ANO A
TODOS OS SANTOS
Ano A – Branco
“Será grande a vossa recompensa nos céus!” Mt 5,12a
“Para humanizar a sociedade, o caminho é a santidade, a prática é a mansidão.”
"A vontade de Deus é a nossa santificação"
Mt 5,1-12a
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje, a Igreja peregrina celebra o mistério da santidade divina em sua vida, ao fazermos memória daqueles que já chegaram à nossa grande meta. É uma celebração que mostra o céu e dá o itinerário para chegarmos até lá. Celebremos alegremente esta Solenidade implorando a intercessão de todos os Santos e Santas de Deus.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje a Igreja volta seu olhar e seu coração para o céu e se enche de alegria ao contemplar a multidão daqueles que já participam da glória e da plenitude do Deus Santo. Nossa atenção se volta para o incontável número daqueles para quem o Senhor Deus manifestou sua misericórdia. Nesta Eucaristia, elevemos o nosso hino de adoração ao Senhor, cuja santidade reluz nos seus santos e santas.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje, reunimo-nos para celebrar o mistério da santidade divina em nossa vida. É uma celebração que mostra o céu e indica o caminho para que a santidade seja plena em cada um de nós. Um modo para que isso seja realidade está na mansidão evangélica: bem-aventurança que cultiva a bondade e o respeito para com o outro. Celebremos alegremente esta Solenidade implorando a intercessão de todos os Santos e Santas de Deus.
Fonte: http://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/01-de-novembro---todos-os-santos.pdf (01/11/2020)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje a Igreja volta seu olhar e seu coração para o céu e enche-se de alegria ao contemplar a multidão daqueles que já participam da glória e da plenitude do Deus Santo. Nossa atenção se volta para o incontável número daqueles para quem o Senhor Deus manifestou sua misericórdia. Nesta Eucaristia, elevemos o nosso hino de adoração ao Senhor, cuja santidade reluz nos seus santos e santas.
Fonte: http://www.arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_44-a_-_52_-_31o_dtc_-_solenidade_de_todos_os_santos_v02.pdf (01/11/2020)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: No princípio a Bíblia reservou a Javé o título de "Santo", palavra que tinha então um significado muito próximo ao de "sagrado": Deus é o "Outro", tão transcendente e tão longínquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade o homem não pode deixar de ter respeito e temor. Todo homem deve procurar a "pureza de coração" capaz de fazer com que possa participar da vida de Deus.
Fonte: NPD Brasil em (01/11/2020)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje, reunimo-nos para celebrar o mistério da santidade divina em nossa vida. É uma celebração que mostra o céu e indica o caminho para que a santidade seja plena em cada um de nós. Um modo para que isso seja realidade está na mansidão evangélica: Bem-aventurança que cultiva a bondade e o respeito para com o outro. Celebremos alegremente esta Solenidade implorando a intercessão de todos os Santos e Santas de Deus.
Fonte: http://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/04-de-novembro-de-2018----todos-os-santos-novo.pdf (04/11/2018)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje a Igreja volta seu olhar e seu coração para o céu e enche-se de alegria ao contemplar a multidão daqueles que já participam da glória e da plenitude do Deus Santo. Nossa atenção se volta para o incontável número daqueles para quem o Senhor Deus manifestou sua misericórdia. Nesta Eucaristia, elevemos o nosso hino de adoração ao Senhor, cuja santidade reluz nos seus santos e santas.
Fonte: http://www.arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/60_solenidade-de-todos-os-santos-v04.pdf (04/11/2018)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Na vida eterna, contemplaremos com os olhos da inteligência a glória de Deus, de todos os anjos e de todos os santos, assim como a recompensa e a glória de cada um em particular, das maneiras que quisermos. No último dia, no julgamento de Deus, quando pelo poder de Nosso Senhor ressuscitarmos com os nossos corpos gloriosos, esses corpos estarão resplandecentes como a neve, serão mais brilhantes do que o sol, transparentes como cristal. Cristo, nosso Senhor e mestre, cantará com a Sua voz triunfante e doce um cântico eterno, elogio e honra a Seu Pai celeste. Todos nós entoaremos esse cântico, com espírito alegre e voz clara, eternamente, para todo o sempre. A glória da nossa alma e a sua felicidade refletir-se-ão nos nossos sentidos e atravessar-nos-ão os membros; contemplar-nos-emos mutuamente com nossos olhos glorificados; escutaremos, diremos, cantaremos esse elogio de Nosso Senhor com vozes que nunca desfalecerão.
Fonte: NPD Brasil em 04/11/2018
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Estimados irmãos e irmãs, reunimo-nos, hoje, para celebrar o mistério da santidade divina na nossa vida. A solenidade de todos os santos e santas de Deus é um dia para celebramos a vitória daqueles que nos precederam na fé e partiram desta vida para junto de Deus. O tom desta celebração é, pois, de alegria e de esperança. Alegria porque sabemos que muitos – uma incontável multidão – são os que estão na eternidade com Deus; esperança porque a vitória deles nos anima a continuar no caminho da santidade.
Fonte: http://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/05-de-novembro-de-2017----todos-os-santos.pdf (05/11/2017)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje a Igreja volta seu olhar e seu coração para o céu e enche-se de alegria ao contemplar a multidão daqueles que já participam da glória e da plenitude do Deus Santo. Nossa atenção se volta para o incontável número daqueles para quem o Senhor Deus manifestou sua misericórdia. Nesta Eucaristia de louvor e de ação de graças, elevemos o nosso hino de adoração ao Senhor, cuja santidade reluz nos seus santos e santas.
Fonte: http://www.arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/af_61_solenidade_de_todos_os_santos.pdf (05/11/2017)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: No princípio a Bíblia reservou a Javé o título de "Santo", palavra que tinha então um significado muito próximo ao de "sagrado": Deus é o "Outro", tão transcendente e tão longínquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade o homem não pode deixar de ter respeito e temor. Todo homem deve procurar a "pureza de coração" capaz de fazer com que possa participar da vida de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 05/11/2017
DESAFIADOS A UMA VIDA SANTA
Nascemos de Deus. Ele é bom. Ele é santo. Podemos ser bons/santos. Desde as primeiras comunidades cristãs temos o exemplo da multidão incontável de homens e mulheres que foram perseguidos, martirizados pela fidelidade ao Evangelho. O tempo transitório é a oportunidade de honrar a estes. Para isso, nos aproximamos de Jesus e recebemos a missão de apóstolos, fomos designados a fazer discípulos. Hoje é dia de reafirmar: Enviai-me Senhor! Quero ser testemunha do Teu Evangelho, Teu reino de paz, santidade e amor! Eis-me aqui, Senhor!
A proclamação das Bem-Aventuranças abre o Sermão da Montanha. A posição de Jesus (sentado) revela a autoridade do mestre; era o costume dos rabinos judaicos. A multidão que O segue é formada pelos pobres em espírito; os que estão vergados sob o peso da vida; os indefesos que vivem na esperança de dias melhores. A esses Jesus traz uma luz, e conta com eles, pois se mostram abertos à vida nova. São os mansos, que rejeitam a violência como caminho; e confiam na grandeza de Deus; os aflitos devido à penúria, à instabilidade, às dívidas, às enfermidades, às acusações injustas; são os que têm fome e sede de justiça; os que, apesar de oprimidos, são misericordiosos. Eles amam incondicionalmente e esperam a salvação que vem de Deus. São os puros de coração, enfermos, estrangeiros; são os que promovem a paz em meio aos conflitos; são lutadores por um mundo de concórdia. Suas atitudes são marcadas pela não- -violência ativa, que é um amor próprio dos filhos de Deus.
Que o Senhor venha em nosso socorro, nos dê sabedoria para fazermos tudo dirigido a Ele e por Ele. Façamos de nossa vida uma pregação do Evangelho, uma declaração de amor ao Reino de Deus. Ele está vivo no meio de nós; nos reunidos por Seu amor. Tempos atrás, numa Igreja incendiada no Chile, um traste pichou assim: Muerte al nazareno! Nós sabemos que só pode morrer quem está vivo. Então satanás e seu emissário que escreveu, reconhecem que Jesus de Nazaré, o Verbo Eterno do Pai está vivo no meio de nós, onde vive e reina sobre nossa história. Em nome d’Ele você é capaz de gastar as suas forças?
As Bem-Aventuranças sintetizam um caminho de santidade a ser seguido por todas as pessoas de boa-vontade nos pequenos gestos de cada dia. Encontremos nos santos a inspiração para continuarmos nossa estrada; nosso projeto de vida contrário ao espírito do mundo. Veneremos o incontável número de santos que passaram fazendo o bem e estão no céu. Seus nomes não constam na lista dos que foram canonizados, mas servem de exemplo aos que caminhamos para Deus. O médico ale- mão Albert Schweitzer escreveu: “Na vida de toda pessoa, de vez em quando, o fogo interno se apaga. Então ele é aceso repentina- mente por outra pessoa. Sejamos gratos àqueles que reacendem nosso espírito interior, as pessoas que nos levam a Deus”. As Bem- -Aventuranças mostram o modo de vida dos santos, a maneira de sermos santos como nosso Pai é santo.
Dom Jorge Pierozan
Bispo Auxiliar de São Paulo
TODOS OS SANTOS DE DEUS
Os santos canonizados ou beatificados têm a sua festa marcada no calendário litúrgico. E hoje a Igreja comemora todos os restantes santos do Céu, ou seja, uma grande multidão que ninguém poderia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, como nos recorda a primeira Leitura da Missa. As vestes brancas significam que seus pecados foram purificados pela Paixão de Cristo. As palmas nas mãos são o sinal da vitória. Receberam o prêmio pela sua fidelidade e chegaram ao Céu. Deus os recebeu e enxugou as lágrimas dos seus olhos. Quem são eles? São pessoas como nós: lutaram com dificuldades parecidas às nossas e tiveram que recomeçar muitas vezes, como nós procuramos fazer. Passaram por situações semelhantes às nossas atualmente: tentações, erros, falhas e defeitos semelhantes (perderam a paciência, foram gulosos ou curiosos). Caíram até em faltas graves; foram vencidos algumas vezes, mas não se deixaram abater: recuperaram a graça por meio da Confissão e retomaram a luta sem desanimar. Foram purificados da mancha dos seus pecados no Purgatório, receberam com fruto as indulgências ou os sufrágios oferecidos por eles. Talvez tiveram que lutar durante anos a fio contra defeitos do temperamento como os nossos: teimosia, gênio forte, timidez, superficialidade, sentimentalismo, desordem... Mas foram fiéis à sua vocação, fiéis até a morte. E hoje estão hoje no Céu, contemplando o rosto de Deus. Alguns deles são pessoas com as quais convivemos algum tempo aqui na terra, e às quais continuamos unidos por uma profunda amizade e afeto (como nossos pais, avós, irmãos, familiares e amigos). Agora prestam-nos muita ajuda do Céu, e lembramo-nos delas com muita alegria e recorremos à sua intercessão. Essa comemoração nos reacende a esperança de, um dia, chegarmos no Céu.
Bento XVI explica que as bem-aventuranças são como uma velada biografia interior de Jesus, como um retrato de sua figura. Ele, que não tem onde reclinar a cabeça, é o autêntico pobre. Ele, que pode dizer de si mesmo: vinde a mim, porque sou manso e humilde de coração, é o verdadeiramente humilde; Ele é verdadeiramente puro de coração e por isso contempla a Deus sem cessar. Ele é o construtor da paz, aquele que sofre por amor de Deus. As bem-aventuranças manifestam o mistério do próprio Cristo e nos chamam a entrar em comunhão com Ele. Neste discurso Jesus está propondo um novo padrão de felicidade, completamente avesso ao que o mundo nos propõe, porque louva os que são pobres e os mansos, os que choram e os que sentem fome e sede de justiça, os misericordiosos e os limpos de coração, os que trabalham pela paz e os que são perseguidos por amarem a justiça.
As bem-aventuranças levam-nos a adquirir uma visão elevada, superior, sobrenatural. Dão-nos critérios diferentes e nos mostram que os bens do espírito estão muito acima dos bens materiais. Nem a falta dos bens, nem a dor, a doença, a injustiça... nada disto é capaz de abalar aqueles que confiam plenamente em Deus.
D. Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_44-a_-_52_-_31o_dtc_-_solenidade_de_todos_os_santos_v02.pdf (01/11/2020)
FELIZES, BEM-AVENTURADOS!
Na celebração de Todos os Santos contemplamos a Igreja do céu, a “Jerusalém celeste”, a “cidade de Deus” dos redimidos e salvos, na casa do Pai. De fato, olhamos para o nosso futuro: para lá se encaminha também a nossa vida. Chegar lá, é o grande objetivo final de nossa existência.
São Paulo diz que, neste mundo, somos todos peregrinos e não temos aqui cidade permanente, mas estamos a caminho da que há de vir (cf Hb 13,14). Jesus mesmo também prometeu aos discípulos que iria para junto do Pai para preparar um lugar para eles. E queria que todos estivessem junto dele para sempre (cf Jo 14,2-4). O céu é esse “lugar” e a companhia e plena comunhão com Ele é a felicidade completa.
Os Santos no céu já chegaram lá, no final do caminho, e alcançaram a meta da existência. Estão felizes e adoram e bendizem a Deus. A 1ª. leitura de hoje, do Apocalipse (Ap 7,2-4.9-14), nos apresenta uma visão do céu, onde uma multidão imensa de redimidos proclama em uníssono “o louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder, a força” de Deus. Graças a Deus, é uma multidão tão numerosa, que “ninguém consegue contar”.
O Papa Francisco nos recordou, no início deste ano, que a santidade é a vocação de todos nós (ver Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate). E a principal missão da Igreja é ajudar a humanidade a alcançar esse grande objetivo da existência humana. O Papa destaca que isso não é reservado para alguns poucos, ou para “pessoas muito especiais”. Talvez pensamos logo que é “santo” quem faz milagre ou consegue fazer coisas que ninguém faz. Não é assim. Santos são todos os que estão com Deus. E isso é possível a todos.
Santos e santas são as pessoas que vivem a comunhão com Deus e procuram viver a sua dignidade de filhos e filhas de Deus; são as pessoas que “ouvem a palavra de Deus e a colocam em prática cada dia” (Lc 11,38), como fez Nossa Senhora. A santidade é o chamado que Deus faz para todos: “sede santos porque eu, vosso Deus, sou santo” (Lv 11,45).
E o Papa recomenda que o caminho para viver a santidade e alcançar a felicidade do céu é viver as Bem-aventuranças do Evangelho. Jesus e Maria foram os primeiros que viveram esse caminho e nos deram o exemplo. A santidade não está fora do nosso alcance.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 04/11/2018
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
A celebração de hoje visa despertar em nós o desejo ardente de Deus. Justamente, por isso, os santos e santas nos são colocados como exemplos de vida. Como dizia Santo Agostinho, ao contemplar os inúmeros mártires: “Se eles e elas puderem, por que eu não posso?” Só Deus é santo. Porém, Deus quer compartilhar conosco sua santidade, fazendo-nos participantes de sua vida. Foi assim que o Pai enviou seu Filho único até nós; e Jesus Cristo, morto e ressuscitado, infundiu no mais íntimo de nós o seu Espírito de santidade. Pelo batismo nos tornamos ‘filhos de Deus, através de Jesus Cristo’. É assim que o cristão é um ‘santificado’, um ‘separado’ para Deus. Mas, esta santidade que já possuímos deve, contudo, aparecer no nosso modo de viver, nas nossas ações e atitudes. Ser santo é ser como Jesus, deixando-se guiar pelo Espírito Santo em direção ao Pai. A santidade é um processo que dura a vida toda e somente será pleno na glória do céu.
Santos e santas foram homens e mulheres que não desperdiçaram a graça de Deus em suas vidas (cf. 2Cor 6, 1); que não se contentaram com uma existência medíocre, pautada por uma ética mínima e uma religiosidade superficial (…); pelo contrário, não mediram esforços para viver de modo heroico as virtudes cristãs. Que o I Sínodo Arquidiocesano de São Paulo reforce e estimule em todos nós, a vocação para o qual todos somos chamados: a santidade!
Dom José Roberto Fortes Palau
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/af_61_solenidade_de_todos_os_santos.pdf (05/11/2017)
Comentário do Evangelho
Bem-aventuranças
Mateus, no seu evangelho, apresenta, didaticamente, cinco coletâneas de textos extraídos das tradições das primitivas comunidades cristãs, formando cinco discursos de Jesus. O "Sermão da Montanha" é o primeiro destes discursos, em vista do anúncio do Reino dos Céus. Este Sermão inicia-se com as nove bem-aventuranças.
A subida à montanha é uma alusão ao lugar do encontro com Deus e a Moisés que recebeu os mandamentos da Lei na montanha (Sinai). Moisés, agora, cede lugar a Jesus, que apresenta as bem-aventuranças do Reino dos Céus. Os mandamentos da Lei eram expressos em forma categórico-imperativa. Contudo, as bem-aventuranças proclamadas por Jesus são uma oferta amorosa de felicidade a ser encontrada na união de vontade com Deus, através de práticas acessíveis a todos.
As bem-aventuranças não indicam um estado de felicidade de alguém que se aplica em crescer nas virtudes pessoais, mas sim a felicidade da comunhão com os irmãos, particularmente os mais excluídos, em um processo de libertação e integração social, e, nesta comunhão com os irmãos, a felicidade da própria comunhão com Deus.
A primeira bem-aventurança apresenta a pobreza, na forma de desapego concreto dos bens terrenos, como a característica genérica do Reino. As duas bem-aventuranças seguintes apontam para as vítimas da sociedade injusta: os que choram e os submissos ("mansos") aos quais o amor de Deus traz a libertação. Seguem-se quatro bem-aventuranças ativas, em vista da transformação da sociedade: a fome e sede da justiça que é a vontade de Deus, a misericórdia que impulsiona à ação solidária, a pureza do coração que supera a pureza ritual e acolhe a todos, e os promotores da paz em vista da construção de um mundo sem a ambição e a violência daqueles que tiram o alimento dos pobres para transformá-lo em armas de destruição maciça. As duas últimas bem-aventuranças retomam o tema da justiça, advertindo sobre a repressão a que estarão sujeitos os que a buscam e exaltando sua grandeza.
Pela prática das bem-aventuranças, na plenitude do amor, somos, de fato, filhos de Deus (segunda-leitura). Nelas encontramos valores universais, que podem ser entendidos e acolhidos entre todos os povos, chamados a formar "uma multidão imensa, que ninguém podia contar, gente de todas as nações, tribos e línguas" (primeira leitura). As bem-aventuranças são o caminho concreto para a transformação deste mundo em um mundo de fraternidade, justiça e paz.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 04/11/2012
Comentário do Evangelho
Solenidade de todos os Santos
A festa de todos os santos e santas de Deus é uma comemoração antiga na Igreja. No século II, a Igreja já celebrava a memória dos seus mártires para que, inspirados por seu testemunho, os fiéis pudessem se manter firmes no testemunho de Jesus Cristo. É uma festa para todos os fiéis, pois nossa vocação comum é à santidade. A primeira bem-aventurança é o fundamento de todas as demais: “bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus”. No ser humano, há um espírito que ele recebeu de Deus, que o chamou à existência (Gn 2,7). A pobreza de espírito é em relação a Deus, isto é, diante de Deus o ser humano se encontra “desnudo”. Para o discípulo, viver essa realidade de maneira concreta é assumi-la com o coração puro, experimentá-la no mais profundo do ser, lá onde aflora a presença de Deus. Nesse sentido, as bem-aventuranças são um apelo a viver a vida em referência a Deus e na esperança de que a recompensa vem do alto. Não há nenhum espaço para a passividade, pois o Espírito que age em nós nos conduz a um compromisso efetivo com o Reino de Deus. A perspectiva escatológica de cada bem-aventurança é o fundamento da vida moral, do agir concreto do cristão no mundo. As bem-aventuranças, gênero literário bastante atestado no Antigo Testamento, fazem parte do longo discurso denominado sermão da montanha (Mt 5–7). O livro do Apocalipse foi escrito com a finalidade de encorajar os cristãos a que, mesmo na perseguição implacável, guardassem a palavra de Cristo, não renunciassem à fé e aos valores da vida cristã. Ele tira para a vida dos cristãos as consequências do mistério pascal do Senhor. O que encoraja a Igreja peregrina é considerar a Igreja triunfante. A multidão numerosa vestida de branco são os que por Cristo deram a sua vida e no Cristo participam da sua gloriosa ressurreição, e que confiaram plenamente no Senhor: “Todo o que espera nele purifica-se, como também ele é puro” (1Jo 3,3). É preciso, por fim, dizer que o que nos faz santos é a presença de Deus em nós. Acolher essa presença, deixar-se conduzir por ela, é o caminho da santidade.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 01/11/2015
Comentário do Evangelho
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos. Conosco alegram-se os Anjos e glorificam o Filho de Deus. Numa só festa veneramos a lembrança de todos os que fizeram a mesma caminhada que fazemos nesta terra e já chegaram vitoriosos à meta desejada. Gente como nós, que nas limitações humanas lutaram e venceram, viveram o Evangelho de Jesus e serviram os irmãos nesta terra e continuam servindo por sua intercessão no céu. Poderíamos dizer: foram pessoas que serviram para alguma coisa. Sua passagem por este mundo não foi inútil. Jesus mesmo beatifica os vitoriosos. São eles que fazem a história ir para a frente. Gente capaz de ser diferente, que acredita a ponto de testemunhar com a própria vida. São os pobres em espírito, são os aflitos, são os mansos, são os que buscam a justiça, os misericordiosos e os puros de coração, os que promovem a paz e são perseguidos por causa de justiça. São aqueles que devem sofrer por serem discípulos de Jesus. Todos estes fazem parte da grande multidão do Apocalipse. São os que João chama de filhos de Deus. Eles não tiveram medo de ser diferentes, andaram na contramão, não se deixaram enganar por aparências nem por ilusões de prosperidade. São os marcados com o carimbo da cruz de Cristo. O apóstolo São João, exilado na ilha de Patmos, estava em êxtase.
O Espírito Santo o tomou e o fez ver o que estava acontecendo e o que estava por acontecer. Ele vê um anjo subindo do Oriente, do lado onde nasce o sol. O anjo tinha um carimbo, que era o carimbo de Deus. Em cada canto da terra havia um anjo controlando a fúria dos ventos. Estavam prontos para soltar os ventos que iam causar dano à terra, ao mar, às árvores. O anjo que tinha o carimbo gritou pedindo que os quatro anjos esperassem até que os servos de Deus fossem marcados na fronte com o carimbo de Deus. O profeta Ezequiel, no capítulo 9, já dizia que um homem vestido de linho iria percorrer Jerusalém e marcar com um sinal de cruz, a letra tav do alfabeto hebraico, os que gemiam e choravam por causa das abominações que estavam acontecendo na cidade. Foram marcados 144 mil, número simbólico das doze tribos de Israel. 12 vezes 12 indica a totalidade dos judeus fiéis a Deus. Juntamente com os judeus marcados, aparece uma enorme multidão de gente de todos os povos. Estão vestidos para uma grande celebração e trazem ramos nas mãos. Todos eles são vitoriosos. Venceram a perseguição, lavaram sua roupa no sangue do Cordeiro de Deus e entraram na Casa de Deus.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas
Fonte: https://catequisar.com.br/liturgia/solenidade-de-todos-os-santos-mt-51-12a/ (05/11/2017)
Vivendo a Palavra
O Mestre traça o perfil para quem O quiser seguir: será feliz quem é pobre em espírito; quem se aflige com a dor dos irmãos; quem é manso e humilde de coração; tem fome de justiça; é misericordioso, puro de coração e pacificador. E, sobretudo, quem, como Ele, for perseguido por causa da Justiça. Por isto Ele é o Caminho para a Casa do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/11/2012
Vivendo a Palavra
Ser pobre de espírito, manso, estar aflito, ter fome e sede de justiça, ser puro de coração, misericordioso, pacificador, ou perseguido por causa da justiça... seriam jeitos de ser feliz? Na verdade, mais do que isto, o texto é a fotografia de uma Pessoa: Jesus de Nazaré. Conservemos essa foto no nosso coração e façamos dela nosso roteiro de viagem.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/11/2015
VIVENDO A PALAVRA
Estamos diante de uma das páginas mais geniais entre as produzidas em toda história humana. Trata-se, simplesmente, do autorretrato de Jesus. Sim! Feliz é Ele, porque é pobre em espírito, está aflito, é manso de coração e tem fome e sede de justiça… E Ele nos diz que também nós podemos ser felizes! Uma página para ser carregada nos corações e vivida em nossa existência.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2017
VIVENDO A PALAVRA
O dia de todos os Santos é o ‘nosso’ dia, pois a santidade é a vocação de cada um dos cristãos. Não por mérito nosso, mas pelas infinitas Misericórdia e Graça do Pai. Celebremos com alegria, gratidão e atentos ao surpreendente perfil dos felizes eleitos traçado por Jesus, o Filho amado: eles são os pobres, os mansos de coração, os que não se ‘acostumam’ com a iniquidade e nem se calam covardemente. São os misericordiosos e os perseguidos por causa da Justiça. Procuremos viver como esses bem-aventurados vivem!
Fonte: Arquidiocese BH em 01/11/2020
Reflexão
QUEM QUER SER SANTO?
Você já imaginou sair pelas ruas da cidade, perguntando a cada pessoa: “Você quer ser santo/a?” O que será que responderiam? Imagino que se ouviria cada resposta… Muitos diriam de cara: “Não quero”. Não penso que essas pessoas sejam gente sem bondade no coração. A verdade é que elas não entendem o que é santidade. Talvez pensem que ser “santo” é se comportar como uma estátua de madeira ou de gesso. Talvez pensem que um santo é uma pessoa fria, distante de todo o mundo, sem sentimentos, que não se importa com nada, não sente prazer, não se diverte, não dá gargalhadas nem vai a festa.
Já outras pessoas provavelmente iriam dar risada de deboche e dizer: “Santinho/a, eu?” Estas também não são más; só não sabem o que estão dizendo. Pensam que ser santo é ser pessoa que vive de aparências, que é fingida, que gosta de aparecer como “certinha” na frente dos outros. Acham que ser santo é se considerar melhor do que os demais.
Haveria até quem dissesse querer ser santo/a por pensar que o santo é alguém que leva uma vida muito fácil, muito tranquila, sem dificuldade nenhuma, que não chora nem adoece, que não enfrenta problemas. Mas estes também não sabem o que estão dizendo. Pensam que ser abençoado por Deus é levar vida mansa.
O que, então, uma pessoa precisa para ser santa? Para começar, todo o mundo já tem no coração a semente da santidade. Só precisa deixá-la crescer. Todo o mundo tem no coração o desejo de fazer o bem, de ser feliz, de ajudar, de ser solidário. Em outras palavras, todos têm o desejo de amar e de ser amados, como Jesus ensinou. Assim, quem quer ser santo precisa olhar para Jesus e procurar agir do jeito que ele agia, fazer as coisas como ele fazia. Quem está no caminho da santidade sempre se pergunta: o que Jesus faria se estivesse no meu lugar? Às vezes vai ser fácil, às vezes vai ser difícil. Muitas vezes não vamos conseguir fazer como Jesus. Muitas vezes vamos pensar em desistir. Enquanto não desistirmos de fazer o bem, ainda estaremos no caminho que Jesus nos indicou, e isso é a santidade.
Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp
Fonte: Paulus em 04/11/2012
Reflexão
A exemplo de Moisés que, na montanha, recebe a lei e a deu ao povo; Jesus, ao ver as multidões de sofredores que vêm a ele, sobe a montanha e nos deixa a nova lei, as bem-aventuranças, início solene do sermão da montanha. As oito bem-aventuranças são dirigidas a toda a multidão e não apenas aos discípulos de Jesus (a nona é mais específica para seus seguidores). Ele propõe anúncios de felicidade. O que é ser feliz? Onde buscamos a felicidade? Para a sociedade moderna, felizes são os ricos, os poderosos, os bem de vida e os que podem consumir à vontade. Jesus, ao contrário, nos diz: felizes os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os persegui- dos por causa da justiça. Essas são instâncias de felicidade propostas por Jesus para toda a humanidade, não apenas para alguns grupos específicos. À primeira vista, parece que as bem-aventuranças conclamam para a acomodação. Ao contrário, elas convocam para o “não conformismo”, para a busca dos valores do Reino (paz, justiça, misericórdia). E também não é uma proposta para a vida após a morte, mas para o presente.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 04/11/2018
Reflexão
A exemplo de Moisés, que, na montanha, recebe a lei e a entrega ao povo, Jesus, ao ver as multidões de sofredores que vêm a ele, sobe a montanha e nos deixa a nova lei, as bem-aventuranças, início solene do sermão da montanha. As oito bem-aventuranças são dirigidas a toda a multidão, e não apenas aos discípulos de Jesus (a nona é mais específica para seus seguidores). Ele propõe anúncios de felicidade. O que é ser feliz? Onde buscamos a felicidade? Para a sociedade moderna, felizes são os ricos, os poderosos, os “bem de vida” e os que podem consumir à vontade. Jesus, ao contrário, nos diz: felizes os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os perseguidos por causa da justiça. Essas são instâncias de felicidade propostas por Jesus para toda a humanidade, não apenas para alguns grupos específicos. À primeira vista, parece que as bem-aventuranças conclamam para a acomodação. Ao contrário, elas convocam para o “não conformismo”, para a busca dos valores do Reino (paz, justiça, misericórdia). E também não é uma proposta para a vida após a morte, mas para o presente.
Oração
Ó Jesus Mestre, és o Caminho que conduz ao Pai; és a Verdade que revela os planos divinos; és a Vida que renova o mundo. Confiantes, te pedimos, Senhor: dá-nos perseverança na constante busca da santidade nesta vida, a fim de vivermos eternamente em comunhão contigo e com todos os santos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 01/11/2020
Reflexão
Quem são os santos? Todos os que, animados pela caridade, vivem e morrem na graça de Deus podem ser chamados santos; em sentido especial, porém, são os que a Igreja elevou às honras dos altares por terem praticado as virtudes de maneira heroica ou por terem dado a vida pela causa da fé. A respeito da intercessão dos santos, o Catecismo da Igreja católica afirma: “Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (n. 956). As bem-aventuranças constituem o caminho proposto por Jesus para uma vida coerente com o Reino de Deus nesta terra, com vistas à comunhão eterna com Deus no céu.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Reflexão
«Alegrai-vos e exultai»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos a realidade de um mistério salvador, expresso no credo, que se torna muito consolador: Creio na comunhão dos santos. Todos os santos que já passaram para a vida eterna, a começar pela Virgem Maria, formam uma unidade: Felizes os puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5,8). E também estão, ao mesmo tempo, em comunhão conosco. A fé e a esperança não podem unir-nos, porque eles já gozam da visão eterna de Deus; mas une-nos, por outro lado, o amor que não passa nunca (1Cor 13,13); esse amor que nos une, juntamente com eles, ao mesmo Pai, ao mesmo Cristo Redentor e ao mesmo Espírito Santo. O amor que os torna solidários e solícitos para conosco. Portanto, não veneramos os santos somente pela sua exemplaridade, mas sobretudo pela unidade no Espírito de toda a Igreja, que se fortalece com a prática do amor fraterno.
Por esta profunda unidade, devemos sentir-nos perto de todos os santos que, antes de nós, acreditaram e esperaram o mesmo que nós cremos e esperamos e, acima de tudo, amaram Deus Pai e os seus irmãos, os homens, procurando imitar o amor de Cristo.
Os santos apóstolos, os santos mártires, os santos confessores que viveram ao longo da história são, portanto, nossos irmãos e intercessores; neles se cumpriram as palavras proféticas de Jesus: Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus, (Mt 5,11-12). Os tesouros da sua santidade são bens de família, com que podemos contar. São estes os tesouros do céu, que Jesus convida a juntar (cf. Mt 6,20). Como afirma o Concílio Vaticano II, A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos (Lumen gentium, 49). Esta solenidade traz-nos uma notícia reconfortante, que nos convida à alegria e à festa.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A divindade é pureza, é libertação das paixões e remoção de todo mal: se tudo isso está em você, então Deus está realmente em você» (São Gregório de Nissa)
- «Não estamos sozinhos; estamos rodeados por uma grande nuvem de testemunhas: com elas formamos o Corpo de Cristo» (Bento XVI)
- «A sexta bem-aventurança proclama: ‘Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus’ (Mt 5, 8). Os ‘puros de coração’ são os que puseram a sua inteligência e a sua vontade de acordo com as exigências da santidade de Deus, principalmente em três domínios: a caridade; a castidade ou retidão sexual; o amor da verdade e a ortodoxia da fé. Existe um nexo entre a pureza do coração, do corpo e da fé» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.518)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2023-11-01 (01/11/2023)
Reflexão
Todos os santos
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje contemplamos o “mistério da comunhão dos santos” do céu e da terra. Não estamos sós; estamos rodeados por uma grande nuvem de testemunhos; Com eles formamos o Corpo de Cristo. O glorioso exército dos santos intercede por nós diante o Senhor; acompanha-nos no nosso caminho até o Reino e nos estimula a manter nosso olhar fixo em Jesus.
O Evangelho desta festa apresenta o anuncio das "Bem-aventuranças”. Em realidade, o bem-aventurado por excelência é só Jesus Cristo. De fato, Ele é o verdadeiro pobre de espírito, o que chora, o manso, o misericordioso... As Bem-aventuranças nos mostram a fisionomia espiritual de Jesus e assim, manifestam seu mistério de paixão e de alegria da ressurreição. Este mistério, que é mistério da verdadeira bem-aventurança, nos convida ao seguimento de Jesus Cristo e assim ao caminho que leva a ela.
—Também nós podemos participar de sua bem-aventurança. Com Ele o impossível resulta possível: Com sua ajuda podemos atingir a sermos perfeitos como o Pai celestial.
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2023-11-01 (01/11/2023)
Comentário sobre o Evangelho
Jesus convida todos os homens e mulheres a serem santos e felizes
Hoje, a Igreja honra – celebra - todas as pessoas que já ultrapassaram a fronteira do tempo e estão a “viver” na paz eterna do Céu. Aí estão antepassados nossos, familiares e amigos queridos! E estão aí à nossa espera! Mas, onde é “aí”?, como é este “aí”? São Paulo diz-nos que nenhum homem viu nem imaginou o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.
- Imagina um mundo em que Deus é “tudo para todos” (onde todos admiram a grandeza de Deus e pensam nos outros): é o mundo dos pobres em espírito! (precisamente dos que não passaram pela vida como “fantasmas auto-suficientes”).
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2023-11-01 (01/11/2023)
Meditando o evangelho
BEM-AVENTURANÇA E SANTIDADE
Ao proclamar as bem-aventuranças, Jesus descreveu a dinâmica da santidade. Bem-aventurado é sinônimo de santo. Portanto, santos são os pobres em espírito, cujo coração está centrado em Deus e que rejeita toda espécie de idolatria. Com certeza, possuirão o Reino dos Céus. Santos são os mansos, que por não responderem a violência com violência, herdarão um bem inalcançável pelos violentos. Santos são os aflitos, que são impotentes diante de situações dramáticas, e não pretendem ter solução para tudo. Sua recompensa será a consolação de Deus. Santos são os famintos e sedentos de justiça, que não pactuam com a maldade, nem se deixam levar pela lógica da dominação.
Deus mesmo haverá de realizar seu ideal e fazê-los contemplar o reino da justiça. Santos são os misericordiosos, cujo destino consistirá em viver a comunhão definitiva com o Deus-misericórdia. Santos são os puros de coração, que não agem com segundas intenções e nem falsidade, mas sim, com transparência. Por isso, serão recompensados com a visão de Deus, em todo seu esplendor. Santos são os promotores da paz, que procuram criar laços de amizade e banir toda espécie de ódio, a fim de que o mundo seja mais fraterno. Eles serão chamados filhas e filhos de Deus. Santos são os perseguidos por causa da justiça, os que lutam para fazer valer o projeto de Deus para a humanidade.
Este é o caminho da santidade que todos somos chamados a percorrer.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, faze-me trilhar os caminhos das bem-aventuranças, que é o caminho da santidade.
Fonte: Dom Total em 04/11/2018
Meditando o evangelho
ENTREGUES NAS MÃOS DO SENHOR
A santidade não é um artigo de luxo reservado a um grupo de privilegiados. É um ideal para o qual todos os cristãos devem tender, independentemente de sua condição social ou eclesial. Como ninguém é excluído, também ninguém pode eximir-se de dar sua resposta a este apelo divino. O importante é ter uma visão correta da santidade, para se evitar esmorecimentos diante de concepções falsas, e também para não ir atrás de um projeto de santidade incompatível com a proposta de Jesus.
O Evangelho entende a santidade como a capacidade de entregar-se totalmente nas mãos do Pai, de quem tudo se espera e em nome de quem se age em favor do semelhante. Neste caso, santidade e bem-aventurança identificam-se.
A bem-aventurança dos pobres em espírito, dos mansos, dos aflitos e dos que têm fome e sede de justiça acontece quando as pessoas, nestas condições, contam apenas com o auxílio que vem de Deus. Seria inútil contar com as criaturas e esperar delas o socorro.
Por outro lado, também os misericordiosos, os puros de coração, os construtores de paz e os perseguidos por causa da justiça trilham um caminho de santidade. Sem uma profunda adesão a Deus e a seu Reino, jamais se disporiam a prestar ao próximo um serviço gratuito e desinteressado, e a escolher um projeto de vida em que os interesses pessoais passam para um segundo plano. A santidade, neste caso, consiste em imitar o modo divino de agir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.
Fonte: Dom Total em 01/11/2015, 05/11/2017 e 01/11/2020
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Felicidade verdadeira nas bem-aventuranças
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos. Conosco alegram-se os Anjos e glorificam o Filho de Deus. Numa só festa veneramos a lembrança de todos os que fizeram a mesma caminhada que fazemos nesta terra e já chegaram vitoriosos à meta desejada.
Gente como nós, que nas limitações humanas lutaram e venceram, viveram o Evangelho de Jesus e serviram os irmãos nesta terra e continuam servindo por sua intercessão no céu. Poderíamos dizer: foram pessoas que serviram para alguma coisa.
Sua passagem por este mundo não foi inútil. Jesus mesmo beatifica os vitoriosos. São eles que fazem a história ir para a frente. Gente capaz de ser diferente, que acredita a ponto de testemunhar com a própria vida. São os pobres em espírito, são os aflitos, são os mansos, são os que buscam a justiça, os misericordiosos e os puros de coração, os que promovem a paz e são perseguidos por causa de justiça. São aqueles que devem sofrer por serem discípulos de Jesus. Todos estes fazem parte da grande multidão do Apocalipse. São os que João chama de filhos de Deus. Eles não tiveram medo de ser diferentes, andaram na contramão, não se deixaram enganar por aparências nem por ilusões de prosperidade. São os marcados com o carimbo da cruz de Cristo.
O apóstolo São João, exilado na ilha de Patmos, estava em êxtase. O Espírito Santo o tomou e o fez ver o que estava acontecendo e o que estava por acontecer. Ele vê um anjo subindo do Oriente, do lado onde nasce o sol. O anjo tinha um carimbo, que era o carimbo de Deus. Em cada canto da terra havia um anjo controlando a fúria dos ventos. Estavam prontos para soltar os ventos que iam causar dano à terra, ao mar, às árvores. O anjo que tinha o carimbo gritou pedindo que os quatro anjos esperassem até que os servos de Deus fossem marcados na fronte com o carimbo de Deus.
O profeta Ezequiel, no capítulo 9, já dizia que um homem vestido de linho iria percorrer Jerusalém e marcar com um sinal de cruz, a letra tav do alfabeto hebraico, os que gemiam e choravam por causa das abominações que estavam acontecendo na cidade. Foram marcados 144 mil, número simbólico das doze tribos de Israel. 12 vezes 12 indica a totalidade dos judeus fiéis a Deus. Juntamente com os judeus marcados, aparece uma enorme multidão de gente de todos os povos. Estão vestidos para uma grande celebração e trazem ramos nas mãos. Todos eles são vitoriosos. Venceram a perseguição, lavaram sua roupa no sangue do Cordeiro de Deus e entraram na Casa de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 05/11/2017
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Os discípulos aproximaram-se, e ele começou a ensinar...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Celebramos hoje, numa só festa, os méritos de todos os Santos. O Senhor se dirigiu a Moisés e mandou que dissesse a toda a comunidade de Israel: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Assim lemos no Levítico, e ouvimos novamente Pedro, em sua primeira carta: “Como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento, porque está escrito: ‘Sede santos, porque eu sou santo’”. Os Santos não são apenas chamados de filhos de Deus. Eles o são de fato. Levaram a sério o que ouviram e praticaram o que lhes foi ensinado. Procuraram o que estava a seu alcance, se não a perfeição do Pai, ao menos a sua misericórdia. Ouviram que deviam ser santos como o Pai é santo e decidiram sê-lo. São estes os santos e as santas que hoje celebramos. Homens e mulheres deste mundo, membros de nossas comunidades, limitados como qualquer ser humano, que não tornaram sua limitação empecilho na busca da santidade de Deus. Ao contrário, mostraram a glória de Deus na sua limitação, porque para Deus nada é impossível.
Estes homens e estas mulheres levaram a sério o seguimento de Jesus Cristo, levaram a sério a sua vida cristã. Na Igreja Católica são considerados heróis e heroínas por terem vivido de forma heroica as virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade, assim como as virtudes cardiais da prudência, da justiça, da fortaleza e da temperança. O exame de suas vidas mostra que são de fato servos de Deus com a fronte marcada com o selo de Deus. Isto seria suficiente para terem sua memória honrada entre nós. No entanto, damos-lhes ainda o título de “santos” pela sua proximidade com Aquele que é o único Santo. Tal proximidade com Deus se vê nas graças extraordinárias que Deus nos concede pela intercessão dos santos e das santas. São os milagres que só Deus pode fazer, e faz se quer e quando quer, ouvindo o pedido que lhe fazem os santos, a exemplo de Maria, que nas bodas de Caná disse a Jesus: “Eles não têm mais vinho”, ou à semelhança de Ester, que pediu ao rei a vida para o seu povo.
Os anjos marcaram com o selo divino a fronte dos que eram servos de Deus, e Jesus beatificou, declarando felizes os que são pobres em espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede da justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os que são perseguidos por causa da justiça; e de modo particular os que forem injuriados e perseguidos por causa dele. Gente que vale a pena!
Fonte: NPD Brasil em 04/11/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. VIVER HOJE O “AMANHÔ
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Ser santo não é uma decisão do homem mas uma resposta ao convite que Deus nos faz em Jesus Cristo: Sede perfeitos como o vosso Pai é perfeito! Perfeição nesse sentido, nunca foi e nem será o forte do homem, feito de barro, vulnerável ao pecado, sujeito a tantas fraquezas, marcado por tantas limitações. Se santidade fosse isso, Deus seria o maior dos injustos, pois é o mesmo que um homem perfeito sair em disparada e pedir para que um deficiente físico o acompanhe nessa corrida.
Nunca teríamos a menor chance de ser santos. Há ainda outra corrente que acha que a santidade é apenas para alguns, que têm uma conduta exemplar, são pacientes, tolerantes, dóceis, calmos, prestativos, solidários, educados, nunca perdem a cabeça e o equilíbrio, nunca reclamam de nada e aceitam tudo, sendo bondosos o tempo todo. De pessoas assim, é melhor manter distância e ser cauteloso, porque me dizia um padre muito amigo, o santinho de hoje pode ser o diabinho de amanhã!
Ser calmo ou ter os nervos a flor da pele, ter equilíbrio emocional, demonstrar serenidade, ser amável e dócil, ser prestativo e educado, sem dúvida que são belas virtudes, mas não necessariamente um indicativo de santidade, pois conheço histórias de grandes santos que eram bem temperamentais. Há ainda outro conceito perigoso de santidade, que é ter o poder de realizar coisas prodigiosas, os chamados milagres. Conheço pessoas descrentes de Deus e da igreja, e que, contudo praticam essas virtudes. E já tive conhecimento de curas operadas por pessoas de outras correntes religiosas, até opostas ao cristianismo.
A ideia de que santidade é coisa restrita de alguns homens e mulheres especiais, parece-me um tanto quanto equivocada, pois o visionário do apocalipse afirma categoricamente na primeira leitura, que se trata de uma multidão, de onde se conclui facilmente, que santidade é uma proposta de vida que Deus faz a toda humanidade, onde Jesus Cristo é o modelo e a referência máxima, nele a gente se encontra como Filho de Deus, não mais desfigurado pela corrupção do pecado, mas liberto, vitorioso e perfeito como fomos criados e concebidos pelo Pai. Somente Nele, com ele e por ele seremos santos! Mas encontrei nas leituras dessa "Festa de Todos os Santos", uma definição ainda mais bonita e completa do que é a Santidade - "Viver hoje o amanhã".
É preciso ter os pés no chão, pois uma coisa é enfrentar com coragem os desafios do presente e buscar soluções concretas, o outro é camuflar a situação, fazendo uma belíssima coreografia, sem mudar o cenário! É maquiar para parecer belo! A copa do mundo que vai acontecer no Brasil em 2014, será um desses momentos, de grande ilusão e utopia. Já se está vendendo a imagem de um País que é um paraíso...
As bem-aventuranças proclamadas solenemente por Jesus, no alto de um monte, são profundamente realistas: a Primeira e a Oitava, trazem o verbo no presente, "...porque deles é o Reino dos Céus", ao passo que as demais, usam o verbo no futuro, "porque serão, verão, alcançarão...". Ser pobre em espírito é fazer de Deus a sua única riqueza, é possuir já nesta vida a plenitude da vida futura. É ser discípulo e estar em constante aprendizado a partir do evangelho, vivendo hoje tudo o que cremos e esperamos no amanhã. Esta postura diferente trará incompreensão e perseguição mas em compensação, a alegria será verdadeira, porque não se fundamenta naquilo que se vê, mas sim no que se espera.
Jesus Cristo trouxe o futuro até nós, sendo precisamente esta crença e esperança que nos faz ter uma identidade própria, fomos marcados para fazer a diferença neste mundo tão descrente, que não consegue vislumbrar a Vida Nova, para a qual fomos destinados por Deus, desde o início da Criação.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus - Mt 5,1-12a
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
É fim de ano civil e fim de ano litúrgico. A visão do fim nos faz pensar no fim do mundo e no fim da nossa vida nesta terra.
Celebrando hoje Todos os Santos, festejamos os que chegaram ao fim vitoriosos, aqueles e aquelas cuja vida foi um sucesso. Alcançaram a salvação. Homens e mulheres em multidão, marcados com o selo do Deus vivo, passaram pela grande tribulação, lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro e agora, com palmas de vitória, estão felizes na casa do Pai, onde são verdadeiramente filhos.
A estes chamamos de santos e santas. São pessoas como todo mundo, gente normal. Viveram em nosso meio, em nosso país, trabalharam, sofreram, alegraram-se, tudo de forma heroica. Foram heróis e heroínas até mesmo na aceitação e na superação dos próprios defeitos. Santos e pecadores nos quais a santidade superou o pecado. Gente de fé convicta, de esperança permanente e de caridade ativa. Eles e elas viveram as bem-aventuranças praticando as obras de misericórdia. O que eles e elas foram e fizeram, por que não posso também ser e fazer? Não caíram do céu. Lutaram a luta de cada dia e, com muita paciência, suportaram os outros na caminhada para a casa do Pai. Suportaram, quer dizer, deram suporte, apoiaram, e também aguentaram.
Todo ser humano é imperfeito e a imperfeição se manifesta de diversas maneiras. Quando estavam em nosso mundo, os santos tinham seus defeitos. Eram, porém, sinceros e procuravam de coração amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo, como Jesus o amou. Qual é o seu nome? É nome de algum santo? Procure conhecer a vida dele ou dela, olhe como o santo do seu nome viveu o Evangelho, como praticou a caridade, como equilibrou os seus defeitos. Ou então escolha algum santo de sua devoção e leia algum livro sobre sua vida.
Todos eles olham para Jesus e nos mostram o caminho que nos leva até Jesus. Eles e elas ensinam, são exemplo e intercedem. Conversam com Deus sobre nós. Se não houver nenhum santo com seu nome que tenha sido beatificado ou canonizado, seja você o primeiro e a primeira. Faça força para ser santo como o Pai Celeste é santo, isto é, cheio de misericórdia. Nisto consiste a nossa perfeição, simplesmente em sermos bons e justos.
Temos ainda três domingos do Tempo Comum, nos quais vamos proclamar, do Evangelho de Mateus, o Sermão dos Últimos Tempos. Meditaremos a parábola das dez moças descuidadas, a parábola dos talentos e, por fim, na solenidade de Cristo Rei, o juízo final de todos os povos e nações.
Fonte: NPD Brasil em 01/11/2020
HOMILIA
Espiritualidade Bíblico-Missionária
O Deus de Jesus é um Deus diferente, e quer fazer gente “diferente” no mundo. Sua diferença é que, sendo Santo, nos quer diferentes, bem diferentes; nos quer Santos e Santas, e por isso convida a todos para assumir, aqui e agora, esse desafio de santificação.
A primeira resposta de quem não escuta esse chamado é: “Ah, isso é impossível em nosso tempo” ou “Não sou capaz disso de jeito nenhum”. O descompromisso arruma a desculpa da impossibilidade. É triste, mas encontramos isso entre nós; no entanto, o Senhor continua a nos provocar com seu convite inusitado: “Sede santos porque eu sou Santo!”
A proximidade do Filho com o Pai o faz chamá-lo de Abbá. Será que estamos dispostos a entrar nessa fileira dos que se alinham com o Abbá? Aí está a grande possibilidade de se fazer uma revolução no mundo e ninguém poderá contê-la. A revolução do amor santificador contagia e ninguém poderá detê-la.
São muitas as ideias de Deus no mundo, tanto na história como no coração das pessoas. Há até quem tenha criado o “seu Deus”, conforme seus interesses, principalmente o econômico. O “Deus Mercado” está presente ao alcance de nossos olhos...
Mas há um Deus, o Deus verdadeiro, que é o Deus de Jesus. O Deus de Jesus é “Abbá, Pai”, para o qual foi fidelíssimo e jamais deixou de ouvi-lo e obedecê-lo.
Qual é o segredo de Deus para conosco? É nos ensinar a chamá-lo de Pai e nos convidar a ser do jeito dele, como Ele é. Jesus é Deus, é Redentor, é Cordeiro imolado e imaculado, é presença salvífica, e não teve medo nem receio de lançar-se inteiramente como dom de serviço à defesa da vida, estendendo a mão para o leproso, o pobre, o pecador e o desprezado no mundo. Seu nome é Jesus Cristo e passa fome; e grita pela boca dos famintos; e a gente quando o vê passa adiante: melhor que trabalhasse e não pedisse... Entre nós está, e não o conhecemos. Entre nós está, e nós o desprezamos.
O Deus de Jesus não está preocupado com “os guarda-roupas das sacristias” por aí, nem se a igreja é feita de mármore e material nobre. Ele está preocupado se o Evangelho tem lugar em nós, e se o pobre, o abandonado, o desprezado tem vez e voz junto de nós. Igrejas bonitas são importantes; no entanto, mais importante é o irmão ou a irmã, que são templos de Deus.
Será que estamos dispostos a sermos diferentes? O Deus de Jesus nos chama à santidade. Mas para sermos santos só será possível se formos semelhantes a Jesus, pois ser igual é mesmo impossível.
A salvação é destinada a todos e em Cristo todos podem alcançá-la. O caminho da salvação é a santidade.
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/11/2017
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 04/11/2018
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 01/11/2020
HOMILIA DIÁRIA
O Sermão da Montanha, um autêntico programa de vida cristã
Postado por: homilia
novembro 4th, 2012
O chamado “Sermão da Montanha” faz parte do discurso inaugural do ministério público de Jesus que se estende entre os capítulos 5 a 7 do Evangelho de São Mateus. Hoje, vamos observar o primeiro dos cinco discursos que o evangelista distribui estrategicamente no seu livro.
No texto destacamos dois elementos fundamentais: primeiro está o lugar de onde Jesus fala e o conteúdo do discurso. Depois de pregar nas sinagogas da Galileia – acompanhado de uma grande multidão -, Jesus sobe ao monte para rezar, escolhe os doze apóstolos e depois chega a um lugar plano. Ali, Ele se senta. Os Seus discípulos e toda a multidão se aproximam d’Ele. Então, tomando a palavra, Jesus começa a ensinar: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus…”
A intenção evidente do evangelista é apresentar-nos um discurso completo. Há portanto, aqui, uma unidade retórica, sendo este termo entendido não só como uso de figuras de estilo mas, sobretudo, como forma de usar as palavras e construir o discurso visando cumprir um determinado objetivo que, neste caso, é proclamar o Evangelho do Reino de um modo novo.
Não há aqui espaço para uma interpretação detalhada do texto. Utilizaremos como marco hermenêutico a novidade que este sermão nos traz, advertindo desde já que, de maneira nenhuma, trata-se de ruptura com o Antigo Testamento, mas sim do seu pleno cumprimento em Jesus Cristo. De fato, Ele declara: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição”. Levar à perfeição é o mesmo que “dar pleno cumprimento”, realizar plenamente.
À semelhança de Moisés, que sobe ao Monte Sinai para receber as tábuas da Lei que há de comunicar ao povo de Israel (cf. Ex 19,3.20; 24,15), há quem veja na pessoa de Jesus um “novo Moisés” que surge como Mestre, não apenas de Israel, mas de todos os homens chamados à vocação universal de serem discípulos de Cristo pela escuta e vivência da Sua Palavra: “Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu” (Mt 7,24). Ou ainda: “Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha”. Jesus senta-se na “cátedra” de Moisés (a montanha) como o Moisés maior, que estende a aliança a todos os povos. Assim, podemos ver o Sermão da Montanha como “a nova Torá trazida por Jesus”.
Devemos insistir, porém, que não se trata aqui de abandonar a Torá dada na aliança do Sinai. É sabido que o primeiro Evangelho foi escrito para uma comunidade de cristãos de origem judaica, enraizados e familiarizados com a Lei de Moisés, que continuava a ser valorizada e praticada. A preocupação do evangelista é mostrar que, sem abolir nada do que Moisés tinha deixado, Cristo – com a Sua ação – o supera e leva à perfeição como só Ele pode fazer, absolutamente melhor do que qualquer outro profeta.
O que Mateus nos apresenta, no texto de hoje, não tenho nem sequer uma sombra de dúvida de que seja o anúncio de um novo céu e uma nova terra onde haveremos de morar. É como que a realização de todas as promessas e bênçãos de Deus nos discípulos da Nova Aliança em Cristo, assim como no novo espírito com que se deve cumprir a Lei, concretizado nas práticas da esmola, da oração e do jejum.
A atitude dos filhos do Reino se traduz numa nova relação com as riquezas, com o próprio corpo e as coisas do mundo e com Deus, a quem nos dirigimos como Pai e de cujo Reino se busca a justiça antes de tudo. Como não se pode dizer que se ama a Deus se não se ama os irmãos, não falta aqui a referência a uma nova relação com o próximo. Finalmente, o epílogo do Sermão faz uma recapitulação e um apelo veemente a não apenas escutar a Palavra, mas a pô-la em prática de forma consciente e deliberada.
Procuramos, da forma mais breve possível, ver como em Jesus Cristo se cumpre a promessa de Deus ao povo de Israel em Dt 18,15: “O Senhor, teu Deus, suscitará no meio de vós, dentre os teus irmãos, um profeta como eu; a ele deves escutar” e a Moisés em Dt 18,18: “Suscitar-lhes-ei um profeta como tu, dentre os seus irmãos; porei as minhas palavras na sua boca e ele lhes dirá tudo o que Eu lhe ordenar”. Como acontece noutras passagens dos Evangelhos, também aqui Jesus Cristo anuncia o Reino dos Céus.
Esta é uma forma semítica de dizer “Reino de Deus”, que está no meio de nós e se realiza plenamente no domínio ou reinado de Deus sobre todas as Suas criaturas e na aceitação ativa, alegre e jubilosa desse reinado pelas mesmas criaturas, a começar pelo homem, criado à Sua imagem e semelhança.
O Sermão da Montanha é então, para nós, um autêntico programa de vida cristã que não deixaremos de meditar e pôr em prática todos os dias, pois ele compreende o “anúncio de um novo céu e uma nova terra onde haveremos de morar.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 04/11/2012
HOMILIA DIÁRIA
Que a santidade seja um propósito em nossa vida
Hoje é o dia de exaltarmos a santidade de Deus, vivida por todos aqueles que levam Deus a sério e procuram viver no cotidiano de Sua vida
“Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão.” (Ap 7,9)
A Igreja nos dá hoje a alegria de celebrarmos a Solenidade de Todos os Santos. Homens de todas as classes e nações, raças e línguas, de todos os tempos, antes e depois de Cristo, que estão felizes na eternidade, participando da bem-aventurança eterna. Santos e homens que viveram uma vida justa segundo a vontade de Deus aqui na Terra.
Existe uma multidão de santos já conhecidos por nós, porque foram canonizados, exaltados pelo povo devido à vida heroica que tiveram, pelas virtudes divinas que prevaleciam em suas vidas.
Como é bom estar ao lado das pessoas que levam a santidade como compromisso e propósito de sua vida!
Nos últimos tempos, tivemos grandes santos entre nós já canonizados e beatificados. Temos como exemplo São João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, nossa querida irmã Dulce ou aqueles que já estão a caminho, como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes de Almeida e tantos outros que viveram e conviveram no meio de nós e merecem a honra dos altares.
Existe uma multidão que ocupa o mesmo lugar no Céu, talvez cem vez mais do que esses reconhecidos pelos títulos de santos. São os santos que estão entre nós e caminham no ordinário da vida.
É uma grande multidão aqueles que ocupam o lugar junto de Deus. Então, muitos dos nossos parentes, amigos, pessoas que caminharam em nossas igrejas e comunidades já estão também num lugar junto de Deus; pode ser que nunca sejam reconhecidos com o título de santo aqui na Terra, porque não foram canonizados ou não houve um processo. Mas não é isso o que torna a pessoa santa.
O que faz alguém ser santo é o fato de levar a vida segundo a vontade de Deus, viver a dignidade de filhos d’Ele, proclamar com a vida as bem-aventuranças evangélicas exaltadas no Evangelho de hoje. O que alguém ser santo é ter uma vida simples, modesta, desprendida e pura; uma vida mansa e pacífica, que saiba sofrer as contrariedades próprias da vida e do seguimento de Jesus Cristo.
Olhando para tantas pessoas que vivem no campo e na cidade, podemos ficar decepcionados com tantos pecados, mas não podemos deixar de exaltar quantas pessoas vivem na santidade.
Hoje é o dia de exaltarmos a santidade de Deus, vividos por todos aqueles que levam o Senhor a sério e procuram viver no cotidiano de Sua vida.
Deus é santo e quer que nós também sejamos santos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/que-a-santidade-seja-um-proposito-em-nossa-vida/ (01/11/2015)
HOMILIA DIÁRIA
Precisamos lutar por nosso lugar no Céu
Para entrarmos no Céu, precisamos ter o visto da santidade, ter esforço pessoal e empenho para conquistarmos nosso lugar
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mateus 5,3)
Hoje, celebramos a Jerusalém Celeste, celebramos a glória de todos os santos, a glorificação definitiva e plena daqueles que viveram, nesta vida, de acordo com a vontade de Deus.
A festa de todos os santos deve ser a festa de todos nós, porque todos nós somos convidados a buscar a santidade.
Uma vez, precisei trabalhar nos Estados Unidos. Fui chamado para ser missionário lá. Demorou muito para eu conseguir entrar, porque havia uma exigência: era preciso não só o passaporte, que todos nós tiramos, mas também um visto, uma autorização para poder entrar lá. Somente depois que consegui esse visto, com muito sacrifício, esforço e empenho, entrei nos Estados Unidos.
Para entrar em muitos lugares, deste mundo, nos são feitas exigências. Imagine um rapaz que, para ser atleta, tem de passar por toda uma preparação, toda uma exigência do corpo e da mente, para que esteja preparado para entrar em campo; e ele tem de ser bom, senão, não entra.
Esse rapaz faz bastante sacrifício, bastante esforço. Ele quer ser atleta, mas não é fácil! Além da concorrência, ele precisa dar o melhor de si. É esforço físico, muita preparação e, muitas vezes, na preparação, ele não fez o melhor e fica de fora.
Isso tudo é para dizer que, para entrarmos no Céu, é preciso ter o visto da santidade, é preciso esforço pessoal, empenho nosso para conquistarmos nosso lugar.
Os santos são os atletas de Deus, os vencedores da vida, verdadeiros vencedores na vida, e têm a palma da glória.
Às vezes, achamos que vencer na vida é conseguir um diploma, é ser formado nisso e naquilo, é um empenho importante para essa vida, mas cairá tudo no esquecimento se não nos empenharmos para conquistar o nosso lugar no Céu.
Quando celebramos, hoje, a festa de todos os santos, não estamos nos referindo somente aos santos que são canonizados e reconhecidos no meio de nós, mas a todos: o nosso avô, nossa avó, nossos irmãos e amigos, nossa companheira, aquele irmão na fé que morreu em Deus.
Hoje, celebramos a participação deles na glória de Deus. Essa festa nos convida a não nos esquecermos de que precisamos ser santos, porque aqueles que já estão na santidade de Deus estão nos esperando, intercedendo por nós, estão nos inflamando: “Não se esqueça do caminho da santidade, porque o seu lugar no Céu. Há um lugar guardado para nós, não podemos perdê-lo.
Esforcemo-nos, irmãos! Vamos dar o melhor, como o atleta que se esforça para dar o seu melhor na Seleção. Nosso lugar, no Céu, está reservado. Precisamos nos empenhar para vivermos a santidade.
Que Deus e todos os santos roguem e intercedam por nós, a fim de que caminhemos na santidade que Ele deseja.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/11/2017
HOMILIA DIÁRIA
Deus deseja que todos nós sejamos santos
Precisamos lutar para viver a graça da pureza batismal que nos foi concedida pelo Senhor. Ele é santo e deseja que nós todos sejamos santos
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mateus 5,3)
Hoje, temos a grande alegria de celebrarmos a Solenidade de todos os santos. Veja aqui uma particularidade, “todos os santos” quer dizer até mesmo aqueles que não conhecemos, que não são canonizados, que não foram oficialmente dados pela Igreja como santos, mas são.
A santidade não é mérito nosso, mas é mérito de Deus, e é Ele quem chama para junto de si aqueles que levaram, aqui na Terra, uma vida bem-aventurada, são dignos de participar da glória celeste. É o destino de todos nós, é o que devemos almejar com toda a força da nossa alma e do nosso coração!
Não podemos querer ser outra coisa a não ser santos. Podemos até dizer: “Eu sou pecador. Tenho os meus pecados”. Todos os santos, com exceção da bem-aventurada Virgem Maria, que também lutou pela sua santidade para permanecer imaculada, nasceram pecadores, mas não deixaram o pecado prevalecer, porque santo é aquele que deixa prevalecer a graça, a luta pela santidade, o combate para viver a vida em Deus.
O dia de hoje nos faz lembrar os santos que temos devoção e amor, os santos que nós conhecemos a sua história, a sua vida. Hoje, especialmente, essa festa é dedicada para lembrar os santos que fazem ou fizeram parte do nosso cotidiano: os nossos avós, algum dos nossos pais que já partiram para a eternidade, pessoas de nossa comunidade, próximas a nós que dizemos: “Que pessoa santa que nos edificou com a sua vida, que viveu essas bem-aventuranças, o espírito da pobreza, da aflição, da mansidão, da paz, da pureza”. Foram perseguidos, injustiçados, mas permaneceram fiéis a Deus e a Sua Palavra.
São essas pessoas que estamos celebrando no dia de hoje, essa enorme multidão que ocupa lugar no coração de Deus e participam da felicidade sem fim que ninguém mais poderá roubar. Que mérito esses homens e essas mulheres têm! Da nossa parte, a nossa luta, porque a nossa meta é o Céu, é ir morar junto com eles na eternidade feliz, junto com Deus.
Precisamos, no dia de hoje, assumir um compromisso de viver a graça do batismo com seriedade, serenidade e empenho. Que graça é essa? O batismo nos conferiu a santidade original quando nos lavou dos nossos pecados. Precisamos lutar para viver a graça da pureza batismal, que nos foi concedida pelo Senhor. Ele é santo e deseja que nós todos sejamos santos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/11/2018
HOMILIA DIÁRIA
A santidade é a nossa semelhança com Deus
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mateus 5,3)
A Igreja nos dá a graça de celebrarmos, num só dia, a Solenidade de todos os Santos. Imaginamos aquela multidão que ocupa o Céu, os santos que amamos e conhecemos: São Francisco, Santa Clara, Santa Dulce dos Pobres, tantos e tantos que, graças a Deus, para nós são modelos, escolas de vida que a Igreja canonizou e nos trouxe como referencial no seguimento de Cristo.
A multidão é muito maior do que podemos imaginar, nela está incluso nossos pais, pessoas que conhecemos. Nessa multidão que ocupa os Céus, estão muitos daqueles que viveram e conviveram conosco e levaram uma vida bem-aventurada.
A santidade não é um privilégio, a santidade é uma obrigação de todos nós, é a primeira graça que o batismo nos confere. Somos santificados, lavados da mancha do pecado e somos purificados para vivermos a graça da santidade. Por isso, santidade é compromisso de vida, é responsabilidade pessoal de cada um de nós.
O Reino dos Céus é para todos nós, mas se não levamos a sério o Reino dos Céus e a santidade, estamos perdendo a graça e poderemos ficar de fora dessa festa tão linda. Por isso, hoje, queremos exaltar a santidade. A santidade é a nossa semelhança com Deus, e Ele mesmo nos chama, nos evoca, nos dá essa sentença: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1,16).
A santidade exige de nós a pureza e a mansidão de alma
Não podemos pensar em santidade apenas como pessoas que vivem o tempo inteiro rezando, e assim por diante. A oração é fundamental, é o combustível que move o coração no meio do mundo em que estamos, para não perdermos o gosto pelas coisas do Céu. Então, não podemos pensar em santidade sem a vida de oração.
A santidade exige, acima de tudo, compromisso com a vida, exige um coração pobre, despojado, desapegado dos bens deste mundo. A santidade exige de nós a pureza e a mansidão de alma.
O mundo é cheio de conflitos, onde as pessoas, até em nome de Deus, querem promover guerras, querem se colocar umas contra as outras. Santo de verdade é aquele que promove a paz em meio a tantas ondas de conflitos na sociedade em que estamos. Muitas vezes, seremos perseguidos, incompreendidos, mas não podemos perder a fome e a sede da justiça, porque aquele que vive a santidade em Deus é justo, procura ser justo em tudo o que faz e jamais se conforma com qualquer forma de injustiça no mundo em que estamos.
Sejamos santos, almejemos a santidade, busquemos viver nos atos, nas obras, nas palavras, nas ações, aquilo que é a identidade de Deus, para que ela também esteja impressa em nós para participarmos dessa festa grande no Céu: a Festa de todos os Santos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/11/2020
Oração Final
Pai Santo, nós admiramos profundamente Jesus de Nazaré, mas, nem sempre temos coragem e disposição para segui-lo pelos caminhos desta vida. Ajuda-nos, Pai amado, por teu Espírito, e nos dá força para tomar teu Filho que se fez nosso Irmão como modelo para nossas relações existenciais contigo, com os irmãos e com a natureza.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/11/2015
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo que nos amas ao ponto de assumires a nossa humanidade em teu Filho Unigênito, ensina-nos a segui-Lo como nosso Caminho, a ouvi-Lo como nossa Verdade e a testemunhá-Lo como nossa Vida. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2017
ORAÇÃO FINAL
Deus eterno e onipotente, dignai-Vos ouvir as nossas súplicas e conduzir-nos, pelo vosso Espírito, para a bem-aventurança que nos prometeis. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/11/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai querido, que és o Rei da Glória! Ilumina nossos corações e infunde em nós o desejo maior de acolher a bênção de tua Presença Misericordiosa em nós. Tua Graça foi vivida em plenitude e oferecida a todos por Jesus de Nazaré, nosso Irmão Maior, a quem queremos seguir como discípulos missionários. Ele é o Cristo, teu Filho Unigênito que se fez humano como nós e, ressuscitado, contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/11/2020
Oração
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, que nos dais celebrar numa só festa os méritos de todos os Santos, concedei-nos por intercessores tão numerosos a plenitude da vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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