Intenção
PELOS QUE FOGEM DO PRÓPRIO PAÍS
Rezemos para que os migrantes que fogem da guerra ou da fome, forçados a viagens cheias de perigo e violência, encontrem acolhimento e novas oportunidades de vida nos Países que os recebem.
Reflexão
O Papa este mês convida-nos a rezar por todos os migrantes que fogem da guerra ou da fome para que encontrem acolhimento e novas oportunidades de vida nos Países que os recebem.
Os migrantes que fogem da guerra e da fome, com frequência sobrevivente de viagens desesperadas, são motivo de batalhas políticas. Mas ser católico, ou seja, universal, significa sentir-se responsável pelo que acontece, inclusivamente fora das nossas fronteiras: é necessário não só proteger e acolher os que se encontram em necessidade, mas também ajudá-los a construir uma vida nova; de modo particular num tempo em que o número de refugiados no mundo atingiu os níveis mais elevados desde a Segunda Guerra Mundial.
Um dos contributos mais importantes do Papa Francisco para o tema da migração foi o seu chamamento à criação de uma «cultura do encontro» (EG 220). Em muitas ocasiões, e de modo particular na Fratelli tutti, pronunciou-se contra a «cultura dos muros» (27) que divide as pessoas e pediu aos países que trabalhem em conjunto para encontrar soluções baseadas na compaixão e no respeito pela dignidade humana. Pediu à Igreja que seja um «hospital de campanha» que dê atenção e assistência aos mais necessitados.
O Santo Padre sublinha que, perante este drama de milhões de pessoas que são obrigadas a abandonar as suas terras por causa da guerra, da pobreza e da violência, a nossa resposta comum poderia articular-se em torno de quatro verbos: «acolher, proteger, promover e integrar».
Neste mês dedicado ao Coração de Jesus, também a ONU declarou o dia 26 com dia mundial dos refugiados. Recordemos particularmente no nosso coração e oração todas estas pessoas que se encontram nesta condição humana e existencial.
Oração
Pai amoroso,
que acolhes todos os teus filhos e filhas:
pedimos-te hoje pelos migrantes
que fogem das guerras ou da fome.
Que encontrem acolhimento e novas
oportunidades de vida nos países que os recebem.
O acolhimento é uma expressão do amor,
desse dinamismo de abertura que nos impele
a colocar a atenção no outro,
a buscar o melhor para a sua vida.
Sabemos que, com frequência, o imigrante
é visto como um usurpador que não oferece nada,
e, assim, chegamos a pensar ingenuamente
que os pobres são perigosos ou inúteis
e que os poderosos são generosos benfeitores.
Ensina-nos a ser Igreja “hospital de campanha”,
a viver cada vez melhor o acolhimento,
a promover uma cultura do acolhimento que proteja e integre;
a pensar e gerar um mundo aberto,
a ter como critério não a utilidade do outro,
mas sim o valor em si que a pessoa representa.
E que os diferentes países do mundo
sejam capazes de pensar não apenas como país,
mas também como família humana,
porque somente uma cultura social e política
que incorpore o acolhimento gratuito poderá ter futuro.
Amém.
Desafios
- Acolher o estranho – Vês os outros como estranhos ou como verdadeiros irmãos? Há alguém nas periferias do teu coração?
- Mostrar empatia e compreensão – Presta atenção: quem precisa hoje da tua empatia, de se sentir acolhido por ti?
- Promover a inclusão e a integração – Descobre quem são os exilados ocultos nos lugares da tua vida e pensa de que maneira os podes integrar.
- Oferecer ajuda prática e emocional – Pede a Jesus o seu coração compassivo, para ajudares quem necessitar da tua ajuda concreta hoje.
- Ser solidário – Qual é o teu critério? Valorizas o outro pelo que é? Estás pendente de que te agradeça os teus serviços? Isto é básico na hora de viver uma solidariedade autêntica.
Fonte: https://redemundialdeoracaodopapa.pt/rezar-com-o-papa/intencoes/2024/6
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