quarta-feira, 21 de outubro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/10/2020

ANO A


Lc 12,13-21

Comentário do Evangelho

Renúncia do diálogo.

A missão de Jesus é confundida com a função de um juiz humano. No evangelho de hoje, recorre-se a ele para fugir do desafio do diálogo com o irmão. O verbo “dizer” é repetido várias vezes ao longo da perícope. Na parábola que Jesus conta, a imagem do homem em relação aos seus bens é a de um solitário, de alguém enclausurado no monólogo consigo mesmo, e sem nenhuma menção ao próximo. Trata-se, aqui, da total ausência ou esquecimento do diálogo; esquecimento do diálogo com Deus e do diálogo entre os irmãos sobre a partilha dos bens. A palavra que em vernáculo traduzimos por ganância, em grego exprime o desejo de poder. Mas a riqueza não previne nem impede a morte inesperada. O que se adverte é que a riqueza, a abundância de bens, pode pretender substituir a Deus. Pura ilusão! Ao invés de se colocar à disposição de Deus, a riqueza passa a ser seu objeto de confiança e garantia da vida. Crê-se possuir, mas, de fato, se é dominado por aquilo que se possui. A pergunta de Deus: “para quem ficará o que tu acumulaste?”, pode ser parafraseada da seguinte forma: “Você é por Deus ou contra Deus?”. A resposta a esta pergunta é de cada um. Ninguém pode se dar a vida nem garanti-la pela abundância de bens. Assim como ninguém pode ser verdadeiramente humano no isolamento, na renúncia do diálogo com Deus e com os seus semelhantes.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, preserva-me do apego exagerado às riquezas, as quais me tornam insensível às necessidades do meu próximo. Que eu descubra na partilha um caminho de salvação.
Fonte: Paulinas em 20/10/2014

Vivendo a Palavra

Quais são os tesouros que estamos ajuntando? Estamos ficando ricos para Deus? Ou – quem sabe? – estamos, como aquele homem rico da parábola, construindo depósitos maiores para receber os muitos bens que guardamos, cheios de egoísmo, para nossa segurança no futuro? O texto é para nós, hoje, e não apenas para os ouvintes de Jesus naquele tempo..
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2014

VIVENDO A PALAVRa

Jesus ensina às multidões – e nós estamos incluídos! – a discernir entre as opções possíveis, aquela que nos conduzirá ao Reino do Céu: o desapego das riquezas, a confiante entrega da nossa vida aos cuidados da Misericórdia e do Amor do amado Pai, e a generosa partilha dos nossos bens com os irmãos, especialmente os pobres e os excluídos pelo ganância humana.

Reflexão

Mas Deus lhe disse: Louco! Louco é aquele que é incapaz de perceber a verdadeira hierarquia dos valores e submete o eterno ao temporal, o celeste ao terreno, fazendo com que o acúmulo de bens materiais se tornem a causa maior da sua própria felicidade, o que faz com que ele feche a sua vida para os valores que são eternos e que trazem a felicidade que não tem fim. A verdadeira loucura consiste em não conhecer a Deus e, por isso, não valorizar a sua presença em nossas vidas, não viver no seu amor e não amar, de modo que não haja partilha de todos os bens, não possibilitando um crescimento mútuo e um projeto comum de felicidade, que dura para sempre.
Fonte: CNBB em 20/10/2014

Reflexão

Jesus faz referência à cobiça pelo dinheiro, mas existem outros tipos de cobiça: pela fama, pelo poder, pelo prazer… Toda a pregação de Jesus valoriza o despojamento, o desapego dos bens materiais, e alerta sobre o perigo de confiar nas riquezas terrenas. “Cuidado! Evitem todo tipo de ganância”. “Felizes são os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Benfeitor generoso é o samaritano que investe tempo, atenções e dinheiro para acudir o homem ferido à beira do caminho (cf. Lc 10,25-37). A parábola retrata um homem ganancioso que fala sozinho, projetando como aumentar suas posses e lucros. Tentação de todos os tempos. Contas no exterior são um modo de aplicar a exorbitante soma de dinheiro! Só não podemos esquecer que a vida é única e breve sobre a terra. Melhor ser “rico para Deus”.
Oração
Ó Mestre, como é inútil e perigoso acumular bens terrenos. Inútil, porque a vida passa rapidamente e nada levamos daqui; perigoso, porque apegar-se a riquezas é ignorar os apelos de Deus e não se solidarizar com os necessitados. Livra-nos, Senhor, da avareza e incentiva-nos a partilhar o que possuímos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Há muita disputa por heranças? - O que dizer do acúmulo de coisas supérfluas? - Sua riqueza está acima de tudo em ter Deus no coração? - É muito apegado a coisas materiais? - Procura pensar na vida eterna ou foge da realidade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 20/10/2014

Meditando o evangelho

O RICO INSENSATO

O discípulo do Reino é instruído para se portar com liberdade diante dos bens deste mundo, para não correr o risco de cair na idolatria. A relação incorreta com as criaturas tende a levá-los a um comportamento errôneo em relação aos irmãos: coisificar as pessoas e tiranizá-las sem piedade, por absolutizar as riquezas. Por isso, Jesus denunciava energicamente a insensatez dos ricos. Alertava seus discípulos contra a avareza, insistindo para que não contassem com a abundância de bens como fator de segurança e felicidade. E isto na tentativa de levá-los a se manterem imunes contra a idolatria da riqueza.
A parábola do rico avarento apresenta uma atitude que todo discípulo deve evitar. O homem rico fechou-se na sua ganância de acumular, esquecendo-se de Deus e de seus irmãos. Não nutria nenhum desejo de partilhar, mas só de acumular. Quanto mais tinha, tanto mais queria ter. As necessidades dos outros não contavam. Pensava tão-somente em encontrar conforto e fartura para si mesmo, e assim, poder descansar tranqüilo uma vez que tinha garantido para si uma vida abastada.
Ele, porém, não contou com a morte, quando seria chamado a prestar contas a Deus. Só então, haveria de aparecer a total pobreza em que vivia, pois, faltando-lhe o amor, faltava-lhe tudo. Tendo acumulado só para si mesmo, acabou na mais total pobreza diante de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que as riquezas deste mundo jamais polarizem meu coração, impedindo-me de viver o amor que sabe partilhar.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Ganancioso sempre perde no final...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Briga de casais, briga de irmãos, briga de parentes, e até brigas em comunidade, entre irmãos e irmãs, quantos casos assim levamos ao Padre para resolver? Relações mal resolvidas, questões de brigas na divisão de bens de uma família, após a morte dos pais. As pessoas acham que o Padre, ou Diácono, ou o Conselheiro da Comunidade resolve estas situações complicadas. A esperança é de que, se o Padre ou o Diácono pedir, a outra parte vai fazer o que a gente quer. Será?
Jesus está com um caso assim diante dele. Briga na partilha de uma herança e um dos irmãos vai pedir para que ele interfira na situação resolvendo o problema. Jesus não interfere, as pessoas têm consciência e Liberdade para tomar decisões. São dons que Deus nos faculta e que precisamos usa-los em vez de jogar o problema para outro resolver.
O que está em jogo nesta situação é a questão da ganância, que motiva a maioria das desavenças familiares. Alguém sempre quer “demais”, ainda que os outros levem desvantagem.  A ganância é própria de quem aposta todas as suas fichas, isso é, investe toda a sua existência terrena nos bens e na riqueza desta vida. Mas quando se ganha e sai com grande lucro nos negócios, na empresa, ou nos pequenos negócios, o que exatamente se ganha? Alguma coisa que valha a pena? O que vale tudo o que podemos ganhar de bens, de riqueza e de patrimônio nesta vida? Que investimento é este que no final, nada levamos ou ganhamos?  Assim, neste contexto é colocada a parábola do Produtor rural que teve uma colheita fora do normal, triplicando o seu lucro.
No que pensou logo de início? Na esposa, nos filhos, nos parentes mais próximos, ou até mesmo na situação dos empregados? Afinal, ele não plantou sozinho, teve a importante ajuda dos funcionários. Poderia dar a eles algum benefício, ajudar seus familiares. Isso sim seria um ótimo investimento. Mas o que fez o Ganancioso? Pensou somente nele, no seu lucro, no seu patrimônio. Mas e se esta noite te pedirem a tua alma? O que vais levar de tudo isso?
É a pergunta que fica para todos nós. No que estamos investindo a nossa vida e o nosso tempo? Pensamos nos outros ou só pensamos em nós mesmos?  Para o mundo de hoje, fazer de graça sem ter retorno, é tolice. Precisamos sempre GANHAR, quanto vou ganhar? Quanto vou lucrar? O que vou ganhar com isso? São perguntas que ouvimos à todo momento, ou que estão em nosso coração e em nossa mente... O alerta do evangelho não é só para o Produtor Ganancioso, como vemos, serve também para todos nós...

2. A vida não consiste na abundância de bens - Lc 12,13-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Alguém pediu que Jesus resolvesse um problema de herança. Jesus se recusou por não ser juiz de partilha de bens. Não deixou, porém, de dizer uma palavra formativa: “Guardai-vos de todo tipo de ganância […] a vida não consiste na abundância de bens”. Com muitos bens ou sem nenhum, chega o momento em que tudo fica para trás. Não levaremos nada conosco na hora da nossa morte, mas foi bom ter alguma coisa antes. Alguns até dirão que é bom ter muita coisa agora, porque amanhã morreremos e não teremos mais nada. Jesus não está dizendo que não precisamos dos bens deste mundo. Está dizendo o que rezamos no primeiro domingo do Advento: “Caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”. Nesse momento será importante ser rico diante de Deus ou rico para Deus.

HOMILIA

E para quem ficará o que tu acumulaste?

Pai,
preserva-me do apego exagerado às riquezas,
as quais me tornam insensível
às necessidades do meu próximo.
Que eu descubra na partilha
um caminho de salvação.

O RICO SEM JUÍZO

Sabemos que Lucas não é muito favorável às grandes fortunas. É mais fácil um camelo entrar pelo olho de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus (18, 25). O parágrafo se inicia com uma advertência séria: Cuidado! Deveis estar em vigilantes de modo a evitar toda forma de cobiça ou ambição de ser ricos. Pois a verdadeira vida não depende da abundância dos bens materiais. Na realidade Jesus usa em presente de infinitivo o verbo exceder. A tradução seria: porque na realidade a vida de alguém não consiste em ter excesso de posses. A vida não consiste em acumular riquezas. E na continuação Jesus explica o porquê desta afirmação que vai fazer com que Paulo descreva a cobiça como uma forma de idolatria (Cl 3,5)
No Eclesiástico1, 18-19 podemos ler que quem se enriquece por avareza; está com os pés na cava. Pois quando ele disser: encontrei descanso, agora comerei dos meus bens, não sabe quando deixará tudo a outros e morrerá. Ou ainda como está nos Provérbio: Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz (27,1).
No evangelho Jesus fala homem cujas terras produziram uma colheita copiosa. Que farei, pois não tenho onde estocar semelhante riqueza? Ele só pensou em si mesmo, para viver uma vida de descanso e prazer. Como diz o apóstolo em 1Cor 15, 32 comamos e bebamos que amanhã morreremos. E com a finalidade que também propõe o livro do Sirácida, encontrei descanso; agora comerei de meus bens (11, 19), pensa em aumentar a capacidade de seus celeiros para ter uma vida fácil, sem preocupações, para descansar, comer beber e gozar como muitos fazem nos dias de hoje. Uma solução mais fácil seria repartir o que não coubesse nos celeiros com os mais necessitados, ou vender a preço mais acessível o excedente. Seria uma maneira de ajudar a quem não tem, e cumprir com o que Tobias recomendava a seu filho: Dá esmola de tudo que te sobrar e não sejas avaro na esmola (4, 16).
Num caso de justiça Jesus é interpelado. Mas Jesus recusa ser juiz. A justiça, considerada do ponto de vista humano, é falha e deixa muito a desejar. No litígio, os homens enfrentam uma guerra que mata não os corpos mas a amizade e o amor. Por isso Jesus dirá: Assume uma atitude conciliadora com o teu aniversário, enquanto estás no caminho, para não te acontecer que teu aniversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e assim, sejas lançado na prisão (Mt 5, 25). Porém a caridade não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade (! Cor 13, 5-6). De fato todas as revoluções em nome da justiça, da igualdade e da liberdade têm sido extremamente cruentas e abundantes em mortes humanas. Muitas buscam a desforra e a vingança, Por isso todas as encíclicas sociais terminam com a mesma advertência: a justiça deve ser temperada pela caridade que é a que tem a última palavra nas relações sociais.
Talvez não tenhamos em conta que num mundo tão injusto como o romano de escravos e cidadãos diversamente classistas, Jesus nada disse a respeito. Porém, a ênfase evangélica está na justiça divina para a qual Lucas deixa a definitiva sentença, como Ai de vós ricos, porque já tendes a vossa consolação (Lc 6,24).
O problema da desigualdade, por não dizer péssima distribuição das riquezas, tem como solução uma voluntária redistribuição das mesmas, de modo que os mais ricos enriqueçam os mais pobres com as riquezas que para eles sobram e para estes faltam. A chamada esmola deve ser considerada como uma necessidade voluntária de distribuição das riquezas. Mais do que condenar os ricos devemos pregar a pobreza voluntária, desterrando a ambição como programa humano e oferecendo a simplicidade e austeridade de vida como objetivo evangélico e ideal social.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 20/10/2014

HOMILIA DIÁRIA

A ganância e a avareza tiram-nos o foco da vida em Deus

A ganância – essa cobiça desenfreada e desmedida pelos bens materiais – tira-nos o foco da vida em Deus e nos faz perder a direção da eternidade.

Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens (Lucas 12, 15).

A ganância e a avareza são uma tentação constante ao nosso coração. Somos hoje chamados por Deus a prestar bastante atenção nisso, porque a ganância – essa cobiça desenfreada e desmedida pelos bens materiais – tira-nos o foco da vida em Deus e nos faz perder a direção da eternidade. Sim, porque uma pessoa gananciosa nunca está satisfeita com o que tem, sempre quer ter mais, sempre busca ter mais. E, muitas vezes, ela nem mede as consequências do que faz para possuir o que precisa. Nem me refiro aqui à maldade que alguns podem fazer com os outros para possuir mais, para ter mais, pois não podemos negar que muitas pessoas se tornaram ricas e poderosas pisando e massacrando outros.
A também ganância faz mal à nossa própria vida, nos corrói por dentro, tira de nós o nosso referencial, aquilo que é o essencial, aquilo que é o verdadeiro. A ganância nos tira da caridade, já não conseguimos ser bons e generosos para com os outros, porque nos preocupamos em perder e em não ter, é um peso tirar do que temos para dar aos outros.
Mas, acima de tudo, a ganância quando cresce em nós tira nosso foco de Deus! Sim, porque a ganância é uma ansiedade de sempre querer ter mais e possuir mais. O ganancioso pensa sempre nas coisas materiais em primeiro lugar. Não é nem que ele renegue o espírito, mas sim que este vai ficando em segundo, terceiro, em quarto e em pouco tempo este não faz nem mais parte de plano nenhum. E assim, meus irmãos, vamos nos materializando em detrimento do nosso espírito, que vai empobrecendo.
Que loucura! Quem é que pode dar conta da própria vida? Quando imaginamos que vamos acordar, que vamos trabalhar, que vamos conseguir mais coisas – de repente temos que prestar conta da nossa vida para Deus. E do que adiantou ter acumulado isso e aquilo, ter perdido nossas energias e nossas forças, ter deixado de amar o nosso próximo e de dar atenção a nossa família se a nossa vida se esvai?
“Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’” (Lucas 12, 20). Por isso, Deus hoje nos chama a não perdermos o foco e a direção da vida e a não sermos consumidos pelos desejos e pela posse dos bens materiais.
Que nenhuma riqueza fale mais alto ao nosso coração do que o tesouro maior que é o Reino de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/10/2014

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a colocar a nossa segurança nas mãos do teu inefável Amor. Que vençamos a sedução do mundo, que nos acena com riquezas, poder e prazeres passageiros para nos afastar do teu Caminho, da tua Verdade e da tua Vida – que são o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2014

ORAÇÃO FINAl
Pai, muito amado e querido, faze-nos conscientes de que somos apenas administradores e não donos dos bens que generosamente destinas ao nosso cuidado. Ensina-nos a fazê-los multiplicar, não para aumentar nossa fortuna pessoal, mas para enriquecer a partilha entre os irmãos. Por Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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