quarta-feira, 21 de setembro de 2016

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 22/09/2016 A 24/09/2016

Ano C



22 de Setembro de 2016

Lc 9,7-9

Comentário do Evangelho

Jesus é um verdadeiro profeta

Toda a primeira parte do evangelho de Lucas (4,14–9,50) é perpassada pela pergunta sobre a identidade de Jesus. Nessa parte do evangelho, a contar do discurso inaugural e programático na sinagoga de Nazaré, a resposta é que Jesus é um verdadeiro profeta (7,16.39). Herodes, tido como malfeitor pelo próprio evangelista (3,19-20), se pergunta quem é Jesus. Ele nunca havia se encontrado com Jesus, o que acontecerá somente durante a paixão. A fama de Jesus se espalhava por todas as regiões e as opiniões a respeito dele eram as mais variadas. A visão de Herodes é exterior, pois ele simplesmente ouvira falar de tudo o que Jesus fazia (v. 7), e suas considerações estão presas ao passado. O seu interesse de ver Jesus não passa de curiosidade. Mais adiante, no relato da paixão, o evangelista observa que Herodes ficou muito contente de ver Jesus, pois esperava ver algum milagre realizado por ele (Lc 23,8). Diante de um homem com tal pretensão e maldade, Jesus não pronunciou nenhuma palavra sequer. Onde não há sinceridade nem amor pela verdade, somente o silêncio é a atitude adequada. A incredulidade fecha o coração do homem ao mistério de Deus. Para Herodes, a identidade de Jesus permanecerá um enigma, pois para conhecê-la é preciso fé, uma vez que tal conhecimento só é possível por revelação de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, diversamente dos inimigos de Jesus, quero conhecer a identidade e a missão de teu Filho, pois é por ele que me guiarei para ser fiel a ti.
Fonte: Paulinas em 24/09/2015

Vivendo a Palavra

Até Herodes queria ver Jesus. Mas o que o movia era a curiosidade. Pelos tempos afora, muitos curiosos também desejaram ver o Mestre. Poucos visavam a seguir os seus passos para libertar os irmãos de suas dificuldades, sinalizando a chegada do Reino de Deus. O que nos move para desejar ver Jesus?
Fonte: Arquidiocese BH em 24/09/2015

Vivendo a Palavra

Seria Elias, João Batista, ou algum dos antigos profetas? A figura de Jesus confundia seus contemporâneos – e continua a causar contradições entre os homens de todos os tempos. Compete a nós, seus discípulos, continuarmos sua missão, anunciando – com nossa vida – a chegada do Reino de Deus em nós.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Vemos o surgimento de diferentes formas de misticismo e as diferentes religiões estão se multiplicando por todos os lados. Para nos defender, afirmamos que existem falsos profetas que ficam enganando o povo para ganhar dinheiro e fazer da religião meio de vida. À luz do Evangelho de hoje, podemos analisar este fato. As pessoas falam muitas coisas a respeito de Jesus, embora muitas vezes porque desconhecendo verdade, e esse desconhecimento se dá porque não evangelizamos como devemos e também porque conhecemos a nossa fé de modo superficial, mas não admitimos a nossa ignorância e manifestamos nossa opinião como verdade de fé, basta ver o acúmulo de bobagens que cristãos de meia tigela veiculam na Internet, em sites que afirmam ser católicos , mas que na verdade são caóticos e escondem Jesus.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=9&dia=22

Meditação

O povo queria conhecer Jesus, aproximar-se dele. Será que em nossa vida se dá o mesmo? - Procuramos vê-lo onde realmente se encontra? - Até Herodes acabou se interessando em ver Jesus. - Onde e em que circunstâncias podemos ver Jesus? - Por que Herodes queria ver Jesus? - Falar mal destrói; falar bem constrói! - Qual é nossa opção na vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 26/09/2013

Meditando o evangelho

QUEM É ESTE HOMEM?

A perplexidade de Herodes tinha razão de ser. Quiçá o governante prepotente se sentisse ameaçado pelos grandes feitos de Jesus. Este se mostrava mais poderoso que o tetrarca romano, ao curar as doenças do povo e recuperar-lhe a alegria e a esperança de viver. Além disso, as multidões que se agrupavam em torno dele poderiam constituir-se num problema de segurança. E se resolvessem promover uma revolta?
Todas as explicações dadas pelo povo para definir a identidade de Jesus eram descartadas por Herodes. Todas se baseavam na fé na ressurreição dos mortos, a qual o tetrarca rejeitava. Ele não acreditava que João, nem Elias, nem algum dos antigos profetas tivessem ressuscitado. Quanto a João, tinha a absoluta certeza de tê-lo degolado.
Daí seu desejo de avistar-se pessoalmente com Jesus. "Desejava vê-lo". Com que finalidade? Para armar-lhe uma cilada, eliminando-o de forma premeditadamente perversa? Para ouvir da própria boca de Jesus uma definição convincente sobre a sua identidade? Para exigir dele a realização de algum milagre, a partir do qual pudesse tirar as suas conclusões? Para desmascará-lo como impostor? Não sabemos!
Herodes só terá a chance de vê-lo por ocasião da paixão, quando lhe for apresentado por ser governador da Galiléia, pátria de Jesus. Este, porém, se manterá calado, recusando-se a dirigir uma só palavra a quem era movido por má-fé. Herodes haveria de morrer sem saber, afinal, quem era Jesus de Nazaré.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, diversamente dos inimigos de Jesus, quero conhecer a identidade e a missão de teu Filho, pois é por ele que me guiarei para ser fiel a ti.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-22


23 de Setembro de 2016

Lc 9,18-22

Comentário do Evangelho

O poder do Cristo é o amor e o serviço gratuito e generoso

Um dos traços característicos do terceiro evangelho é a frequência com que se fala que Jesus estava rezando. A dupla pergunta feita aos discípulos surge da oração e é o resultado da consciência que Jesus tem de não estar sendo compreendido. A resposta dos discípulos confirma que as multidões não só não têm clareza acerca da identidade de Jesus como não conseguem ultrapassar o limite do imediatamente visto, da aparência. A opinião das multidões prende Jesus ao passado de Israel. A segunda pergunta engaja os discípulos numa resposta existencial. A recomendação de não contarem a ninguém o que eles acabam de professar tem por finalidade salvaguardar a novidade do Messias que Jesus efetivamente é. À profissão de fé de Pedro, Jesus anuncia a sua paixão, morte e ressurreição. Esse anúncio exige dos discípulos se distanciarem da opinião das multidões a respeito de sua identidade, e de uma falsa ideia do Messias. Esse anúncio tem, igualmente, uma incidência prática na vida dos discípulos: como seguidores de Jesus, eles devem superar toda tentação de poder mundano, pois o poder do Cristo é o amor e o serviço gratuito e generoso, que faz com que alguém se torne capaz de entregar a própria vida para realizar a vontade de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.
Fonte: Paulinas em 25/09/2015

Vivendo a Palavra

A pergunta-desafio do Mestre continua ecoando pelos tempos afora. Agora é para mim: «E você, quem diz que eu sou?» Nós tendemos a repetir apressadamente a bonita resposta de Pedro. Mas Jesus deseja que nós não apenas repitamos o que aprendemos e admiramos, mas que nos convertamos, vivendo o Caminho que Ele ensinou.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/09/2015

Reflexão

Jesus não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=9&dia=23

Meditação

Uma pergunta bem ampla: - Quem é Jesus para você? - Para você Jesus e sempre o mesmo ou varia conforme as circunstâncias que povoam seu coração? - Comente a afirmação: “alguém pode estar na prisão e ser livre!” - Comente ainda: “Você pode estar doente, mas sadio de coração!” - Você se dá conta de que nem as alegrias nem as tristezas perduram para sempre em nós?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 27/09/2013

Meditando o evangelho

JESUS, O CRISTO DE DEUS

A pergunta dirigida por Jesus aos discípulos: "Para vós, quem sou eu?", e a sucessiva revelação que lhes fez eram de extrema importância. O fato de o Mestre estar em oração é um claro indício. Em outras circunstâncias importantes de seu ministério, como no momento de seu batismo e na escolha dos Doze, nós o encontramos recolhido em profunda comunhão com Deus.
Pedro, com sua resposta taxativa, acertou em cheio: "O Cristo de Deus!". Com isso demonstrou estar muito próximo do mistério de Jesus. Ele era um Messias diferente, singularmente unido a Deus. Portanto, um Messias que superava as expectativas messiânicas do povo, por ser a presença mesma da divindade na história humana.
Todavia, o conhecimento de Pedro mostrar-se-á incompleto, pois não conhece o mistério de Jesus em sua totalidade. Urge que lhe seja revelado que o Messias haveria de sofrer, ser rejeitado e morto, e ressuscitar no terceiro dia. O apóstolo desconhecia que o Messias de Deus, longe de ser revestido de glória e de esplendor mundanos, seria oprimido pelo sofrimento. Sua glória viria única e exclusivamente de Deus.
A resposta de Pedro, inicialmente cheia de verdade, revelou-se precária. Ele estava ainda longe de penetrar no mistério de Jesus. Isto dar-se-ia em meio a experiências dolorosas de infidelidade e de conversão. Restava-lhe ainda uma longa caminhada para saber quem, de fato, era Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-23


24 de Setembro de 2016

Lc 9,43b-45

Comentário do Evangelho

Um Messias que passa pelo sofrimento e pela morte

Trata-se do segundo anúncio da paixão, morte e ressurreição. É preciso não se deixar levar pelo entusiasmo e menos ainda pela euforia. A admiração das pessoas por tudo o que ouviam e viam Jesus fazer não pode ser para os discípulos uma tentação que os disperse da novidade do messianismo vivido e revelado por Jesus. Por isso, Jesus põe os seus discípulos de sobreaviso. É preciso não se deixar iludir pelas aparências nem seduzir pelo sucesso. Jesus busca prevenir os discípulos contra qualquer tipo de equívoco a respeito de sua missão ou ilusões ligadas à sua pessoa. Os discípulos não compreendem ou não podiam compreender, e, quem sabe, não queriam compreender. A incompreensão dos discípulos mostra que eles, até certo ponto, partilhavam com seus contemporâneos uma ideia de Messias que não se coadunava com a realizada em Jesus de Nazaré. A ideia de um Messias que tivesse que passar pelo sofrimento e pela morte não estava contemplada na esperança messiânica de Israel. A comunidade primitiva terá que fazer um enorme esforço para justificar diante do judaísmo o fato de Jesus, proclamado como Messias e Senhor, ter sofrido a morte dos desgraçados.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de considerar a paixão de Jesus a partir de teu modo de pensar. Só então compreenderei que se tratou da prova máxima de fidelidade a ti.
FONTE: paulinas em 26/09/2015

Vivendo a Palavra

A Pessoa de Jesus sempre causou admiração. O povo estava admirado e admirados continuamos todos nós. Mas vai um longo caminho entre o êxtase e o seguimento do Mestre; entre ficarmos maravilhados com a glória dos milagres e aceitarmos a entrega – de Jesus e nossa! – nas mãos dos homens pela causa do Reino de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/09/2015

Reflexão

Muitas pessoas encontram dificuldades para compreender o que Jesus nos fala, e essas dificuldades existem porque verdadeiramente não conhecem Jesus e não comungam as suas propostas e os seus valores. A única contribuição que podemos dar para que essas pessoas possam compreender Jesus é, auxiliados pela graça divina, nos lançarmos num verdadeiro trabalho missionário, juntamente com toda a Igreja, no sentido de possibilitar às pessoas um verdadeiro encontro com o Divino Mestre, a fim de que possam de fato conhecê-lo, compreender a sua Palavra e viver o seu Evangelho.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=9&dia=24

Meditação

Os discípulos corriam o risco de se entusiasmarem demais pelos milagres que presenciavam. - Nós também corremos o risco do apego a coisas exteriores apenas? - Jesus realizava prodígios. Mas seu fim era a Cruz! - Não pode ocorrer o mesmo em nossa vida? - E então, não corremos o risco do orgulho e da prepotência? - Às vezes nos sentimos fracos diante das cruzes da vida. Lembramo-nos nestas ocasiões de pedir a Deus que aumente nossa fé? - Somos constantes no pedir as luzes do Espírito Santo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 28/09/2013

Meditando o evangelho

PALAVRAS OBSCURAS

O anúncio da paixão que se aproximava soou, aos ouvidos dos discípulos de Jesus, como palavras obscuras. Eles se maravilhavam com os feitos de Jesus, manifestações de um poder até então desconhecido. Suas palavras cheias de sabedoria e autoridade não deixavam margem para dúvida: ele só poderia ter vindo de Deus. A maneira lúcida como enfrentava os adversários, impedindo que o enredassem em suas artimanhas, dava margem para nutrirem fundadas esperanças a respeito dele.
Por isso, o anúncio de que o "Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens" tomou-os de surpresa. Estavam despreparados para compreender que o caminho de ingresso no Reino passaria, inevitavelmente, pela cruz. Eram incapazes de compreender que o ministério de Jesus, enquanto fundado na dinâmica do Reino, estava fadado a estabelecer uma luta feroz contra seus opositores. E como Jesus se recusaria a lançar mão de meios violentos para se defender, embora pudesse suplicar a intervenção do Pai, chegaria o tempo em que não teria como se safar da fúria sangüinária de seus inimigos.
A compreensão dos discípulos só seria superada se fossem capazes de avaliar os acontecimentos ligados a Jesus, a partir da ótica de Deus. Apegados à sua mentalidade humana, estariam condenados a permanecer na obscuridade. Ainda que interrogassem Jesus e tivessem melhores informações, haveriam de continuar na mesma situação.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, dá-me a graça de considerar a paixão de Jesus a partir de teu modo de pensar. Só então compreenderei que se tratou da prova máxima de fidelidade a ti.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-24


2 comentários:

  1. Respostas
    1. BOM DIA RICARDO MACIEL.
      OBRIGADA PELO COMENTÁRIO E VISITA.
      VOLTE SEMPRE.
      ÓTIMO DOMINGO.
      SANTA E ABENÇOADA SEMANA.
      DEUS TE ABENÇOE.

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