BRASILIA, 18 Dez. 13 / 12:34 pm (ACI).- Na noite desta terça-feira, 17/12, o senado
brasileiro aprovou o Plano Nacional de Educação (conhecido como Projeto de Lei
103/2012), cujo texto inclui em um dos seus artigos a diretriz de superar
“desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial,
regional, de gênero e de orientação sexual"”. Segundo o alerta de grupos
pró-família brasileiros
o texto introduz na educação brasileira a aceitação da ideologia de gênero e a
consequente destruição do conceito da família segundo a ordem natural.
O
projeto já tramitava há mais de um ano no Congresso e agora deve voltar à
Câmara dos Deputados para sua aprovação definitiva com o texto substitutivo do
senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que estabelece no Art. 2º:
“São
diretrizes do Plano Nacional de Educação:
“III -
A superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade
racial, regional, de gênero e de orientação sexual”.
O
projeto estabelece o novo Plano Nacional de Educação para um período de dez
anos.
Na
semana passada, o Bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Carlos Rossi
Keller, divulgou uma nota, no site da diocese, sobre o Projeto que institui o
Plano Nacional de Educação falando sobre as consequências da aprovação do texto
tal qual aprovado no senado.
Segundo
Dom Keller, os alunos brasileiros seriam doutrinados na “ideologia de gênero”,
que prega que os indivíduos não devem se submeter àquilo que chamam de
“ditadura do próprio corpo”, ou seja, à sua própria identidade
biofísico-sexual, mas precisam se libertar, inventando seu próprio gênero
(masculino, feminino, andrógino, transgênero ou algum outro que se possa
conceber).
Dom
Keller destaca que "este pode ser o primeiro passo da construção de todo
um sistema dissolvente da identidade sexual das próximas gerações".
“Tratando-se
de um Projeto de Lei, todas as escolas (mesmo as confessionais) precisariam se
adequar, caso fosse sancionado, sob pena de serem acusadas de promover a
desigualdade e a discriminação. Por isso, precisamos reagir como cidadãos que
vivem a fé cristã e solicitar de nossos representantes que atendam ao pedido do
povo brasileiro, profundamente avesso a estas práticas, não aprovando este
Projeto de lei da forma como está sendo apresentado”, exortava o prelado.
Grupos
pró-família fizeram um abaixo assinado (que ainda pode ser preenchido) pedindo
que os legisladores brasileiros rejeitem o Plano Nacional da Educação nos
termos que o senado aprovou.
No
texto do abaixo assinado os autores alertam: “Se estes novos conceitos forem
introduzidos na legislação, estará comprometido todo o edifício social e legal
que tinha seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios legais
para a construção de uma nova sociedade, baseada na total permissividade
sexual, terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como
uma categoria “opressora” diante dos gêneros novos e inventados, como a
homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e outros. Para que estes
novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição familiar,
kits gays, bissexuais, transexuais e outros poderão tornar-se obrigatórios nas
escolas. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional a expressão “igualdade de
gênero”.
Para
assinar o pedido de veto da Câmara ao projeto, clique em:http://www.citizengo.org/pt-pt/1260-diga-nao-ideologia-genero-em-nosso-sistema-educacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário