Nasceu em 14-4-1331 no castelo de La Roche, na diocese de Tours
(França). Em 1342 Joana teve uma visão da Virgem Maria com o Menino Jesus e
desde então se consagrou a honrar a Pixão de Cristo. Recebeu a primeira
educação religiosa de um franciscano, confessor da família. Contra a sua
vontade teve de se casar com o seu tutor em 1347, que se chamava Roberto de
Sillé, mas ele não era um aproveitador vulgar. Os dois esposos decidiram
conservar a castidade e empregaram os bens no socorro dos desventurados durante
a grande epidemia da peste negra(1346-1355).
Durante a guerra dos 100 anos, Roberto foi capturado pelos
ingleses. Teve de se desfazer de sua fortuna para pagar o que lhe fora pedido
pelo seu resgate. Morreu em 1362. Então Joana foi expulsa pela família do seu
marido e se retirou a Tours para se dedicar à oração e às boas obras. Fez voto
de perpétua castidade nas mãos do arcebispo de Tours e entrou num hospital a
serviço dos doentes. Mas não teve paz, sendo perseguida pela malevolência dos
que a rodeavam. Por isso se retirou para o eremitério de Planche de Varux,
dedicando-se à vida contempletiva. Obrigada pelas suas condições de saúde a
retornar a Tours em 1386, foi residir junto ao convento dos franciscanos,
colocando-se sob a direção espiritual daqueles.
O seu zelo a fez se apresentar várias vezes diante do rei
Carlos VI, o rei louco, quer em Tours como em Paris, para tentar uma
purificação dos costumes da corte e do povo. Foi favorecida com graças místicas
e era consultada em toda parte. Morreu em 28 de março de 1414.Pertencia à
ordem terceira da penitência e sua espiritualidade era toda franciscana.
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=28/03
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