segunda-feira, 26 de maio de 2014

Santa Maria Madalena de Pazzi - 25 de Maio







Santa Maria Madalena de Pazzi, entrou para a Ordem Carmelita

Nasceu no ano de 1566 em Florença, na Italia, e pertenceu a uma nobre família.
Ela muito cedo se viu chamada à vida religiosa e queria consagrar-se totalmente. Abandonou tudo: os bens e os projetos.
Entrou para a Ordem Carmelita e ali viveu por 25 anos. Uma aventura espiritual mística que resultou em uma grande obra com suas experiências carismáticas.
Todos os santos foram carismáticos. E a nossa Igreja é carismática, pois ela é marcada pelas manifestações do Espírito Santo. Precisamos aprender com os santos a sermos dóceis ao Espírito Santo.
Ela sofreu muito. Amou a cruz de cada dia.
Santa Maria sofreu com várias enfermidades até que entrou no Céu, com 41 anos. Seu lema foi:“Padecer, Senhor, e não morrer!”
Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós!

Santa Maria Madalena de Pazzi

Santa Maria Madalena de Pazzi
1566-1607
Batizada com o nome de Catarina, ela nasceu no dia 2 de abril de 1566, crescendo bela e inteligente em sua cidade natal, Florença, no norte da Itália. Tinha a origem nobre da família Pazzi, com acesso tanto à luxúria quanto às bibliotecas e benfeitorias da corte dos Médici, que governavam o ducado de Toscana. Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado intelectual e espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, o luxo e as vaidades que a nobreza proporcionava.
Recebeu a primeira comunhão aos dez anos e, contrariando o desejo dos pais, aos dezesseis anos entregou-se à vida religiosa, ingressando no convento das carmelitas descalças. Ali, por causa de uma grave doença, teve de fazer os votos antes das outras noviças, vestiu o hábito e tomou o nome de Maria Madalena.
A partir daí, foi favorecida por dons especiais do Espírito Santo, vivendo sucessivas experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas. Para que essas revelações não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que dizia nessas ocasiões.
Um volumoso livro foi escrito com essas mensagens, que depois foi publicado com o nome de "Contemplações", um verdadeiro tratado de teologia mística. Também ela, de próprio punho, escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações para a inteira renovação da comunidade eclesiástica.
Durante cinco anos foi provada na fé, experimentando a escuridão e a aridez espiritual. Até que, no dia de Pentecostes do ano 1690, a luz do êxtase voltou para a provação final: a da dor física. Seu corpo ficou coberto de úlceras que provocavam dores terríveis. A tudo suportou sem uma queixa sequer, entregando-se exclusivamente ao amor à Paixão de Jesus.
Morreu com apenas quarenta e um anos, em 25 de maio de 1607, no convento Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome, em Florença. Apenas dois anos mais tarde foi canonizada pelo papa Clemente IX. O corpo incorrupto de santa Maria Madalena de Pazzi repousa na igreja do convento onde faleceu. Sua festa é celebrada no dia de seu trânsito.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=252

Santa Maria Madalena de Pazzi, Virgem



Comemoração litúrgica: 25 de maio.

Também nesta data: Santo Urbano I, Papa, São Beda e São Gregório VII, Papa


Santa Maria  Madalena de Pazzi, filha de pais ilustres, modelo perfeito de vida e   santidade,  nasceu em Florença  no ano de  1566 . No batismo  foi chamada Catarina,  nome que no dia para a entrada no convento foi mudado para  Maria  Madalena.  É uma das eleitas do Senhor, que desde  a  mais tenra infância dera indícios indubitáveis de futura  santidade.  Menina ainda,  achava maior prazer nas visitas à Igreja ou na leitura da vida dos Santos. Apenas tinha sete anos de idade e já começava a fazer  obras de mortificação. Abstinha-se  de frutas, tomava só duas  refeições por dia, fugia dos divertimentos, para ter  mais tempo para ler  os santos livros, principalmente os  que  tratavam da sagrada Paixão e  Morte de Jesus Cristo. Assim se explica o grande amor a Jesus Cristo, que tantas  coisas  maravilhosas lhe operou na vida. Não tendo ainda a idade  exigida, não lhe  era permitido receber a sagrada  Comunhão. O desejo, entretanto, de  receber a Jesus na sagrada Hóstia era-lhe tão grande, que os olhos se  enchiam de  lágrimas, quando via outras pessoas aproximarem-se da santa mesa.  Com dez anos  fez a primeira  comunhão foi indescritível alegria  que recebeu, pela primeira  vez, o Pão dos  Anjos.  Ela mesma afirmou muitas  vezes que o dia  da Primeira  Comunhão tinha sido o mais belo de sua  vida. Logo depois da Primeira Comunhão, se  consagrou a Deus, pelo voto de castidade  perpétua.
Quando contava  doze anos,  nos seus  exercícios  de mortificações, chegou a usar um hábito grosseiro e dormir  no chão,  a  por  uma coroa  de espinhos na cabeça e a castigar  por muitos modos o seu delicado corpo, manifestando assim o ardente desejo de  tornar-se cada vez mais semelhante ao Divino Esposo.  Quando diversos jovens se  dirigiram aos pais de Maria, para obter-lhe a mão,  ela pôde declarar-lhes: "Já escolhi um Esposo mais nobre, mais rico, ao qual serei fiel até a morte".  Vencidas  muitas dificuldades, Maria conseguiu entrada no convento das Carmelitas em Florença. Após a vestição, se prostrou aos pés da mestra do noviciado e  pediu-lhe que  não a poupasse  em coisa alguma e a ajudasse  a  adquirir  a  verdadeira  humildade. Tendo  recebido o nome de  Maria Madalena, tomou a grande penitente a resolução de  seguir  a  Jesus Cristo na prática de heróicas virtudes. No dia da Santíssima Trindade fez a profissão religiosa com tanto amor, que durante duas horas ficou arrebatada em êxtase.   Estes arrebatamentos repetiram-se extraordinariamente e Deus se  dignou de  dar à sua serva instruções salutares e  o conhecimento de coisas futuras. O fogo do divino amor às vezes ardia com tanta veemência que, para aliviá-la, era preciso que  lavasse as mãos e  o peito com água fria. Em outras ocasiões, tomava o crucifixo nas mãos e exclamava em voz alta: "Ó  amor!  Ó  amor! Não deixarei nunca de vos amar!"  Na festa da Invenção da  Santa Cruz percorreu os  corredores do convento, gritando com toda a força:  " Ó amor!  Quão pouco se vos conhece! Ah! Vinde, vinde ó almas e amai a vosso Deus!"  Desejava ter voz  de  uma força tal, que  fosse  ouvida até os confins do  mundo. Só uma  coisa queria pregar aos  homens:  "Amai a Deus!"  Maior  sofrimento  não lhe podia  ser causado, do que dando  a  notícia  de  Deus ter sido ofendido. Todos  os  dias  oferecia a Deus orações e penitências, pela conversão dos  infiéis  e pecadores e, às Irmãs, pedia que fizessem o mesmo. Na ânsia de salvar almas, oferecia-se a  Deus para sofrer todas as enfermidades, a morte e  ainda os sofrimentos  do inferno,  se  isto fosse  realizável, sem precisar odiar e amaldiçoar a Deus.  Em certa ocasião disse:  "Se Deus, como  a São Tomás de Aquino, me perguntasse  qual prêmio desejo como recompensa, eu responderia: 'Nada,  a não ser a  salvação das almas'  ".
Os dias de  Carnaval eram para Maria Madalena dias de penitência, de oração e  de  lágrimas, para aplacar  a  ira de Deus  provocada pelos pecadores.
Para o corpo era de uma dureza implacável;  não só o castigava, impondo-lhe o cilício, obrigando-o  a  vigílias, mas principalmente o sujeitava a  um jejum rigorosíssimo;  durante  vinte e dois anos teve por único alimento pão e água.
Não menos provada  foi  sua alma;  Deus houve por bem mandar-lhe grandes provações. Durante cinco anos sofreu  ininterruptamente  os mais  rudes ataques de pensamento contra a fé, sem que por isso  se tivesse  deixado levar pelo desânimo.  Muitas vezes  se abraçava  coma imagem do crucifixo, implorando a  assistência da graça Divina. Nos últimos  três anos de vida, sofreu diversas enfermidades. Deus permitiu que nas dores ficasse privada  ainda de consolações espirituais. Impossibilitada de andar era forçada a guardar o leito. Via-se então um fato  extraordinário:  quando  era dado o sinal para a Missa ou Comunhão, ela  se levantava, ia ao coro e  assistia a Missa  toda. De volta  para a cela, caía de novo na prostração e imobilidade.  Quando lhe aconselharam  abster-se da  Comunhão,  declarou ser-lhe impossível, sem o conforte deste  Sacramento, suportar as dores.  No meio dos sofrimentos,  o seu único desejo era: "Sofrer, não morrer".  Ao confessor, que lhe falou da probabilidade de  um fim próximo dos  sofrimentos,  ela respondeu: "Não, meu padre, não desejo ter este consolo, desejo poder  sofrer  até o fim de minha vida".
Quando os médicos lhe comunicaram a proximidade  da  morte, Maria Madalena recebeu os  sacramentos da Extrema Unção e  do Viático com uma fé, que comoveu a todos que estavam presentes como se fosse  grande pecadora, pediu a  todas as Irmãs perdão de suas faltas.  O dia  25 de maio de  1607 libertou-lhe a alma do cárcere  do  corpo. Deus  glorificou-a  logo, por um grande milagre.  O corpo macerado pelas  contínuas penitências, doenças, jejuns  e disciplinas, rejuvenesceu, exalava um perfume delicioso, que enchia toda a  casa.  Cinqüenta e seis anos depois, em 1663, quando se  lhe abriu o túmulo, foi-lhe encontrado o corpo sem o menor sinal de decomposição, percebendo-se  ainda o celeste perfume.  Beatificada  em 1626 pelo Papa Urbano VIII, foi inserta no catálogo dos Santos em 1669, pelo Papa Clemente IX.
Reflexões:
Maria  Madalena sofreu durante  cinco anos, as mais terríveis  tentações de  desespero, contra a fé e  a pureza;  clamando a Deus por socorro, com a graça   venceu  todas as dificuldades.  Satanás costuma molestar com tais tentações as pessoas que se dedicam ao serviço do Senhor. Diz São Gregório: "Se sois perseguidos por tentações,  não desanimeis. Pedi a Deus a graça e Ele não vos deixará cair. Deus é fiel e não permite  que sejais tentados mais do que  podem as  vossas  forças" (I Cor 10,13).  Oferece-vos a graça, para que possais vencer a  tentação. Além disto, tendes  a vossa vontade, que não pode  ser forçada por ninguém.  "Eis a fraqueza do inimigo" , diz São Bernardo,  "que  não poderá vencer senão àquele, que o consentir. O inimigo pode excitar a tentação, mas de nós depende  consentí-la ou rejeitá-la".

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