sábado, 21 de abril de 2012

São Caio - 22 de abril


São Caio
Papa
Século III

No livro dos papas da Igreja, encontramos registrado que o papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do padre Gabino e tio de Suzana, ambos canonizados.

Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, e da sobrinha Suzana, que se havia consagrado a Cristo.

Antes de ser escolhido papa, os dois irmãos sacerdotes tinham transformado em igreja a casa em que residiam. Lá, ouviam os aflitos, pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministravam os sacramentos do batismo e do matrimônio. Isso porque a Igreja não tinha direito à propriedade, pois não era reconhecida pelo Império. 

O grande contratempo enfrentado pelo papa Caio deu-se no âmbito interno do próprio clero, devido à crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão aos devotos cristãos. A última, pela ordem cronológica, na época, foi a de "Mitra". Esta heresia era do tipo maniqueísta, de origem asiática, pela qual Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e da treva. Tal heresia e outras ele baniu por completo, criando harmonia entre os cristãos. 

Conforme antigos escritos da Igreja, apesar do parentesco com o imperador o papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora Segundo se verificou nos antigos escritos, esse teria sido o motivo da ira do soberano ao assinar o severo decreto que mandou matar todos os cristãos, começando pelos três parentes. 

Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio, até pelo fato de Diocleciano ter encerrado por completo as perseguições somente no ano 303. 

As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calisto. Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. A Igreja o reverencia com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.



São Sotero e São Caio

Hoje comemoramos São Sotero e também os Santos Caio e Agapito. Suas trajetórias de vida não possuem ligação nenhuma a não ser que eles foram papas.

São Sotero nasceu em Nápoles, em meados do século II, foi papa de 166 a 175 teve grande atuação contra a perseguição aos cristãos desencadeada por Corinto. Homem de extrema bondade, sempre foi protetor dos pobres e carentes, desenvolvendo um excelente trabalho de apoio aos trabalhadores das minas. Para os perseguidos ou mesmo às comunidades que sofriam com problemas de ordem social, costumava escrever belíssimas cartas de solidariedade.

São Caio foi aclamado papa em 283 e governou a Igreja até 296, nasceu em Dalmácia (Iugoslávia). Conduziu o povo de Deus nos inícios da perseguição de Diocleciano. Foi sepultado nas catacumbas de São Calisto.

Santo Agapito era parente de São Gregório Magno e foi papa apenas por um ano. Seu grande legado foi o zêlo com que tratou a igreja católica durante o curto espaço de tempo em que esteve à frente da Santa Sé.


São Caio, Papa

Comemoração litúrgica: 22 de abril.   Também nesta data: São Lúcio e São Sotero - Papa; Santos Bartolmeu,  e Miles

São Caio (Pontificado  283 a 296)

São Caio  era  parente do imperador  Dioclesiano e  procurava  por muito tempo os  esconderijos  das catacumbas, para assim, atender às necessidades  dos Cristãos. 
Sabemos que o imperador  Dioclesiano foi um perseguidor implacável do  cristianismo e muitos, durante o seu governo,  foram  martirizados por  defenderem e perseverarem na  religião de Cristo.  Sabendo que a perseguição  crescia  de  maneira assustadora,  o nosso grande Papa  São Caio chegou a aconselhar alguns cristãos refugiados  na casa de campo  do prefeito Cromâncio, de Roma , recém convertido,   para que se retirassem da cidade  antes da tempestade se desencadear, pois  sabia que muitos  destes cristãos se sentiam com pouco ânimo de sofrer o martírio.  O mesmo conselho deu a  São Sebastião. Este, porém,  nada disto quis saber e declarou preferir  ficar em Roma, para animar e  defender os irmãos  nas grandes aflições. Diante disto o Papa  Caio disse-lhe:  " Pois  bem , meu filho.   Fica  na  arena da luta,  representando o defensor da Igreja de Cristo, sob o título de  capitão imperial".   Logo em seguida,  o "capitão  imperial"  severamente coagido, não abjurou à fé, recebendo a coroa do martírio.  

Reflexões:

O martírio representa em grau elevadíssimo a verdadeira prova de amor  a Jesus  Crucificado e  à Santa Igreja. Mas  certamente nossos  santos mártires provavelmente o definem simplesmente assim:  " Se Cristo morreu por mim,  minha obrigação mínima é morrer  por Ele e por Sua Igreja, e nisto nenhum mérito tenho".   Entretanto,  mesmo sabendo que jamais  devemos renegar a fé, mesmo que para  isso tenhamos  de  sacrificar a  vida, nossa composição carnal é extremamente  fraca, e por isto os Santos Mártires tiveram de  contar  com a graça de Deus, força absoluta neste momento crucial.   Conhecendo esta  fraqueza, nosso Papa São Caio,  no ápice da perseguição  aos cristãos,  aconselhou-os  a retirar-se da  cidade de Roma, convicto de que alguns  deles tinham  pouco ânimo  para enfrentar  com galhardia  e coragem uma prova tão grande.  Mas diante  da coragem  de  São Sebastião,  encoraja-o, firmando-lhe a honra de  "defensor da igreja de Cristo" sob o título de  "capitão imperial".  
Se da mesma  forma,  formos fracos para enfrentar situações semelhantes,  peçamos  a Deus a graça de cumprir pelo menos as mínimas:  A Missa aos Domingos, a Confissão,  penitências, jejuns,  renúncia  aos prazeres mundanos, desapego aos  bens  terrestres e fiel cumprimento  dos Mandamentos de  Deus  e  da Igreja.  
Ora, se alguém for  indiferente neste mundo a tão ínfimas  exigências,  no dia  do Juízo, quando estiver ao lado de  um Santo Mártir e comparar a história deste com a sua, como se sentirá?  Certamente um "servo mau e preguiçoso".  Cumpramos, portanto,  enquanto caminhamos no mundo,  os preceitos mínimos da Santa Madre Igreja, com o máximo empenho.    



Caio
28º papa
NascimentoDalmáciaCroácia
Eleição17 de Dezembro de 283
Fim do pontificado22 de Abril de 296
AntecessorEutiquiano
SucessorMarcelino


Papa Caio



O Papa Caio (em latim, Caius) foi o vigésimo oitavo papa da Igreja Católica, iniciando seu papado em 17 de Dezembro de 283 e permanecendo até a data de sua morte, 22 de Abril de 296. A tradição cristã diz que ele nasceu em Dalmácia, cidade de Salona (atual Solin), filho de Caio e membro de uma nobre família. Segundo a tradição, morreu decapitado, sendo assim, mártir da Igreja.

Papado



Como papa, ele decretou que, antes que alguém pudesse assumir a posição de bispo, deveria ser ostiário, leitor, exorcista, acólito, sub-diácono, diácono e padre[1]. Ele também dividiu os bairros de Roma entre os diáconos. Durante seu pontificado, as medidas anti-cristãs aumentaram , apesar de novas igrejas serem construídas e cemitérios ampliados. Foi o primeiro Papa a conseguir reunir emissários imperiais e fiéis em meio a uma acalorada discussão sobre a 
Decapitação de Caio, por Lorenzo Monaco
legitimidade de se cobrar tributos sobre os cristãos que conseguiu angariar algum tipo de simpatia do poder de Roma. Conteve vários agitadores que queriam se vingar da morte de outros pontífices na figura de atos de vandalismo.

Tumba


A tumba de Caio, com o original epitáfio, foi descoberta na Catacumba de Calisto, juntamente com o anel que ele usava para selar cartas. Atualmente, seus restos mortais encontram-se na capela da família Barberini[2].

Veneração como Santo

O dia de São Caio é 22 de Abril, como o de São Sotero.


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