A JMJ vai fazer o Brasil ser
ainda mais conhecido no mundo todo, afirmou o presidente da Embratur
Da redação, com Embratur
O Instituto Brasileiro de Turismo
(Embratur) divulgou nesta quinta-feira, 18, um estudo sobre o impacto da
Jornada Mundial da Juventude na economia brasileira. Segundo a pesquisa, a JMJ
deve gerar um impacto da ordem de mais de R$ 1,2 bilhão nos cofres do país.
Para o presidente da Embratur, Flávio Dino, o impacto será direto e indireto,
movimentando hotéis, restaurantes, além de fábricas de velas, de hóstias e até
de sabonetes.
O estudo da Embratur calcula que os
jovens que se inscreveram na JMJ devem ficar cerca de sete dias no país, com um
gasto médio diário de R$ 96,74, além de gastos com hospedagem. Já o
participante que não se inscreveu, costuma ficar dois dias no local do evento.
Somando os gastos diretos – inscrição, hospedagem, alimentação – o estudo
aponta um impacto de aproximadamente R$ 659 milhões. Indiretamente, a Jornada
deve movimentar outros R$ 587 milhões, chegando assim a mais de R$ 1,2 bi de
impacto na economia.
De acordo com a estimativa do
organismo, cerca de 1,8 milhão de pessoas participarão do maior evento católico
do mundo. “A Jornada vai fazer o Brasil ser ainda mais conhecido no mundo todo.
Os jovens turistas que chegam ao país vão perceber que somos muito mais que sol
e praia”, afirma Flávio Dino.
Além do Rio de Janeiro, outros
estados do país também serão beneficiados pelo impacto financeiro do
megaevento, considerando que em diversos locais do Brasil acontece a Semana
Missionária, evento que antecipa a JMJ.
Os organizadores da Jornada acreditam
que serão gerados cerca de 20 mil empregos formais e informais. A última
Jornada Mundial da Juventude, realizada em Madri em 2011, movimentou cerca de
R$ 1 bilhão na economia espanhola.
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