ANO B
Mc 11,27-33
Comentário do Evangelho
Jesus é questionado
No segundo dia após sua chegada a Jerusalém, na ocasião da festa judaica da Páscoa, tendo passado a noite em Betânia, Jesus, com seus discípulos, voltam a Jerusalém. A expulsão dos comerciantes do Templo acirrara os ânimos das autoridades religiosas contra Jesus. O Sinédrio, instância máxima do poder religioso e político, formado pelos sumos sacerdotes, escribas e anciãos, proprietários de terras, sentia-se cada vez mais ameaçado em sua autoridade e prestígio. Jesus é então procurado e questionado por estas autoridades. Devolvendo-lhes o questionamento, ele os interroga sobre a origem do batismo de João, e os silencia. Com sua pergunta, Jesus manifesta seu reconhecimento da origem divina do batismo de João, o qual entra em choque com as tradições do Templo. Pelo batismo assume-se o compromisso com a transformação deste mundo, pela vivência do amor, na justiça, na fraternidade e na paz, conforme a vontade do Pai.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.
Fonte: Paulinas em 02/06/2012
Comentário do Evangelho
Origem da autoridade pela qual Jesus ensina e age
O grupo dos adversários de Jesus é de peso: sumos sacerdotes, escribas e anciãos (cf. v. 27). As controvérsias, como podemos observar, não se reduzem ao início do evangelho segundo Marcos (2,1–3,6). Às portas da paixão, a oposição a Jesus se intensifica e vai delineando a razão da condenação à morte. A questão apresentada pelo grupo é acerca da origem da autoridade pela qual Jesus ensina e age (cf. v. 28). Qualquer resposta dada não seria suficiente, pois já haviam decidido fazer Jesus perecer (cf. 3,6). Corrobora com isso o fato de eles não responderem à questão posta por Jesus (cf. vv. 29-33). Jesus, então, se recusa a responder à questão posta (cf. v. 33). Sem o acolhimento na fé, não é possível reconhecer que a origem da autoridade de Jesus é divina. A “esclerocardia” impede reconhecer que a autoridade de Jesus está na sua coerência interna; a sua autoridade é aquela própria do Espírito Santo que o revestiu para a sua missão, e que ele comunica em tudo o que faz e ensina.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.
Fonte: Paulinas em 01/06/2013
Vivendo a Palavra
Jesus de Nazaré é o Caminho, a Verdade e a Vida. Um Caminho que deve ser percorrido na rotina simples do dia-a-dia. Aos irmãos da Comunidade compete apontar o comportamento mais adequado à situação do Cristão. Mas nós, não poucas vezes, preferimos ignorar uma boa correção fraterna, questionando a autoridade do irmão.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2012
Vivendo a Palavra
Entre as ‘tais coisas’ que Jesus fazia – seus sinais – incomodara, mais do que todas, a expulsão dos comerciantes do Templo. Os chefes dos sacerdotes e doutores da Lei se sentiam ameaçados por aquele andarilho que arrastava o povo para o seu Caminho, com sua Verdade e sua Vida. O convite de Jesus continua em aberto para mim. De que lado eu me coloco?
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2013
VIVENDO A PALAVRA
Jesus é a encarnação da Sabedoria decantada na Escritura Sagrada. É uma síntese de mansidão e firmeza em suas relações com as diferentes realidades. Também nós, que nos dizemos seus discípulos missionários, devemos ser assim, esquecendo do nosso ego e nos deixando guiar pelo Espírito Santo que nos habita.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2018
Reflexão
O Evangelho de hoje nos mostra os sumos sacerdotes, os fariseus e os doutores da lei questionando Jesus sobre sua autoridade. Muitas vezes, vemos pessoas que duvidam das verdades da fé e questionam o próprio Deus sobre a legitimidade de suas ações e de seus princípios, mas se formos analisar mais a fundo a vida das pessoas que manifestam tal atitude, veremos que na verdade as suas vidas é que apresentam aspectos contraditórios porque os seus princípios de vida não são legítimos. Essas pessoas querem, na verdade, legitimar a sua vida marcada pelo erro e pelo pecado, por princípios que, na verdade, encontram o seu fundamento unicamente no egoísmo.
Fonte: CNBB em 02/06/2012, 01/06/2013 e 28/05/2016
Reflexão
Jesus se vê cercado por representantes dos poderes supremos: o religioso-político (sumos sacerdotes), o intelectual (doutores da Lei) e o econômico (anciãos, ou senadores). A presença desses três poderes que compõem o Sinédrio (Grande Conselho) indica que a situação é grave. Na verdade, querem intimidar Jesus. Perguntam com que autoridade faz o que tem feito, inclusive expulsar do templo os vendilhões. O que não esperavam era a contra-pergunta. Justamente sobre a validade do batismo de João. Por um lado, as autoridades não haviam dado ouvido a João, que os chamava à conversão. Por outro, nada podiam falar contra João, que o povo considerava um profeta. Procuram manter uma posição neutra. Deixam livre Jesus, para prendê-lo mais tarde de modo traiçoeiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 02/06/2018
Meditando o Evangelho
UMA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA
A situação embaraçosa que os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos – o Grande Conselho – quiseram criar para Jesus acabou recaindo sobre eles. Imaginavam colocá-lo num beco sem saída, ao questioná-lo sobre a autoridade de sua ação. Se evocasse sua autoridade de Messias, levaria seus inquisidores a agirem, imediatamente, para evitar uma intervenção dos romanos. Deveriam mandar prendê-lo, para impedir que criasse situações delicadas em que os opressores estrangeiros se sentissem provocados. Se atribuísse a si mesmo a autoridade com que agia, seria acusado de impostura, e, por conseguinte, deveria ser urgentemente punido por seu ato irresponsável.
Jesus escapou da insídia, de maneira inteligente: confrontou seus adversários com uma questão à qual eles não tiveram como responder. Tratava-se da delicada questão da origem do batismo ministrado por João. Eles logo se deram conta da armadilha preparada pelo Mestre. Daí confessaram serem incapazes de responder. E, assim, deram margem para Jesus se declarar não estar obrigado a dizer de onde vinha sua autoridade para realizar ações inusitadas.
O Evangelho apresenta a imagem de um Jesus astuto, que sabe como se safar das ciladas armadas contra ele. Com isto, os discípulos são alertados a serem espertos no trato com os inimigos do Reino.
A bondade e a misericórdia, características de quem quer seguir o Mestre, não são sinônimos de ingenuidade. O serviço do Reino, em determinadas circunstâncias, requer muita esperteza, como acontecia com Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.
Fonte: Dom Total em 28/05/2016
Meditando o Evangelho
AUTORIDADE QUESTIONADA
A controvérsia com as lideranças religiosas de Jerusalém serviu para evidenciar a preconceito que tinham contra Jesus. Incomodados com seu modo de falar e agir, seus adversários questionavam a autoridade (poder) com que atuava. Queriam saber quem o havia comissionado para este tipo de ação, como se justificava sua liberdade diante de tudo e de todos, e de que tipo de poder se servia para realizar prodígios. Em suma, estavam pondo em xeque todo o ministério de Jesus.
O Mestre respondeu-lhes com uma contra pergunta, apelando para a figura de João Batista, considerado pelo povo como profeta. Os líderes religiosos, porém, duvidavam dessa condição profética do Precursor de Jesus. Não davam importância ao sentimento do povo, que o ouvia com interesse e se convertia depois de sua interpelado. Talvez, até se tenham alegrado, quando Herodes mandou decapitá-lo. É que a pregação do Batista lhes era incômoda.
Jesus encontrava-se em situação semelhante à de João. O testemunho do povo a respeito do Mestre não tinha nenhum valor para as autoridades religiosas. A falta de sintonia com o profeta João era indício de que também não estavam dispostas a acolher o testemunho do profeta Jesus. Portanto, seria inútil dar-lhes explicações a respeito da origem de sua autoridade, e nutrir a esperança de que o acolhessem como Filho enviado.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de estima pelo Senhor, dá-me um coração dócil para acolher Jesus, na qualidade de Filho de Deus.
Fonte: Dom Total em 02/06/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Sabedoria Humana rejeita a Sabedoria do Alto...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Autoridade e Direito, eis aí duas palavrinhas perigosas, que quando mal empregadas e interpretadas, destroem ao em vez de edificar. Autoridade e direito não pode ser confundido com Autoritarismo, que leva a prática de um poder centralizador. Temos de um lado Jesus Cristo, Filho de Deus, revestido de todo poder e glória, mas que se rebaixou á nossa natureza humana, sem entretanto deixar de ser Deus.
E de outro os príncipes dos sacerdotes, escribas e anciãos, defensores ferrenhos da tradição do antigo Israel, e que, por isso mesmo, falando em nome dessa tradição se tornaram autoritaristas com pleno direito sobre a vida do povo, por conhecerem a Lei e os Profetas (Torá), a última palavra eram sempre deles, todas as ações concernentes a prática religiosa, tinham de ter o aval desse grupo, tidos como sábios, guardiães da tradição e da lei, e que aproveitando-se desse status, impunham o seu domínio sobre o povo e não havia quem os afrontasse, isso é, que ousasse dizerem algo que contrariasse os seus ensinamentos. Até que surgiu Jesus de Nazaré, profeta ousado e corajoso, cuja sabedoria superava todas as demais, merecendo a atenção e a admiração do povo...
O que fazer quando alguém subestima nosso conhecimento e autoridade nos trabalhos pastorais? A estratégia utilizada pelos que exerciam o poder na comunidade de Israel era o questionamento. "Com que direito fazes isso? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
O direito emana do Poder, e quem tinha o Poder nas mãos eram eles, os Doutores da Lei, Escribas e Príncipes dos Sacerdotes. Em nossas comunidades o questionamento vai também nessa linha "Escuta, o Padre está sabendo disso?" ou "Você falou com o cooperador?" e ainda "O Coordenador autorizou?". Sem o crivo desses nada se pode fazer ou criar, e nem dar opinião. Quando se faz tal questionamento, é porque a Autoridade virou autoritarismo e aplica-se aquele ditado "Manda quem pode, obedece quem têm juízo..."
Jesus desmascara essa Sabedoria Humana, que quer manipular a Deus, e impor as coisas da terra, como superiores as do Céu.
E Jesus mostra como o sistema é frágil, quando indaga sobre o Batismo de João Batista, como se perguntasse aos "Donos e Mandatários da Religião", "Quem de vocês autorizou João Batista a pregar e batizar no deserto?". Os Sabichões percebem que, na armadilha que armaram para Jesus, iriam cair eles próprios, se respondessem que o poder e autoridade de João vinha do Céu, estariam legitimando o Messianismo de Jesus, se respondessem que era da Terra, arrumariam encrencas com o povo, que ouvia, respeitava e admirava João Batista porque viam nele o Profeta enviado de Deus.
E pela primeira vez, os "Donos absolutos da verdade" tiveram que admitir que "Não Sabiam", mas fizeram isso diante do Mestre de todos os mestres, Jesus de Nazaré, nosso Deus e Senhor, diante do qual toda a sabedoria humana, mesmo a mais brilhante, é menos que um grão de areia da praia.
2. A AUTORIDADE DE JESUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
Os ensinamentos de Jesus deixavam perplexos certos tipos de ouvintes, especialmente, os mestres da Lei e os detentores da autoridade religiosa. Jesus não se identificava com nenhuma das correntes religiosas da época e mantinha sua autonomia em relação às tendências em voga. Por outro lado, seu saber não tinha sido adquirido junto a nenhum mestre famoso. E de onde provinha sua capacidade de realizar gestos prodigiosos? A ausência destes referenciais gerava suspeitas sobre as credenciais de Jesus para o exercício de suas atividades de pregador e taumaturgo.
Jesus esquivou-se de responder a seus críticos, quando foi confrontado com a questão da autoridade com que realizava gestos prodigiosos. Ele tinha consciência de estar agindo com a autoridade concedida pelo Pai. Ou seja, a fonte de suas palavras e ações era o Pai. Esse havia confiado ao filho proclamar o Reino de Deus e realizar as obras sinalizadoras de sua presença. O Pai garantia, portanto, a ação do Filho.
Os mestres da Lei e os anciãos não conheciam outros caminhos para obter competência para o ministério senão os convencionais. E teriam ridicularizado Jesus se este invocasse o Pai como fundamento de sua ação. Por isso, Jesus não lhes responde. Quem está sintonizado com Jesus, sabe muito bem com que autoridade ele exerce seu ministério.
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba descobrir, na raiz de tuas palavras e ações, a autoridade conferida a ti pelo Pai.
Fonte: NPD Brasil em 01/06/2013
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Quem te autorizou a fazer isso?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Autoridade e Direito, eis aí duas palavrinhas perigosas, que quando mal empregadas e interpretadas, destroem ao em vez de edificar. Autoridade e direito não pode ser confundido com Autoritarismo, que leva a prática de um poder centralizador. Temos de um lado Jesus Cristo, Filho de Deus, revestido de todo poder e glória, mas que se rebaixou à nossa natureza humana, sem, entretanto deixar de ser Deus.
E de outro os príncipes dos sacerdotes, escribas e anciãos, defensores ferrenhos da tradição do antigo Israel, e que, por isso mesmo, falando em nome dessa tradição se tornaram autoritaristas, julgando-se com pleno direito sobre a vida do povo, por conhecerem a Lei e os Profetas (Torá), a última palavra eram sempre deles, todas as ações concernentes a prática religiosa, tinham de ter o aval desse grupo, tidos como sábios, guardiães da tradição e da lei, e que se aproveitando desse status, impunham o seu domínio sobre o povo e não havia quem os afrontasse, isso é, que ousasse dizerem algo que contrariasse os seus ensinamentos. Até que surgiu Jesus de Nazaré, profeta ousado e corajoso, cuja sabedoria superava todas as demais, merecendo a atenção e a admiração do povo...
O que fazer quando alguém subestima nosso conhecimento e autoridade nos trabalhos pastorais? A estratégia utilizada pelos que exerciam o poder na comunidade de Israel, era o questionamento. "Com que direito fazes isso? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
O direito emana do Poder, e quem tinha o Poder nas mãos eram eles, os Doutores da Lei, Escribas e Príncipes dos Sacerdotes. Em nossas comunidades o questionamento vai também nessa linha "Escuta, o Padre está sabendo disso?" ou "Você falou com o cooperador?" e ainda "O Coordenador autorizou?". Sem o crivo desses nada se pode fazer ou criar, e nem dar opinião. Quando se faz tal questionamento, é porque a Autoridade virou autoritarismo e aplica-se aquele ditado "Manda quem pode, obedece quem têm juízo..."
Jesus desmascara essa Sabedoria Humana, que quer manipular a Deus, e impor as coisas da terra, como superiores as do Céu.
E Jesus mostra como o sistema é frágil, quando indaga sobre o Batismo de João Batista, como se perguntasse aos "Donos e Mandatários da Religião", "Quem de vocês autorizou João Batista a pregar e batizar no deserto?". Os Sabichões percebem que, na armadilha que armaram para Jesus, iriam cair eles próprios, se respondessem que o poder e autoridade de João vinha do Céu, estariam legitimando o Messianismo de Jesus, se respondessem que era da Terra, arrumariam encrencas com o povo, que ouvia, respeitava e admirava João Batista porque viam nele o Profeta enviado de Deus.
E pela primeira vez, os "Donos absolutos da verdade" tiveram que admitir que "Não Sabiam", mas fizeram isso diante do Mestre de todos os mestres, Jesus de Nazaré, nosso Deus e Senhor, diante do qual toda a sabedoria humana, mesmo a mais brilhante, é menor que um grão de areia da praia.
Portanto diante de Jesus somos eternos discípulos em constante aprendizado, esta é a verdadeira sabedoria, aquela que vem do alto e requer do discípulo a permanente abertura do coração para acolhê-la. Feliz do homem que assim procede, tornando-se sábio sem deixar que a soberba corrompa o seu coração.
2. Direi com que autoridade faço isso
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Sacerdotes, escribas e anciãos interrogam Jesus. Afinal, Jesus tinha se apoderado do Templo, quando dele expulsou os vendilhões. Quem era ele para assim proceder? Com que autoridade fazia essas coisas? Como bom judeu, Jesus responde com outra pergunta: “O batismo de João, era de Deus ou era dos homens?”. Para não se comprometer, disseram que não sabiam. “Não sabemos.” No mesmo nível, Jesus respondeu: “Também não vos digo com que autoridade faço essas coisas!”. Jesus dá a impressão de estar cansado de gente como as autoridades do Templo. Parece que não vale a pena perder tempo com eles. Na realidade, dada a dureza de seus corações, Jesus os trata de forma diferente, polemiza com eles, porque são os verdadeiros pecadores que precisam de conversão. Como acreditam ser justos, distanciam-se dos demais e sobem acima da própria altivez. Jesus tenta atingi-los na sua altura. Afinal, eles são autoridade! Jesus, porém, se recusa a dizer com que autoridade ele purificou o Templo.
Fonte: NPD Brasil em 02/06/2018
HOMILIA DIÁRIA
A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!
Postado por: homilia
junho 2nd, 2012
Que alegria podermos, logo cedo, virmos à Santa Missa e cantar: “A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!”
A Liturgia de hoje nos convida à permanência. É necessário tomar cuidado, meus irmãos! Na primeira leitura, São Judas nos exorta a lembrarmos das palavras dos apóstolos, a recordamos seus ensinamentos.
Existem palavras que são contrárias a tudo aquilo que Jesus nos ensinou. Estas palavras nos desviam da sã doutrina. É necessário, pois, vigiar a respeito.
Todo o nosso ser precisa, logo cedo, buscar a Deus. E como é bom poder participar da Santa Missa com este intuito! O mais bonito é que Deus nos dá a chance, durante todo este dia que se inicia, de buscá-Lo, de procurá-Lo numa vivência de intimidade com Ele.
A nossa alma tem sede de Deus. É preciso saciar esta sede numa vida de comunhão com Cristo. Eis o segredo da felicidade! Deus quer nos dar vida plena, meus irmãos.
Fico triste ao presenciar certos pais que incentivam seus filhos, ainda pequenos, a dançar certas músicas mundanas e sensuais. Por que eles não ensinam seus filhos a dizer, desde agora: “A minha alma tem sede de vós, ó Senhor”?
Nós somos feitos para Deus. É uma enganação pensar que se pode caminhar sem Ele. Precisamos renunciar aos ensinamentos errados dessas falsas doutrinas que insistem em nos desviar desta via de felicidade que o Pai nos oferece.
Aqueles homens que questionam ao Senhor – no Evangelho de hoje – na realidade não estavam comprometidos com a Verdade.
Não podemos, meus irmãos, ser homens e mulheres não comprometidos com a Verdade. Sejamos verdadeiros! Sejamos comprometidos com a Verdade do Reino, pois a salvação vem do Senhor nosso Deus, Aquele que sempre volta o Seu olhar de amor a cada um de nós.
Peçamos a Deus essa graça – a partir da Santa Missa – de viver durante esse dia numa profunda comunhão com o Senhor. Dessa forma, seremos firmes e constantes na fé.
“A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!”, precisa ser um canto entoado durante todo esse dia. Um canto de reconhecimento, um canto que afirma: a verdadeira felicidade somente se encontra em Jesus Cristo.
Não vamos aderir a essas coisas falsas que o mundo nos oferece. Não abracemos a nada disso! Precisamos, pelo contrário, fazer essa experiência bonita com Deus. Fazer uma experiência com este Senhor que nos acolhe a todo momento.
Façamos um profundo exame de consciência para perceber se estamos ou não vivendo com coerência a nossa vocação. Não podemos dizer ‘não’ ao Senhor. Seria o mesmo que o enfermo dizer ‘não’ ao seu médico!
Com alegria, trilhemos por um caminho de conversão a partir deste profundo exame de consciência. O Senhor nos chama, meus irmãos! Ele está sempre a nos acolher. Neste dia, dirija-se a Ele com fé, cantando: “A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!”
Padre Júlio Cezar
Fonte: Canção Nova em 02/06/2012
HOMILIA DIÁRIA
Purifiquemos nosso coração de toda maldade
Quando não nos deixamos ser purificados pela graça de Deus, a malícia, a maldade e o veneno vão crescendo dentro de nós
“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” (Marcos 11, 28)
Jesus estava com Seus discípulos no templo de Jerusalém e aproximaram-se os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciões para questioná-Lo sobre Sua autoridade. Eles queriam saber se a autoridade de Cristo vinha dos homens ou dos céus.
Jesus percebeu a malícia das perguntas e das intenções. Aqui, ‘malícia’ é a tradução para a maldade que há no coração de quem pergunta, o que, na verdade, é um grande veneno. Existem pessoas que carregam um veneno dentro de si, e estamos nos referindo às pessoas religiosas, aos sacerdotes, conhecedores da Lei divina, anciões, homens já vividos e experienciados na prática das coisas de Deus, que não conseguiram se purificar do fermento da maldade.
Quando a pessoa está com a maldade no coração, tudo aquilo que ela faz acaba sendo revestido pelo mal. Quando estamos com raiva, ressentidos com alguém, fazemos perguntas, comentários, criamos situações para deixar aquela pessoa em situação difícil. Há grande maldade na presença, sobretudo na ausência das pessoas. Quando não nos deixamos ser purificados pela graça de Deus, a malícia, a maldade e o veneno vão crescendo dentro de nós e vamos criando situações para deixar envenenada as outras pessoas que não gostamos nem queremos bem.
Quando nos voltamos ao âmbito da fé e da religião, vemos muitas coisas na Igreja que não apreciamos, não gostamos como os outros gostam. Mas isso não nos dá o direito de colocarmos veneno, de colocarmos as pessoas para criticarem, para falar mal, para jogar pedras em quem faz, pensa e evangeliza diferente de nós.
A evangelização ou o trabalho que realizamos não é para nossa edificação, mas sim para construir o Reino de Deus.
Não temos o direito nem a autoridade para criticar o trabalho de ninguém, para menosprezar, colocar dificuldade nem para colocar as pessoas umas contra as outras. Não gostamos nem comungamos com aquelas pessoas que exaltam a si mesmas e sempre estão colocando os outros de forma rebaixada, colocando o que eles fazem de forma desprezível. Não se constrói dessa forma o Reino dos Céus.
Purifique-se do veneno e de toda maldade, até mesmo no âmbito religioso. Se você não gosta, não há problema, mas não envenene as situações.
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/purifiquemos-nosso-coracao-de-toda-maldade/?sDia=28&sMes=5&sAno=2016 (28/06/2016)
HOMILIA DIÁRIA
Estejamos em comunhão com Deus
Para agirmos na autoridade de Deus, precisamos ter comunhão e sintonia com Ele
“‘Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?’ Jesus respondeu: Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. O batismo de João vinha do céu ou dos homens?” (Marcos 11,28-30)
No Evangelho de hoje, vemos que os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos se aproximaram de Jesus para colocá-Lo em dificuldade, pois queriam saber de onde vinha a autoridade de Jesus, queriam saber quem autorizava tudo aquilo que Ele realizava.
Quem tem comunhão com Deus faz tudo na autoridade d’Ele. Não basta sermos religiosos, frequentarmos a igreja e dizermos que somos batizados, precisamos ter a autoridade divina, por isso Jesus falava com autoridade.
Confundimos demais autoridade com títulos, com autoritarismo, figuras imponentes e importantes. Estamos falando da autoridade que só Deus exerce sobre a face da Terra e sobre a nossa vida, a autoridade de nos salvar, de nos renovar, resgatar e tornar-nos Seus filhos. Para agirmos na autoridade divina, precisamos ter comunhão e sintonia com Ele.
Não basta ter títulos, cargos, não basta os sacramentos que recebemos, porque, muitas vezes, o sacramento não corresponde à graça de vida. Pode ser que você tenha recebido a graça de estar casado, mas não vive a tranquilidade do sacramento do matrimônio, do batismo, da ordenação e do que for na graça divina.
São homens religiosos que estão questionando Jesus, são mestres e doutores da Lei que querem saber de onde vem a autoridade d’Ele. Jesus responde com outra questão: “Basta vocês me dizerem com que autoridade João batizava”. Eles sabiam que João realizava o divino, que era do Céu, mas não ouviram o apelo de João e o rejeitaram. Jesus foi da mesma forma falar com eles, mas não foi acolhido. Sabe por que não acolhemos João, Jesus, aqueles que vem falar em nome do Senhor? O problema não é quem fala, o problema é a comunhão com o Senhor, é a nossa vida que corresponde ou não com a vontade d’Ele.
Estejamos em comunhão com o Senhor, para que tenhamos autoridade para viver em nome d’Ele, para falarmos em nome d’Ele e proclamarmos o nome d’Ele em tudo o que realizarmos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 02/06/2018
Oração Final
Pai Santo, dá-nos transparência para que a tua Luz, que mora em nós, ilumine os caminhos do mundo. E faze-nos também, Pai amado, abertos e receptivos aos olhares dos companheiros de jornada, acolhendo suas lições com doçura e gratidão. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2012
Oração Final
Pai Santo, dá-me a coragem da conversão. Que eu esteja aberto ao seguimento do Caminho em busca da Verdade, para alcançar a Vida no teu Reino – que posso experimentar já neste mundo, ainda não em sua plenitude – Vida que foi trazida e oferecida pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez meu Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos Sabedoria e coragem para vivermos a nossa vocação. Nós queremos proclamar diante do mundo o teu Amor de Pai que tem entranhas maternas e te agradecemos porque nos deste o próprio Filho, o Cristo, encarnado em Jesus de Nazaré. Por Ele mesmo, que entregou a sua vida para nos libertar da escravidão do pecado e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/06/2018
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