segunda-feira, 30 de novembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 30/11/2020

ANO B


Mt 4,18-22

Comentário do Evangelho

Jesus proclama a proximidade do Reino

Após a prisão de João Batista por Herodes, Jesus retorna à Galiléia, desprezada pelos judeus da Judéia. Diferenciando-se de João Batista, que pregava em regiões retiradas e o povo se dirigia a ele, Jesus inicia seu ministério orientado para as regiões habitadas, indo ao encontro daquelas populações, mais ou menos concentradas em aldeias e cidades, através da Galiléia. Jesus proclama a proximidade do Reino e exorta à conversão à justiça, assumindo o mesmo anúncio de João Batista.
Marcos, bem como Mateus e Lucas, narra o chamado dos quatro primeiros discípulos às margens do Mar da Galiléia, onde sobreviviam trabalhando como pescadores: Pedro e André, Tiago e João. André e Pedro eram originários de Betsaida, cidade gentílica ao norte do Lago de Genesaré. André é um nome de origem grega.
O evangelho de João narra este chamado já na ocasião em que Jesus havia se dirigido para ser batizado por João Batista, quando alguns discípulos do Batista se dispõem a seguir Jesus.
O chamado, narrado em estilo sumário, na realidade se fez em um clima de diálogo e conhecimento mútuo e amadurecimento, seguindo-se o seguimento de Jesus.
José Raimundo Oliva
Fonte: Paulinas em 30/11/2012

Vivendo a Palavra

Quando foi visto pelo Senhor, André jogava sua rede ao mar. Atendeu prontamente. E eu? Onde estava e o que fazia quando ouvi o chamado de Jesus? Compreendo os sinais que me são enviados? Com que disposição eu estou atendendo a esta convocação? Meu ardor é capaz de contagiar os que caminham ao meu lado?
Fonte: Arquidiocese BH em 30/11/2012

VIVENDO A PALAVRA

Quando foi visto pelo Senhor, André jogava sua rede ao mar. Chamado, ele atendeu prontamente e O seguiu. E eu? Onde estava e o que fazia quando ouvi o chamado de Jesus? Será que eu compreendo os sinais que me são enviados pelo Pai? Com que disposição eu estou atendendo a esta convocação? Meu ardor é capaz de contagiar os que caminham ao meu lado?
Fonte: Arquidiocese BH em 30/11/2018

VIVENDO A PALAVRA

Para os apóstolos, a ‘beira do mar da Galileia’, onde Jesus os encontrou, era o seu ambiente natural de vida e trabalho. Também nós tivemos um primeiro encontro com o Mestre e ouvimos o seu chamado. Ele talvez nos tenha encontrado quando vivíamos a rotina do nosso dia-a-dia. Sua Mensagem nos encantou e seduziu, com o anúncio da chegada do Reino do Céu. Nossa missão é, desde então, segui-Lo por toda a vida. O nosso Caminho é uma permanente conversão.

Reflexão

No nosso dia a dia devemos estar sempre atentos à presença de Jesus que se aproxima de nós e nos chama para o serviço do Reino. Esta aproximação acontece principalmente a partir dos apelos que chegam até nós nos sofrimentos, nas dores, nas necessidades não satisfeitas, na fome, na miséria, na culpa, na falta de fé, no desconhecimento de Deus, na falta de sentido de vida, na violência, enfim, em tudo o que exige de nós uma resposta de amor, que é o fundamento de todo apostolado, de todo seguimento de Jesus. Deixando tudo o que estamos fazendo, devemos ser a resposta viva de Deus para todos esses apelos.
Fonte: CNBB em 30/11/2012

Reflexão

Há duas tradições a respeito da vocação de André. Em Mc 1,16ss, foi chamado juntamente com Pedro, quando estavam pescando no mar da Galileia. Segundo Jó 1,40ss, foi chamado juntamente com outro discípulo do Batista, que apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus”. André aparece no elenco dos doze apóstolos. Em Jó 6,8, é André quem informa sobre um menino que tem os pães e os peixes que logo são partilhados entre todos. Em Jó 12,22, André atua como mediador entre Jesus e os gregos que pedem uma entrevista com Jesus. Algumas tradições referem que André desenvolveu seu ministério apostólico na Grécia e na Ásia Menor. Segundo tais tradições, morreu mártir em Patras, sobre uma cruz disposta em X. Suas relíquias, levadas a Roma em 1462, foram restituídas à Grécia pelo Papa Paulo VI.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 30/11/2018

Reflexão

Há duas tradições a respeito da vocação de André. Em Mc 1,16ss., foi chamado juntamente com Pedro, quando estavam pescando no mar da Galileia. Segundo Jo 1,40ss., foi chamado juntamente com outro discípulo do Batista, que apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus”. André aparece no elenco dos doze apóstolos. Em Jo 6,8, é André quem informa sobre um menino que tem os pães e os peixes que logo são partilhados entre todos. Em Jo 12,22, André atua como mediador entre Jesus e os gregos que pedem uma entrevista com Jesus. Algumas tradições referem que André desenvolveu seu ministério apostólico na Grécia e na Ásia Menor. Segundo tais tradições, morreu mártir em Patras, sobre uma cruz disposta em X. Suas relíquias, levadas a Roma em 1462, foram restituídas à Grécia pelo Papa Paulo VI.
Oração
Ó Jesus, luz do mundo, escolheste o pescador André para fazer dele “pescador de gente”. Abandonando a profissão do pai, com quem trabalhava, André incorporou o grupo dos apóstolos. E com eles foi preparado para divulgar, mundo afora, a Boa Notícia do Reino de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

COMPANHEIROS NA MISSÃO

O chamado de Jesus deu uma guinada vida de um grupo de pescadores do Mar da Galiléia. O Mestre os queria como companheiros na missão, para fazer deles pescadores de homens. O seguimento exigia várias rupturas. A mais imediata consistiu em “deixar as redes e o barco”, seus instrumentos de trabalho, para assumir um tipo novo de atividade. A segunda diz respeito ao mundo familiar: os filhos “deixam o seu pai”. Como conseqüência, devem deixar sua terra e suas tradições para se colocar a serviço de um projeto de alcance universal.
A metáfora da pescaria sublinha aspectos importantes do exercício da missão. Enquanto pescadores de homens, deverão ser pacientes e perseverantes, quando os resultado do trabalho não corresponder ao esforço empregado. Deverão enfrentar, sem medo, as tempestades e as adversidades, quando no horizonte da missão despontar perseguição e morte. Deverão estar sempre dispostos para o trabalho, alimentados por uma forte dose de otimismo e de alegria. Sobretudo, deverão ser movidos pela esperança de, apesar das adversidades, ver seu trabalho reconhecido pelo Pai.
A decisão de deixar tudo associava, definitivamente, os discípulos ao Mestre Jesus. Como o Mestre, estariam a serviço da implantação do Reino de Deus na história, esperando contemplar a vitória do bem, da verdade, da justiça, do perdão, da igualdade e do respeito por todos, sem distinção. Este foi o projeto de vida levado a cabo por Jesus, embora sua caminhada se concluísse com a morte de cruz. Por esse caminho, seguem também seus companheiros.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Pai, dá-me forças para ser verdadeiro companheiro na missão de seu Filho Jesus, mesmo devendo sofrer perseguições e contrariedades.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Venham comigo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Esta narrativa do chamado dos quatro primeiros discípulos é encontrada, praticamente sem alterações, também no Evangelho de Marcos. Já Lucas insere o episódio no contexto de uma pesca milagrosa, e no Evangelho de João o chamado se dá por ocasião do batismo de Jesus feito por João Batista. Pedro e André são originários de Betsaida, região gentílica de fronteira, no norte do lago da Galiléia. André é um nome grego, o que aponta para as raízes gentílicas dos dois irmãos.
Nos Evangelhos, encontramos significativas referências a André. Em Marcos, Mateus e João ele é nomeado entre os quatro primeiros discípulos chamados por Jesus. E está na relação dos doze apóstolos em todos os sinóticos.
No Evangelho de João, é mencionado na narrativa da partilha dos pães e, ainda, com Filipe, é intermediário entre os gregos que queriam ver Jesus. Da mesma forma, no Evangelho de Marcos ele participa do diálogo com Jesus sobre a destruição do templo.
A tradição guarda a memória de um amplo apostolado de André na Ásia Menor, tendo sido martirizado em uma cruz em forma de X, na Acaia.
Oração
Pai, dá-me forças para ser verdadeiro companheiro na missão de seu Filho Jesus, mesmo devendo sofrer perseguições e contrariedades.
Fonte: NPD Brasil em 30/11/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Jesus viu Simão e André. Estavam jogando as redes ao mar...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Hoje lemos São Mateus, que nos fala do apóstolo Santo André, cuja festa estamos celebrando. Jesus caminhava na beira do mar da Galileia, quando viu os dois irmãos, Simão Pedro e André. Chamou-os e eles o seguiram. O relato de Marcos é idêntico ao de Mateus. Lucas fala do chamado de Pedro, mas não menciona seu irmão André. No Evangelho de São João, André é discípulo de São João Batista. Ele segue Jesus com outro companheiro, quando João Batista mostra Jesus e diz que ele é o Cordeiro de Deus. Eles permanecem uma parte do dia com Jesus. André é mencionado doze vezes nos Evangelhos. Ele aparece na multiplicação dos pães e quando os gregos querem ver Jesus. Santo André, o primeiro a ser chamado, anunciou o Evangelho nas regiões da Ásia Menor. Fundou a Igreja em Constantinopla. É o Patrono do Patriarcado Ecumênico, um dos cinco antigos Patriarcados da Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja, constituída pelos Patriarcados de Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Diz a tradição cristã que André morreu crucificado numa cruz em forma de X. Pedro e André não se acharam dignos de serem crucificados como Jesus, por isso Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo e André, numa cruz chamada “decussata”.
Fonte: NPD Brasil em 30/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Especial: Uma conversa com o Santo do Dia...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

____Olha Santo André, para nós aqui hoje, esse evangelho parece um tanto ingênuo, então o Senhor e o seu irmão Pedro, e mais o Tiago e o João, estavam lá no seu trabalho profissional, lançando as redes no mar, para sustentar a vocês e as famílias, e de repente Jesus passa e chama, e daí vocês encerram a atividade na mesma hora e vão embora com ele. Foi assim mesmo?
___André rindo ---- Claro que não, acho que todos os Cristãos de hoje, já sabem que os evangelhos não são uma reportagem jornalística e nem um Diário onde os fatos são narrados meticulosamente.... Trata-se de uma reflexão das comunidades cristãs.

___Certo Santo André, mas como aconteceu então? Vocês realmente abandonaram as barcas, as redes e a Família, para se tornarem discípulos?
____André ----- Olha, ter família e trabalhar para a sobrevivência faz parte de todo ser humano, e com os discípulos do Senhor não é diferente. Ninguém deve deixar a esposa ou os pais, e o seu emprego e sair por aí virando um “Místico” ou “Visionário”. Não é esse o ensinamento que o Senhor nos faz neste evangelho.

___Nossa! Que alívio, pensei que ia ter de fazer as malas e cair no mundão, para anunciar o evangelho.... Então quer dizer que há uma mensagem e um ensinamento.
___André - Primeiro precisamos saber que naquele tempo histórico, os pregadores eram itinerantes, percorriam as grandes cidades, iam de uma região para outra. Não se tinha carros, motos, celular, internet, a pregação era no corpo a corpo. Foi assim que Nosso Mestre e Senhor começou a sua vida pública.

___E por que ele escolheu vocês?
___André --- Veja bem, naquele tempo os Mestres passavam pregando, a gente ouvia e se gostássemos do jeito do Fulano, começávamos a segui-lo tornando discípulo, que significa aluno ou aprendiz. Jesus mudou a norma, e foi o primeiro Mestre a escolher seus discípulos a partir de um convite.

___Ah, entendi. Vocês então eram “Os Caras”, tinham virtudes, qualidades e condições de serem discípulos?
___André, rindo de novo---- Imagine! Ao contrário, nosso grupo deixava muito a desejar, ou vocês pensam que só o Judas não prestava? Mesmo quando começamos a nossa missão, depois que o Senhor nos deu esse mandato, ainda estávamos inseguros, havia entre nós aqueles que ainda não acreditavam… Chegaram até a dizer que nosso Mestre eram “Ruim da Cabeça” de andar por todos os lados com a nossa turminha… Entendam bem que o Senhor não fez uma Seleção dos melhores, ao contrário...

___Bom Santo André, pode arrematar com o ensinamento, acho que agora está claro para todos nós, suas respostas foram super esclarecedoras... E parabéns pelo seu Dia que é hoje!
___André ---- Primeira coisa, o Senhor propõe e convida, não para termos com ele um relacionamento particular e intimista, marcado por privilégios e regalias, além de certos poderes. Mas ele nos chama junto com outras pessoas, para vivermos essa experiência do discipulado em comunidade, isso é, junto com outras pessoas. Segunda coisa, a resposta a esse chamado deve ser a coisa mais importante entre todas as demais coisas da nossa vida. O Cristianismo não é apenas uma alternativa a mais, do modo de se viver, ele é a essência, somente a partir dele é que todas as outras coisas, inclusive família e trabalho, adquirem um sentido novo para nós.

2. Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens - Mt 4,18-22
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Entramos no Advento em companhia do apóstolo Santo André, que hoje celebramos. Era irmão de São Pedro. Segundo o que nos conta o Evangelho de São Mateus, Simão e André estavam pescando no mar da Galileia, quando Jesus, caminhando pela praia, viu os dois e os chamou para serem pescadores de gente, para trabalharem em favor do ser humano. Eles imediatamente deixaram as redes e seguiram Jesus. A palavra Advento significa “chegada”. É o tempo para refletir sobre o sentido da vinda de Jesus a este mundo. Uma coisa já podemos afirmar na festa de Santo André, que foi chamado para ser apóstolo e trabalhar em favor do ser humano: Deus veio a este mundo para humanizar os seres humanos. Tornar humanos os seres humanos, que, se não são humanos, o que são então? São divinos? Não! Têm tudo o que o ser humano tem, menos o coração, que não é de carne, mas de pedra. Coração de pedra é insensível e, por isso, desumano. Quando Jesus curou a mão atrofiada de um homem, diz São Marcos que ele olhou com raiva e tristeza para os fariseus e os herodianos que estavam por perto, por causa da dureza do coração deles. Acolhamos Jesus em sua humanidade e sejamos um pouco mais humanos neste Advento. Vamos também deixar nossas redes e seguir Jesus!

HOMILIA DIÁRIA

A graça de cooperarmos com Deus

Postado por: homilia
novembro 30th, 2012

‘Ano da Fé’ é tempo de estreitarmos os nossos laços de amizade com Jesus: «Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando» (Jo 13,14). E, como sabemos, o que difere o amigo de um simples servo executor de tarefa será sempre o conhecimento de causa.
Mas como, então, chegar a este nível de relacionamento, no qual a obediência passa a ser expressão de amor cheio de fé? O Evangelho de Mt 4,18-22 aponta-nos uma via segura, trilhada pelos primeiros escolhidos da Nova e Eterna Aliança.
No contexto da perícope citada, Jesus já havia iniciado o Seu ministério na Galileia, anunciando a proximidade do Reino dos Céus (cf. Mt 4,17), quando lança um olhar de eleição e conhecimento sobre a realidade de quem Ele queria compartilhando o Seu destino de vida e missão: «Jesus viu os dois irmãos: Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,18-19). Assim, o evangelista apresenta-nos diversos passos que podem ser traduzidos pelos verbos: ver, seguir e fazer.
Diferentemente dos mestres judeus que eram procurados pela cultura e santidade que apresentavam, o Sábio e Santo Jesus é quem toma a iniciativa de procurar as ovelhas para transformá-las em pastores e apóstolos, n’Ele o Pastor Eterno e Apóstolo do Pai.
Jesus, em tudo, comunicou o movimento da Trindade-Amor em relação à humanidade: «Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o Seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados» (1Jo 4,10). Por isso Ele, sem merecermos, nos dirige a Sua Palavra chamando, porque ama e, amando, porque chama: «Segui-me».
Estas palavras dirigidas aos primeiros continuam a penetrar a história da humanidade e os corações que se deixam conquistar por tão grande proximidade: «Tu me seduziste Senhor, e eu me deixei seduzir! Foste mais forte do que eu e me subjugaste» (Jr 20,7). Amor rico em promessas: «… eu farei de vós». Assim, no pessoal – «eu»- , Ele aceita bondosamente capacitar aqueles que são olhados e chamados.
Mas com que finalidade? Resposta: para participarmos do cumprimento das promessas de Deus novas e antigas: «Mas agora mando numerosos pescadores – oráculo do Senhor – para pescá-los. Meus olhos acompanham todo o seu caminhar» (Jr 16,16-17). Nas palavras neotestamentárias: «pescadores de homens».
Grande graça é podermos, como povo batizado, participarmos do comum dom e dever do apostolado, o qual tem uma origem divina como é próprio do mistério da Igreja Apostólica, assim ensina o Magistério oficial: «Toda a Igreja é apostólica, na medida em que, por meio dos sucessores de Pedro e dos apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é “enviada” a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio. “A vocação cristã é também, por natureza, vocação para o apostolado”. E chamamos “apostolado” a “toda a atividade do Corpo Místico” tendente a “alargar o reino de Cristo à terra inteira”» (Catecismo da Igreja Católica, nº 863).
Por isso, os esforços para uma Nova Evangelização e Missões “ad Gentes” (aos povos distantes), não poderão cessar para a Igreja de Cristo. Contemos com o auxílio de todos os santos e santas que seguem como modelos autênticos de resposta correta e coerente às escolhas de Deus e nossos familiares (cf. CIC, nº 959). Eles (santos) seguem triunfantes no estado da Igreja Celeste como eficazes intercessores para uma milagrosa pescaria, a cada dia primada na qualidade.
Os homens e mulheres do nosso tempo precisam encontrar em nosso olhar, em nossas palavras e ações o reflexo d’Aquele Divino Pescador que, um dia, também nos chamou e nunca cessa de recordar-nos tão grande e imerecido dom do Espírito Santo.
Padre Fernando SantamariaComunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 30/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

É preciso caminhar na direção de Jesus

Hoje, queremos pedir a intercessão do apóstolo Santo André, para que nos dê a firmeza e a direção do seguimento

“Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens. Eles imediatamente deixaram as redes e O seguiram” (Mateus 4,19-20).

Hoje, temos a graça de celebrar Santo André, irmão de Simão Pedro, aquele que o levou para conhecer Jesus.
A primeira coisa que celebramos é o chamado. É Jesus quem chama; é Ele quem escolhe e vem ao encontro de cada um dos Seus discípulos e diz: “Vinde após mim. Deixai vossas redes e eu farei de vós pescadores de homens”. É preciso segui-Lo, seguir Seu caminhar e ir em direção dos seus passos.
Um dia, Jesus chamou-me e eu decidi segui-Lo. Sigo Jesus com minhas fraquezas, com minhas fragilidades. Eu não quero, jamais, deixar de segui-Lo, não posso perder a perspectiva do seguimento. Um dia, Jesus, também, te chamou, Ele disse a você: “Siga-Me no que você realiza no seu trabalho”.
Às vezes, somos tentados a nos perder pelo caminho; às vezes nos embaraçamos nas redes do trabalho e nos perdemos na caminhada. Eu só posso dizer: “Jesus, encontra-me quando eu estiver perdido. Jesus, direciona-me quando eu perder a direção da vida; mas não posso deixar de segui-Lo. Quero Te seguir até o fim, quero Te seguir até a morte”.
Siga Jesus com todo o seu coração e com toda a sua vida.
André e o irmão dele, Simão Pedro, deixaram tudo para seguir Jesus, tiveram fraquezas e fragilidades. As de Pedro conhecemos tanto, pois Ele negou Jesus. Mas, tanto André quanto Pedro, seguiram Jesus até a morte deles, derramando o sangue deles por causa de Jesus.
Quem segue Jesus até a morte, segue Jesus até a eternidade e, assim, estar para sempre diante da Sua presença. Hoje, queremos pedir a intercessão do apóstolo Santo André, para que nos dê a firmeza e a direção do seguimento. Podemos cair em tantas confusões ao longo do caminho; ao longo da estrada; e nos desviarmos de Jesus, porque aparecem outros convites, outras tentações e provocações que nos desviam da rota de salvação e do seguimento a Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Que o Senhor nos encaminhe sempre, para sempre seguirmos os Seus passos.
“Senhor, eu quero ser seu discípulo, que eu permaneça sempre no Seu caminho.”
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 30/11/2018

Oração Final
Pai Santo, que o exemplo do apóstolo André mova a nossa vontade e que tenhamos força e coragem para o anúncio da presença em nós – ainda que não em plenitude – do teu Reino de Amor. Faze-nos, Pai amado, profetas santos e destemidos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/11/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o exemplo do apóstolo André mova a minha vontade e que eu tenha sabedoria, força e coragem para o anúncio da presença em mim do teu Reino de Amor – ainda que não em plenitude. Faze-me, amado Pai, um profeta santo e destemido. Por Jesus Cristo, teu Filho e meu Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, o firmamento proclama a obra de tuas Mãos! Faze-nos dignos da missão de anunciar por onde andarmos a presença do teu Reino de Amor. Envia o teu Espírito para que sejamos testemunhas conscientes de que teu Reino está em nós; de que nós já vivemos em tua Presença – embora ainda não em plenitude; e de que caminhamos neste mundo em busca e na espera do teu abraço eterno. Pelo Cristo, teu amado Filho que se fez humano em Jesus de Nazaré, e contigo reina na união do Espírito Santo.

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