sexta-feira, 20 de abril de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 20/04/2018

ANO B


Jo 6,52-59

Comentário do Evangelho

Para viver plenamente, é preciso uma adesão livre a Jesus, enviado do Pai

O último versículo do evangelho de hoje localiza o discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum e o caracteriza como um ensinamento. A admiração dos judeus acerca das palavras de Jesus mostra que eles não conseguiram transpor o nível puramente racional e penetrar no sentido da afirmação de Jesus. Todo o discurso sobre o pão da vida é para o leitor do evangelho uma catequese sobre o sentido da Eucaristia. “Comer a carne” e “beber o sangue” remete a outra realidade, diversa do que primeiramente aparece. “Comer a carne” significa acolher, na fé, a existência humana e terrena de Jesus; “beber o sangue” é aceitar que no sacrifício da entrega do Senhor nos é dada a vida. Dito de outra maneira, para viver plenamente, é preciso uma adesão livre a Jesus, enviado do Pai. É pela fé que o discípulo participa da vida do Filho unigênito de Deus; é pela fé que se vive a vida em Deus. Quem aceita esse alimento espiritual vive em comunhão com o Senhor. A plenitude dessa vida será dada na ressurreição da qual o Senhor nos fez seus herdeiros.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o corpo e o sangue de teu Filho Jesus sejam alimento para a minha caminhada em busca de ti, de maneira que eu não venha a desfalecer pelo caminho.
Fonte: Paulinas em 09/05/2014

Vivendo a Palavra

Jesus anuncia o grande Mistério Eucarístico ao povo da pequena Cafarnaum: o Cristo se dá inteiro àqueles que se dispuserem a recebê-lo. Pão e vinho, frutos da terra e do trabalho, resumem toda a Criação. Comê-los significa fazer parte, sentir-se um com o Universo para manifestar a glória e o Amor do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Os judeus não compreendiam as palavras de Jesus. Eles estavam acostumados a outro tipo de leitura e não desejavam se abrir ao Novo trazido pelo Mestre de Nazaré. Entendiam o ‘comer a carne’ no seu sentido literal, incapazes de compreender que Jesus quer que recebamos o seu Espírito e nos ‘tornemos um’ com Ele para proclamar a glória do Pai.

Reflexão

Como pode ele dar a sua carne a comer? Como entender que para ter a vida eterna e ressuscitar no último dia é preciso comer a verdadeira comida e beber a verdadeira bebida que são a carne e o sangue de Jesus? Essas verdades se constituem numa realidade absurda para os judeus. Por que? Porque eles não conheceram verdadeiramente quem é Jesus. No mundo de hoje, encontramos muitas pessoas que, como os judeus, não conhecem Jesus e vêem a eucaristia como uma realidade absurda. Precisamos agir como missionários para que essas pessoas conheçam Jesus, se alimentem da verdadeira comida e da verdadeira bebida e vivam para sempre.
Fonte: CNBB em 09/05/2014

Recadinho

Se não temos fé verdadeira em Cristo, tem sentido nossa reunião de irmãos? - Você agradece a Deus o grande dom da Eucaristia? - Quando está com dificuldades, você busca forças na Eucaristia? - Sua participação na Eucaristia corre risco de se transformar em algo rotineiro? - Você procura se convencer da fragilidade desta vida e se prepara realmente para vida eterna em Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 09/05/2014

Reflexão

O discurso sobre o pão da vida foi escrito quando já existia longa prática da celebração eucarística. Ao instituir a eucaristia, Jesus abençoa o pão e diz: “Isto é o meu corpo”; depois abençoa o vinho e diz: “Este é o meu sangue”. Carne e sangue equivalem à totalidade da pessoa. É como se Jesus afirmasse: Sou eu, que me ofereço como alimento espiritual. Os interlocutores de Jesus entenderam suas palavras em sentido material, por isso discutem entre si: “Como pode ele dar-nos a sua carne para comer?”. Por outro lado, comer e beber, nesse contexto, não é algo meramente simbólico. É a própria presença de Jesus Cristo. Eucaristia é verdadeira comida e verdadeira bebida. Ela é sacramento, isto é, sinal sensível da salvação de Deus. Ela realiza o que diz.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

EXPLICANDO UM MAL-ENTENDIDO

Os adversários relutavam em entender as palavras de Jesus. Em geral, tomavam-nas num sentido oposto à intenção do Mestre. Quando ele falou em dar sua carne em alimento para a vida do mundo, seus adversários sentiram um certo mal-estar, imaginando a cena macabra da devoração de um ser humano. Entretanto, Jesus não falava de antropofagia, e sim, da Eucaristia. Referia-se à relação a ser estabelecida entre ele e a comunidade dos discípulos, por meio do pão e do vinho eucarísticos.
Pão e vinho seriam constituídos como sacramento da presença do Senhor. Ao redor de uma mesa é que a comunidade de fé faria a experiência de comunhão profunda com o Ressuscitado. Ao comer o pão e beber o vinho, indicariam um tipo novo de relação estabelecida entre o Senhor e a comunidade. Os discípulos assimilariam plenamente o corpo de Jesus, e se deixariam transformar por ele. Seria a maneira de permanecerem nele, e permitir que o Mestre permanecesse em cada um deles. Resultado: toda a vida do discípulo seria um viver por Cristo, com Cristo, em Cristo, de modo a garantir a vida eterna, que só ele pode oferecer, pois lhe fora concedida pelo Pai.
A má-fé dos inimigos impediu-lhes de compreender o sentido profundo desse ensinamento de Jesus. Com isto, indicavam não estar em comunhão com ele, nem interessar-se em partilhar a vida que Jesus lhes oferecia.
Oração
Espírito de boa-fé arranca do meu coração toda dúvida a respeito das palavras de Jesus, e faze-me compreender o seu significado profundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus todo-poderoso, concedei que, conhecendo a ressurreição do Senhor e a graça que ela nos trouxe, ressuscitemos para uma vida nova pelo amor do vosso Espírito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 09/05/2014

Meditando o evangelho

O PÃO DO CÉU

O ensinamento de Jesus quanto a comer sua carne e beber seu sangue foi de difícil entendimento, tanto para seus discípulos quanto para seus adversários. O perigo principal consistiu em tomar as suas palavras em sentido puramente material, numa evidente deturpação do seu real significado.
Acostumadas a celebrar a Eucaristia, as comunidades cristãs interpretavam as palavras do Mestre num contexto de fé, entendendo-as no sentido espiritual de comunhão com Jesus, simbolizado no pão e no vinho consagrados.
Os verbos comer e beber apontam para a experiência de assimilação de Jesus – sua pessoa e seu projeto de vida – por parte dos discípulos. Assim como o alimento e a bebida, ao serem ingeridos, passam a fazer parte do corpo físico de quem os consumiu, o mesmo deve acontecer com quem adere a Jesus. Toda a existência do discípulo tende a ficar permeada pelo Senhor, com o qual entrou em comunhão.
Os vocábulos carne e sangue indicam a totalidade do ser humano. Receber o corpo e o sangue do Senhor significa entrar em comunhão com tudo quanto ele é - sua humanidade e sua divindade - de forma que todo o ser do discípulo se deixe tomar por ele.
É assim que o discípulo se alimenta em sua caminhada de encontro com o Pai. E assim alimentado, jamais desfalecerá pelo caminho.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, que o corpo e o sangue de teu Filho Jesus sejam alimento para a minha caminhada em busca de ti, de maneira que eu não venha a desfalecer pelo caminho.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus, o Pão da Vida
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Certa ocasião, eu indaguei a um estudioso dos povos indígenas se havia alguma justificativa para as tribos antropófagas devorarem seus adversários. Ele explicou-me que uma certa tribo havia adotado esse costume por acreditarem que, o Espírito de um Valente guerreiro, é passado aquele que comer a sua carne. Nesta tribo, os adolescentes eram convocados a saborearem a carne dos Guerreiros adversários que haviam matado. Essa ideia bem rudimentar e primitiva nos ajuda a compreender o Mistério da Eucaristia em nossa Vida.
Para se ter em nós a Vida Plena do Espírito, é preciso comer a carne do Senhor e beber o seu sangue. Os Judeus ortodoxos ficaram escandalizados e se perguntavam, como é que Jesus iria lhes dar de comer à sua carne.
Comer o Corpo do Senhor, e beber do seu sangue, são expressões fortes para se dizer que, aquele que Nele crê, devem estar com ele em íntima comunhão a ponto de se transformar em um outro Cristo.
Entretanto, não podemos resumir a Eucaristia apenas a um Rito que é rico em significado, pois a própria palavra “Comunhão” com que designamos a Eucaristia, é a sua essência. Portanto, não se trata de um rito mágico, onde ingerimos a hóstia Consagrada e o precioso vinho, transubstanciado realmente no Corpo e Sangue do Senhor (Não do Jesus histórico) e em nosso organismo começa uma alteração química... Essa mudança só é perceptível sob o olhar da Fé, pois a vivência quotidiana deve manifestar essa prática eucarística de se estar em comunhão com o Senhor na Comunhão com os irmãos.
Estar em comunhão com o Senhor é quando eu demonstro a mesma reverência com as pessoas, que eu tenho pelo Santíssimo presente no Sacrário. Como é bonito de se ver quando o Sacerdote passa em meio a assembleia com o Ostensório. As pessoas fecham os olhos, tocam nas vestes sacerdotais, ajoelham-se, acompanham todo o percurso com o olhar em um devotamento total da alma e do coração. Terminada a celebração termina também a magia, os irmãos e irmãs são os mesmos de sempre, chatos, ranzinzas, fofoqueiros, orgulhosos, arrogantes, soberbos, e a relação com alguns da assembleia é quase impossível… Onde ficou a comunhão com o Senhor nas relações da comunidade? E há os de “Crista Erguida” que quando exortados por alguém a serem mais pacientes, caridosos e compreensivos, respondem com a velha e repugnante frase “Venho aqui por causa de Jesus e não das pessoas”.
As demais pessoas da comunidade, inclusive os dirigentes e Ministros Sagrados, nada significam, o que importa é o Jesus Eucarístico, que não incomoda ninguém, que não faz nenhuma exigência, que concorda com tudo o que eu digo , penso e faço, e ainda de vez em quando me faz alguns milagres. Que Cristianismo é esse?
Vale aqui lembrar a frase Joanina “Quem diz que ama a Deus, que não vê, mas não ama o próximo que está ao seu lado, é um mentiroso!”. Temos uma prática eucarística ou vivemos apenas no “arrebatamento” do rito?

2. Aquele que de mim se alimenta viverá por meio de mim
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus é o pão que desceu do céu para a vida do mundo. Assim disse ele aos judeus que o ouviam na sinagoga de Cafarnaum. O povo de Israel conhecia o maná que alimentou os antepassados na travessia do deserto. Agora Jesus diz que o verdadeiro pão do céu não era aquele. O pão do céu é ele mesmo. Ele mesmo é o alimento para a vida do mundo, por isso sua carne deve ser comida e seu sangue deve ser bebido. Quem ouviu pensou em antropofagia, que é alimentar-se de carne humana. O sermão do Pão da Vida é uma preparação para a instituição da Eucaristia, que será narrada pelos sinóticos, e não por São João. No capítulo sexto, João desenvolve o tema da Eucaristia, e mais tarde, ao contar o que aconteceu na última Ceia, no lugar da instituição da Eucaristia colocará o lava-pés para dizer que Eucaristia é serviço. Quem come a carne de Cristo e bebe o seu sangue está disposto a entregar-se para a vida do mundo.

HOMILIA

JESUS, O PÃO DA VIDA

As pessoas que tinham comido e agora escutavam o discurso de Jesus reagiram negativamente. Chegando a fazer inúmeras perguntas e até a pensar que Jesus os teria acusado de canibais.
Mas afinal que tipo de alimento se estava a referir Jesus?
Jesus estava falando do pão que o pão do céu nos dá. Este pão é ele mesmo. Veja o que ele diz: Assim como Eu vivo pelo Pai, assim aquele que Me come viverá por Mim.
Afirma Jesus que quem come a sua carne e bebe o seu sangue entra em tal comunhão de vida com Ele, só comparável à comunhão com que Ele próprio vive com o Pai.
Esta comunhão íntima com Jesus experimentou-a S. Paulo logo a seguir à sua conversão, pois já não sabia viver sem falar d’Ele. Ela transforma a vida e dá novo direcionamento. Faz-nos compreender que desde os primórdios Deus nos ama e pensou em nós. A entender que o corpo de Jesus é dado como alimento de nossa fé desde o momento de sua encarnação, durante toda sua vida de doação e serviço aos homens e mulheres, particularmente aos excluídos.
Que suas palavras e sua presença alimentam as comunidades ao longo da história. Aquele que acolhe Jesus na fé e se identifica com ele, assumindo o serviço na comunidade e se solidarizando com próximo necessitado na sociedade, viverá para sempre.
A comunhão entre pessoas não é comunhão de coisas, mas sim de vidas, a qual leva a partilhar tudo o que é dum e doutro. Pois, a comunidade dos que tinham abraçado a fé tinha.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 09/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Na Eucaristia temos a presença real de Jesus Cristo

A Eucaristia não é símbolo, não é lembrança; a Eucaristia é a presença real, viva, amorosa de Nosso Senhor Jesus Cristo no meio nós!
”Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (João 6, 56).
Os discípulos que tiveram a graça de conviver com o Senhor – e até se encontrarem com Ele depois da Ressurreição d’Ele – desejaram e anunciaram que o Senhor permanecesse entre eles! Depois dissso, Jesus ainda caminhou quarenta dias com Sua Igreja e só depois foi para o céu, contudo Ele mesmo nos disse: ”Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
E muitos podem se perguntar: “Onde está essa presença de Jesus?” Jesus está na Sua Palavra, nas pessoas que se reúnem para orar em Seu nome; nas pessoas que fazem o bem em Seu nome e naqueles que são fiéis aos Seus mandamentos. E existe uma presença, por excelência, de Jesus entre nós, foi Ele quem assim quis e as Suas palavras nos dão certeza disso e certificam aquilo que Ele mesmo diz: ”Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (João 6, 56).
O último presente de Jesus para nós, antes de morrer, foi na Última Ceia ao nos dar o Seu Corpo e Seu Sangue em Alimento: o sacramento da Eucaristia, que é para nós a presença maravilhosa de Deus no meio de nós. A Eucaristia não é símbolo, não é lembrança; a Eucaristia é a presença real, viva e amorosa de Deus no meio nós!
Comungar com o Senhor e do Senhor é comungar o Seu Corpo e o Seu Sangue! Não se trata de uma presença puramente espiritual, uma presença moral; mas sim de uma presença real. O mesmo Jesus, que nós comungamos na Eucaristia, é o Jesus que morreu na cruz. O Corpo de Jesus, que se oferece a nós pelas mãos dos sacerdotes, é o mesmo que ressuscitou dos mortos. Não há dois, há um só Jesus, o Senhor da vida, por isso ter comunhão com Ele e permanecer n’Ele é permanecer no Seu Corpo e no Seu Sangue.
Como nós precisamos mergulhar na profundidade desse mistério e na beleza sublime dessa graça que nos é dada! Estar na comunhão do Senhor é estar na comunhão do Seu Corpo e do Seu Sangue!
Não se trata de comungar a Eucaristia de forma automática, robotizada, entrar em uma fila e recebê-Lo em nós. Sim, nós O recebemos, mas uma vez que O recebemos, nós precisamos cultivar o Alimento que entrou em nós; precisamos valorizar, amar, adorar e permitir que Jesus seja vida para a nossa vida!
Adorado e glorificado seja o Senhor presente nos sacrários do mundo inteiro! E que Jesus resplandeça em nossa vida quando recebermos o Seu Corpo e o Seu Sangue.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/05/2014

Oração Final
Pai Santo, não permitas que o Mistério Eucarístico se torne mais uma rotina na nossa vida. Mantém-nos maravilhados e agradecidos pelos dons da Carne e do Sangue do Cristo, que quis permanecer conosco e em nós até o fim dos tempos. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia sobre a Igreja o teu Espírito e nos dá força e coragem para mergulhar no Mistério da tua Presença Paterna em nós, desde já, nesta caminhada que fazemos de retorno ao nosso Lar – a tua Morada Santa – na companhia de toda humanidade e de Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

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