Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários
Quarenta mártires, portugueses e espanhóis, entre eles, 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.
Inácio de Azevedo nasceu no Porto em 1526. Aos 23 anos, já tinha entrado na Companhia de Jesus ocupando vários serviços. Era ardoroso pelas missões além fronteiras.
Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de mais missionários. Saíram por isso, 3 naus missionárias. Em uma delas estavam Inácio de Azevedo e os 39 companheiros. A nau foi interceptada por 5 navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos.
Por amor pela Igreja, ele aceitou o martírio, exortou e consolou seus filhos espirituais. Foi morto e lançado ao mar, e todos os outros foram martirizados, alcançando a coroa da glória na eternidade.
Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões, a começar na nossa casa. Ali, é o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021
Beato Inácio de Azevedo e companheiros mártires
Origens
Nasceu em Portugal, no Porto, em 1527, filho de D. Emanuel e Dona Vielante, ambos descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Recebeu cuidadosa educação e tornou-se o administrador dos bens familiares aos 18 anos de idade.
Companhia de Jesus
Após um retiro realizado em Coimbra, decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus em 1548; era a idade dos grandes ideais, dos sonhos e das grandes esperanças. Revelou-se logo excelente religioso; suas austeridades tiveram de ser moderadas pelo seu provincial, o padre Simão Rodriguez. Não terminara, aos 26 anos de idade, o seu curso de teologia, quando foi nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa.
Tornou-se vice-provincial em 1556. Depois de terminados seus estudos, foi mandado a Braga para assessorar o bispo da cidade na reforma da diocese. Mais tarde, foi eleito por sua comunidade para ir a Roma para a eleição do novo responsável Geral.
Vida missionária
Assim, em 1565, este Geral, que outro não foi senão são Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das Índias e do Brasil. Essa visita durou cerca de três anos. A evangelização do Brasil começara há apenas 16 anos, mas a Companhia de Jesus já estava em sete tribos do interior e no litoral possuía escolas e seminários. Em seu relatório, Inácio pedia reforços. São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e na Espanha elementos para o Brasil, e que os chefiasse.
Após cinco meses de exercícios religiosos e preparativos, partiram, a 5 de junho de 1570, Azevedo e 39 companheiros, no navio mercante São Tiago. Trinta outros seguiam num barco de guerra da esquadra comandada por Dom Luís de Vasconcelos, então governador do Brasil. Oito dias depois, alcançavam a ilha da Madeira, onde Dom Luís decidiu permanecer a fim de esperar ventos mais favoráveis. Mas o capitão de São Tiago preferiu demandar às ilhas Canárias, apesar de se falar em perigosos piratas, sobretudo franceses.
Os mártires
São Tiago, perto da Grande Canária, antes de seguir para Las Palmas, onde faria escala, ancorou num pequeno porto, onde Inácio foi aconselhado a deixar o barco. Todavia, inspirado talvez por Deus, o bem-aventurado preferiu permanecer a bordo. Deixando o pequenino ancoradouro, a nau alcançou o alto-mar, onde foi alcançada pelo corsário francês Jacques Sourie, que partira de La Rochelle para capturar os jesuítas.
Após séria luta corpo a corpo, São Tiago foi dominado pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram então friamente degolados, com exceção de um, o cozinheiro, que foi tomado como escravo e era coadjutor temporâneo. Mas o número de mártires foi 40, pois degolaram também um postulante, recrutado durante a viagem. Assim morreu Inácio de Azevedo. De seus 40 companheiros de martírio, nove eram espanhóis e os demais portugueses. O culto desses mártires foi confirmado por Pio IX em 1854.
A minha oração
“Rogamos aos mártires que nos ajudem a anunciar a Palavra de Deus com coragem e com um espírito missionário sempre fortificado. Pelo testemunho deles, possamos ser homens e mulheres evangelizadores por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
Bem-aventurados Mártires, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 17 de Julho
- Em Cartago, na hodierna Tunísia, o dia natal dos santos mártires cilitanos – Esperato, Narzal, Citino, Vetúrio, Félix, Aquilino, Letâncio, Januária, Generosa, Véstia, Donata e Segunda. († 180)
- Em Amástris, na Paflagónia, na hodierna Turquia, São Jacinto, mártir. († c. s. III)
- Em Sevilha, na Bética, província da Hispânia, as santas Justa e Rufina, virgens. († c. 287)
- Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santa Marcelina, virgem, irmã de Santo Ambrósio. († s. IV f.)
- Em Roma, na igreja situada no monte Aventino, celebra-se um homem de Deus chamado Aleixo. († s. IV)
- Em Auxerre, na Gália Lionense, atualmente na França, São Teodósio, bispo. († s. VI)
- Em Pavia, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Enódio, bispo. († 521)
- Em Deurne, próximo de Antuérpia, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Bélgica, São Fredegando, monge. († s. VIII)
- No mosteiro de Winchelcombe, na Mércia, região da Inglaterra, São Kenelmo, príncipe da Mércia, que é considerado mártir. († c. 812)
- Em Roma, junto de São Pedro, São Leão IV, papa, defensor da cidade e apologista do primado de Pedro. († 855)
- Em Stockerau, no território de Viena, na Baviera, atualmente na Áustria, São Colomano. († 1012)
- Em Nitra, junto ao rio Waag, nos montes Cárpatos, em território da atual Eslováquia, os santos André ou Zoerardo e Bento, eremitas. († 1031 e 1034)
- Em Cracóvia, na Polônia, Santa Edviges, rainha, que, nascida na Hungria. († 1399)
- Em Paris, na França, as beatas Maria Madalena Claudina Lidoine (Teresa de Santo Agostinho) e quinze companheiras, virgens do Carmelo de Compiègne e mártires. († 1794)
- Em Zhujiaxiezhuang, próximo de Shenzian, no Hebei, província da China, São Pedro Liu Ziyu, mártir. († 1900)
- Em Leopoldov, na Eslováquia, o Beato Paulo Gojdich (Pedro Gojdich), bispo e mártir. († 1960)
Fontes:
vatican.va e vaticannews.va
Martirológio Romano – liturgia.pt
Liturgia das Horas
Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
Um Santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros
Inácio de Azevedo nasceu em Portugal, no Porto, no ano de 1527, era filho de D. Emanuel e Dona Vielante, descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Aos dezoito anos de idade, tornou-se administrador dos bens familiares.
Em 1548, após um retiro em Coimbra , decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus, revelando-se excelente religioso, tendo sido nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa,antes mesmo de terminar o curso de teologia, tinha apenas 26 anos de idade. Após o termino do seu curso, foi mandado a Braga, para assessorar o bispo da cidade na reforma da Diocese. No ano de 1565, São Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das Índias e do Brasil, durando esta visita cerca de três anos. Em seu relatório, Inácio pedia reforços e São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e Espanha elementos para o Brasil. Após cinco meses de intensos preparativos religiosos, dia 5 de junho de 1570, Inácio e mais 39 companheiros, partiram no navio mercante São Tiago enquanto outros trinta companheiros seguiam em barcos de guerra.
Jacques Sourie, que partiu de La Rochelle para capturar os jesuítas, alcançou-os e após muita luta, foram dominados pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram cruelmente degolados. O número de mártires chegou a quarenta, pois também foi degolado um postulante que havia sido recrutado durante a viagem.
O Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus quarenta companheiros de martírio eram nove espanhóis e os demais portugueses e o culto desses mártires foi confirmado pelo Papa IX em 1854.
São Inácio de Azevedo e companheiros
Nascimento | No ano 1527 |
Local nascimento | Na cidade de Porto, Portugal |
Ordem | Jesuíta |
Local vida | Coimbra - Portugal |
Espiritualidade | Inácio pertencia a uma das mais tradicionais e ricas famílias lusitanas. Aos dezoito anos, após um retiro espiritual em Coimbra, renunciou ao luxo e abraçou a vida religiosa aos 22 anos de idade. Destacou-se nos estudos e desempenhou com competência suas atribuições de religioso. Foi enviado junto a 40 companheiros, para chefiar as missões das terras do Novo Mundo: índios brasileiros. Durante a viagem seu navio foi atacado por corsários franceses, que degolaram os missionários, pondo fim à expedição e às vidas dos mártires. O reconhecimento da heróica morte desses portugueses foi sacramentado por Pio IX em 1854. Na ilha da Madeira, a nau em que navegava o Padre Azevedo com outros 39 jesuítas, separou-se das outras duas para uma breve estadia nas Canárias. Foi, então, assaltada por calvinistas franceses. Inflamados no ódio das guerras de religião que então devastavam a França, os calvinistas, ao se apoderarem do navio, decidiram matar todos os jesuítas. Saiu-lhes ao encontro Azevedo, com uma imagem de Nossa Senhora nas mãos, confessando sua condição de sacerdote de Cristo: "Todos me sejam testemunhas, como morro pela fé católica, e pela Santa Igreja Romana". Um soldado deu-lhe uma cutilada na cabeça, deixando-o coberto de sangue. Em torno, os demais religiosos confortaram-no com suas preces e professaram também sua fé, lamentando só o desamparo das missões do Brasil. "Não choreis, filhos", disse Azevedo, antes de morrer, "pois fundaremos, hoje, um colégio no céu". Os huguenotes, enfurecidos, acabaram com Azevedo; depois arremeteram contra todos os jesuítas". |
Local morte | Após a saída de Lisboa para o Brasil. |
Morte | No ano 1570, aos 42 anos de idade |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Ó Deus, pela intercessão de Vosso Filho Jesus Cristo, convertei meu coração, para que esteja sempre aberto a acolher meus irmãos e a levá-los a vos conhecer. Dai-me proclamar Vossa glória e Vossa bondade à terra inteira. Amém. Nossa Senhora, Estrela da Manhã, rogai por nós. |
Devoção | Às missões |
Outros Santos do dia | Agardo, Angelário, Antusa, Jacinto, Esperado, Donata, Segunda e Generosa (márts.); Fredegando (ab); Generoso (márt.); Leão IV (papa); Livrário (mr); Marcelina, Narsete, Sistão, (presb.); Teodósio (bispo); Carlota (mártir); Constância, rainha de Aragão. Fonte: ASJ em 2015 |
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