ANO C
Jo 16,16-20
Comentário do Evangelho
Jesus abre os discípulos para uma esperança nova
O versículo 16 do nosso texto corresponde ao que nos sinóticos se chama de anúncio da paixão, morte e ressurreição do Senhor (Mc 8,31ss; Mc 16,21ss; Lc 9,22). A pergunta dos discípulos (v. 18) declara a incompreensão deles. É o que no v. 12 é dito nestes termos: “Tenho muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora”.
Jesus toma a iniciativa de responder às dúvidas dos discípulos (v. 19). Sua resposta abre os discípulos para uma esperança nova, que poderíamos, à luz do v. 20, exprimir deste modo: o que é primeiro (sofrimento dos discípulos; alegria do mundo) não é definitivo; é só aparência, e, como tal, passa. O que num primeiro momento parece vitorioso, será revelado como derrotado. A morte, o sofrimento, a tristeza não são a última palavra da existência humana: “Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” (v. 20).
A vida de cada discípulo, e a de toda comunidade cristã, deve ser vivida como uma Páscoa.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as pessoas possam “ver” Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao próximo.
Fonte: Paulinas em 09/05/2013
Comentário do Evangelho
Deus revelado em Jesus.
“Não mais me vereis e […] me vereis” – é de sua morte e ressurreição que Jesus está falando. A pergunta dos discípulos revela sua incompreensão e a dificuldade de entrar na lógica do mistério de Deus revelado em Jesus (cf. v. 12). Jesus mesmo abre aos discípulos a possibilidade de esclarecer suas dúvidas e toma a iniciativa para tal (v. 19). À Páscoa de Jesus corresponde a Páscoa dos discípulos: da tristeza e lamentação causadas pela morte do Senhor, à alegria da ressurreição. O que para o mundo parecerá sua vitória em razão da cruz de Cristo, será revelado, na ressurreição do Filho único de Deus, como pecado e derrota; e aquele que parecia derrotado aparecerá como vitorioso sobre o mal e a morte. Os discípulos, os fiéis de modo geral, devem tirar as consequências do mistério pascal para a sua própria vida e no exercício de sua missão: o sofrimento e a morte não são a última palavra da existência humana; eles passam. O definitivo é a herança da ressurreição que, em razão dos méritos de Cristo, Deus concede a todos os fiéis que aceitam permanecer no Senhor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as pessoas possam “ver” Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao próximo.
Fonte: Paulinas em 29/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
vossa tristeza se transformará em alegria
Um pouco de tempo, não me vereis. Outro pouco de tempo, e me vereis de novo.” De fato, os discípulos ficaram confusos e não entenderam bem o que Jesus estava dizendo. Nós, hoje, pensamos ter entendido. O Verbo de Deus se fez em tudo igual a nós, menos no pecado. Aceitou, portanto, passar pela morte, não em uma aceitação fatalista, mas redentora. Com sua morte, a morte adquiriu novo significado. Sendo verdadeiro homem, ele tinha que aceitar a morte. Não podia estar entre nós fisicamente para sempre. Seria uma pessoa estranhíssima com dois mil anos de idade.
Chegou a hora de partir, e ele partiu. Quem viu, diz que ele foi subindo para o céu, até desaparecer da vista dos discípulos. Ficaram tristes por um momento, até que a tristeza se transformou em alegria. Dias depois sentiram que algo novo tinha acontecido na vida deles. Sentiram-se fortes, sem medo, cheios de entusiasmo, criativos e solidários. Partiram então para a luta evangélica e pastoral. Eles tinham recebido o Espírito Santo. Realizou-se o que Jesus tinha dito: “e me vereis de novo”. Ele veio no Espírito Santo.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 09/05/2024
Vivendo a Palavra
Em que tempo nós nos situamos? No tempo em que ‘vocês não me verão mais’ ou no tempo em que ‘vocês me tornarão a ver’? Onde está o Cristo para nós? Como podemos vê-lo hoje? Lá no alto dos céus, glorioso, ou na face de cada irmão do caminho, especialmente do pobre, do desprezado pela sociedade de consumo, do doente, do encarcerado?
Fonte: Arquidiocese BH em 09/05/2013
Vivendo a Palavra
As palavras de Jesus começavam a se tornar incompreensíveis para os Apóstolos. Eles queriam fazer perguntas e se angustiavam. O que significaria ‘deixar de ver’ e ‘tornar a ver’? Quem transforma nossas angústias em alegria é o Espírito Santo. Preparemo-nos para recebê-lo e festejá-lo cheios de gratidão em nossos corações.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
João recorda com gratidão o cuidado do Mestre que, sentindo a sua hora se aproximar, preparava os discípulos para prosseguirem na missão. Eles deviam proclamar a Boa Notícia de que o Reino do Pai está bem próximo – ele está dentro de nós! Esta é a certeza que transforma a nossa angústia em alegria.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/05/2018
VIVENDO A PALAVRA
Para o seguidor do Caminho, a angústia é tão inevitável quanto passageira: ‘um pouco de tempo…’ Os Cristãos somos convidados a acolher desde agora, entre as dificuldades presentes, o vento encantado que vem do nosso futuro glorioso, quando seremos eternamente abraçados pelo Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/05/2019
VIVENDO A PALAVRA
As palavras de Jesus começavam a se tornar incompreensíveis para os Apóstolos. Eles queriam fazer perguntas e se angustiavam. O que significaria ‘deixar de ver’ e ‘tornar a ver’? Quem transforma nossas angústias em alegria é o Espírito Santo. Preparemo-nos para recebê-Lo em nossos corações e festejá-Lo cheios de gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/05/2020
VIVENDO A PALAVRA
Para o seguidor do Caminho, a angústia é tão inevitável quanto passageira: é só por ‘um pouco de tempo…’ Nós, Cristãos, somos convidados a acolher desde agora, entre as dificuldades presentes, o vento encantado que vem do nosso futuro Glorioso, quando seremos eternamente acolhidos e abraçados pelo Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/05/2021
Reflexão
Um pouco de tempo e os discípulos não verão mais Jesus, porque o mistério da cruz está próximo, e com ele, a morte e a separação. E mais um pouco e me vereis de novo, ou seja, todos os que acreditam farão a experiência do Ressuscitado, viverão sempre na sua presença, de modo que a tristeza da separação dará aos que têm fé lugar a uma alegria que jamais poderá ser tirada. Porém, por causa dos que não acreditam e por causa também dos nossos pecados, deveremos passar por diversas tribulações, mas, por piores que sejam, elas não podem vencer quem crê verdadeiramente.
Fonte: CNBB em 09/05/2013 e 29/05/2014
Reflexão
Jesus, aos poucos, vai preparando seus discípulos para a hora da prova que ele deverá enfrentar: sua paixão e morte. Faz referência a choro, lamentações e angústia. Alegria para a sociedade injusta, que imaginava ter eliminado a quem considerava “malfeitor”. Jesus, porém, deixa para trás a morte, o sepulcro, e zomba dos planos dos malvados. Ressuscita glorioso e restitui aos discípulos a esperança e a alegria. De fato, ao ressurgir dos mortos, Jesus se apresenta às mulheres no caminho, e aos discípulos reunidos, com a eufórica saudação: “A paz esteja com vocês”. A presença e a ação do Espírito Santo na comunidade há de transformar a vida deles: de medrosos a corajosos; de tristes a alegres e dispostos a dar a vida pelo Senhor Jesus (cf. At 5,41).
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 10/05/2018
Reflexão
A expressão “daqui a pouco”, proferida por Jesus, pode ser considerada em dois níveis. Primeiramente, refere-se à paixão e morte. Será um momento de desolação para seus discípulos. Com a ressurreição de Jesus, volta a alegria, sentimento presente em várias pessoas que se encontram com Jesus ressuscitado. Em segundo lugar, a expressão “daqui a pouco” pode-se aplicar ao retorno de Jesus ao Pai na ascensão. Aqui também os apóstolos ficam inseguros e sentem-se um pouco órfãos. Mas Jesus não os deixa assim. Envia-lhes o Espírito Santo. Então, a alegria e o entusiasmo apoderam-se dos apóstolos, antes tímidos e depois cheios de coragem e fortaleza para a missão. Na verdade, Jesus nunca deixa sozinhos e desorientados seus discípulos missionários. Ele está vivo e atuante na comunidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 30/05/2019
Reflexão
Jesus, aos poucos, vai preparando seus discípulos para a hora da prova que ele deverá enfrentar: sua paixão e morte. Faz referência a choro, lamentações e angústia. Alegria para a sociedade injusta, que imaginava ter eliminado a quem considerava “malfeitor”. Jesus, porém, deixa para trás a morte, o sepulcro, e zomba dos planos dos malvados. Ressuscita glorioso e restitui aos discípulos a esperança e a alegria. De fato, ao ressurgir dos mortos, Jesus se apresenta às mulheres no caminho, e aos discípulos reunidos, com a eufórica saudação: “A paz esteja com vocês”. A presença e a ação do Espírito Santo na comunidade há de transformar a vida deles: de medrosos a corajosos; de tristes a alegres e dispostos a dar a vida pelo Senhor Jesus (cf. At 5,41).
Oração
Divino Mestre, Jesus Cristo, fazes referência à tua Paixão e Morte, em que a sociedade injusta se alegrará, enquanto teus discípulos provarão angústia e desorientação. Coisa passageira, pois em seguida ressurgirás glorioso, devolvendo aos discípulos a tua alegria e enchendo-lhes o coração de esperança. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 21/05/2020
Reflexão
Depois de ter falado do papel do Espírito, Jesus vem com esse “pouco tempo”, que deixa os discípulos se perguntando o que significa isso. Jesus, então, explica que sua ausência é “motivo de alegria” para alguns, que se sentiam incomodados com suas palavras e ações, e é, ao mesmo tempo, “motivo de tristeza” para aqueles que tinham prazer em ouvi-lo e eram beneficiados por suas ações. Essa tristeza dos discípulos, porém, há de se transformar em alegria. A presença do Ressuscitado é fundamental para a vida da comunidade. Durante sua vida terrena, essa presença é confirmada pela fé. Às vezes, a comunidade cristã, assim como cada fiel, pode sentir momentos de ausência do Ressuscitado. São momentos de incertezas, momentos de escuridão e de silêncio de Deus. Esses momentos podem propiciar uma redescoberta de Deus, sem necessidade de provas.
Oração
Divino Mestre, Jesus Cristo, fazes referência à tua paixão e morte, em que a sociedade injusta se alegrará, enquanto teus discípulos provarão angústia e desorientação. Coisa passageira, pois em seguida ressurgirás glorioso, devolvendo aos discípulos a tua alegria e enchendo-lhes o coração de esperança. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 13/05/2021
Reflexão
Jesus continua a alertar seus discípulos sobre sua partida e consequente ausência. Seus discípulos não compreendem bem o que Jesus está dizendo e, de fato, de algum modo, as palavras de Jesus são revestidas de certo mistério. A opção que Jesus assumiu em sua vida atraiu seguidores e também, digamos dessa forma, desafetos. Se alguns se sentem confusos e entristecidos com o anúncio da partida de Jesus; outros, por sua vez, se alegram. Se o projeto anunciado e vivido por Jesus traz vida para muitos; outros, porém, sentem-se ameaçados e descontentes, pois julgam que a maneira como vivem é a melhor e que nada deve ser mudado, principalmente os privilégios adquiridos. Mais uma vez, no Evangelho segundo João, nos deparamos com forças antagônicas, ou seja, aspectos luminosos e sombrios se contrapõem, e cabe a cada um fazer a própria escolha e assumir as consequências desse ou daquele caminho.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 26/05/2022
Reflexão
A expressão “daqui a pouco”, proferida por Jesus, pode ser considerada em dois níveis. Primeiramente, refere-se à paixão e morte. Será um momento de desolação para seus discípulos. Com a ressurreição de Jesus, volta a alegria, sentimento presente em várias pessoas que se encontram com Jesus ressuscitado. Em segundo lugar, a expressão “daqui a pouco” pode-se aplicar ao retorno de Jesus ao Pai na ascensão. Aqui também os apóstolos ficam inseguros e sentem-se um pouco órfãos. Mas Jesus não os deixa assim. Envia-lhes o Espírito Santo. Então, a alegria e o entusiasmo apoderam-se dos apóstolos, antes tímidos e depois cheios de coragem e fortaleza para a missão. Na verdade, Jesus nunca deixa sozinhos e desorientados seus discípulos missionários. Ele está vivo e atuante na comunidade.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 18/05/2023
Reflexão
Jesus, aos poucos, vai preparando seus discípulos para a hora da prova que ele deverá enfrentar: sua paixão e morte. Faz referência a choro, lamentações e angústia. Alegria para a sociedade injusta, que imaginava ter eliminado a quem considerava “malfeitor”. Jesus, porém, deixa para trás a morte, o sepulcro, e zomba dos planos dos malvados. Ressuscita glorioso e restitui aos discípulos a esperança e a alegria. De fato, ao ressurgir dos mortos, Jesus se apresenta às mulheres no caminho e aos discípulos reunidos, com a eufórica saudação: “A paz esteja com vocês”. A presença e a ação do Espírito Santo na comunidade há de transformar a vida deles: de medrosos a corajosos; de tristes a alegres e dispostos a dar a vida pelo Senhor Jesus (cf. At 5,41).
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 09/05/2024
Reflexão
«Vossa tristeza se transformará em alegria»
Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)— concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)».
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Primeiro, ele ofereceu o seu sacrifício aqui na terra, quando sofreu a morte mais amarga. Depois, quando revestido com a nova vestimenta da imortalidade, entrou com seu próprio sangue no santuário, isto é, no céu, apresentou diante do trono do Pai celestial aquele sangue de imenso valor, que ele derramou uma vez para sempre em favor de todos os homens pecadores» (São João Fisher)
- «Também nós não encontraremos a vida se permanecermos tristes e sem esperança e fechados em nós mesmos. Em vez disso, abramos os nossos túmulos selados ao Senhor para que Jesus possa entrar e enchê-los de vida. Ele quer vir e tomar-nos pela mão para nos tirar da angústia» (Francisco)
- «Cristo afirmou, antes da sua Ascensão, que ainda não era a hora do estabelecimento glorioso do Reino messiânico esperado por Israel (cf. Atos 1,6-7), que, segundo os profetas, devia de trazer a todos os homens a ordem definitiva da justiça, do amor e da paz. O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho» (Catecismo da Igreja Católica, nº 672)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 18/05/2023 e 09/05/2024
Reflexão
Presença de Deus no mundo
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje em dia — à vista das desgraças que ocorrem em nosso mundo— é frequente a pergunta: "onde está Deus?". Jesus, de um modo misterioso, afirma que voltaremos a vê-lo, e que isso nos causará gozo. Além disso, nos mostrou o rosto de Deus: Ele é Pai.
O mundo não se escapa das mãos de Deus. Ele não exerce um "governo policial" (como nós acostumamos fazer), e sim providencial. Deus não é um "juiz". Como Pai prudente, Deus "deixa fazer", mas "não nos abandona". Isto quer dizer que respeita os dinamismos deste mundo (as leis da natureza e as decisões de nossa liberdade, inclusive as errôneas), mas —em sua infinita bondade e sabedoria— reconduz tudo à salvação da humanidade. Exemplos: César Augusto, Herodes, Pôncio Pilatos, mesmo atuando erroneamente, foram instrumentos providenciais ao serviço de nossa redenção…
—Jesus, gostaria de dizer a todos: não vamos inventar "deuses"; vamos deixar que Deus seja Deus, e confiar com gozo em seus "braços" de Pai.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 09/05/2024
Recadinho
Você é otimista? - Como encara o sofrimento? - Você transmite paz, alegria? - Você se lembra de rezar nos momentos difíceis? - Você se lembra de Deus nas horas alegres?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 29/05/2014
Meditação
Jesus anunciava sua morte, e prevenia os discípulos da tristeza e desorientação que teriam de enfrentar. Teriam a impressão de que tudo estava acabado, que a vitória era mesmo dos adversários. Mais tarde, porém, haveriam de se lembrar que Ele lhes garantia que deles seria a alegria da vitória final. Para nós a situação não é diferente: também nos promete que dele será a vitória final. Junto do Senhor rompem-se as cadeias do medo e da insegurança, da incerteza e da ilusão.
Oração
Ó Deus, que fizestes o vosso povo participar da vossa redenção, concedei que nos alegremos constantemente com a ressurreição do Senhor, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 18/05/2023
Meditação
Jesus anuncia aos discípulos que sua morte se aproxima. Fala também do encontro que terão depois que Ele ressuscitar, erguendo-se de novo para a vida. Deviam saber que estava terminando aquele tipo de convivência próxima e sensível. Depois da ressurreição, poderiam vê-lo apenas algumas vezes. E depois que voltasse ao Pai, continuaria entre eles apenas de forma invisível. Ele está entre nós e continua a armar no nosso meio sua tenda de amor.
Oração
Ó Deus, fizestes vosso povo participar da vossa redenção. Concedei, nós vos pedimos, que vivamos em constante ação de graças pela ressurreição do Senhor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 09/05/2024
Comentário sobre o Evangelho
Quando Jesus for para o Pai, Ele não nos abandonará
Hoje nos surpreendem estas palavras de Jesus. O Senhor se refere a que, quando suba ao céu, não nos abandonará. Deus permanecerá junto a nós, inclusive mais perto que nunca: porque Ele e o Pai enviarão ao Espírito Santo a nossos corações, porque Cristo se fará presente na Eucaristia quando os Apóstolos começarem a celebrar a missa…
—Não vemos a Jesus como o viram os Apóstolos, mas o “tocamos” mais que nunca. Por isto Jesus disse: «Vossa tristeza se converterá em gozo».
Fonte: Family Evangeli - Feria em 09/05/2024
Meditando o evangelho
VOU PARA O PAI
A presença física de Jesus foi criando laços entre ele e os discípulos. Esta forma de contato não podia durar para sempre. E Jesus anteviu, para breve, sua volta ao Pai. Dentro de pouco tempo os discípulos não mais o veriam. Eles, entretanto, não se davam conta de que o Mestre estava aludindo à sua morte e a sucessiva ida para junto do Pai.
A palavras de Jesus funcionavam como chave de leitura para sua morte. Esta não seria o fim trágico de sua carreira, mas sim sua transição da história humana para a comunhão com o Pai. Outra chave de leitura estava contida no contraste entre o choro dos discípulos e a alegria do mundo. Os adversários de Jesus ficariam contentes ao vê-lo suspenso num madeiro, certos de terem reduzido a nada todo o seu ideal. Os discípulos lastimariam a perda do amigo querido, a quem tinham dedicado suas vidas. Todavia, esta realidade seria revertida. A Ressurreição do Senhor e sua consequente ida para junto do Pai seriam motivo de júbilo para os discípulos, ao passo que a arrogância de seus inimigos ficaria anulada. A pretensa vitória destes sobre Jesus redundaria em derrota, pela manifestação de Deus na vida de seu Filho.
A ida para o Pai seria o destino último de Jesus. Por isso, os discípulos deveriam se alegrar. A ausência temporária se transformaria em presença perpétua. A tristeza dos discípulos não impediu Jesus de seguir seu caminho.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que me meu coração se alegre por saber-te junto do Pai, donde te fazes presença constante na minha caminhada.
Fonte: Dom Total em 30/05/2019
Meditando o evangelho
UM POUCO DE TEMPO
Os discípulos ficaram cheios de dúvidas diante da expressão enigmática de Jesus: "um pouco de tempo". Por um pouco de tempo, não veriam o Mestre; mais outro pouco de tempo, e voltariam a vê-lo, pois estava indo para o Pai.
As palavras de Jesus são dirigidas a todos quantos haveriam de aderir a ele pela fé. Portanto, a um grupo maior do que o presente na última ceia. A questão do "ver" diz respeito a todos os cristãos.
Durante a sua existência terrena, os discípulos puderam "ver" Jesus, na sua expressão histórica. Foi o tempo da convivência humana com ele. A morte que se aproximava poria fim a esta experiência de proximidade. Algo de novo estava para acontecer: haveriam de ver novamente o Mestre, mas de maneira muito diferente. Como?
A fidelidade do Pai era algo inquestionável para Jesus. Ele estava indo para o Pai, e tinha consciência de que o Pai não permitiria o fracasso de seu projeto de salvação. Isto aconteceu concretamente com a ressurreição, que permitiu a Jesus continuar presente em meio aos discípulos. O Ressuscitado tornou-se, assim, o centro da vida da comunidade.
Ele continuou também a fazer-se presente, na história humana, na vida dos homens e das mulheres que o acolheram na fé. Além disso, Jesus pode ser visto no testemunho de fidelidade a Deus e de amor arraigado ao próximo dado pelos cristãos de todos os tempos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as pessoas possam "ver" Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao próximo.
Fonte: Dom Total em 29/05/2014, 10/05/2018, 21/05/2020, 13/05/2021 e 26/05/2022
Oração
Ó Deus, que fizestes o vosso povo participar da vossa redenção, concedei que nos alegremos constantemente com a ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 29/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. DA TRISTEZA À ALEGRIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
A linguagem enigmática de Jesus deixava confusos os discípulos. Estando para concluir seu ministério, referia-se a um tempo de separação, seguido de um tempo de reencontro. Falava em ir para o Pai. No ar, pairava algo de abandono, de ruptura. Os discípulos não se sentiam preparados para enfrentar esta realidade. Também não estavam em condições de compreender o que se passava com Jesus.
O pano de fundo das palavras de Jesus tem a ver com o destino de morte e de ressurreição que o esperava. O tempo da não-visão corresponderia à experiência de morte a ser enfrentada por ele. Sem o apoio de sua presença, a comunidade ficaria exposta à tristeza, à confusão, e à zombaria do mundo.
Julgando ter alcançado seu objetivo de eliminar o Filho de Deus, seus inimigos teriam motivos para se alegrar com o desespero dos discípulos.
O tempo da visão correspondia à Páscoa. Momento de reencontro do Senhor com sua comunidade, sem as limitações do tempo e do espaço. E, por isso, motivo de alegria para os discípulos. Pelo contrário, tempo de tristeza para o mundo, que verá frustrados todos seus intentos de eliminar o Filho de Deus. Ver-se-á derrotado, quando pensava ter sido vitorioso.
A alegria sucede à tristeza. Ela é o ponto de chegada para o discípulo que sabe compreender o sentido da morte de Jesus, e se prepara para acolhê-lo na Ressurreição.
Oração
Espírito de júbilo, transforma, em alegria, a tristeza de meu coração, fazendo-me compreender que o Ressuscitado está vivo, no meio de nós.
Fonte: NPD Brasil em 09/05/2013
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Jesus conhece a cada um
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A vida de todo discípulo de Jesus não é diferente das demais pessoas, ela é cheia de altos e baixos, "Um dia chove, outro dia faz sol", como cantou o poeta Chico Buarque de Holanda, um dia resplandece como uma manhã belíssima, mas logo mais a tarde vêm as nuvens negras com raios e relâmpagos. Na Vida de Fé esse dualismo também está presente, e Jesus está dizendo aos discípulos que será sempre assim: um pouco de tempo e me vereis, mais um pouco e não me vereis, e outro pouco e tornareis a me ver...
A gente queria só luz, alegria, entusiasmo, sucesso, em nossa vida de Fé, na vida em comunidade, mas não é assim, desde o começo Jesus deixou bem claro. Os discípulos não entenderam e nós também não. Então Jesus, que conhece o homem profundamente, todos os pensamentos e sentimentos humanos, vai dizer que ao final, toda a angústia e tristeza dos discípulos vai se transformar em alegria eterna.
Há no mundo uma falsa alegria, que hoje poderíamos dizer, provocada pelo consumismo, pelo sucesso, prestígio e poder, na verdade as alegrias terrenas são legítimas, mas não podem substituir na vida dos discípulos aquela que é a Verdadeira alegria e que um dia se tornará plena. A suposta "ausência" de Jesus, a partir da sua Ascensão, é preenchida totalmente pelo Espírito que acompanha a Igreja neste tempo do Kairós até a Parusia.
Em suma, Ver ou não ver Jesus, sentir sua presença em nossa vida ou não, é uma contingência humana por conta das nossas limitações, Deus está sempre presente na ação Trinitária em cuja vida de comunhão somos envolvidos, mas que não nos arrebata desse Vale de Lágrimas, onde é preciso caminhar e Crer, alimentando em nós essa esperança, de que o Senhor caminha conosco, falando e agindo, como fez um dia junto aos seus discípulos.
2. O mundo se alegrará
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus vai para junto do Pai. Terminou o tempo da sua encarnação entre nós. Seu nome foi “Emanuel”, Deus conosco. Como verdadeiro homem, não podia permanecer sempre de forma física e visível entre nós. Jesus encarnado viveu na limitação da natureza humana. A passagem pela morte faz parte da natureza humana. “Um pouco de tempo”, disse Jesus, “e vocês não me verão mais”, porque ele vai partir. “E mais um pouco e me verão de novo”, porque ele vai voltar no Espírito Santo. A tristeza da separação se transformará em alegria. O Pai se revelou antes como o Deus dos nossos pais e acompanhou a trajetória do povo que ele escolheu para testemunhá-lo entre as nações. O Filho viveu na limitação do nosso tempo. O Espírito Santo, fonte de alegria, caminha conosco ao ritmo da nossa vida. Passamos por dificuldades, choramos e nos lamentamos enquanto o mundo se alegra. Vivemos, porém, na certeza de que a nossa tristeza se converterá em alegria. As primeiras comunidades esperavam que Jesus voltasse logo. Depois compreenderam que ele veio no Espírito Santo e virá no fim dos tempos.
Fonte: NPD Brasil em 30/05/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Tristezas e alegrias, Luzes e sombras...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A vida de todo discípulo de Jesus não é diferente das demais pessoas, ela é cheia de altos e baixos, "Um dia chove... Outro dia faz sol", como cantou o poeta Chico Buarque de Holanda, um dia resplandece como uma manhã belíssima, mas logo mais à tarde vem as nuvens negras com raios e relâmpagos. Na Vida de Fé esse dualismo também está presente, e Jesus está dizendo aos discípulos que será sempre assim: um pouco de tempo e me vereis, mais um pouco e não me vereis, e outro pouco e tornareis a me ver... Jesus não fica brincando de se esconder, com a Comunidade. Ficou algumas horas oculto no túmulo, depois ressuscitou, voltou ao Pai e permaneceu com os seus para estes também pudessem sentir o Amor do Pai Nele presente.
A gente queria só luz, alegria, entusiasmo, sucesso, em nossa vida de Fé, na vida em comunidade, mas não é assim... Desde o começo Jesus deixou bem claro. Os discípulos não entenderam e nós também não. Então Jesus, que conhece o homem profundamente, todos os seus pensamentos e sentimentos, vai dizer que ao final toda a angústia e tristeza dos discípulos vai se transformar em alegria eterna.
Há no mundo uma falsa alegria, que hoje poderíamos dizer, é provocada pelo consumismo, pelo sucesso, prestígio e poder, na verdade as alegrias terrenas são legítimas, mas não podem substituir na vida dos discípulos aquela que é a Verdadeira alegria e que um dia se tornará plena. A suposta "ausência" de Jesus, a partir da sua Ascensão, é preenchida totalmente pelo Espírito que acompanha a Igreja neste tempo do Kairós até a Parusia.
Em suma, Ver ou não ver Jesus, sentir sua presença em nossa vida ou não, é uma contingência humana por conta das nossas limitações, Deus está sempre presente na ação Trinitária em cuja vida de comunhão somos envolvidos, mas que não nos arrebata desse Vale de Lágrimas, onde é preciso caminhar e Crer, alimentando em nós essa esperança, de que o Senhor caminha conosco falando e agindo, como fez um dia junto com seus discípulos.
Mas essa ação de Jesus continua de maneira concreta nos Sacramentos que são Eficazes e nos transmitem essa Graça. Os discípulos tiveram a presença física do Jesus Histórico, nós temos a presença real de Jesus nos Sacramentos que não são uma lembrança ou um mero símbolo de alguém do passado, mas uma verdadeira ação Divina, que pela Graça atua direto em nossa vida, perpassando Razão e Coração, nosso Pensar e nosso Sentir.
Claro que a nossa Fé nessa Ação Divina, neste novo jeito de Jesus estar entre nós, é um elemento fundamental e importante, mas não é a Fé que garante a sua presença, ao contrário, é a sua presença que nos garante a Fé. Por um pouco de tempo, isso é, em nossa vida terrena o sentiremos e o experimentaremos dessa forma, porém, na plenitude estaremos frente a frente com o Senhor o mesmo que nunca saiu do nosso lado e do meio de nossas comunidades.
Quem tem uma Fé encarnada na história não é um alienado, nem um religioso fanático, mas é alguém que se deixa modelar pela Graça e no que fala, pensa e faz, irradia Cristo Jesus testemunhando que ele é nosso Deus e Senhor, e principalmente que Ele é o Amor encarnado de Deus na vida da humanidade, pois todas as nossas atitudes devem falar desse Amor sendo essa a essência do nosso Testemunho e do nosso Ser Cristão.
2. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria - Jo 16,16-20
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
“Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo.” São palavras de Jesus a seus discípulos anunciando sua partida. Terminou seu tempo nesta terra. Já não o verão na forma humana, mas ele voltará no Espírito Santo. Em Corinto, Paulo procura convencer os judeus de que Jesus é o Messias. Os judeus esperavam a vinda de um ungido de Deus para a libertação de Israel. Nem todos descreviam a vinda do Messias da mesma forma, mas esperavam por ele. A pregação de Paulo nas sinagogas fora de Israel era simples em seu conteúdo: “Esperamos pelo Messias. Ele já veio. É Jesus de Nazaré”. Depois desse anúncio começavam as divergências. Era preciso ainda afirmar que Jesus de Nazaré é Deus. Os teólogos procuram colocar em palavras humanas as verdades divinas. Buscam a ajuda de ciências auxiliares e elaboram textos para nossa compreensão. Falamos do Pai, de Jesus e do Espírito com palavras humanas, que não podem expressar com exatidão o que Deus é em si mesmo. A verdade divina encarnada aceita a limitação humana.
Fonte: NPD Brasil em 21/05/2020
HOMILIA
Vossa tristeza se transformará em alegria
Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)— concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)».
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.
Fonte © evangeli.net M&M Euroeditors
Comentário: Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Fonte: Liturgia da Palavra em 29/05/2014
REFLEXÕES DE HOJE
QUINTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 29/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
O Senhor não quer você triste
Postado por: homilia
maio 9th, 2013
Jesus está nos dizendo: “Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” (Jo 16,20).
Enquanto nós nos entristecemos com as verdades do mundo e suas desgraças, ele, que não conhece Deus, parece estar rindo, zombando de nós e até mesmo do Senhor. O mundo que vive as festas, orgias, fantasias parece que se alegra com todas as coisas; e nós sofremos, choramos por aquilo que o mundo nos faz passar.
Aqueles que conhecem Jesus passam por momentos difíceis, por perdas, mas nunca ficam na tristeza, porque o próprio Deus nos dá a graça de transformá-la em alegria. Se você está triste há muito tempo, precisa, hoje, de uma intervenção divina. O Senhor não quer você triste; muito pelo contrário, o seu Espírito está em nós, a alegria da Sua Ressurreição está no meio de nós e temos até o direito de ficarmos tristes, mas é só por um momento.
Não podemos transformar a nossa vida num vale de lágrimas. Que o Espírito de Deus venha em nosso socorro, em nosso auxilio, e cure toda a tristeza do nosso coração. Que a bondade e a ternura de Deus transformem aquilo que nos causa tristeza em motivo de alegria por causa do amor de Deus que está em nós.
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 09/05/2013
HOMILIA DIÁRIA
Que o Espírito Santo transforme o nosso pranto em alegria!
Que Deus hoje cure a nossa tristeza, que a presença gloriosa de Jesus no meio de nós e a força do Seu Espírito transformem o nosso pranto em alegria e em vida nova!
“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.” (João 16, 20)
Jesus faz um discurso de despedida para os Seus apóstolos, para Seus discípulos, porque está chegando a hora em que Ele partirá deste mundo para a presença do Pai. Esse discurso é feito antes da Sua morte, por isso, Ele também mostra para os Seus discípulos o que a Sua morte, no primeiro momento, pode significar: alegria para o mundo, para o príncipe deste mundo.
Para aqueles que a presença de Jesus significa uma coisa indesejável, para aqueles que não O aceitam, não O acolhem, não O amam, no primeiro momento, a morte de Jesus significa uma alegria. Sabem quando queremos nos livrar de alguém e vemos essa pessoa indo embora, respiramos fundo e dizemos: “Estou livre!”. Assim se sentiu aquele grupo de judeus que quis se livrar do Mestre.
Mas isso foi por pouco tempo, porque, como o próprio Senhor nos diz hoje, a nossa tristeza se transformará em alegria, porque aquilo que, para nós, no primeiro momento, significou uma tristeza profunda, a tristeza da perda, da dor, da partida do Senhor e da solidão; a ressurreição do Senhor faz brotar uma nova vida, uma nova alegria, uma nova esperança!
Jesus está voltando definitivamente para a casa do Pai com Sua ascensão, mas a Sua despedida agora não significa uma partida, nem que Ele irá nos deixar, muito pelo contrário, Ele vai, mas permanece para sempre conosco! Ele está à direita do Pai cuidando, abençoando e conduzindo os Seus, basta que vivamos em Seu nome, levemos a vida em Seu nome, permitamos que a vida d’Ele esteja em nós; e Ele, sim, transforme, então, a nossa tristeza em alegria!
Permitamos no dia de hoje que Deus pegue tudo aquilo que entristece o nosso coração, que entristece a nossa alma. Permitamos que Deus acolha em Suas mãos tudo aquilo que para nós é mágoa, é decepção, tudo aquilo que vai puxando o fio de desapontamento e tristeza dentro de nós. Permitamos que a alegria de Deus possa entrar em nosso coração!
No fundo da nossa alma, nós, muitas vezes, guardamos tristezas profundas. A tristeza é um câncer, é um mal, é terrível, machuca, dói, oprime e à medida que ela cresce também mata! Que Deus hoje cure a nossa tristeza, que a presença gloriosa de Jesus no meio de nós e a força do Seu Espírito transformem o nosso pranto em alegria, em vida nova!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 29/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Deixemos Deus alegrar o nosso coração
Deixemos Deus alegrar o nosso coração, consolar, confortar e transformar todo o nosso pranto, todas as nossas lágrimas
“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.” (João 16,20)
Há uma alegria fútil e mundana das pessoas que se alegram por nada, que se alegram pelo vazio da vida, por qualquer coisa ou com o mal dos outros. É como diz a expressão: “Alegram-se até com a desgraça dos outros”.
Há uma alegria no mundo que zomba das pessoas, que é movida pelo álcool e pelos prazeres mundanos e passageiros. Isso, no entanto, não é alegria, mas futilidade, fuga do verdadeiro sentido de ser alegre.
O Pai é o Deus da alegria. Ele não é o Deus da tristeza. O Senhor não nos quer tristes; pelo contrário, a Sua Palavra está dizendo que Ele transforma nossa tristeza na alegria que vem do coração d’Ele; alegria de termos a paz e sabermos sofrer por causa d’Ele e por tantas outras situações. Assim, encontramos um motivo para nos alegrar e exultar, porque pertencemos a Ele.
Ainda que passemos pelo vale tenebroso da sombra da morte, ainda que experimentemos tanta aridez nessa vida, ainda que tenhamos que suportar tantas tribulações, porque é por meio delas que nos purificamos e abrimos as portas do Reino que Deus nos chama.
Não tenhamos medo das dificuldades, das provações, das situações adversas, porque o Senhor nos conduz em todas elas, e mesmo em meio às tristezas ou motivos para ficarmos tristes, a alegria do Senhor é a nossa força, é o nosso alimento e nos conduz no meio em que vivemos. Não nos iludamos, pois a alegria do mundo é uma alegria fugaz, momentânea e hipócrita. A alegria plena é aquela que vem do coração de Deus.
Deixemos o Senhor alegrar nosso coração, consolar, confortar e transformar todo o nosso pranto, todas as nossas lágrimas, naquela que vai ser a alegria sem fim, quando estivermos plenamente na Sua presença. Mas essa alegria não é só para a outra vida, pois estamos experimentando os frutos da ressurreição em nós. O fruto da ressurreição na nossa vida é a paz e a alegria que vem do coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 10/05/2018
HOMILIA DIÁRIA
O Espírito transforma nossas tristezas em vida nova
“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.” (João 16,20)
Sabemos que há a falsa e a verdadeira alegria. A falsa alegria é aquela que vem, de fato, de coisas falsas e enganosas. Há aqueles que vivem uma alegria movida pelas drogas, pelo álcool; há aqueles que se alegram com o mal, com a injustiça, há pessoas celebrando quando o mal acontece na vida do outro. Há aqueles que se alegram com coisas ilícitas, maldosas, e essa é a falsa alegria, é a alegria doentia, que entorpece a alma e o coração humano.
Às vezes, experimentamos certas tristezas na vida, mas é melhor experimentarmos a verdadeira tristeza que vem da verdade do que a falsa alegria do mundo, porque a falsa alegria é do inferno, é a alegria do maligno, é a alegria que vem para iludir, enganar e nos entorpecer nesta vida.
Aprenda uma coisa: toda tristeza que experimentamos em Deus é momentânea e passageira. Não podemos ficar presos a nenhuma tristeza, mas temos o direito de ficarmos tristes, porque as situações nos entristecem.
Entristecemo-nos com as injustiças do mundo, entristecemo-nos quando pessoas queridas ficam doentes, enfermas ou estão sofrendo. A tristeza dá uma dor na alma quando vemos um dos nossos, por mais convicção que tenhamos na eternidade, mas quando perdemos alguém desta vida para Deus, o nosso coração se entristece. Até Jesus se entristeceu com a morte do seu amigo Lázaro!
Entristecemo-nos quando fazemos tudo certo, mas alguém nos passa a perna. É injusto conosco! Há momento de tristeza na vida, porém, de uma verdade precisamos nos convencer sempre: a tristeza pode até bater à nossa porta, ela só não tem o direito de morar conosco, de permanecer para sempre na nossa vida.
Entreguemos ao Espírito tristezas que estão acumuladas na penumbra da nossa alma e do nosso coração
Aquele que alegrou para sempre o nosso coração mora conosco, é o Senhor da nossa vida. Uma alma só se entrega à tristeza profunda quando não deixa Jesus habitar plenamente nela. A Palavra mesmo diz: “A vossa tristeza se transformará em alegria”, isso é o poder de Deus, é ação do Espírito, não é dizer que não ficaremos tristes.
Passamos por momentos de tristezas e, muitas vezes, tristezas pesadas e dolorosas, mas o poder e a graça de Deus, Aquele que transforma morte em ressurreição, Aquele que enxuga o nosso pranto, transforma a nossa alegria em alegria plena, transforma o nosso luto em vida nova.
Entreguemos a Deus a nossa tristeza, entreguemos ao Espírito tristezas que estão acumuladas na penumbra da nossa alma e do nosso coração, que não permitimos Deus curar.
Não permita viver nenhuma tristeza por um longo tempo na sua vida, mas permita que a força do Espírito transforme qualquer tristeza em vida nova.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 30/05/2019
HOMILIA DIÁRIA
Cristo transforma a nossa tristeza em alegria
“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.” (João 16,20)
Estamos acompanhando o discurso de despedida de Jesus. Ele estava indo para a casa do Pai antes da Sua morte, antes da celebração da Sua Páscoa. E, neste discurso que nos é apresentado, Ele leva Seus discípulos a terem uma certeza.
A Sua partida, como é a partida que qualquer pessoa importante para nós, representará uma tristeza. Veja que: os discípulos do Senhor, de fato, ficaram muito tristes, desamparados, sentiram-se sozinhos quando o Senhor partiu.
É importante escutarmos aquilo que o Mestre estava dizendo: “A vossa tristeza se transformará em alegria”. Porque essa é a graça do Reino de Deus! Ele é Aquele que transforma o nosso pranto em festa, a nossa tristeza em alegria, o nosso luto em glória porque a presença de Jesus no meio de nós transforma aquilo que está escuro em luz da vida, transforma as trevas da nossa alma em plenitude da graça de Deus. Permitamos que Jesus transforme tudo aquilo que entristece a nossa alma, a nossa vida e o nosso coração.
Sei que o mundo se alegra. Quantas coisas causam alegrias no mundo! Alegrias mundanas e passageiras, alegrias que, muitas vezes, serão um luto eterno.
Aquilo que nos causa tristeza, medo, preocupação, inquietação e perturbação, coloquemos na presença do Senhor
Não precisamos tomar parte da alegria mundana, de forma alguma. Alegremo-nos com coisas simples da vida, com o cotidiano de cada dia, alegramo-nos até com as nossas quedas porque nos levantamos e Deus nos coloca de pé; alegramo-nos e rimos até das pequenas coisas que cometemos no dia a dia.
Aprendamos a nos alegrar com as pequenas coisas, não esperemos grandes acontecimentos e conquistas, porque a maior das conquistas já nos foi conquistada, a vida nos foi dada e resgatada. Jesus está vivo e Ele é o Senhor.
Precisamos a cada dia mergulhar a nossa vida em Jesus. Aquilo que nos causa tristeza, medo, preocupação, inquietação e perturbação, coloquemos na presença do Senhor. Muitas vezes, ficamos tristes, mas não nos esqueçamos: podemos ter tristezas por alguns momentos, só não podemos nos casar com elas, não podemos nos acostumar com elas nem deixar que elas morem em nós e mandem em nossa vida.
Permitamos que o Ressuscitado transforme o nosso pranto e a nossa tristeza em alegria, porque Ele está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 21/05/2020
HOMILIA DIÁRIA
Deus há de nos conceder uma alegria eterna
“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.” (João 16,20)
O mundo se alegra com qualquer coisa, o mundo se alegra com o mal, com as injustiças, com o pecado; o mundo se alegra com tudo aquilo que, muitas vezes, é maldade. Não compartilhamos da alegria mundana, pois o mundo se alegra até com o sofrimento de tantos irmãos.
Se o mundo se alegra, nós lamentamos. Nós até ficamos tristes com aquilo que estamos vendo, testemunhando, com o que está passando e acontecendo. Ficamos tristes com vidas humanas que estão indo, ficamos tristes com o tratamento que se dá à pessoa humana, ficamos tristes com o descaso com a pessoa humana, ficamos tristes com o pouco-caso que se faz com Deus, com a verdade e o amor de Deus. Mas a Palavra está nos dizendo que a nossa tristeza se transformará em alegria.
Que nossa tristeza seja vivida em Deus, que nossa tristeza se passe em Deus, é por isso que um homem e uma mulher de Deus não ficam tristes por muito tempo. Toda tristeza em Deus é temporária e momentânea, porque toda tristeza em Deus é transubstanciada, é transformada, e Deus há de nos dar a verdadeira alegria, já que na Terra experimentamos as primícias dessa alegria.
Deus há de nos conceder uma alegria eterna, que ninguém nem o mundo poderá tirar de nós
Experimentamos a alegria de ver uma pessoa vencendo, de ver a pessoa superando; experimentamos a alegria das pequenas vitórias, a alegria de participar da Eucaristia. Experimentamos a alegria de amar uns aos outros, e não abrimos mão, de forma alguma, das alegrias que Deus nos manda no dia a dia, mesmo em meio ao vale de lágrimas que caminhamos.
A verdade é maior é essa: Deus há de nos conceder uma alegria eterna, que ninguém nem o mundo poderá tirar de nós nem nos perturbar.
Praticamente, faz um ano que mamãe foi para a Casa do Pai, e a tristeza tomou conta do meu coração. A tristeza toma conta do coração daquele que vê o seu ente querido partir, mas tenho que dizer que eles experimentam uma alegria tão grande e plena. Somos nós que temos muita saudade deles, mas eles já passaram da saudade, estão na plena felicidade, e nem pensam em voltar a este mundo. Estão preparando o nosso lugar para que, um dia, também estejamos lá, porque a alegria de estar junto de Deus a nada se compara.
Hoje, inclusive, celebramos Nossa Senhora de Fátima. Lúcia teve a graça, junto com os Pastorinhos, de ter a visão do Céu. Era uma alegria incomensurável, que desejaram ainda crianças correrem para morar lá.
Que não percamos o gosto, a alegria de saber que pertencemos aos Céus. Lutemos pelo nosso lugar no Céu, porque a alegria que lá nos é reservada não se compara a qualquer centímetro de sofrimento que passamos nesta vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 13/05/2021
HOMILIA DIÁRIA
Amadureça a sua experiência de fé com o Senhor
“Naquele tempo, diziam, pois: ‘O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer’. Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’ Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria’.” (João 16,18-20)
Meus irmãos e minhas irmãs, a experiência de fé não significa ter todas as respostas. Ser um homem de fé, ser uma mulher de fé, não quer dizer que nós teremos sempre todas as respostas às nossas inquietudes, às nossas indagações.
Os discípulos que estavam ao lado de Jesus passaram por essa experiência de ter na fé somente a força para enfrentar aquilo que acontecia. E na nossa vida é assim, a experiência de fé, muitas vezes, nós a teremos como uma força para enfrentar aquilo que nos acontece, as nossas tribulações, as nossas dificuldades, sem nem mesmo entender completamente o porquê de tal situação.
Quando vivemos a experiência de fé, somos chamados a nos abandonar assim nas mãos do Senhor. Não sei por que me acontece isso, não sei por que sofro, por que vivo essa situação, mas sei nas mãos de quem depositei a minha confiança.
Jesus nos diz que, o quer que seja, isso nunca será a última palavra. Ele mesmo disse aos Seus discípulos: “Agora, vocês vão chorar, mas esse choro se transformará em alegria”. Então, aquilo que você vive, aquilo que você enfrenta, a situação pela qual você hoje está rezando e intercedendo, ela nunca terá a última palavra.
É claro que todos nós queremos explicações; há momentos em que a única coisa que nós queremos é o bendito “por quê?”. “Por que acontece tal situação?”. Somos assim, mas, nesses momentos, é que nós precisamos confiar no Senhor, confiar que Ele nunca tirará de nós a Sua assistência.
Quando vivemos a experiência de fé, somos chamados a nos abandonar assim nas mãos do Senhor
Porque a Providência Divina é justamente isso, é o modo como Deus encaminha todas as coisas para o nosso bem e para a nossa salvação. E muitas vezes, temos a ideia da Providência Divina só quando Deus nos dá alguma coisa, mas também quando Ele nos tira alguma coisa ou quando não nos dá alguma coisa, aí também se manifesta a Providência Divina, essa sabedoria com a qual Deus rege todas as coisas.
Como o texto bíblico nos disse: o Senhor falou que iria para junto do Pai, e Ele precisaria passar por essa experiência de ausência na vida dos Seus discípulos. Existe uma ausência necessária na vida dos discípulos, uma ausência necessária da explicação dos porquês. Isso é pedagógico, isso nos ensina e nos orienta.
Existe uma necessária distância que nós precisamos ter das nossas seguranças humanas, da maneira como nós conduzimos a nossa vida querendo ter o controle de todas as coisas.
Acolhamos, hoje, a ausência de respostas, a ausência física de alguém (você que esteja passando por uma situação assim), a ausência de seguranças humanas para resolver as nossas situações. Acolha hoje, como uma pedagogia de Deus, para amadurecer o seu coração, para amadurecer a sua experiência de fé e confie na Palavra de Jesus.
Aqueles que estão, hoje, se lamentando vão sorrir, porque a vossa tristeza vai se transformar em alegria. A nossa alegria é confiar em Jesus, a nossa alegria não está nas coisas deste mundo, a nossa alegria é poder confiar inteiramente na assistência do Senhor e Ele nunca nos abandona, é a promessa d’Ele.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/05/2022
HOMILIA DIÁRIA
Mergulhe o seu coração na promessa de Cristo
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: ‘Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’.” (João 16,16)
Lendo esse Evangelho, recordei-me daquela famosa brincadeira do “esconde-esconde”. Você se lembra? O ápice da brincadeira era, justamente, o momento em que se achavam os participantes. Reencontrar era o objetivo da brincadeira, e parece que Jesus estava brincando de esconde-esconde com os Seus discípulos: “Um pouco de tempo, e já não me vereis. E outra vez me vereis de novo”. Mas não é isso, Jesus não está brincando de esconde-esconde; Ele está situando os Seus discípulos em dois momentos cruciais da Sua vida: a Sua morte e a Sua ressurreição.
Como era difícil para os discípulos entender esse: “Pouco tempo ainda, e já não me vereis”. Era difícil para os discípulos, e é também essa nossa dificuldade quando alguma treva se apresenta na nossa vida, quando a Sexta-feira Santa se apresenta diante de nós com as suas dores e com as suas tribulações, não é verdade?
Quando fomos acometidos por uma enfermidade ou quando uma notícia ruim chegou aos nossos ouvidos, como foi difícil entendermos esse “Pouco tempo ainda, e já não me vereis”, quando parece que Deus foi embora, quando parece que Jesus não está mais do nosso lado. Confusão, medo, dúvida, cansaço, tudo isso surge e nos sufoca, nos impede de enxergar a verdade.
Mesmo que hoje você esteja vivendo este sentimento da distância de Deus, coloque o seu coração na promessa de Cristo
Foram esses os momentos que Jesus também enfrentou, e Ele nos ensina também a mirar na segunda parte – “E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo” –, porque, aqui, Jesus fala da Sua ressurreição.
A cruz não foi a vitória do mal, a cruz não foi a vitória do pecado, não foi no passado e não será agora, não será jamais! Não amaldiçoe as suas cruzes, mas também não se afogue nelas, viva as suas tribulações e os seus momentos de dor, porque um pouco mais de tempo e você verá a glória de Deus. É promessa de Cristo, confie nisso, deixe o seu coração mergulhado nessa promessa de Cristo!
Mesmo que, hoje, você esteja vivendo este sentimento da distância de Deus — “Pouco tempo e já não me vereis”—, coloque o seu coração na promessa de Cristo. “Um pouco mais e me vereis de novo”, porque a glória de Deus vai brilhar na sua vida.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 18/05/2023
HOMILIA DIÁRIA
O mistério do ocultamento de Jesus na vida dos Seus discípulos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: ‘O que significa o que ele nos está dizendo: Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?'” (João 16, 16-17)
Meus irmãos e minhas irmãs, “pouco tempo não me vereis, outra vez pouco tempo e me vereis de novo”. Que mistério é esse ocultamento de Jesus na vida dos Seus discípulos? Certamente, você já o experimentou na sua vida quando tudo parecia perder o sentido, quando as trevas cobriram os seus olhos e você perdeu o rumo de sua vida.
Nós não estamos falando de uma brincadeirinha de Jesus, como se fosse um esconde-esconde para gerar tristeza nos Seus discípulos. Ele está falando da Sua morte, e esta provoca, imediatamente, o ocultamento do rosto de Deus. Cristo fala também da sua Ressurreição, e esta é a restituição do rosto de Deus, renovado no mistério da entrega total do Seu Filho.
Jesus promete o retorno da revelação do rosto de Deus glorioso
Jesus promete o retorno da revelação do rosto de Deus que será, enfim, glorioso e revelará plenamente o nosso próprio rosto. Por isso eu convido você, hoje, a meditar sobre esses intervalos na sua vida. Intervalos entre a dor e a alegria, entre a angústia e a paz, entre a opressão de um pecado e a libertação dele. Esses intervalos, que são aparentemente cruéis e geram medo, podem também trazer consigo novidades do Espírito e o novo de Deus para a nossa vida.
Lembre-se de que todos esses intervalos são apenas um véu no Rosto de Cristo, mas rapidamente esse véu será tirado e você contemplará novamente a luz do Senhor no seu caminho. Não se desespere nesses intervalos. Confie em Deus, lembre-se d’Ele e renove a sua esperança e a sua confiança no Senhor!
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 09/05/2024
Oração Final
Pai Santo, que queres se comunicar conosco, teus filhos amados, de tantas maneiras – através do universo, da humanidade, agindo na história, nos sinais dos tempos e, acima de tudo, enviando teu Filho Unigênito, o Cristo Jesus, ensina-nos a reconhecer a tua Presença Paternal para amar-te mais, servindo aos nossos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/05/2013
Oração Final
Pai Santo, nós te agradecemos pelo Espírito que nos comunicas. Ele é a luz que nos guia na busca do Caminho, da Verdade e da Vida – o teu Verbo que se fez humano como nós. Mantém-nos abertos e receptivos aos seus ensinamentos, nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, a tua compaixão por todos os homens e mulheres nos dá a segurança de que somos filhos muito amados. Que o teu Espírito aqueça os corações e ilumine o nosso entendimento para que saibamos dar-te graças, vivendo a alegria de discípulos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos capazes da alegria e da gratidão, porque nos deste a Vida, a Fé e a Esperança. A Vida que é Jesus Cristo, teu Filho Unigênito que se fez nosso irmão; a Fé que nos torna, desde agora, cidadãos do Reino de Amor; e a Esperança – essa certeza de que estaremos um dia na plenitude de tua amorosa Presença, juntos com o mesmo Jesus Cristo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/05/2019
ORAÇÃO FINAL
Pai querido, nós Te agradecemos pelo Espírito que nos envias. Ele é a Luz que nos guia na busca do Caminho, da Verdade e da Vida – o teu Verbo Criador que se fez humano em Jesus de Nazaré. Mantém-nos abertos e receptivos aos ensinamentos recebidos, nós te pedimos, amado Pai, pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/05/2020
ORAÇÃO FINAL
Pai que amamos, aclame a Ti a terra inteira! Faze-nos seres capazes da alegria e da gratidão, porque nos deste a Vida, a Fé e a Esperança: a Vida, que é Jesus Cristo, teu Filho Unigênito que se fez nosso irmão; a Fé, que nos faz, desde agora, cidadãos do teu Reino de Amor; e a Esperança, essa certeza alegre de que estaremos um dia na plenitude de tua Presença, juntos com a humanidade toda e o mesmo Jesus Cristo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/05/2021
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