segunda-feira, 26 de maio de 2014

Santa Maria Ana de Jesus Paredes - 26 de Maio


Santa Maria Ana de Jesus Paredes
ou Marianita de Jesus
1618-1645
Maria Ana nasceu no dia 31 de outubro de 1618, em Quito, capital do Equador. Sua família era rica: o pai, Jerônimo Paredes e Flores, era um capitão espanhol e a mãe, Mariana Jaramillo, pertencia à nobreza.
A pequena ficou órfã dos pais aos quatro anos de idade e quem assumiu sua educação foi a mais velha de suas sete irmãs, Jerônima, casada com o capitão Cosme de Miranda, os quais educaram a menina como própria filha. Ela logo começou a despertar para a religião, tornando-se devota fervorosa de Jesus e da Virgem Maria. Muito inteligente e prendada, gostava das aulas de canto, onde aprendia as músicas religiosas, depois entoadas durante as orações.
Orientada espiritualmente pelo jesuíta João Camacho, aos oito anos recebeu a primeira comunhão e quis fazer voto de virgindade perpétua, sendo de pronto atendida. E em sua casa, sem ingressar em nenhuma Ordem religiosa, intuída pelo Espírito Santo, se consagrou somente às orações e a penitência, até os limites alcançados apenas pelos adultos mais santificados.
Em 1639, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e tomou o nome de Mariana de Jesus. Ela fora agraciada por Deus com o dom do conselho e da profecia, sabendo como ninguém interpretar a alma humana. A sua palavra promovia a paz entre as pessoas em discórdia e contribuía para que muitas almas retornassem para o caminho do seguimento de Cristo.
Em conseqüência das severas penitências que se impunha, Marianita, era assim chamada por todos, tinha um físico delicado e a saúde muito frágil, sempre sujeita a doenças. Em uma dessas enfermidades, teve de ser submetida a uma sangria, e a enfermeira que a atendia deixou em uma vasilha o sangue que tinha extraído de Marianita para ir buscar as ataduras que faltavam. Ao retornar, viu que na vasilha que continha seu sangue brotara um lírio. A notícia se espalhou e passou a ser conhecida como "o Lírio de Quito".
Como Marianita profetizara, em 1645 a cidade de Quito foi devastada por um grande terremoto, que causou muitas mortes e espalhou muitas epidemias. Os cristãos todos foram convocados pelos padres jesuítas a rezarem pedindo a Deus e à Virgem Maria socorro para o povo equatoriano. Nessa ocasião Marianita, durante a celebração da santa missa, anunciou que oferecera sua vida a Deus para que os terremotos cessassem. O que de fato ocorreu naquela mesma manhã. Logo em seguida ela morreu, no dia 26 de maio de 1645.
Desde então nunca mais ocorreram terremotos nessas proporções no Equador. Os milagres por sua intercessão se multiplicaram de tal maneira que ela foi beatificada pelo papa Pio IX em 1853. Santa Mariana de Jesus Paredes, o Lírio de Quito, foi decretada "Heroína da Pátria" em 1946 pelo Congresso do Equador. Festejada no dia 26 de maio, foi canonizada pelo papa Pio XII em 1950, tornando-se a primeira flor franciscana desabrochada para a santidade na América Latina.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=808
Santa Mariana de Jesus Paredes y Flores

Mariana de Jesus Paredes y Flores (Rosa de Quito) nasceu em 1618 na cidade de Quito, então pertencente ao Vice-reinado do Peru. Seus pais faleceram quando ela ainda era uma criança e por isso foi criada coma família da sua irmã.
Desde criança, Mariana se caracterizou por uma profunda piedade e sua vida espiritual.
Passava longas horas em oração e convidava seus parentes a rezar o terço. Marianita recebeu sua primeira comunhão com sete anos de idade, possibilidade que naquela época era algo excepcional.
Sua vida transcorreu em perfeita união com Jesus Cristo. Segundo dizem, Deus lhe concedeu graças e dons, ademais realizou numerosos milagres.
Em 1645, sucederam uma série de terremotos em Quito e logo uma epidemia acabou com a vida de muitos habitantes. No quarto domingo de Quaresma, Santa Mariana ofereceu sua vida ao Senhor em troca da paz e da saúde do povo. Pouco tempo depois os temores cessaram e a epidemia desaparece. Santa Marianita logo adoeceu e morreu.
A santa equatoriana foi canonizada em 1950.

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