sexta-feira, 30 de maio de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 29/05/2025

ANO C


Jo 16,16-20

Comentário do Evangelho

A Partida de Jesus e a Esperança da Ressurreição


O discurso de despedida de Jesus continua a ecoar, especialmente nesta semana em que nos preparamos para celebrar a sua ascensão ao Pai. No início do trecho de hoje, Jesus faz uma afirmação enigmática, e seus discípulos permanecem sem compreender plenamente suas palavras. O foco do mistério não está mais apenas no destino do Senhor, mas no significado do “pouco” tempo mencionado. Jesus começa a explicar mais uma vez, ressaltando que sua partida e futura volta são essenciais para a compreensão do Reino de Deus.
Com a paixão e morte de cruz, os discípulos viverão momentos de profunda tristeza, um lamento que vai além da saudade, refletindo também um sentimento de desesperança diante da morte do Mestre. O mundo, por sua vez, se alegrará, pois sempre se colocou em oposição ao plano divino de salvação. Contudo, a tristeza dos apóstolos não durará muito, pois Jesus ressuscitará, transformando a dor em alegria. Esse “pouco” tempo está inserido no intervalo entre a Ascensão de Jesus e a expectativa da parusia — a segunda vinda gloriosa de Cristo.
Com a força do Espírito Santo, os discípulos enfrentarão as perseguições e desafios da vida cristã. Eles experimentarão a alegria da ressurreição e estarão sempre em alerta, aguardando o retorno de Jesus, com a certeza de que Ele virá em glória para cumprir as promessas feitas.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-partida-de-jesus-e-a-esperanca-da-ressurreicao/

Comentário do Evangelho

Ficareis tristes, mas vossa tristeza se transformará em alegria.


O discurso de despedida ainda perdura nesta semana, pois estamos na iminência de celebrar a partida do Senhor ao Pai. Depois de ter falado sobre o Espírito, Jesus inicia o trecho de hoje de forma enigmática. Os discípulos continuam sem entender o que ele está falando. O foco do mistério não é mais para onde o Senhor irá, mas o significado do “um pouco” de tempo. Jesus explica e retoma o tema de sua partida e de sua volta. Com a paixão e morte de cruz do Senhor, eles ficarão tristes. O choro não será só de saudade, mas de desesperança diante de tudo aquilo que o Mestre pregou e prometeu. O mundo se alegrará, porque se coloca sempre contrário ao plano salvífico de Deus. Contudo, em pouco tempo ele ressuscitará e a tristeza dos apóstolos se tornará alegria. Em um contexto pós-pascal, o intervalo desse pouco tempo estará situado entre a Ascensão do Senhor e a expectativa da parusia, a vinda gloriosa do Cristo. Animados pelo Espírito, os discípulos vencerão perseguições, aflições e inúmeros desafios. Experimentando a alegria da ressurreição, estarão de prontidão, à espera do Senhor que há de vir.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/29-05-2025

Reflexão

Jesus prepara os discípulos para aceitarem com serenidade sua morte, pois ela faz parte do plano salvífico e é apenas uma etapa passageira no processo de salvação do ser humano. Os discípulos não devem ficar abalados com a morte de Jesus, porque, ao terceiro dia, ressuscitará. A novidade desse mistério causa muita confusão e questionamento, mas Jesus acalma os discípulos, afirmando que, após a dor e a tristeza, serão tomados pela grande alegria da sua ressurreição. No final, compreenderão que o amor e a vida vencem o pecado do mundo. Cristo ressuscitado é Senhor do tempo, e hoje somos convidados a fazer, do nosso tempo, um tempo no qual testemunhamos a proximidade de Deus com todos os homens e mulheres do mundo.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/29-quinta-feira-10/

Reflexão

«Vossa tristeza se transformará em alegria»

Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)

Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)— concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)».
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Primeiro, ele ofereceu o seu sacrifício aqui na terra, quando sofreu a morte mais amarga. Depois, quando revestido com a nova vestimenta da imortalidade, entrou com seu próprio sangue no santuário, isto é, no céu, apresentou diante do trono do Pai celestial aquele sangue de imenso valor, que ele derramou uma vez para sempre em favor de todos os homens pecadores» (São João Fisher)

- «Também nós não encontraremos a vida se permanecermos tristes e sem esperança e fechados em nós mesmos. Em vez disso, abramos os nossos túmulos selados ao Senhor para que Jesus possa entrar e enchê-los de vida. Ele quer vir e tomar-nos pela mão para nos tirar da angústia» (Francisco)

- «Cristo afirmou, antes da sua Ascensão, que ainda não era a hora do estabelecimento glorioso do Reino messiânico esperado por Israel (cf. Atos 1,6-7), que, segundo os profetas, devia de trazer a todos os homens a ordem definitiva da justiça, do amor e da paz. O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho» (Catecismo da Igreja Católica, nº 672)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-29

Reflexão

Presença de Deus no mundo

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje em dia — à vista das desgraças que ocorrem em nosso mundo— é frequente a pergunta: "onde está Deus?". Jesus, de um modo misterioso, afirma que voltaremos a vê-lo, e que isso nos causará gozo. Além disso, nos mostrou o rosto de Deus: Ele é Pai.
O mundo não se escapa das mãos de Deus. Ele não exerce um "governo policial" (como nós acostumamos fazer), e sim providencial. Deus não é um "juiz". Como Pai prudente, Deus "deixa fazer", mas "não nos abandona". Isto quer dizer que respeita os dinamismos deste mundo (as leis da natureza e as decisões de nossa liberdade, inclusive as errôneas), mas —em sua infinita bondade e sabedoria— reconduz tudo à salvação da humanidade. Exemplos: César Augusto, Herodes, Pôncio Pilatos, mesmo atuando erroneamente, foram instrumentos providenciais ao serviço de nossa redenção…
—Jesus, gostaria de dizer a todos: não vamos inventar "deuses"; vamos deixar que Deus seja Deus, e confiar com gozo em seus "braços" de Pai.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-29

Comentário sobre o Evangelho

Quando Jesus for para o Pai, Ele não nos abandonará


Hoje nos surpreendem estas palavras de Jesus. O Senhor se refere a que, quando suba ao céu, não nos abandonará. Deus permanecerá junto a nós, inclusive mais perto que nunca: porque Ele e o Pai enviarão ao Espírito Santo a nossos corações, porque Cristo se fará presente na Eucaristia quando os Apóstolos começarem a celebrar a missa…
—Não vemos a Jesus como o viram os Apóstolos, mas o “tocamos” mais que nunca. Por isto Jesus disse: «Vossa tristeza se converterá em gozo».
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-29

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Jesus parece falar em enigmas. No entanto, ao agir assim, Ele nos ensina a mudar a lógica de pensar, nos provoca a olhar além do que os olhos podem ver. É uma mudança exigente já que os judeus estão acomodados à sua maneira de pensar e viver a fé. Mas, para Jesus, o que mais interessa é que seus discípulos sejam capazes de olhar diferente. Preparou seus discípulos para o que viria depois: evangelização, perseguição, morte e ressurreição. O mesmo caminho seu!
A leitura nos mostrou o quanto os Apóstolos são perseguidos e maltratados, mas também o quanto o Ressuscitado se faz presente, já que sempre encontram colaboradores para a missão e testemunham conversões. Nestes caminhos missionários, se não formos capazes de enxergar além, iremos parar nas perseguições e decepções. A Missão está sempre mais além!
Oração
Ó Deus, fizestes vosso povo participar da vossa redenção. Concedei, nós vos pedimos, que vivamos em constante ação de graças pela ressurreição do Senhor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=29%2F05%2F2025&leitura=meditacao

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