem nenhuma disposição interior para o segui-lo, ai de nós se não o acolhermos com o coração aberto... Melhor seria nem ser batizado e não ter se apossado do nome de Cristão.

2. Muitos desejaram ver o que estais vendo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

São Joaquim e Sant’Ana são os pais de Nossa Senhora e os avós maternos de Jesus. Seus olhos viram e seus ouvidos ouviram o que muitos profetas desejaram ver. Viram a redenção de Israel e ouviram o sim de sua filha em resposta ao chamado de Deus. O que sabemos deles está escrito no livro apócrifo do século I, o Protoevangelho de Tiago. Nele se lê que Ana e Joaquim estavam muito bem de vida, mas não tinham filhos. Por causa disso, Joaquim chegou a ser impedido de apresentar sua oferta no Templo. Era o único entre os seus nessa situação. Lembrado do nascimento milagroso de Isaac, retirou-se para o deserto, onde ficou em penitência e oração quarenta dias e quarenta noites. Ana chorava e rezava. Um anjo revelou a eles que suas preces tinham sido atendidas, e Ana deu à luz uma menina a quem chamou de Maria. Era o dia 8 de setembro, segundo o calendário atual. Tinham uma casa em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se encontra a Basílica de Sant’Ana. São padroeiros dos avós e ajudam os casais que desejam ter filhos. A esperança dos homens de bem não se acaba. Sua herança passa de filhos a netos. Graças a eles, filhos e netos continuam fiéis à Aliança. Dizia o Papa Francisco que um povo que não respeita os avós está sem memória e também sem futuro. Eles nos trazem a história e têm força dentro de si para nos dar uma herança nobre. E lembremo-nos de que também seremos idosos. O lugar do nascimento de Maria foi confiado à comunidade cristã russa, que o conserva.
Fonte: NPD Brasil em 26/07/2019

HOMILIA

FELIZES OS VOSSOS OLHOS

Os mistérios do Reino só serão conhecidos por aqueles que já tiverem acolhido Jesus como Messias (os discípulos). Aceitar Jesus como o Messias, mesmo nos seus “fracassos”, faz compreender as contínuas dificuldades que sofre a implantação do Reino do Céu. E isso é uma bem-aventurança.
Jesus, que é a revelação do Pai manifesta a Sua face no meio dos homens e, proclama feliz aquele que “escuta e vê” o que Ele revela . Por isso, todos nós que reconhecemos Jesus como Senhor e Salvador temos acesso ao Pai e podemos nos comunicar com Ele. Antes de Jesus muitos desejaram vê-Lo e ouvi-Lo e não tiveram esta oportunidade. Nós, porém, podemos tocá-Lo e vê-Lo na Eucaristia, ouvir a Sua Palavra que nos alimenta a alma e o coração, por isso somos felizes. A Palavra do Senhor nos ensina a ser feliz e a desfrutar de tudo quanto o Pai providenciou para que vivamos uma vida promissora.
O próprio Jesus nos assegura isto! E por que Ele fala assim? Jesus nos ensina que a verdadeira felicidade é acolher a vontade do Pai expressa através da Sua Palavra. Não somente acolhe-la, mas vivenciá-la. Ver e ouvir aqui significa ter experiência, tocar com o coração, sentir a manifestação do Deus vivo em cada acontecimento. Pense na sua felicidade em relação a outras pessoas que tanto desejam e não conseguem.
Você tem conseguido ver e escutar o que o Senhor lhe revela? – Você se considera feliz? – O que você espera como resultado do seu modo de viver? – Você tem conseguido ver e escutar o que o Senhor lhe revela? – Você se considera feliz? – O que você espera como resultado do seu modo de viver? Medite agora no que você tem visto e ouvido!
Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 26/07/2014

REFLEXÕES DE HOJE

26 DE JULHO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 26/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos respeitar os mais velhos

Precisamos ter honra, respeito e consideração a todos aqueles que vieram antes de nós. Respeitar a sabedoria dos mais velhos.

Na Liturgia de hoje, nós celebramos São Joaquim e Sant’Ana, os pais de Nossa Senhora, os avós de Jesus.
Na meditação do Evangelho de hoje, eu queria chamar a atenção para aqueles que são os nossos avós. Alguns avós ainda são avós muito jovens: casaram muito cedo, tiveram filhos e, logo, esses filhos lhes deram netos. Mas eu queria chamar a atenção para nossos avós, sobretudo, para aqueles que já são mais idosos.
Nós, muitas vezes, gostamos do colo do avô, da avó, mas a Palavra de Deus chama a nossa atenção para que tenhamos respeito e consideração para aqueles que são os nossos antepassados.
E quando dizemos “nossos antepassados”, nós queremos aqui lembrar que são aqueles que vieram antes de nós. E aí, pela ordem cronológica, claro que são os nossos pais, depois os nossos avós, e se você tem a graça de ter bisavós… E assim por diante. Em outras palavras: precisamos respeitar os mais velhos.
Precisamos ter honra, respeito e consideração a todos aqueles que vieram antes de nós. Respeitar a sabedoria dos mais velhos. Ainda que muitas vezes nos sintamos irritados, ou achamos que eles são antiquados, ou ainda de outra geração. É o respeito para com eles que nos garante a bênção do Senhor em nossa vida.
Na sua juventude, não despreze ninguém por ser velho, ancião ou mais idoso. Muito pelo contrário, tenha para com eles um respeito, um amor e até uma veneração. Existe neles muita sabedoria, a sabedoria da vida, a sabedoria dos anos, a consideração que nós precisamos ter para com aqueles que já são de mais idade.
Quero hoje pedir a Deus que abençoe nossos vovôs e vovós que estão doentes, que estão sofrendo. Sobretudo, sofrendo com a solidão, muitas vezes com o abandono ou com a incompreensão da vida, dos netos e dos filhos. Que sobre esses Deus conceda uma bênção muito especial.
E se você tem um vovô e uma vovó, não esqueça de dar um beijo e orar muito por essa graça que Deus te deu.
Um dia muito abençoado para você.
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/07/2013

HOMILIA

Que São Joaquim e Sant'Ana intercedam por nossos avós

Valorize, incentive, busque conviver e reconhecer a importância que seus avós têm para a sua história e para a sua vida.

“Vamos fazer o elogio dos homens famosos, nossos antepassados através das gerações” (Eclo 44, 1).

Amados e amadas no Senhor Jesus Cristo, recordamos hoje Sant’Ana e São Joaquim, os avós de Jesus e os pais da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria. Queremos olhar para Sant’Ana e São Joaquim a fim de reconhecermos a importância dos nossos antepassados na fé, nos valores e nos princípios que nós temos para a nossa vida.
Quando celebramos hoje o vovô e a vovó de Jesus, nós também celebramos os nossos avós. Que grande importância eles tiveram na vida de cada um de nós! E também as várias gerações anteriores, os bisavós, os tataravós e todos aqueles que vieram antes de nós têm grande importância em tudo o que nós somos hoje.
Nós queremos hoje reconhecer a importância e o valor que os mais idosos têm e, o melhor modo de fazer isso é ao rejeitar a cultura do descartável. Porque essa cultura é terrível por procurar descartar as pessoas quando elas não têm mais utilidade. Segundo a qual o importante é aquilo que é útil e aquilo que produz; e deixa de reconhecer aqueles que muito produziram, deram muito de si, trabalharam para construir a família, para edificar a nação e que são, na verdade, nossos pais na fé. Eu louvo e agradeço muito a Deus, mesmo sem ter convivido muito com os meus avós, porque sei que foram eles que ensinaram muito à mamãe os verdadeiros valores evangélicos, que foram transmitidos a mim, porque ela os aprendeu deles.
Quero hoje olhar para cada homem, para cada mulher porque, muitas vezes, o vovô e a vovó são idosos, mas hoje quantos casais jovens já são vovô e vovó porque se casaram cedo. Valorize, incentive, busque conviver, estar junto e reconhecer a importância que eles têm para a sua história e para a sua vida. Nunca olhe para eles como coitados ou dignos de pena. Coitados e dignos de pena seremos nós se não soubermos cuidar e amar aqueles que deram o melhor de si para sermos o que somos hoje!
Deus abençoe a cada vovô e cada vovó pela intercessão e proteção de São Joaquim e Sant’Ana!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Conheçamos a nossa história de vida

Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem” (Mateus 13,16).

Hoje, celebramos Sant’Ana e São Joaquim, os avós de Jesus. Os avós de Jesus são os pais da Virgem Maria, eles eram servidores do Senhor, faziam parte do grupo piedoso de israelitas que esperavam a vinda do Senhor. Eles não puderam contemplar, mas foi da geração de Sant’Ana e São Joaquim, que veio o divino Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Hoje, o meu olhar, o olhar da Igreja, volta-se para os nossos pais, para os nossos avós e bisavós, porque o que somos, hoje, devemos muito a eles, é graças a eles. Podemos olhar, na nossa própria história, como os nossos lutaram, como deram exemplo, como desejaram formar uma família; e foi deles que recebemos a semente da Palavra, a semente do amor a Deus, a semente de sermos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em outros tempos, em tempos difíceis, em tempos onde a luta era mais brava, estavam lá os nossos avós. Como devemos honrar, venerar, amar e ter um cuidado muito singular pelos nossos avós. Eles merecem ser honrados, primeiro, com o nosso amor de coração, de cuidado e respeito. Como devemos respeitá-los, como devemos pedir bênção para eles, como devemos escutá-los!

Precisamos olhar para a nossa história e buscar nela a cura, a libertação, a restauração e nossa própria salvação

É muito importante pararmos para escutar os nossos avós. Se você tem a graça de tê-los ainda vivos, por favor, pare sempre para escutá-los alguns minutos, algumas horas, você vai se conhecer melhor, você vai entender melhor sua vida, sua história, o que você é, o que você busca, os seus anseios, alegrias, mas também as suas decepções, suas frustrações. Você vai entender melhor o seu temperamento e a condução da sua vida quando conhecer a sua história.
É importante ouvir pai e mãe. E como é importante saber quem são os nossos avós, o quanto é importante olharmos para a história deles, como é importante compreendermos o contexto em que nasceram os nossos próprios pais!
Hoje, é dia de celebrar, agradecer e bendizer a Deus. Se os nossos avós se encontram na casa de Deus, louvado seja Ele! Se ainda estão no meio de nós, louvado seja Deus, vamos ouvi-los e cuidar deles com todo amor, mas vamos prestar a verdadeira devoção que precisamos ter para com eles. Eles são para nós o canal da vida. A vida que tem os nossos pais e a vida que eles nos transmitiram veio deles.
Que bênção essa linha hereditária que nós temos! Como precisamos olhar para a nossa história e buscar nela a cura, a libertação, a restauração e nossa própria salvação.
Bendito seja Deus por São Joaquim e Sant’Ana, os avós de nosso Senhor Jesus Cristo. Bendito seja Deus pelos nossos avós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/07/2019

Oração Final
Pai Santo, dá-nos olhos, ouvidos e coração atentos, pois nós queremos ver, ouvir e seguir tua Palavra Criadora encarnada em Jesus de Nazaré. Dá-nos, também, Pai amado, coragem para anunciar aos irmãos a Boa Notícia do Teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/07/2013

Oração Final
Pai Santo, que a tua Presença misericordiosa não seja para nós um conceito que buscamos demonstrar, mas uma experiência existencial: nas relações com nós mesmos, com o próximo, com a natureza e ao fim de tudo, contigo, Pai amoroso. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/07/2014


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