ANO B
Lc 2,22-35
Comentário do Evangelho
O menino será um sinal de contradição
Ao fazer a narrativa da apresentação do menino no Templo, Lucas estabelece um contraste. Por cinco vezes ele insiste em que os pais do menino agiam em cumprimento da Lei. Porém, o centro da narrativa é a fala de Simeão que anuncia que o menino será um sinal de contradição. O menino que foi submetido à Lei, crescendo e ficando cheio de sabedoria e graça, libertará a todos do jugo desta Lei e de qualquer outra forma de opressão. O amadurecimento do amor liberta e cria novas relações, justas e fraternas, entre todos os homens e mulheres.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.
Fonte: Paulinas em 29/12/2012
Comentário do Evangelho
O resgate do primogênito
Um dos traços característicos de Lucas é que ele não se preocupa com a exatidão geográfica, histórica e cultural. Esse desinteresse está presente em nosso relato hoje. Originalmente, os costumes da apresentação e purificação da mãe são distintos; Lucas parece confundi-los. A prescrição para a purificação da mulher que deu à luz encontra-se em Lv 12, 1ss. Lucas modifica Lv 12, 6 - não é só a mulher que deve ser purificada, mas "eles" (cf. Lc 2,22). A prescrição quanto à consagração ou apresentação do primogênito ao Senhor encontra-se em Ex 13, 1.11-12. O nosso relato se baseia em 1Sm 1,22-28. O Filho primogênito tinha que ser resgatado ao completar um mês do seu nascimento, mediante o pagamento de um ciclo de prata a um membro de uma família sacerdotal (Nm 3, 47-48; 18,5-16). Lucas omite toda a menção do resgate do primogênito e transforma a cerimônia numa simples apresentação do menino no Templo de Jerusalém. O Antigo Testamento é iluminado pelo Novo e chega à sua plenitude.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.
Fonte: Paulinas em 29/12/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Todo primogênito varão será consagrado ao Senhor
José, Maria e Jesus vão ao Templo de Jerusalém para realizar dois ritos importantes. Ao quadragésimo dia, realiza-se o rito de purificação da mãe, depois do parto, conforme Levítico 12,1-4. O segundo rito é a consagração do primogênito, conforme Êxodo 13,11-16. O primogênito do sexo masculino deveria ser oferecido em sacrifício ao Senhor. Faz-se um sacrifício substitutivo: ofereceram o sacrifício dos pobres.
Na ocasião, encontra-se um ancião no Templo: Simeão, um homem justo e piedoso. Ele representa os pobres de Adonai que esperam a consolação de Israel. Simeão está cheio do Espírito Santo e profetiza: Jesus é luz para as nações. Seu nascimento cumpre todas as promessas do Antigo Testamento: é a esperança dos pobres. No menino, também nossos olhos veem a salvação.
A mensagem de Simeão a Maria é cortante: uma espada de dor lhe transpassará o coração. Aqui se encontram o Mistério da Encarnação com o Mistério da Paixão. O menino é sinal de contradição: de queda e reerguimento. Cumpre-se a esperança no madeiro da manjedoura e no madeiro da cruz. Ela e José, no silêncio da fé, guardam tudo no coração.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/todo-primogenito-varao-sera-consagrado-ao-senhor/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/todo-primogenito-varao-sera-consagrado-ao-senhor-29122023
Vivendo a Palavra
A família de Jesus, era como tantas outras: seguindo a Lei, o filho Primogênito é levado ao Templo, para ser consagrado ao Senhor e oferecer o sacrifício – no caso, própria dos pobres: um par de rolas. Mas os sinais não se faziam esperar e o velho Simeão sabia que estava realizada a antiga promessa.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2012
Vivendo a Palavra
Ao consagrar o filho primogênito, José e Maria queriam simbolizar a entrega ao Senhor do melhor que eles tinham. Simeão e Ana profetizam a respeito da Criança e seus pais, sem compreender, guardavam tudo no coração. Também nós devemos consagrar ao Pai o nosso tempo, o nosso pensar e agir, nossas aspirações e o cuidado que dedicarmos aos companheiros da caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2014
Vivendo a Palavra
Jesus não veio abolir a Lei, mas dar-lhe pleno cumprimento. Não se limitou às ofertas rituais de um casal de pombos, mas entregou a própria Vida à obra do Pai Eterno, realizando a visão profética de Simeão. Também para nós, Igreja de Jesus, cumprir apenas a letra da Lei seria muito pouco!
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2016
VIVENDO A PALAVRA
A vida de Jesus, desde o seu nascimento, ia justificando as palavras que Ele diria no futuro: «Eu não vim para abolir a Lei, mas para levá-la à plenitude.» No Evangelho de hoje se cumpre um preceito da Lei: o Menino é apresentado no templo e consagrado ao Senhor. A história confirmará que Jesus levaria à plenitude essa consagração, entregando ao Pai a sua vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2017
VIVENDO A PALAVRA
A família de Jesus, era como tantas outras do seu e de todos os tempos: seguindo a Lei, o Filho primogênito é levado ao Templo, para ser consagrado ao Senhor e oferecer o sacrifício – no caso, uma oferta própria dos pobres: um par de rolas. Mas os sinais não se faziam esperar e o velho Simeão sabia que estava realizada a antiga promessa.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2018
VIVENDO A PALAVRA
Jesus não veio abolir a Lei. Veio para dar-lhe pleno cumprimento. Não se limitou às ofertas rituais de um casal de pombos, mas entregou a própria Vida à obra do Pai Eterno, realizando a visão profética de Simeão. Também para nós, Igreja de Jesus, cumprir apenas a letra da Lei é muito pouco! Peçamos ao Pai querido que nos ilumine para discernir e cumprir o verdadeiro Espírito da Lei do Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2020
Reflexão
Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem.
Fonte: CNBB em 29/12/2012 e 29/12/2014
Reflexão
Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o Menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, pro- clama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas para todas as nações. O pai e a mãe do Menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/12/2018
Reflexão
Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, proclama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas também para todas as nações. O pai e a mãe do menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
Oração
Ó Jesus Menino, foste apresentado ao Senhor pelo “justo e piedoso” Simeão. Incentiva-nos a viver em comunhão com Deus e a participar da vida litúrgica da Igreja. Ensina os líderes religiosos a ser hospitaleiros e amáveis com todos os que vão a tua procura na comunidade cristã. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 29/12/2020
Reflexão
Depois de Jesus ter nascido, os pais levam-no ao templo de Jerusalém, conforme previa a Lei, e lá ofertam um par de rolas ou dois pombinhos, o que revela a condição social da família. Os pais cumprem a Lei, pois pertencem a um povo e a uma religião, e o Filho é verdadeiramente humano. No templo, encontra-se Simeão, homem justo e piedoso, o qual se alegra por ver o Messias que vem do Senhor e, tomando o menino nos braços, confirma a profecia a respeito do Filho e da Mãe. Jesus, primogênito de Maria, é resgatado segundo a Lei. O povo de Israel considerava o primogênito como propriedade de Deus. Jesus pertence a Deus e cumpre a vontade do Pai para a salvação de toda a humanidade, abrindo assim a universalidade da missão do Messias. Por ser Mãe, Maria sofrerá as consequências alegres e as dores do Filho.
Oração
Ó Jesus Menino, foste apresentado ao Senhor pelo justo e piedoso Simeão. Incentiva-nos a viver em comunhão com Deus e a participar da vida litúrgica da Igreja. Ensina os líderes religiosos a ser hospitaleiros e amáveis com todos os que vão a tua procura na comunidade cristã. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 29/12/2021
Reflexão
Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, proclama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas também para todas as nações. O pai e a mãe do menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 29/12/2022
Reflexão
Movido pelo Espírito Santo, o velho Simeão, homem justo e piedoso, pega no colo o Menino Jesus. É o Antigo Testamento que se alonga para se unir ao Novo. Simeão, que esperava a consolação de Israel, exulta de alegria, porque acaba de ver o Salvador e bendiz a Deus. Reconhece que um tempo novo começa; então pode morrer tranquilo. Como homem experimentado nas coisas de Deus e cheio do Espírito Santo, Simeão fala do destino dramático do Messias e de Maria. Prometido para ser luz das nações, Jesus será também causa de divisão. Realizará a salvação do mundo, pelo mistério do sofrimento e da morte. Maria participará desta prova de amor, mediante o sofrimento.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Reflexão
«Agora, Senhor, deixas (...) teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação»
Chanoine Dr. Daniel MEYNEN
(Saint Aubain, Namur, Blgica)
Hoje, 29 de dezembro, celebramos o santo Rei Davi. Mas, é a toda a família de Davi que a Igreja quer honrar e especialmente ao mais ilustre de todos eles: a Jesus, o Filho de Deus, Filho de Davi! Hoje, nesse eterno “hoje” do Filho de Deus, a Antiga Aliança do tempo do Rei Davi realiza-se e cumpre-se em toda sua plenitude. Pois, como relata o Evangelho de hoje, o Menino Jesus é apresentado ao Templo por seus pais para cumprir com a Antiga Lei: «E quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Lc 2,22-23).
Hoje, eclipsa-se a velha profecia para dar passo à nova: Aquele, a quem o Rei Davi tinha anunciado ao entonar seus salmos messiânicos, entrou por fim no Templo de Deus! Hoje é o grande dia em que aquele que São Lucas chama Simeão logo abandonará este mundo de obscuridade para entrar na visão da Luz eterna: «Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo» (Lc 2,29-32).
Também nós, que somos o Santuário de Deus em que seu Espírito habita (cf. 1Cor 3,16), devemos ficar atentos para receber a Jesus no nosso interior. Se hoje temos a fortuna de comungar, peçamos a Maria, a Mãe de Deus que interceda por nós ante seu Filho: que morra o homem velho e que novo homem (cf) Col 3,10) nasça em todo nosso ser, a fim de converter-nos nos novos profetas, os que anunciem ao mundo inteiro a presença de Deus três vezes, Pai, Filho e Espírito Santo!
Como Simão, sejamos profetas pela morte do “homem velho”! Como disse o Papa João Paulo II «a plenitude do Espírito de Deus vem acompanhada (...) antes que nada pela disponibilidade interior que provém da fé. Disso, o ancião Simeão “homem justo e piedoso”, teve a intuição no momento da apresentação de Jesus no Templo».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Terias morrido para sempre, se ele não tivesse nascido no tempo. Comemoremos com alegria o advento de nossa salvação e redenção» (Santo Agostinho)
- «Simeão reconhece naquele Menino ao Salvador, mas intui –graças ao Espírito- que em torno a Ele girará o destino da humanidade... Tendo “tocado” a salvação, o entusiasmo de Simeão é tão grande, que para ele viver e morrer são o mesmo» (Bento XVI)
- «A apresentação de Jesus no Templo o mostra como o Primogênito pertencente ao Senhor. Com Simeão e Ana (...) Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, “luz das nações” e glória de Israel”, mas é também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra oblação, perfeita e única, da cruz, que dará a salvação que Deus “preparou diante de todos os povos”» (Catecismo da Igreja Católica, n° 529)
Reflexão
«Meus olhos viram a tua salvação»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart
(Tarragona, Espanha)
Hoje, contemplamos a Apresentação do Menino Jesus no Templo, cumprindo a prescrição da Lei de Moisés: purificação da mãe e apresentação e resgate do primogénito.
São Josemaria descreve esta situação no quarto mistério gozoso do seu livro O Santo Rosário, convidando-nos a fazer parte da cena: «E desta vez, meu amigo, hás-de ser tu a levar a gaiola das rolas. – Estás a ver? Ela – a Imaculada! – submete-se à Lei como se estivesse imunda. Aprenderás com este exemplo, menino tonto, a cumprir a Santa Lei de Deus, apesar de todos os sacrifícios pessoais?
«Purificação! Tu e eu, sim, que realmente precisamos de purificação! – Expiação e, além da expiação, o Amor. – Um amor que seja cautério: que abrase a sujidade da nossa alma, que incendeie, com chamas divinas, a miséria do nosso coração».
Vale a pena aproveitar o exemplo de Maria para “limpar” a nossa alma neste tempo do Natal, fazendo uma confissão sacramental sincera, para poder receber o Senhor com as melhores disposições. Assim, José apresenta a oferenda de um par de rolas, mas oferece principalmente a sua capacidade de realizar, com o seu trabalho e com o seu amor castíssimo, o plano de Deus para a Sagrada Família, modelo de todas as famílias.
Simeão recebeu do Espírito Santo a revelação de que não morreria sem ver Cristo. Vai ao Templo e, ao receber o Messias nos seus braços, cheio de alegria, diz-lhe: «Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação» (Lc 2,29-30). Neste Natal, contemplemos, com olhos de fé, Jesus que vem salvar-nos com o seu nascimento. Assim como Simeão entoou um cântico de ação de graças, alegremo-nos cantando diante do presépio, em família, e no nosso coração, pois sabemo-nos salvos pelo Menino Jesus.
Reflexão
Jesus Cristo, “mistério de redenção"
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje o Evangelho mostra-nos a Maria no ato de oferecer incondicionalmente ao seu Filho no Templo. Ali comparece Simeão como portador de uma antiga esperança e, o Espírito do Senhor fala ao coração. Por isso pode contemplar Aquele a quem muitos profetas e reis tinham desejado ver: Cristo, luz que ilumina às nações.
Simeão reconhece naquele Menino ao Salvador mas, intui —graças ao Espírito —que em torno a Ele girará o destino da humanidade e, que deverá sofrer muito por causa dos que o rejeitarão; proclama sua identidade e missão como Messias com palavras que formam um dos hinos da Igreja nascente: O "Nunc dimittis" (Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz”). Tendo “tocado” a salvação, o entusiasmo é tão grande, que para Simeão viver e morrer é a mesma coisa.
—A primeira pessoa que se associa a Cristo no caminho da fé provada e da dor compartilhada é sua mãe, Santa Maria.
Meditação
“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz...”. Lucas conta a idade de Ana, a profetisa, mas não diz a idade de Simeão. Tendo visto o Salvador, ele está pronto para morrer, não por ter vivido muito, mas por ter tido uma vida cheia, principalmente pela chegada do Prometido. O tamanho de nossa vida também não se mede pelos anos vividos, poucos ou muitos, mas pelo que dela fizermos, pelo quanto de Deus nela houver. Certamente que a vida vivida com Deus é muito mais prazerosa.
Oração
Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho Unigênito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 29/12/2022
Meditação
Maria e José tinham recebido diretamente de Deus a revelação do mistério da encarnação e da missão redentora de Jesus. Ficavam, porém, “admirados com o que diziam a respeito dele”; os pastores que o foram ver na gruta, e, no Templo, Simeão e Ana. Por mais que saibamos sobre Deus e seus planos, sempre podemos aprender um pouco mais ouvindo nossos irmãos na Comunidade.
Oração
Ó DEUS invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar sereno, a fim de que proclamemos dignamente a maravilha do nascimento do vosso Filho Unigênito. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Comentário sobre o Evangelho
O idoso Simeão: «Meus olhos viram a tua salvação»
Hoje, escutamos as palavras do velho Simeão. Estamos no Templo de Jerusalém. Maria e José levam o Menino – com os seus 40 dias - para o apresentarem ao Senhor. Ali encontram-se com Simeão. Ele toma Jesus nos braços e sente-se totalmente feliz: já não sente a falta de mais nada deste mundo, porque “a quem a Deus tem nada lhe falta”.
- Deus veio ao mundo. E tu sabes! Por que te queixas quando achas que te falta algo?
Meditando o evangelho
LUZ DAS NAÇÕES
A cena da apresentação do menino Jesus no templo e o rito de purificação de Maria são ricos em detalhes que evidenciam a identidade do Salvador. Revestem-se de um conjunto de elementos proféticos, pelos quais a existência de Jesus se pautará.
Ele foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como era previsto para as família mais pobres Aliás, toda a vida de Jesus transcorrerá na pobreza.
Com o rito de oferta, o Messias tornava-se uma pessoa consagrada ao Pai. Esta será uma marca característica de sua existência. Não se pertencerá a si mesmo; todo seu ser estará posto nas mãos do Pai, por cuja vontade se deixará guiar.
O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça, e, assim, chegar ao Pai.
Por outro lado, o Messias Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo para uns, e ressurreição para outros.
Esta cena evangélica retrata, assim, o que Jesus encontraria pela frente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa tua luz brilhar em minha história e ajudar a me reerguer da prostração a que o pecado me reduziu.
Fonte: Dom Total em 29/12/2014, 29/12/2017 e 29/12/2018
Oração
Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho unigênito.
Fonte: Dom Total em 29/12/2014
Meditando o evangelho
CUMPRINDO A LEI
O cumprimento da Lei mosaica, referente à purificação da mãe, quando do nascimento do seu primogênito, teve um valor altamente simbólico na vida de Jesus.
A liturgia da apresentação tornava o recém-nascido consagrado a Deus. Logo, sua propriedade particular. No caso de Jesus, a apresentação serviu para evidenciar um dado fundamental de sua identidade: a condição de Filho de Deus. Donde a santidade de que se revestia sua pessoa. Por isso, Simeão pode proclamá-lo como "luz para iluminar as nações". Esta luminosidade provinha de sua filiação divina, de sua santidade.
Sua presença no templo de Jerusalém reforçava sua comunhão com o Pai. A casa de Deus era também sua casa. Aquele era seu mundo por excelência, já que era Filho e devia obediência ao Pai. No futuro, haveria de lançar severas críticas contra o Templo, transformado em antro de ladrões, despojado de suas finalidades peculiares.
A oferta de Maria e José manifestava, claramente, que eram pobres. Um casal de rolas ou duas pombinhas era a menor das ofertas, por ser acessível a todos, mesmo os mais carentes. Jesus foi apresentado ao Pai, como pobre. Esta pobreza contrastava com a riqueza e o esplendor do ambiente. Embora a casa do Pai tivesse sido descaracterizada, ele continuava a ser, como sempre, o mesmo protetor dos pobres. E entre estes, o seu próprio Filho.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de amor ao Pai, consagra-me inteiramente a ele que é o centro da minha existência, para que, como Jesus, minha vida seja toda dedicada ao serviço do seu Reino.
Fonte: Dom Total em 29/12/2016
Meditando o evangelho
PALAVRAS PROFÉTICAS
A cerimônia de apresentação do menino Jesus no templo e o cumprimento dos preceitos religiosos, referentes aos primogênitos, trouxe surpresas para a família de Nazaré. As palavras do velho Simeão, nome que significa “Deus ouviu”, tinham sabor profético e serviram para que Maria e José desde logo tomassem consciência da real identidade e missão de seu filho Jesus.
Como o profeta do passado, Jesus estava destinado a ser “luz para iluminar todos os povos”. Seu testemunho de vida e sua pregação haveriam de dissipar as trevas do erro e oferecer um acesso seguro para o Pai. Ninguém mais precisaria vagar em busca de Deus, correndo o risco de cair nas armadilhas da idolatria e das falsas religiosidades.
Entretanto, o menino Jesus haveria de ser um “sinal de contradição” e “causa de queda e de elevação de muitos em Israel”. Pondo às claras as maquinações perversas dos inimigos de Deus, provocaria reações violentas por parte das forças do anti-Reino. Ao “desvendar os pensamentos de muitos corações” não permitiria que o mal assumisse aparência de bem, a injustiça se acobertasse com a capa da justiça, nem que a mentira passasse por verdade.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que seria motivo de crescimento e descoberta do verdadeiro rosto de Deus para uns, levaria outros a se revelarem muito mais malignos do que à primeira vista pareciam. Nisto consistiria o “sinal de contradição”.
Fonte: Dom Total em 29/12/2020 e 29/12/2022
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.
Fonte: Dom Total em 29/12/2020
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. São Tomás Becket
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Depois do Natal, a liturgia celebra Santo Estêvão, São João Evangelista, os Santos Inocentes e, hoje, São Tomás Becket. Este santo testemunha que o Menino foi de fato causa de queda e de reerguimento para muitos. Cristão, amigo do príncipe, viveu uma vida pouco edificante, até ser nomeado arcebispo de Cantuária por seu amigo, que se tornara rei. Foi o início de sua conversão. Morreu assassinado por ordem do mesmo rei, enquanto celebrava a Eucaristia.
Fonte: NPD Brasil em 29/12/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Esperança que brota da Fé, não decepciona...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A igreja ensina que toda criança de pais cristãos deverá ser batizada nos primeiros meses de vida, pois o batismo é uma consagração da criança a Deus, era costume entre os judeus a apresentação do primogênito no templo quando a mesma era circuncidada, uma espécie de batismo que marcava a criança como propriedade de Deus e pertencente a ele, além da sua inserção na comunidade. Os avós ou as pessoas idosas, queridas da família, costumam carregar a criança e sonhar com um futuro maravilhoso para ela.
Na comunidade onde Jesus foi apresentado, Simeão e Ana eram os mais idosos e coube a eles recepcionar Maria e José na porta do templo, como faz os irmãos e irmãs da pastoral do batismo. Eles representam toda a comunidade e o povo de Israel, que pode enfim contemplar o prometido de Deus, aquele que veio trazer a salvação a toda humanidade.
Nesta vida sonhamos tantos sonhos, mas parece que quando chega a idade, paramos de sonhar. Simeão e Ana guardavam no coração a esperança de ver o Messias, aqui não se trata de uma esperança humana, mas de uma esperança que brota da fé, essa crença muito viva presente no coração das pessoas simples, de que Deus irá agir e a humanidade encontrará seu verdadeiro caminho e cada ser humano resgatará sua imagem e semelhança do Criador.
Nas palavras proféticas do velho Simeão, aquele menino irá derrubar e erguer muitos em Israel, e os pensamentos de muitos corações serão desvendados. Para reformar uma casa velha, é preciso derrubar para depois reerguer. As lideranças religiosas não aceitaram e não quiseram fazer esta reforma que renova o íntimo do homem, pela ação salvífica realizada por Jesus.
Esta rejeição irá doer e traspassará a alma de Maria como uma espada cortante. Não se trata de um mau agouro, mas de uma verdade presente até hoje em nosso meio quando o evangelho de Cristo e o seu reino de amor e de justiça continuam sendo rejeitados por toda a sociedade.
Hoje em cada criança batizada a Igreja vê renovada sua Esperança, exatamente como Simeão e Ana, somos todos profetas anunciando que o Reino já está em construção em nosso meio, que como Maria teremos de encarar as tribulações e as dores que virão, consequência de quem viver a Fé na Fidelidade, fazendo em sua vida a Santa Vontade de Deus.
2. Meus olhos viram a tua salvação - Lc 2,22-35
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
O Menino foi levado ao Templo para ser apresentado a Deus. Na realidade, um homem e uma mulher apresentaram o Menino-Deus ao mundo. O homem era Simeão e a mulher, Ana. Hoje Simeão canta o Nunc Dimittis. Ele pode partir em paz porque seus olhos viram o Salvador. O Menino em seus braços é luz das nações e glória do povo de Israel. Olhe Israel para a glória que lhe vem de Jesus e os cristãos olhem para Israel, o povo que deu ao mundo a luz!
Fonte: NPD Brasil em 29/12/2020
HOMILIA
JESUS NO TEMPLO
A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que como a primeira e a segunda leitura acabaram de nos recordar, é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2, 17). Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22). Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história! Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
Desta maneira, prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da Epifania. “Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
Por conseguinte, na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por amor do Reino. O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 29/12/2014
REFLEXÕES DE HOJE
DIA 29 DE DEZEMBRO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 29/12/2014
HOMILIA DIÁRIA
Jesus está no meio de nós!
Postado por: homilia
dezembro 29th, 2012
“Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor.” (Lc 2, 22)
Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3,1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2,17).
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história!
Também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, Filho Unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
“Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda-se a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 29/12/2012
HOMILIA DIÁRIA
Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus
Quando Maria e José levam Jesus ao Templo para Ele ser apresentado diante de Deus encontram um homem cheio do Espírito Santo, um homem já de idade avançada, mas fiel a Deus na idade em que se encontra. Foi fiel toda a vida, foi temente a Deus, foi obediente à Lei de Deus. Simeão fazia parte do povo de Israel, o povo escolhido, o povo chamado a fazer parte da primeira aliança de Deus com os homens.
Deixe-me dizer uma coisa a você: não basta fazer parte do povo de Israel, não basta ter nascido nessa terra, nesse lugar sagrado e escolhido por Deus, não basta dizer: “Sou cristão! Sou batizado! Sou católico!” e assim por diante. Só podemos ser reconhecidos como verdadeiramente tementes a Deus quando colocamos em prática a Palavra e os mandamentos de Deus.
Alguém diz assim: “Olha, eu conheço a Deus desde pequeno! Minha mãe me educou e me ensinou na fé cristão, eu estudei em colégio católico! Fiz catequese, primeira comunhão, crisma!”. A pessoa se sente diplomada nas coisas de Deus, mas ela se não coloca os mandamentos de Deus em prática na sua vida todo o seu conhecimento é estéril e inútil. Isso faz de nós, como diz a Palavra, mentirosos, porque estamos dando um contratestemunho, um contrassenso, falamos do que não vivemos e deixamos de testemunhar aquilo que conhecemos.
Que duro dizer que conhecemos a Palavra de Deus, mas não fazemos o esforço necessário para colocá-la em prática! Por isso continuemos a amar muito Jesus, nos esforcemos para torná-Lo cada vez mais presente em nossa vida!
Na alegria de estarmos neste tempo do Natal, neste tempo de nos rejubilarmos com o nascimento do Senhor, olhemos para a nossa própria vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora? Eu procuro ajustar minha vida de acordo com a Palavra de Deus e luto para guardar e viver os Seus mandamentos?
O que faz de você um homem justo, uma mulher justa, não é conhecer tantas coisas sobre Deus, mas sim guardar os Seus preceitos, Suas Leis e Suas ordens até o entardecer da vida, como viveu Simeão, no Templo, esperando o cumprimento das profecias de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2014
HOMILIA DIÁRIA
Guardemos os mandamentos do Senhor
Os mandamentos da Lei de Deus são equilíbrio, graça e bênção para a nossa vida, são libertação para todos nós
“Aquele que diz: ‘Eu conheço a Deus’, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.” (1João 2, 4)
Estamos nas Oitavas de Natal, celebrando o nascimento de Cristo na nossa vida. Não podemos fazer dos acontecimentos natalinos, acontecimentos de uma vida passada; precisamos fazer com que o Natal seja cada vez mais vivido dentro de nós.
Quando olhamos para o nascimento de Jesus e O contemplamos e celebramos como nosso Salvador, vamos percebendo de que forma Ele nasce e nos liberta. A primeira coisa é saber que Ele nos liberta da mentira, porque não é só contá-la, mas viver uma vida de mentiras, uma vida que não corresponde à realidade daquilo que cremos, daquilo que falamos ou professamos. Chamamos isso de hipocrisia ou de uma vida mentirosa.
Deus não quer que tenhamos uma vida hipócrita, não quer que a nossa vida seja uma farsa. Se eu perguntar: “Você conhece Deus?” Todos nós diremos: “Sim, eu conheço Deus! Eu sirvo a Deus! Eu sou de Deus!”.
A primeira coisa: quem conhece Deus e O ama guarda Seus mandamentos; e os mandamentos da Lei de Deus são equilíbrio, graça e bênção para a nossa vida, são libertação para todos nós! Por isso precisamos guardar os mandamentos do Senhor e fazer com que eles sejam o fio condutor de toda a nossa vida aqui na Terra.
É importante olharmos para a nossa vida e vermos como o amor de Deus está sendo vivido dentro de nós. É bom sentir-se amado! Deus nos ama de forma infinita, única e soberana. Mas para que este amor de Deus esteja plenamente em nós, precisamos guardar Seus mandamentos. Não podemos amar a Deus somente com palavras: “Jesus me ama tanto! E eu O amo tanto!”. Você nem precisa dizer que ama a Deus, nem fique preocupado em verbalizar isso. Preocupe-se em expressar com sua vida. Preocupemo-nos em, a cada dia, revisarmos nossa vida e vermos os ajustes que ela precisa.
Não vá dormir, não passe um dia sem fazer o seu exame de consciência. Um bom exame de consciência é um bom remédio para que a nossa vida encontre o seu equilíbrio! Jesus é a nossa luz, Ele ilumina a nossa mente, a nosso coração, para percebermos onde nossa vida não está sendo vivida de acordo com a vontade de Deus.
Que Jesus Nosso Senhor nos mostre sempre a direção, quando nos distanciarmos da reta que Ele nos ajude novamente a encontrarmos o caminho reto por onde devemos caminhar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
Precisamos encher o nosso coração de fé e esperança
“Agora, Senhor, conforme a Tua promessa, podes deixar Teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do Teu povo Israel.” (Lucas 2, 29-31)
Hoje, estamos no templo junto com o velho, o ancião Simeão. Ele está ali para contemplar a glória de Deus. Simeão é para nós o homem da fé e da esperança. O que é um homem de fé? É aquele que tem total confiança em Deus, ele só confia em Deus, só põe n’Ele a sua razão de viver. Ele não desanima, não se deixa levar pelo desalento ou pelas dificuldades, ele não para diante dos atropelos da vida.
Um homem de fé, tem em Deus o seu olhar, a direção da sua vida, o seu apoio e sustento. Um homem de fé é um homem de esperança, é um homem que espera em Deus e coloca n’Ele a sua total confiança.
Quando celebramos o Natal, nos voltamos para as crianças, mas, hoje eu quero contemplar os idosos, porque aqui na leitura estamos falando do idoso Simeão. Ele passou a vida inteira dedicada a Deus, confiando e esperando n’Ele e, agora que está em sua idade mais avançada, é em Deus que ele coloca toda a esperança do seu coração.
Se nós precisamos levar alguma coisa para os nossos idosos, acima de tudo, levemos a fé e a esperança; isso é encher esses corações, nessa etapa da vida, a qual, vivem da presença e da confiança de Deus. Fazendo de Deus o apoio e o sustentáculo de suas vidas.
Nossos idosos não podem viver desanimados, temerosos por causa das enfermidades ou da proximidade da “irmã morte”. Não tem morte para quem está em Deus, o que se aproxima é o nosso encontro com Ele. Por isso, quando o idoso Simeão pega nos braços de Jesus, ele mesmo diz: “Agora sim o vosso servo pode partir em paz, porque meus olhos contemplaram”.
Aquilo que ele contemplou na vida, agora contempla por toda a eternidade. Precisamos encher os nossos olhos, os olhos dos nossos idosos dessa certeza. O Jesus que contemplamos agora entre nós é o mesmo que contemplaremos na eternidade.
Todos temos o direito de sermos idosos cheios de fé, de esperança, de motivação, de amor a vida. Sem temer a morte ou as dificuldades próprias dessa idade, porque nós temos uma certeza: Jesus é a nossa luz, o nosso ânimo, a nossa razão de viver desde criança até a idade mais avançada da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2017
HOMILIA DIÁRIA
O amor vence o ódio do nosso coração
Quem é digno de um amor único e sublime terá esse amor. O que não pode haver, no nosso coração, é espaço para o ódio
“Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. O que ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar.” (1João 2,9)
Amor e ódio são dois sentimentos totalmente opostos, mas que, muitas vezes, ocupam o mesmo espaço dentro do coração de cada um de nós. Podemos olhar a nossa própria história na vida de tantos, situações em que a pessoa jurou amor eterno, mas, depois, aquele amor se inverteu em indiferença, decepção, mágoa e ódio.
Quantos estão fazendo do ódio a sua razão de viver! É verdade que passamos por situações que nos machucam, oprimem e decepcionam, mas é preciso entender que o amor precisa sempre vencer. O amor vence o ódio, supera as decepções e derrota as mágoas.
Existe uma lógica para viver o amor: se eu devotei um grande amor para alguém e aquela pessoa me decepcionou, não posso deixar de a amar. Vou amá-la de forma diferente, pois o amor que tive por ela não foi o amor vivido ou, de fato, celebrado como deveria ser. O amor se revisa, mas jamais se perde. Eu posso ter um amor terno por uma pessoa, amor philos, amor amizade, mas se esse amor não é correspondido, é decepcionado, magoado, machucado, e se perde, eu inverto, na graça de Deus, a ordem. O único amor que não pode faltar é o amor caridade, esse amor é para todos e com todos, inclusive com aqueles que nos machucaram, magoaram, decepcionaram.
Você acha que o amor que Jesus teve por sua Mãe, pelo apóstolo João, pelos que eram mais próximos d’Ele era o mesmo amor que Ele teve por Seus algozes? Ele amou a todos com o amor caridade, que é o amor de Deus, é o amor que nos ajuda a suportar e enfrentar, inclusive, as situações de ódio que, muitas vezes, pervadem o nosso coração.
Quem é digno de um amor especial terá esse amor. Quem é digno de um amor único e sublime terá esse amor. O que não pode haver, no nosso coração, é espaço para o ódio. Ainda que aquela pessoa mereça o pior de nós, tiremos o pior que está em nós, porque não merecemos ter nada de pior em nós. O que temos é o melhor de Deus, e o melhor de Deus em nós é o amor d’Ele presente em nossos corações. Por isso, amemos, pois quem ama não vai tropeçar, não vai correr o risco de ter a sua vida perdida pelos tropeços humanos.
Transformemos aquilo que em nós está magoado e machucado no amor sublime que é de Deus, amemos na proporção que cada um merece o nosso amor, mas jamais deixemos de amar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2018
HOMILIA DIÁRIA
Olhemos para o Senhor e contemplemos a salvação
“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel.” (Lucas 2,29-32)
No Templo estamos contemplando a alegria que representa o nascimento de Jesus. Sua Mãe O leva para ser apresentado porque Ele é de Deus, pertence a Deus e o Espírito de Deus está sobre Ele. Mas nos chama a atenção o justo, o velho, o idoso, o piedoso, homem de fé Simeão, ele representa todos aqueles que não tiram do Senhor a sua confiança, daqueles que depositam no Senhor toda a sua esperança.
Em meio aos acontecimentos mais duros e drásticos da vida, Simeão nunca tirou os olhos do Senhor. Muitas pessoas já serviram a Deus, já participaram da Igreja, muitas pessoas até participam da Igreja, mas já tiraram os olhos de Jesus.
Muitas pessoas dizem: “Eu acredito em Deus, mas estou decepcionado, magoado, sem esperança, sem confiança”. Decepções, mágoas e insatisfações são as inúmeras causas, mas tem uma que é fundamental: os olhos não estavam fixos no Senhor.
Olhe para o Senhor, contemple a salvação porque Ele está no meio de nós
Estamos no Senhor, mas, ao mesmo tempo, os olhos estão vagueando para todos os lados, estamos buscando outras coisas além do Senhor e, quando isso acontece, a nossa fé se desvia do seu sentido.
Você já parou para conversar com alguém e aquela pessoa não conseguiu estar inteira com você? Você pode olhar nos olhos dela e olhos dela não param em você, os olhos dela estão vagando para todos os lados. Se os olhos estão vagando, imagina a cabeça e o coração partido, dividido, dilacerado, inquieto, preocupado e tenso porque a pessoa não consegue centrar-se naquilo que é o essencial!
Muitas vezes, estamos vivendo uma fé assim também, estamos em Deus, mas o coração está vagando; o coração, a mente, o olhar estão partindo para tudo quanto é lado. Simeão não tirou seus olhos de Deus, é por isso que seus olhos puderam contemplar nos seus próprios braços a salvação do Senhor.
Sei que cada um de nós estamos buscando a salvação, restauração, libertação, luz, iluminação e direção para a nossa vida, mas, se vivermos inquietos e vagando para tudo quanto é lado, vamos perder o sentido essencial. Por isso, digo a você: não tire os olhos de Jesus, não perca o foco do essencial. Olhe para o Senhor, contemple a salvação, contemple Jesus, porque Ele está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2020
HOMILIA DIÁRIA
Abra o seu coração à graça do Espírito Santo
“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel.” (Lucas 2,29-32)
Dentro da Oitava do Natal, contemplamos Jesus sendo apresentado no Templo. Hoje, queremos nos voltar para um personagem importante nesse Templo: movido pelo Espírito Santo, Simeão estava ali aguardando a Consolação de Israel.
A Palavra de Deus diz que Simeão era um homem justo e piedoso. Todo homem justo, piedoso e temente a Deus é conduzido pela Sua graça e espera a consolação que vem d’Ele. Você vai ver, ao longo da história de Jesus, o que os evangelistas nos narram: há pessoas religiosas, mas não são tementes a Deus, nem justas, nem obedientes a Ele. São as pessoas religiosas do tempo de Jesus que vão se opor a Ele.
Só contemplamos a presença de Deus no meio de nós quando somos movidos pelo Seu Espírito
É preciso que a nossa religião seja movida pelo sentimento da justiça e da piedade. A piedade é, na verdade, a virtude evangélica que nos coloca na sintonia com Deus, é somente uma alma humilde e devota, que se coloca à luz do Espírito Santo, que é capaz de entrar nos desígnios de Deus. É desse jeito que nós contemplamos, hoje, Simeão, essa figura tão importante. Porque, quando Jesus veio, não foram todos ou uma grande parte que não O reconheceu. E por que Simão reconheceu Jesus? Porque ele era movido pelo Espírito de Deus.
Não era um espírito humano, não eram pretensões humanas que moviam o coração de Simeão, mas era o Espírito do Senhor que estava com ele. Esse mesmo Espírito consolou que ele não morreria sem ter nos braços o Divino Salvador; e quando ele recebe Jesus, ele exulta de alegria, o seu coração é tomado por uma paz e diz: “Agora, posso descansar em paz, porque meus olhos viram, porque meus olhos contemplaram, porque as minhas mãos tocaram em Jesus, o enviado de Deus”.
Simeão é aquele que profetiza que Jesus vai ser causa de queda e de soerguimento em Israel, e que uma espada de dor há de transpassar o coração de Maria. Simeão é profeta, homem do Espírito, profetiza a graça mesmo em meio à dor. Porque, muitas vezes, a profecia de Deus nos coloca diante da realidade; muitos irão aceitar Jesus e muitos não irão aceitá-Lo, mas é preciso acolher a missão que Ele vem realizar.
Que Deus faça de nós homens e mulheres justos e piedosos, tementes a Deus, cheios do Espírito Santo. Só contemplamos Jesus, só contemplamos a presença de Deus no meio de nós quando somos movidos pelo Espírito de Deus. Que a exemplo de Simeão, estejamos abertos à graça do Espírito.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2021
HOMILIA DIÁRIA
Acolha o mistério da salvação em seu coração
“Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. Conforme está escrito na Lei do Senhor: ‘Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor’.” (Lucas 2,22-23)
Estamos no 5º dia da Oitava de Natal e, no Evangelho de hoje, temos a Apresentação de Jesus ao templo. Maria e José, como uma família, como um casal temente a Deus, foram apresentar Jesus ao templo. Porque, assim, a Lei do Senhor ensinava: todo primogênito do sexo masculino deveria ser apresentado ao Senhor.
E, depois, vai continuar o Evangelho dizendo do encontro que eles tiveram com Simeão, onde ele pôde declarar e proclamar que os seus olhos viram a salvação, viram o Cristo Jesus, o “Esperado” das nações. Interessante, ainda pequeno, ainda menino, Simeão já pôde proclamar: “Está aqui a salvação”.
Meus irmãos, ao comemorarmos o nascimento de Jesus, já podemos declarar: “Está aqui a salvação”; pequeno, humilde, pobre e frágil, mas está aqui a salvação — Cristo Jesus. Foi o que Simeão proclamou. E, depois, Simeão continuou ainda a dizer: “Deixai agora o vosso servo ir em paz”. É um hino, um cântico que os sacerdotes, que os religiosos toda noite rezam — toda noite nós rezamos, fazemos um exame de consciência e pedimos uma santa morte também para nós. “Agora eu posso ir, porque, durante o meu dia, trabalhei para o Senhor, vi o Senhor”, foi o que Simeão declarou, após a sua jornada de trabalho e de missão; os seus olhos viram a salvação: Cristo Jesus. Volta a dizer, pequeno, humilde, uma criança, mas ali já estava a salvação.
Convertamo-nos, porque a salvação chegou ao nosso coração
E, depois, Simeão ainda falou para Nossa Senhora que Jesus seria causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel.
O que Maria, o que José pensavam? O que Maria e José imaginavam? E, depois, Maria constatou que a profecia realmente se cumpriu. E Maria também não escapou da dor e do sofrimento, Simeão também disse: “Quanto a ti, Maria, uma espada de dor vai transpassar a tua alma”.
Que espada de dor foi essa? Foi o sofrimento, com certeza, do seu Filho, foi a morte do seu Filho, foi a entrega do seu Filho. Maria guardava tudo isso e meditava no seu coração.
Meus irmãos, com o grande mistério do Natal que nós comemoramos, devemos também imitar a Maria: guardar no coração e, durante a nossa caminhada de fé, perceber que as profecias do Senhor também se cumprem na nossa vida.
Meditemos o mistério do Natal, da salvação e tomemos posse da salvação e, é claro, convertamo-nos, porque a salvação chegou ao nosso coração. Mudemos de vida, acolhamos a vida, rompamos com o pecado e façamos o compromisso com a santidade que chegou até nós.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2022
Oração Final
Pai Santo, faze-nos cumprir a normalidade das nossas obrigações. Ajuda-nos a seguir o cotidiano da vida, com a alegria que nos vem da certeza de já estarmos andando pelo Caminho do teu Reino de Amor que nos foi anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2012
Oração Final
Pai Santo, dá-nos força para vencer nosso egoísmo e dedicarmos tudo o que temos e somos a Ti, Pai amado, partilhando com os irmãos que colocaste ao nosso lado na caminhada por este planeta encantado, na aventura maravilhosa que é a Vida. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2014
Oração Final
Pai Santo, dá-nos força, coragem e um espírito generoso para seguir Jesus. Sabemos que a porta é estreita e o caminho áspero, mas a Esperança nos assegura que o seu ponto final é a plenitude do Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o velho Simeão confessou, pela fé, quando viu o Menino: “Meus olhos viram a tua salvação!” Que nós, testemunhas privilegiadas da Ressurreição e portadores do Espírito que nos habita, também proclamemos com palavras e com a vida essa mesma verdade: “Os nossos olhos viram a tua salvação!”. Por Jesus Cristo, Teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos cumprir a normalidade das nossas obrigações. Ajuda-nos a seguir o cotidiano da vida, com a alegria que nos vem da certeza de já estarmos andando pelo Caminho do teu Reino de Amor que nos foi anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai amado, feliz quem Espera em Ti! Nós Esperamos, e rendemos Graças por isto! Dá-nos força, coragem e espírito generoso para seguir a Jesus. Sabemos que a porta é estreita e o caminho é áspero, mas a Esperança nos assegura que o objetivo final é viver a plenitude do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2020
QUE O MENINO JESUS NASÇA,
TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.
Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar sonhos e preservar as coisas boas.
Feliz 2024!
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