Alejandro Bermúdez.
Foto: VI Congresso
Internacional Pró-vida Equador 2013
GUAIAQUIL, 11 Nov. 13 / 09:41 am (ACI).- Em sua participação no VI Congresso Internacional Pró-vida Equador 2013, que reuniu mais de 1300 participantes da América e Europa
de 8 a 10 de novembro em Guayaquil, o diretor do grupo ACI,
Alejandro Bermúdez, assinalou que as redes sociais são um importante meio para
promover a cultura de defesa da vida.
Alejandro Bermúdez assinalou que
"estamos de cara a um mundo que é totalmente novo, e se a este mundo novo,
nós, nossa geração, a mais jovem, sabe e aprende a usá-la adequadamente ninguém
vai nos parar na nossa batalha de evangelização, de defesa da vida, da família e do matrimônio".
Na atualidade, indicou, já não se trata
de usar Internet sem uma intenção, sem uma mensagem clara e definida ou somente
para transmitir sentimentos ou considerações, mas se converteu em um âmbito de
constante ensinamento, recordando que o hoje Bispo emérito de Roma se referiu
às redes sociais como "portais de verdade e de fé, novos espaços para a
evangelização".
Ante um auditório com uma importante
presencia de jovens, o diretor do Grupo ACI assinalou que na atualidade os
jornalistas têm um papel chave não só pelo uso da tecnologia, mas também pelo
alcance das redes sociais.
Neste contexto, assinalou que Facebook
é um meio que produz entusiasmo, ao tempo que Twitter é o espaço basicamente
dedicado para a batalha em defesa da vida e da família.
"Facebook fundamentalmente produz
entusiasmo e tomada de consciência, não dirige tanto à ação", disse,
assinalando que as páginas nesta rede social "vão construindo entusiasmo
porque permitem mais conteúdo e vão ajudando a que as pessoas os conheçam e
tomem consciência".
Twitter, por outro lado, "é
basicamente para a batalha".
"O importante no Twitter são duas
coisas, insistência e consistência", assegurou, e expôs como exemplo o
caso recente do #BoikotCocaCola, depois das expressões anticatólicas realizadas
pelo CEO da Coca Cola na Espanha, Marcos de Quinto.
"Quando nós entramos na batalha da
Coca Cola na Espanha, e a expressão anticatólica que utilizou Marcos de Quinto,
descobrimos que alguém já tinha criado o boicote a Coca Cola, mas o tinha
criado com uma k, então nós procuramos continuar com esse hashtag
#BoikotCocaCola, porque foi o primeiro que se produziu e já havia sido
retweetado".
Bermúdez explicou que "seria uma
perda de energia no Twitter escrever ‘boicote’ bem ou escrever ‘boicote a Coca
Cola' ou algo pelo estilo. Esse hashtag (#BoikotCocaCola) já estava aí e tinha
que ser consistente e de todas maneiras transmitia a mensagem fundamental".
"Isso é o que significa
consistência. Ninguém tem que tentar reinventar a roda".
Ao referir-se ao ponto da insistência,
o diretor do Grupo ACI assinalou que "há pessoas que não gostam da
linguagem às vezes agressiva do Twitter. Se não gostam, não há problema, não
precisam gostar, mas se começarem a ser dos que começam a dizer ‘não acho que
está bem que te expresses desta maneira’, rompem a consistência e é o que se
chama ‘fogo amigo’, começam a disparar para dentro".
Bermúdez reconheceu que em algumas
ocasiões ele se excedeu durante suas discussões em defesa da vida, da família
ou da fé no Twitter, "mas como diz o Papa Francisco, prefiro uma Igreja acidentada que sai à rua e erra que uma
Igreja doente que fica em casa".
"Não ao ‘fogo amigo’",
insistiu, pedindo que "quando um grupo de católicos está em uma campanha,
irmão, se você não concorda com a campanha ou com o hashtag não
intervenha".
Se você acha que a pessoa que está
intervindo merece uma correção, faça pessoalmente, mas uma campanha no Twitter
tem que ser uma bola de neve".
Depois de recolher a análise de um blog
impulsor da ideologia gay que reconheceu o impacto dos latino-americanos que se
manifestaram contra Coca Cola através das redes sociais, com mais força que na
própria Espanha, Bermúdez disse "Espanha, aqui está sua hoste, não se
preocupe, você nos trouxe a fé, nós agora lhe levamos isso de volta".
"E não temos nenhuma vergonha de
que o lobby gay nos chame hostes, trogloditas ou o que seja".
Mas para conseguir êxito na defesa da
vida, da família e da fé, Alejandro Bermúdez destacou a importância de atuar
"inteligente e coordenadamente através das redes sociais".
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