sexta-feira, 27 de setembro de 2024

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 27/09/2024

ANO B


Lc 9,18-22

Comentário do Evangelho

Prática humilde e amorosa de Jesus

A expectativa dos discípulos era a de um messias que libertaria o povo judeu do império romano e criaria um estado poderoso. O modelo deste estado era o reinado de Israel sob o rei Davi, ao qual a tradição atribuíra grande prosperidade, glória e poder. Jesus repreende os discípulos. Com sua prática humilde e amorosa, ele distanciava-se muito de tal concepção. Jesus exprimia a singeleza de sua condição humana identificando-se com o "Filho do Homem". Os gestos de amor de Jesus tinham tal efeito transformador nas pessoas que os possuídos pela ideologia opressora os interpretavam como gestos de poder. Corre a imagem de um Jesus taumaturgo, um João Batista ou um antigo profeta ressuscitado ou um Elias que voltou. Se Jesus pretendesse se mostrar poderoso, destruiria seus inimigos, como a divindade no Antigo Testamento. A opção pelo amor remove a competição pelo poder. A comunicação de vida pelo amor supera a destruição da vida pelo ódio e pelo poder. O poder necessariamente mata os que o ameaçam, porém o amor de Deus garante a permanência na vida.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.
Fonte: Paulinas em 28/09/2012

Comentário do Evangelho

Oração de Jesus

Um dos traços característicos do terceiro evangelho é a frequência com que se fala da oração de Jesus. A dupla pergunta feita aos discípulos surge da oração e é o resultado da consciência que Jesus tem de não estar sendo compreendido. A resposta dos discípulos confirma que as multidões não só não têm clareza acerca da identidade de Jesus, como não conseguem ultrapassar o limite do imediatamente visto. A opinião das multidões prende Jesus ao passado de Israel. A segunda pergunta engaja os discípulos numa resposta existencial. Como porta-voz do grupo dos Doze, Pedro responde: o Messias prometido e esperado, em quem habita o Espírito Santo. À profissão de fé de Pedro, Jesus anuncia a sua paixão, morte e ressurreição. Esse anúncio exige dos discípulos se distanciarem da opinião das multidões a respeito de sua identidade e de uma falsa ideia do Messias. Esse anúncio tem, igualmente, uma incidência prática na vida dos discípulos: como seguidores de Jesus, eles devem superar toda tentação de poder mundano, pois o poder do Cristo é o amor e o serviço gratuito e generoso, que torna alguém capaz de entregar a própria vida para realizar a vontade de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.
Fonte: Paulinas em 26/09/2014

Vivendo a Palavra

Pedro intuía que Jesus era o Messias de Deus, mas o Mestre lhe proibia que o dissesse. Porque Pedro – e muitas vezes até nós - ainda pensava no Messias como um rei poderoso que, vencendo inimigos, restaurasse a glória de Davi. Jesus não era assim: devia sofrer e morrer, mas ressuscitaria. Esta é a nossa fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/09/2012

VIVENDO A PALAVRA

Pedro intuía que Jesus era o Messias de Deus, mas o Mestre lhe proibia que o dissesse. Porque Pedro ainda pensava – e muitas vezes nós também pensamos… – no Messias como um rei poderoso que, vencendo inimigos, restauraria a glória do Rei Davi. Jesus não era assim: devia sofrer e morrer, mas o Pai O ressuscitou. Esta é a nossa Fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/09/2018

VIVENDO A PALAVRA

A pergunta é inevitável: para nós, quem é Jesus? Se ‘debaixo do céu há tempo para tudo’, quantos momentos nós temos dedicado para mergulhar no Mistério do nosso Irmão Maior e amado Mestre? Escondido sob qual aparência nós O encontramos hoje, pelos caminhos da vida? Nós somos capazes de reconhecê-Lo em nosso irmão sofredor e de nos tornarmos para ele o seu próximo?
Fonte: Arquidiocese BH em 25/09/2020

Reflexão

Jesus não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
Fonte: CNBB em 28/09/2012, 26/09/2014 23/09/2016

Reflexão

Os contemporâneos de Jesus não têm ideia clara sobre quem ele é. Evocam João Batista, Elias ou algum dos antigos profetas. Os apóstolos, pela voz de Pedro, respondem corretamente. Mas a Pedro falta compreender que tipo de Messias é Jesus. Não o valente guerreiro que vem para expulsar os ocupantes romanos. Não alguém que vai triunfar pela força e poder. Jesus é o Messias que dará sua vida para resgatar da escravidão do pecado a humanidade inteira. Visto que os apóstolos não estavam em condições de entender a verdadeira identidade do Messias, Jesus os proíbe de contar a alguém a revelação feita a Pedro. A partir da ressurreição, as pessoas saberão quem de fato é “o Messias de Deus”. Por ora, o Messias encaminha-se para a morte na cruz.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 28/09/2018

Reflexão

Os contemporâneos de Jesus não têm ideia clara sobre quem ele é. Evocam João Batista, Elias ou algum dos antigos profetas. Os apóstolos, pela voz de Pedro, respondem corretamente. Mas a Pedro falta compreender que tipo de Messias é Jesus. Não o valente guerreiro que viria para expulsar os ocupantes romanos. Não alguém que vai triunfar pela força e poder. Jesus é o Messias que dará sua vida para resgatar da escravidão do pecado a humanidade inteira. Visto que os apóstolos não estavam em condições de entender a verdadeira identidade do Messias, Jesus os proíbe de contar a alguém a revelação feita a Pedro. A partir da ressurreição, as pessoas saberão quem de fato é “o Messias de Deus”. Por ora, o Messias encaminha-se para a morte na cruz.
Oração
Ó Jesus, “Messias de Deus”, reconhecemos que não basta ter informações sobre quem tu és. É necessário que assumamos teu modo de vida; que sejamos teus fiéis seguidores, conscientes de que percorres um caminho de sofrimento até a entrega total de tua vida mediante tua morte na cruz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 25/09/2020

Reflexão

Os contemporâneos de Jesus não têm ideia clara sobre quem ele é. Evocam João Batista, Elias ou algum dos antigos profetas. Os apóstolos, pela voz de Pedro, respondem corretamente. Mas a Pedro falta compreender que tipo de Messias é Jesus. Não o valente guerreiro que viria para expulsar os ocupantes romanos. Não alguém que vai triunfar pela força e poder. Jesus é o Messias que dará sua vida para resgatar da escravidão do pecado a humanidade inteira. Visto que os apóstolos não estavam em condições de entender a verdadeira identidade do Messias, Jesus os proíbe de contar a alguém a revelação feita a Pedro. A partir da ressurreição, as pessoas saberão quem de fato é “o Messias de Deus”. Por ora, o Messias encaminha-se para a morte na cruz.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 23/09/2022

Recadinho

Uma pergunta bem ampla: - Quem é Jesus para você? - Para você Jesus e sempre o mesmo ou varia conforme as circunstâncias que povoam seu coração? - Comente a afirmação: “alguém pode estar na prisão e ser livre!” - Comente ainda: “Você pode estar doente, mas sadio de coração!” - Você se dá conta de que nem as alegrias nem as tristezas perduram para sempre em nós?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fontea12 – Santuário Nacional em 26/09/2014

Meditando o evangelho

JESUS, O CRISTO DE DEUS

A pergunta dirigida por Jesus aos discípulos: "Para vós, quem sou eu?", e a sucessiva revelação que lhes fez eram de extrema importância. O fato de o Mestre estar em oração é um claro indício. Em outras circunstâncias importantes de seu ministério, como no momento de seu batismo e na escolha dos Doze, nós o encontramos recolhido em profunda comunhão com Deus.
Pedro, com sua resposta taxativa, acertou em cheio: "O Cristo de Deus!". Com isso demonstrou estar muito próximo do mistério de Jesus. Ele era um Messias diferente, singularmente unido a Deus. Portanto, um Messias que superava as expectativas messiânicas do povo, por ser a presença mesma da divindade na história humana.
Todavia, o conhecimento de Pedro mostrar-se-á incompleto, pois não conhece o mistério de Jesus em sua totalidade. Urge que lhe seja revelado que o Messias haveria de sofrer, ser rejeitado e morto, e ressuscitar no terceiro dia. O apóstolo desconhecia que o Messias de Deus, longe de ser revestido de glória e de esplendor mundanos, seria oprimido pelo sofrimento. Sua glória viria única e exclusivamente de Deus.
A resposta de Pedro, inicialmente cheia de verdade, revelou-se precária. Ele estava ainda longe de penetrar no mistério de Jesus. Isto dar-se-ia em meio a experiências dolorosas de infidelidade e de conversão. Restava-lhe ainda uma longa caminhada para saber quem, de fato, era Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.
Fonte: Dom Total em 23/09/2016

Meditando o evangelho

QUEM SOU EU?

A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma ideia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.
Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!
Fonte: Dom Total em 26/09/201428/09/2018, 25/09/2020 e 23/09/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Senhor Jesus, dá-me inteligência para conhecer, sempre mais, tua identidade manifestada na tua vida de serviço ao Reino de Deus.
Fonte: Dom Total em 26/09/201428/09/2018 e 25/09/2020

Oração
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 26/09/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Anunciar a Boa Nova
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O homem sábio e prudente sabe o tempo certo de se fazer as coisas, mas porque elas devem ser feitas e para que serve essa resposta ele não sabe e nunca saberá. Ao acompanhar uma obra o arquiteto sempre tem diante de si a obra em seu acabamento, mas este não é o caso do humilde servente que prepara a massa e o tijolo, ele entrega tudo isso ao pedreiro que vai fazer as paredes, assentando os tijolos e a massa, tanto pedreiro como ajudante só vêm a parede que está sendo levantada, não tem uma visão mais ampla de todo o conjunto e do produto final que este trabalho irá resultar.
Assim é o homem em sua caminhada por esta vida, segundo ensina o Eclesiastes. E o mais interessante é que, a ação Divina é toda voltada para o homem como exclama, admira e pergunta o salmista “Que é o homem Senhor, para vós, porque dele cuidais tanto assim?” e o próprio salmista conclui que o homem é um nada “Como o sopro do vento é o homem, e os seus dias são sombras que passa”
Na verdade o homem só se encontra enquanto homem compreende quem é e fica sabendo do seu valor, quando se encontra com Jesus Cristo, pois só ele têm a chave da nossa existência, só Nele temos consciência de que somos filhos e filhas de Deus, que ajudam a edificar o Reino inaugurado por Jesus, um reino que não é concebido aos moldes dos reinos do mundo.
Nesse sentido, responder quem é Jesus para mim é o primeiro passo para este conhecimento sobre nós mesmos. Para o povo Jesus era João Batista reencarnado, ou algum dos profetas, mas para os discípulos Jesus era o Cristo de Deus, como responderia Pedro em nome do grupo. A resposta está de bom tamanho, mas Jesus os proíbem de dizer isso para as pessoas, e esta Verdade sobre ele só será bem clara a partir da sua ressurreição. Os discípulos iriam participar de um momento nada agradável na vida de Jesus, sua paixão e morte na cruz. Difícil entender como uma tragédia daquelas pudesse trazer um Reino Novo, e aqui voltamos a primeira leitura, há em nossa vida certos acontecimentos que, em si mesmo não tem sentido, mas clareados pela Luz da Fé ganham sentido novo.
Nós não precisamos mais esperar para dizer isso às pessoas, e Jesus não nos proíbe, ao contrário, envia-nos para fazer este anúncio inédito!

2. E vós, quem dizeis que eu sou? - Lc 9,18-22
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Disseram a Herodes que Jesus podia ser João ressuscitado ou o profeta Elias. Elias não morreu, foi levado ao céu num carro de fogo, por isso o povo esperava que ele voltasse à terra para anunciar a chegada do Messias. A Jesus disseram a mesma coisa, que muitos pensavam que ele fosse João Batista, Elias ou um dos profetas. Afinal, quem é Jesus? Pergunta atual, que volta sempre: quem é Jesus? Quem é Jesus em si mesmo? Quem é Jesus para a Igreja, para o mundo, para mim? É João Batista, é Elias, um profeta, o Cristo de Deus? É o Filho do Homem? A expressão Filho do Homem tem um significado bíblico especial em Daniel, em Ezequiel. Na linguagem comum significa “ser humano”. Filho do Homem é homem, é humano. Quem virá um dia nas nuvens será alguém com aparência humana, um Filho do Homem. Para Pedro, Jesus é o Cristo de Deus, é o ungido de Deus, a quem Deus confiou uma missão. A palavra “Cristo” se tornou para nós um nome, o nome de Jesus. Aos ouvidos judaicos e gregos era o Ungido com óleo, o Messias, o Cristo. Quando Pedro diz “O Cristo de Deus”, está se referindo àquele que todos esperavam. Sim, confirma Jesus, mas ele é o Servo Sofredor, rejeitado, morto e ressuscitado.
Fonte: NPD Brasil em 25/09/2020

HOMILIA DIÁRIA

O Cristo que seguimos diz do cristão que somos

Postado por: michelle
setembro 28th, 2012

Irmãos e irmãs, no tempo de Jesus e, segundo os evangelistas, muitos tinham opiniões sobre o ser e agir de Jesus, ao ponto de confundi-Lo com importantes personagens da história da Salvação (cf. Mt 14,1-2; Mc 9,14-16; Lc 9,7-9). Mas quem era o verdadeiro Jesus que lhes falava e manifestava, também por atos e até mesmo no silêncio, o amor de Deus que redime?
Esta questão tinha e continua a ter grande importância, por isso o próprio Senhor pergunta aos doze apóstolos, após terem orado por longo tempo, quem era aquele Homem que os chamou, orou com eles, partilhou a vida e as palavras, realizou grandes sinais diante da vista de todos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc 9,20).
Como porta-voz dos demais, Pedro respondeu com palavras inspiradas: “O Cristo de Deus” (v. 20). Mas será que ele tinha noção do que significaria, no mistério de Jesus, aquelas palavras? Uma leitura comparativa dos Evangelhos sinópticos, inclusive em Mt 16, 13-20, percebe-se que, naquele momento, em Cesaréia de Filipe, eles ainda não seriam capazes de conceberem a relação de Jesus como o Messias e, ao mesmo tempo, o realizador da profecia do Isaías.
Será preciso um Calvário e a releitura dos acontecimentos, em comunidade, guiada pelo Espírito Santo (cf. Jo 14,26) para que a Igreja, num todo, identificasse Jesus Cristo como Servo Sofredor sem fatalismo: “Era o mais desprezado e abandonado de todos, homem do sofrimento, experimentado na dor, indivíduo de quem a gente desvia o olhar, repelente, dele nem tomamos conhecimento” (Isaías 53, 3). Mas o Cristo é também o Mestre dos mestres que, em sua pedagogia divina, foi revelando a verdade, a qual, aos poucos, os doze e a Igreja, ao longo do tempo, foi e continua a ser chamada a aceitar, para que a interpretação do Mistério de Cristo não tenha o ruído do triunfalismo.
“É necessário o Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar” (Lc 9, 22). Até parece que Jesus estava com o trecho de Isaías, acima citado, frente aos seus olhos. Mas, muito mais do que isto, todo o Antigo Testamento estava em seu coração como a história de toda a humanidade, a qual continua necessitada de um único messias que corresponda e supere as esperanças dos povos. Por isso, alerta o magistério da Igreja, instruída pelo Espírito de Cristo: “Numerosos judeus, e até certos pagãos que compartilhavam a esperança deles, reconheceram em Jesus os traços fundamentais do “Filho de Davi” messiânico, prometido por Deus a Israel.
Jesus aceitou o título de Messias [Cristo em grego] ao qual tinha direito, mas com reserva, pois este era entendido por uma parte de seus contemporâneos segundo uma concepção demasiadamente humana, essencialmente política” (CIC, nº 439). Por isso as palavras do primeiro Papa, também representa o reto ensinamento da Igreja de Cristo, que pelo seu Catecismo, exprime a fé n’Aquele que ressuscitou, mas, antes, sofreu por cada um de nós e por todos a Sua Paixão e Morte. Assim, a Fé Pascal (Morte e ressurreição) precisa também suscitar a nossa resposta diária ao Cristo que continua a nos questionar: “E você que é cristão, quem é o Cristo que você segue, principalmente quando a vida lhe propõem ou impõem um Calvário? Quando quereríamos ser tratado com se estivéssemos ainda em Cesaréia, ignorantes em muitas coisas? Talvez, até estejamos nesta etapa, na qual o conhecimento que temos da Palavra de Deus ainda paire abstrato sobre a nossa existência e ações. Por isso, Cristo, como fez com os doze continua a nos propor, nunca impor, a vida de oração comunitária e apostólica (cf. Lc 9, 18) para que, mesmo sem entendermos muitas coisas, possamos ainda nos unir ao mistério do Cristo Pascal.
D’Ele não vem o sofrimento nem a provação, mas a certeza de que nada que passamos, passa ao lado do Seu coração cheio de compaixão e verdade. Ele não é indiferente a ninguém nem às razões das nossas lutas e lágrimas.
De Cesaréia de Filipe ao Calvário, os apóstolos precisaram da paciência e sabedoria do Mestre e Bom Pastor. Também nós podemos ter a certeza de que Ele não mudou a Sua pedagogia, a qual transforma o tempo num elemento imprescindível para o nosso amadurecimento como discípulos e missionários. Agora, ninguém pode ceder aos messianismos presentes, que prometem um céu aqui na terra, ou seja, não se pode dispensar do seguimento e união ao verdadeiro Jesus Cristo, cabeça da Igreja, Aquele que por amor aceitou «sofrer muito» e ressuscitar, no terceiro dia, para nos comunicar o Espírito Santo.
Ele não está obrigado a poupar ninguém do mistério do sofrimento humano neste mundo passageiro. Por isso também, Ele continua conosco como consolo e modelo Supremo na árdua missão que conferiu à Sua Igreja (cada um a seu modo), a partir do Papa e aos sucessores dos apóstolos: «Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28, 20).
Padre Fernando Santamaria
Fonte: Canção Nova em 28/09/2012

HOMILIA DIÁRIA

Aproveite bem o seu tempo, viva bem cada momento

Aproveite bem o seu tempo, viva bem cada momento, porque assim cada momento bem vivido será também muito abençoado!

Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu. (Eclesiastes 3,1)

A riqueza da Palavra de Deus, no dia de hoje, nos convida a refletir sobre a importância e o valor do tempo em nossa vida. Sim, nós somos chamados a ser “avaros do tempo”. A palavra “avaro” quer dizer: “avarento”. Talvez seja a única avareza que nos é permitida viver nesta vida! Ter avareza do tempo quer dizer: aproveitar bem o tempo, aproveitar o máximo do tempo.
Cada tempo que temos é muito sagrado e precioso, sobretudo porque ele não volta mais. Se o aproveitamos bem, amém, se não o aproveitamos, “ele se foi”, não volta mesmo. Aproveitar bem o tempo, segundo a Palavra de Deus, significa: viver cada coisa no seu momento oportuno. Porque há um tempo para viver cada coisa, para nascer e para morrer; há o tempo de se alegrar e o tempo de chorar.
Há também o tempo de trabalhar, de dormir, de descansar, de rezar, de amar, de ser fraterno, de conviver com os outros. O nosso problema são os nossos excessos. Às vezes priorizamos tanto uma coisa na vida que dedicamos todo o nosso tempo só para ela.
Alguns gostam de trabalhar ou precisam muito trabalhar e o todo tempo é só para o trabalho. Não, não há prudência nisso! Outros estão cansados o tempo inteiro, então querem todo o tempo do mundo para descansar. Não, não há prudência nisso também. Outros gostam muito de rezar e queriam viver o tempo inteiro rezando. Não, nem nos mosteiros se vive assim! Outros adoram lazer, brincar, divertir-se e querem que o tempo inteiro da vida seja de lazer, diversão e prazeres. Desse modo, a vida do homem, a nossa vida na terra, se torna desordenada, porque não sabemos viver a prudência do tempo, aproveitando-o com sabedoria para cada coisa, para cada momento.
Se você vai para a igreja rezar, que aquele momento seja único para você, único na sua vida, reze intensamente! Deixe para se preocupar com a feira, com seus filhos, com suas obrigações depois. Ali é hora do encontro com Deus. Se você está no seu emprego, é hora de se concentrar no trabalho. Da mesma forma, se você está ouvindo e meditando a Palavra de Deus, viva isso com intensidade. Se é hora do lazer, brinque, divirta-se, isso é de Deus, é abençoado. Mas, não viva apenas os excessos, não desperdice o tempo.
Como é bom dormir! Descansar é necessário, mas não deixe que seu tempo seja tomado pela sonolência, por dormir demais, e isso vale para cada coisa da vida. Aproveite bem o seu tempo, viva bem cada momento, porque assim cada momento bem vivido será também muito abençoado!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos carregar nossa cruz de cada dia

Não há como abraçar o Cristo se não abraçamos Sua cruz. Não há como segui-Lo, se não estamos dispostos a carregar as nossas cruzes de cada dia

“E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lucas 9, 20)

Jesus está perguntando a Seus discípulos: “Quem o povo diz que eu sou? O que o povo está dizendo a meu respeito?”. Depois, Ele olhou para cada um dos discípulos e perguntou: “E para cada um de vocês, quem sou eu?”. O povo não tem total convicção nem certeza. Alguns dizem: “Ele é João Batista, que ressuscitou e voltou. Ele é Elias que está novamente no meio de nós. Talvez seja algum dos profetas do Antigo Testamento”.
O povo tinha a crença de que os profetas poderiam voltar do céu, estar novamente no meio deles, mas Jesus não era João Batista, nenhum dos profetas, muito menos Elias.
Pedro, aquele que se sente o mais líder, o mais alvoroçado do grupo, diz ao Mestre: “Tu és o Cristo. O Filho do Deus vivo”. O elogio de Jesus à pessoa de Pedro é porque ele fala da essência a respeito da pessoa de Jesus. Pedro, na verdade, tocou naquilo que é a verdade fundamental a respeito da pessoa de Cristo. Não se trata apenas de um profeta, um enviado de Deus, mas Ele é o próprio Cristo, o Messias, o próprio Senhor!
É verdade que Pedro e os discípulos precisam ter uma compressão mais profunda do que diz respeito à vida do Messias, porque, uma vez que Ele se faz homem e é Filho do homem, vai ser rejeitado, vai sofrer, vai passar na mão dos homens e ser pregado numa cruz. Quando se fala disso, o próprio Pedro quer repreender Jesus, mas não dá para abraçarmos o Cristo, se nós não abraçarmos Sua cruz. Não dá para abraçarmos o Messias, se nós não abraçarmos a nossa via crucis.
Sabe, meus irmãos, às vezes, queremos estar perto de Deus, porque criamos aquela fantasia de que com Ele não há sofrimento, de que com Ele a vida se torna simplesmente sem peso. Não saímos desse vale de lágrimas, mas a nossa vida não muda no sentindo de não haver sofrimentos, apenas que transformamos os nossos sentimentos; o Cristo dá um sentindo ao que sofremos. A cruz que cada um tem de carregar tem um valor salvífico!
Não há como abraçar o Cristo, se não abraçarmos Sua cruz; não há como segui-Lo, se não estivermos dispostos a carregar as nossas ‘cruzes’ de cada dia!
É verdade que Ele nos ajuda e dá sentido àquilo que fazemos, é verdade que Ele é o nosso consolo, nosso conforto, não nos deixa sozinhos, mas é verdade também que Ele não nos tira da vida; pelo contrário, Ele nos faz cada vez mais comprometidos com a realidade em que vivemos.
Jesus está perguntando a mim e a você: “Quem sou eu para você?”. Você pode responder tantas coisas que vem à mente e ao coração. Você pode responder que Ele é o Senhor da sua vida, é a razão do seu viver e dar respostas poéticas. Tudo isso é lindo, maravilhoso e admirável, mas o que Jesus é a partir do que falamos, precisa ser na nossa vida vivido e praticado.
Precisamos abraçar o Cristo e Sua Cruz, porque só assim vamos participar e triunfar com Ele na Sua glória!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 23/09/2016

HOMILIA DIÁRIA

Todo sofrimento resulta numa vida nova

O sofrimento deve ser vivido quando vem, combatido quando precisa, mas todo sofrer culmina numa vida nova e na ressurreição

“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia.” (Lucas 9,22)

O que Jesus está falando a respeito d’Ele, Ele está falando a respeito de cada um de nós, da nossa natureza humana. O Filho do Homem assumiu a nossa humanidade sofredora, porque sofremos muito para sermos pessoas humanas e, sobretudo, para sermos pessoas dignas.
Não há vida humana sem sofrimento. Isso não quer dizer que devemos buscá-lo ou pensar que dá prazer fazer os outros sofrerem. O sofrimento acontece, é o sofrimento do existir, de passar por dramas, de não sermos compreendidos nem amados como deveríamos. É o sofrimento das perdas, da falta de êxito e sucesso, das frustrações humanas. O sofrimento ao qual Jesus está se referindo a respeito d’Ele não é simplesmente físico, porque o sofrimento de Jesus é emocional, psíquico e psicológico.
Jesus não foi aceito pelos seus, não foi compreendido pelos que estavam próximos a Ele. Ele foi abandonado e rejeitado. Jesus foi rejeitado pelos anciãos do povo, Ele experimentou a condição humana em toda a sua realidade e foi morto. Quando olhamos para essas coisas, vamos ter a mesma reação que Pedro teve: “Que Deus te livre, Senhor, e que não passe por nada disso”. Como não vamos passar, se somos pessoas humanas e estamos vivendo em meio às fragilidades humanas, às debilidades humanas, incoerências e concludências da vida humana?
Preciso dizer que viver é sofrer. Não que isso seja sinônimo de vida, mas viver com dignidade exige sofrer. O mistério do sofrimento ainda não é compreendido, ele é rejeitado pela condição humana.
Se o sofrimento é inerente à realidade humana, é preciso sofrer com dignidade; primeiro, aliviar o sofrimento do outro, consolá-lo, não fazer o outro sofrer, mas dar a ele, cada vez mais, condição para que ele sofra o que precisa sofrer, mas com dignidade. O nosso Mestre abraçou o sofrimento inerente à Sua condição humana com muita honradez e dignidade. A segunda coisa é sofrer o que for necessário sem jamais procurar maldizer o sofrimento, tratá-lo como maldição. Se existe o sofrimento inerente à realidade humana, existe também aquele nós provocamos, mas que não deve ser provocado jamais. Ele deve ser vivido quando vem, combatido quando precisa, mas todo sofrimento culmina numa vida nova e na ressurreição.
Passamos pelo vale de lágrimas, somos consolados pelo Mestre que nos dá a semente da eternidade até o dia em que seremos como Ele foi: ressuscitados e plenificados na vida eterna. Que nosso sofrer seja vividos na dignidade, como redenção de uma natureza humana que precisa ser divinizado pelo Deus vivo e presente no meio de nós. Que Deus seja o nosso consolo em todos os nossos momentos difíceis.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/09/2018

HOMILIA DIÁRIA

Abracemos as nossas fragilidades

“‘E vós, quem dizeis que eu sou?’” Pedro respondeu: ‘O Cristo de Deus’.” (Lucas 9,20)

A narração do Evangelho de hoje nos coloca, primeiro, Jesus rezando num lugar retirado e os discípulos estavam com Ele. A oração é sempre luz para o coração e a alma, a oração é sempre o nosso modo de comunhão com Deus.
É saindo da oração, sem perder o espírito de oração, que Jesus pergunta aos Seus: “Quem diz o povo que eu sou?”. Muitos estavam vendo Jesus, mas o que esse povo dizia sobre Ele?
É verdade que muitos não entendiam quem era Ele, a mente foi se abrindo aos poucos, alguns achavam que era João Batista agindo ali e outros achavam que era como Elias ou algum dos antigos profetas.
É importante entender que não estavam achando que Jesus era a reencarnação deles, mas é Jesus agindo como esses profetas agiam, como João Batista, como Elias, ou ainda, como tinha a promessa de que Elias voltaria, acharam que era ele que tinha voltado. O povo ainda não tinha noção de quem era Jesus.
Os anos se passaram e tivemos a graça de conhecer Jesus na Sua essência, o Cristo Crucificado e Ressuscitado, mas é verdade que, até hoje, muitos não sabem quem é Jesus, confundem quem Ele é; ou, simplesmente, não tiveram um encontro pessoal com a identidade de Jesus.

Cristo Jesus abraçou todas as fragilidades; e, para segui-Lo, em espírito e verdade, precisamos, primeiro, abraçar as nossas

Por isso, Ele se volta para os Seus discípulos: “E vocês, quem dizem que eu sou?”. É Pedro quem, de forma concisa, responde: “Tu és o Cristo de Deus”. Na verdade, essa é a identidade de Jesus, Ele é o Messias, o ungido, o enviado, é Aquele que os profetas d’Ele falaram, é Aquele que foi profetizado, é o Cristo de Deus, porém, Pedro ainda não tem a total consciência do que significa ser o Cristo.
Cristo, para alguns, é o Cristo triunfante e glorioso, e Ele é! Cristo é glorioso, porém, Ele deve, primeiro, sofrer muito, ser rejeitado, morto e só depois ressuscitar. Se não identificamos Cristo Crucificado, não podemos reconhecê-Lo Ressuscitado, se não passamos pela paixão, pela Via-Sacra do Senhor, não podemos acompanhá-Lo em Sua glória.
Por isso, o Messias que está na cabeça de alguns é um super-herói, vencedor sobre todas as coisas. Esse Cristo é vencedor sobre a morte, sobre o mal, mas Ele passa pela morte e pela rejeição humana. Muitos de nós não conseguimos trabalhar a nossa humanidade porque não queremos lidar com as fragilidades da existência humana.
Cristo Jesus abraçou todas as fragilidades; e, para segui-Lo, em espírito e verdade, precisamos, primeiro, abraçar as nossas. É preciso saber quem é Jesus, mas é preciso também saber quem somos, assumindo aquilo que somos e nossas fragilidades, porque elas serão transformadas pelo poder de Cristo Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 25/09/2020

HOMILIA DIÁRIA

Queira crescer, cada vez mais, na intimidade com Jesus

“Mas Jesus perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’ Pedro respondeu: ‘O Cristo de Deus’. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.” (Lucas 9,20-21)

Meu irmão e minha irmã, ... Jesus pergunta aos Seus discípulos, no dizer do povo, quem Ele era. “Quem era Jesus?”… E eles colheram ali as respostas: Elias, João Batista, um dos profetas.
Então, Jesus, depois, perguntou para eles: “Mas, e para vocês, quem Eu sou?”. E Pedro, em nome dos Doze, respondeu: “Tu és o Cristo de Deus”; e Jesus proibiu que eles dissessem isso abertamente.
É a questão do segredo messiânico; Jesus não queria que eles dissessem e propagassem logo isso, mas era uma crescente, pois tanto os discípulos quanto o povo de Deus, aos poucos, iriam perceber quem Ele era. É claro que, aqui, na pesquisa de Jesus, a multidão ainda O considerava apenas como um grande homem, até um profeta, mas não como o ungido de Deus.
Cristo significa o ungido de Deus; o Messias, significa o ungido de Deus, mas quem conseguiu dar uma resposta mais acertada? Os discípulos, Pedro; por quê? Porque eles conviviam mais com Nosso Senhor. Quando nós estamos mais na intimidade com Deus, conseguimos perceber quem, de fato, Ele é, conseguimos perceber qual é a vontade d’Ele.
Então, Nosso Senhor nos chama para não mais ser multidão, mas o Senhor nos chama ao discipulado. Que você seja discípulo de Nosso Senhor, discípula de Nosso Senhor!
Nosso Senhor não deseja seguidores por seguidores, fã clube. Não! Nosso Senhor quer sim seguidores, apóstolos, pessoas comprometidas com o Seu Reino. O Senhor não quer admiradores, quer discípulos missionários.

Respondamos com a vida que Jesus é o Nosso Senhor, buscando sempre uma intimidade com Ele

Meus irmãos, vamos também caminhar, cada vez mais, juntos com Nosso Senhor. Queira crescer, cada vez mais, na intimidade com Ele.
...
Vamos pedir a graça, para que cresçamos na comunhão com Nosso Senhor Jesus Cristo, para enfrentar as batalhas e para dar uma resposta acertada: “Tu és o Cristo de Deus, Tu és o ungido de Deus, o Messias, Tu és o meu Senhor”.
Que o Senhor seja também o seu Senhor. E respondamos com as palavras, respondamos com a vida que Jesus é o Nosso Senhor, buscando sempre uma intimidade com Ele. Não sejamos admiradores, sejamos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/09/2022

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a compreender e viver a lição de Jesus: no teu Reino, o maior é aquele que melhor serve; há últimos que serão primeiros. Não permitas, Pai amado, que o modelo de glória do mundo, da força e do poder nos seduza, mas que tenhamos a ousadia de seguir o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/09/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a compreender e viver a lição de Jesus: no teu Reino, o maior é aquele que melhor serve e os últimos nesta vida serão os primeiros. Não permitas, amado Pai, que o modelo de glória do mundo – da força e do poder – nos seduza, mas dá-nos a ousadia de seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/09/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai que adoramos, leva-nos até ‘o lugar retirado’ onde está Jesus e nos permite compartilhar com seus discípulos do momento íntimo de sua Oração de Filho Unigênito. Ensina-nos a acolher a tua Palavra Criadora com a mesma simplicidade com que Ela foi revelada em Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/09/2020

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