quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 30/11/2012

30 de Novembro de 2012

 

Mateus 4,18-22

Comentário do Evangelho

Jesus proclama a proximidade do Reino

Após a prisão de João Batista por Herodes, Jesus retorna à Galiléia, desprezada pelos judeus da Judéia. Diferenciando-se de João Batista, que pregava em regiões retiradas e o povo se dirigia a ele, Jesus inicia seu ministério orientado para as regiões habitadas, indo ao encontro daquelas populações, mais ou menos concentradas em aldeias e cidades, através da Galiléia. Jesus proclama a proximidade do Reino e exorta à conversão à justiça, assumindo o mesmo anúncio de João Batista. 
Marcos, bem como Mateus e Lucas, narra o chamado dos quatro primeiros discípulos às margens do Mar da Galiléia, onde sobreviviam trabalhando como pescadores: Pedro e André, Tiago e João. André e Pedro eram originários de Betsaida, cidade gentílica ao norte do Lago de Genesaré. André é um nome de origem grega. 
O evangelho de João narra este chamado já na ocasião em que Jesus havia se dirigido para ser batizado por João Batista, quando alguns discípulos do Batista se dispõem a seguir Jesus. 
O chamado, narrado em estilo sumário, na realidade se fez em um clima de diálogo e conhecimento mútuo e amadurecimento, seguindo-se o seguimento de Jesus. 
José Raimundo Oliva

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Quando foi visto pelo Senhor, André jogava sua rede ao mar. Atendeu prontamente. E eu? Onde estava e o que fazia quando ouvi o chamado de Jesus? Compreendo os sinais que me são enviados? Com que disposição eu estou atendendo a esta convocação? Meu ardor é capaz de contagiar os que caminham ao meu lado?
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

No nosso dia a dia devemos estar sempre atentos à presença de Jesus que se aproxima de nós e nos chama para o serviço do Reino. Esta aproximação acontece principalmente a partir dos apelos que chegam até nós nos sofrimentos, nas dores, nas necessidades não satisfeitas, na fome, na miséria, na culpa, na falta de fé, no desconhecimento de Deus, na falta de sentido de vida, na violência, enfim, em tudo o que exige de nós uma resposta de amor, que é o fundamento de todo apostolado, de todo seguimento de Jesus. Deixando tudo o que estamos fazendo, devemos ser a resposta viva de Deus para todos esses apelos.

http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2012&mes=11&dia=30

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Especial: Uma conversa com o Santo do Dia...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

____Olha Santo André, para nós aqui do ano de 2012, esse evangelho parece um tanto ingênuo, então o Senhor e o seu irmão Pedro, e mais o Tiago e o João, estavam lá no seu trabalho profissional, lançando as redes no mar, para sustentar a vocês e as famílias, e de repente Jesus passa e chama, e daí vocês encerram a atividade na mesma hora e vão embora com ele. Foi assim mesmo?

___André rindo ---- Claro que não, acho que todos os Cristãos de 2012, já sabem que os evangelhos não são uma reportagem jornalística e nem um Diário onde os fatos são narrados meticulosamente.... Trata-se de uma reflexão das comunidades cristãs.

___Certo Santo André, mas como aconteceu então?  Vocês realmente abandonaram as barcas, as redes e a Família, para se tornarem discípulos?

____André ----- Olha, ter família e trabalhar para a sobrevivência faz parte de todo ser humano, e com os discípulos do Senhor não é diferente. Ninguém deve deixar a esposa ou os pais, e o seu emprego e sair por aí virando um “Místico”  ou “Visionário”. Não é esse o ensinamento que o Senhor nos faz neste evangelho.

___Nossa ! Que alívio, pensei que ia ter de  fazer as malas e cair no mundão, para anunciar o evangelho...Então quer dizer que há uma mensagem e um ensinamento

___André  -  Primeiro precisamos saber que naquele tempo histórico ,os pregadores  eram itinerantes, percorriam as grandes cidades, iam de uma região para outra. Não  se tinha carros, motos, celular, internet, a pregação era no corpo a corpo. Foi assim que Nosso Mestre e Senhor começou a sua vida pública.

___E por que ele escolheu vocês?

___André ---  Veja bem, naquele tempo os Mestres passavam pregando, a gente ouvia e se gostássemos do jeito do Fulano, começávamos a segui-lo tornando discípulo, que significa aluno ou aprendiz. Jesus mudou a norma, e foi o primeiro Mestre a escolher seus discípulos a partir de um convite.

___Ah, entendi. Vocês então eram “Os Caras”, tinham virtudes, qualidades e condições de serem discípulos?

___André, rindo de novo---- Imagine! Ao contrário, nosso grupo deixava muito a desejar, ou vocês pensam que só o Judas não prestava?  Mesmo quando começamos a nossa missão, depois que o Senhor nos deu esse mandato, ainda estávamos inseguros, havia entre nós aqueles que ainda não acreditavam....Chegaram até a dizer que nosso Mestre eram “Ruim da Cabeça” de andar por todos os lados com a nossa turminha....Entendam bem que o Senhor não fez uma Seleção dos melhores, ao contrário....

___Bom Santo André, pode arrematar com o ensinamento, acho que agora está claro para todos nós, suas respostas foram super esclarecedoras.... E parabéns pelo seu Dia que é hoje!

___André ----Primeira coisa, o Senhor propõe e convida, não para termos com ele um relacionamento particular e intimista, marcado por privilégios e regalias, além de certos poderes. Mas ele nos chama junto com outras pessoas, para vivermos essa experiência do discipulado em comunidade, isso é, junto com outras pessoas.

Segundas coisa, a resposta a esse chamado deve ser a coisa mais importante entre todas as demais coisas da nossa vida. O Cristianismo não é apenas uma alternativa a mais, do modo de se viver, ele é a essência, somente a partir dele é que todas as outras coisas, inclusive família e trabalho, adquirem um sentido novo para nós.

2. Venham comigo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Esta narrativa do chamado dos quatro primeiros discípulos é encontrada, praticamente sem alterações, também no Evangelho de Marcos. Já Lucas insere o episódio no contexto de uma pesca milagrosa, e no Evangelho de João o chamado se dá por ocasião do batismo de Jesus feito por João Batista. Pedro e André são originários de Betsaida, região gentílica de fronteira, no norte do lago da Galiléia. André é um nome grego, o que aponta para as raízes gentílicas dos dois irmãos.

Nos Evangelhos, encontramos significativas referências a André. Em Marcos, Mateus e João ele é nomeado entre os quatro primeiros discípulos chamados por Jesus. E está na relação dos doze apóstolos em todos os sinóticos.

No Evangelho de João, é mencionado na narrativa da partilha dos pães e, ainda, com Filipe, é intermediário entre os gregos que queriam ver Jesus. Da mesma forma, no Evangelho de Marcos ele participa do diálogo com Jesus sobre a destruição do templo.

A tradição guarda a memória de um amplo apostolado de André na Ásia Menor, tendo sido martirizado em uma cruz em forma de X, na Acaia.

Oração
Pai, dá-me forças para ser verdadeiro companheiro na missão de seu Filho Jesus, mesmo devendo sofrer perseguições e contrariedades.

3. COMPANHEIROS NA MISSÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O chamado de Jesus deu uma guinada vida de um grupo de pescadores do Mar da Galiléia. O Mestre os queria como companheiros na missão, para fazer deles pescadores de homens. O seguimento exigia várias rupturas. A mais imediata consistiu em "deixar as redes e o barco", seus instrumentos de trabalho, para assumir um tipo novo de atividade.

A segunda diz respeito ao mundo familiar: os filhos "deixam o seu pai". Como conseqüência, devem deixar sua terra e suas tradições para se colocar a serviço de um projeto de alcance universal.

A metáfora da pescaria sublinha aspectos importantes do exercício da missão. Enquanto pescadores de homens, deverão ser pacientes e perseverantes, quando os resultado do trabalho não corresponder ao esforço empregado. Deverão enfrentar, sem medo, as tempestades e as adversidades, quando no horizonte da missão despontar perseguição e morte. Deverão estar sempre dispostos para o trabalho, alimentados por uma forte dose de otimismo e de alegria. Sobretudo, deverão ser movidos pela esperança de, apesar das adversidades, ver seu trabalho reconhecido pelo Pai.

A decisão de deixar tudo associava, definitivamente, os discípulos ao Mestre Jesus. Como o Mestre, estariam a serviço da implantação do Reino de Deus na história, esperando contemplar a vitória do bem, da verdade, da justiça, do perdão, da igualdade e do respeito por todos, sem distinção. Este foi o projeto de vida levado a cabo por Jesus, embora sua caminhada se concluísse com a morte de cruz. Por esse caminho, seguem também seus companheiros.

Oração
Pai, dá-me forças para ser verdadeiro companheiro na missão de seu Filho Jesus, mesmo devendo sofrer perseguições e contrariedades.

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d6
A graça de cooperarmos com Deus

Postado por: homilia

novembro 30th, 2012


‘Ano da Fé’ é tempo de estreitarmos os nossos laços de amizade com Jesus: «Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando» (Jo 13,14). E, como sabemos, o que difere o amigo de um simples servo executor de tarefa será sempre o conhecimento de causa.
Mas como, então, chegar a este nível de relacionamento, no qual a obediência passa a ser expressão de amor cheio de fé? O Evangelho de Mt 4,18-22 aponta-nos uma via segura, trilhada pelos primeiros escolhidos da Nova e Eterna Aliança.
No contexto da perícope citada, Jesus já havia iniciado o Seu ministério na Galileia, anunciando a proximidade do Reino dos Céus (cf. Mt 4,17), quando lança um olhar de eleição e conhecimento sobre a realidade de quem Ele queria compartilhando o Seu destino de vida e missão: «Jesus viu os dois irmãos: Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,18-19). Assim, o evangelista apresenta-nos diversos passos que podem ser traduzidos pelos verbos: ver, seguir e fazer.
Diferentemente dos mestres judeus que eram procurados pela cultura e santidade que apresentavam, o Sábio e Santo Jesus é quem toma a iniciativa de procurar as ovelhas para transformá-las em pastores e apóstolos, n’Ele o Pastor Eterno e Apóstolo do Pai.
Jesus, em tudo, comunicou o movimento da Trindade-Amor em relação à humanidade: «Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o Seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados» (1Jo 4,10). Por isso Ele, sem merecermos, nos dirige a Sua Palavra chamando, porque ama e, amando, porque chama: «Segui-me».
Estas palavras dirigidas aos primeiros continuam a penetrar a história da humanidade e os corações que se deixam conquistar por tão grande proximidade: «Tu me seduziste Senhor, e eu me deixei seduzir! Foste mais forte do que eu e me subjugaste» (Jr 20,7). Amor rico em promessas: «… eu farei de vós». Assim, no pessoal – «eu»- , Ele aceita bondosamente capacitar aqueles que são olhados e chamados.
Mas com que finalidade? Resposta: para participarmos do cumprimento das promessas de Deus novas e antigas: «Mas agora mando numerosos pescadores – oráculo do Senhor – para pescá-los. Meus olhos acompanham todo o seu caminhar» (Jr 16,16-17). Nas palavras neotestamentárias: «pescadores de homens».
Grande graça é podermos, como povo batizado, participarmos do comum dom e dever do apostolado, o qual tem uma origem divina como é próprio do mistério da Igreja Apostólica, assim ensina o Magistério oficial: «Toda a Igreja é apostólica, na medida em que, por meio dos sucessores de Pedro e dos apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é “enviada” a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio. “A vocação cristã é também, por natureza, vocação para o apostolado”. E chamamos “apostolado” a “toda a atividade do Corpo Místico” tendente a “alargar o reino de Cristo à terra inteira”» (Catecismo da Igreja Católica, nº 863).
Por isso, os esforços para uma Nova Evangelização e Missões “ad Gentes” (aos povos distantes), não poderão cessar para a Igreja de Cristo. Contemos com o auxílio de todos os santos e santas que seguem como modelos autênticos de resposta correta e coerente às escolhas de Deus e nossos familiares (cf. CIC, nº 959). Eles (santos) seguem triunfantes no estado da Igreja Celeste como eficazes intercessores para uma milagrosa pescaria, a cada dia primada na qualidade.
Os homens e mulheres do nosso tempo precisam encontrar em nosso olhar, em nossas palavras e ações o reflexo d’Aquele Divino Pescador que, um dia, também nos chamou e nunca cessa de recordar-nos tão grande e imerecido dom do Espírito Santo.
Padre Fernando Santamaria – Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/homilia/2012/11/30/
Leitura Orante 



Hoje é dia de Santo André, apóstolo.

O tema do Evangelho é o chamado.

Formamos uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que circulam por este ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a
Santíssima Trindade. 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na Bíblia, o texto:
 Mt 4,18-22.

Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse: 
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente. 
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus. Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.

Jesus chama os primeiros discípulos: Pedro e André. Depois, chama outros dois irmãos: Tiago e João. Estes deixam sua profissão de pescadores, deixam família, deixam suas seguranças e abraçam o Projeto de Jesus: o compromisso de “pescadores de gente”.

O convite de Jesus é para todos os que ouvem a sua Palavra.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?

Os bispos, em Aparecida, reconheceram a vocação como dom de Deus:

 “A própria vocação, a própria liberdade e a própria originalidade são dons de Deus para a plenitude e a serviço do mundo."
 (DAp 111).

E eu me interrogo: 

sendo eu, membro vivo da Igreja, como vivo minha vocação à plenitude a serviço do mundo?

(Pausa, e, se quiser, partilha em grupo).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração

Jesus, Divino Mestre,
Nós vos adoramos, Verbo feito carne, enviado pelo Pai,
para ensinar às pessoas a verdade que dá a vida..
Sois a verdade incriada, o único Mestre.
“Somente vós tendes palavras de vida eterna”.
Nós vos louvamos e agradecemos porque
nos concedestes a luz da inteligência e da fé e
nos chamastes à luz da glória.
Nós cremos e abrimos nossa inteligência e todo o nosso ser
para aceitar e viver a vossa palavra e tudo o que nos ensinais
por meio da Igreja..
Mostrai-nos, ó Senhor e Mestre, os tesouros da vossa sabedoria.
Fazei que conheçamos o Pai e sejamos vossos discípulos autênticos.
Aumentai nossa fé, para que vos possamos contemplar eternamente no céu.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado certeza de que faço parte do Reino de Cristo, e como tal, participo da vida da Igreja.

Bênção Bíblica

O Senhor o abençoe e guarde! 
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
 
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!'
 (Nm 6,24-27).

Ir. Patrícia Silva, fsp

http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Oração Final
Pai Santo, que o exemplo do apóstolo André mova a nossa vontade e que tenhamos força e coragem para o anúncio da presença em nós – ainda que não em plenitude – do teu Reino de Amor. Faze-nos, Pai amado, profetas santos e destemidos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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