sábado, 1 de junho de 2024

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE PARA JUNHO DE 2024



Intenção

PELOS QUE FOGEM DO PRÓPRIO PAÍS

Rezemos para que os migrantes que fogem da guerra ou da fome, forçados a viagens cheias de perigo e violência, encontrem acolhimento e novas oportunidades de vida nos Países que os recebem.

Reflexão

O Papa este mês convida-nos a rezar por todos os migrantes que fogem da guerra ou da fome para que encontrem acolhimento e novas oportunidades de vida nos Países que os recebem.
Os migrantes que fogem da guerra e da fome, com frequência sobrevivente de viagens desesperadas, são motivo de batalhas políticas. Mas ser católico, ou seja, universal, significa sentir-se responsável pelo que acontece, inclusivamente fora das nossas fronteiras: é necessário não só proteger e acolher os que se encontram em necessidade, mas também ajudá-los a construir uma vida nova; de modo particular num tempo em que o número de refugiados no mundo atingiu os níveis mais elevados desde a Segunda Guerra Mundial.
Um dos contributos mais importantes do Papa Francisco para o tema da migração foi o seu chamamento à criação de uma «cultura do encontro» (EG 220). Em muitas ocasiões, e de modo particular na Fratelli tutti, pronunciou-se contra a «cultura dos muros» (27) que divide as pessoas e pediu aos países que trabalhem em conjunto para encontrar soluções baseadas na compaixão e no respeito pela dignidade humana. Pediu à Igreja que seja um «hospital de campanha» que dê atenção e assistência aos mais necessitados.
O Santo Padre sublinha que, perante este drama de milhões de pessoas que são obrigadas a abandonar as suas terras por causa da guerra, da pobreza e da violência, a nossa resposta comum poderia articular-se em torno de quatro verbos: «acolher, proteger, promover e integrar».
Neste mês dedicado ao Coração de Jesus, também a ONU declarou o dia 26 com dia mundial dos refugiados. Recordemos particularmente no nosso coração e oração todas estas pessoas que se encontram nesta condição humana e existencial.
Oração

Pai amoroso,
que acolhes todos os teus filhos e filhas:
pedimos-te hoje pelos migrantes
que fogem das guerras ou da fome.
Que encontrem acolhimento e novas
oportunidades de vida nos países que os recebem.
O acolhimento é uma expressão do amor,
desse dinamismo de abertura que nos impele
a colocar a atenção no outro,
a buscar o melhor para a sua vida.
Sabemos que, com frequência, o imigrante
é visto como um usurpador que não oferece nada,
e, assim, chegamos a pensar ingenuamente
que os pobres são perigosos ou inúteis
e que os poderosos são generosos benfeitores.
Ensina-nos a ser Igreja “hospital de campanha”,
a viver cada vez melhor o acolhimento,
a promover uma cultura do acolhimento que proteja e integre;
a pensar e gerar um mundo aberto,
a ter como critério não a utilidade do outro,
mas sim o valor em si que a pessoa representa.
E que os diferentes países do mundo
sejam capazes de pensar não apenas como país,
mas também como família humana,
porque somente uma cultura social e política
que incorpore o acolhimento gratuito poderá ter futuro.
Amém.

Desafios

- Acolher o estranho – Vês os outros como estranhos ou como verdadeiros irmãos? Há alguém nas periferias do teu coração?

- Mostrar empatia e compreensão – Presta atenção: quem precisa hoje da tua empatia, de se sentir acolhido por ti?

- Promover a inclusão e a integração – Descobre quem são os exilados ocultos nos lugares da tua vida e pensa de que maneira os podes integrar.

- Oferecer ajuda prática e emocional – Pede a Jesus o seu coração compassivo, para ajudares quem necessitar da tua ajuda concreta hoje.

- Ser solidário – Qual é o teu critério? Valorizas o outro pelo que é? Estás pendente de que te agradeça os teus serviços? Isto é básico na hora de viver uma solidariedade autêntica.

Fonte: https://redemundialdeoracaodopapa.pt/rezar-com-o-papa/intencoes/2024/6

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