quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 08/12/2022

ANO A


Lc 1,26-38

Comentário do Evangelho

O Divino e o humano se encontram

Na festa de hoje, a Igreja comemora a concepção de Maria, fruto da união amorosa entre seus pais, Ana e Joaquim. A esta festa articula-se a festa da Natividade de Nossa Senhora, celebrada nove meses depois, no dia 8 de setembro. "Imaculada conceição (concepção)" significa que Maria foi concebida sem o pecado original, segundo o dogma proclamado por Pio IX em 1854. Maria, por sua vez, em torno de seus quinze anos, conceberá Jesus, conforme a narrativa exclusiva do evangelho de Lucas. Através de Maria, em Jesus, Deus assume a humanidade, comunicando-lhe a filiação divina e a vida eterna.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Fonte: Paulinas em 08/12/2012

Vivendo a Palavra

A exemplo de Maria, em que o ‘ser escrava do Senhor” se traduziu no amoroso serviço prestado à prima Isabel, também nós – Igreja de Jesus –, pelo mesmo espírito de entrega ao Pai, devemos estar sempre atentos às carências dos irmãos e usar com eles a compaixão vivida e ensinada pelo Mestre.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

A exemplo de Maria, em que o ‘ser escrava do Senhor’ se traduziu no amoroso serviço prestado à prima Isabel, também nós – Igreja de Jesus –, pelo mesmo espírito de entrega ao Pai, devemos estar sempre atentos às carências dos irmãos e usar com eles a compaixão vivida e ensinada por nossa Mãe Celeste.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Nós conhecemos a existência do sol, não olhando para ele, mas vendo os objetos iluminados por sua luz. Esta poderia ser uma imagem da glória de Deus: nós não podemos encará-la diretamente, mas tomamos conhecimento de seu esplendor vendo as maravilhas que ela faz. Um exemplo: a mais perfeita delas, Maria – a mãe de Jesus e nossa mãe! Ave, Maria!
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2020

Reflexão

Jesus se insere na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado Ao comemorarmos a Imaculada Conceição da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do próprio Cristo, pois a Imaculada Conceição de Maria está condicionada ao nascimento de Cristo, uma vez que Deus estava preparando o ventre digno de receber seu próprio Filho. Com isso, podemos perceber a ação do Deus que é Senhor da história e que, agindo na própria história da humanidade, conta com a colaboração de todos para a realização do seu plano.
Fonte: CNBB em 08/12/2012

Reflexão

Em contraste com o Antigo Testamento, quando as anunciações são dirigidas aos homens; aqui, Deus, por meio do anjo, se dirige a uma jovem moça, que se tornará mãe pela ação do Espírito. Deus realiza seu projeto, anunciado desde os profetas, com a colaboração, o sim de Maria. Ela é cheia de graça, porque o Senhor está com ela. Deus, por amor à humanidade, deu a plenitude da graça a ela. Diante da proposta do anjo, ela fica em dúvida, mas o mensageiro a esclarece e ela topa o desafio. O menino que vai nascer é o resultado da ação de Deus com o sim da jovem. Para Lucas, Maria é modelo do discipulado de Jesus, isto é, daquelas pessoas que sempre atentas aos planos divinos se dispõem a construir a nova sociedade. Nela encontramos duas atitudes fundamentais de quem deseja colaborar com o projeto de Jesus: fé e serviço. Ela é a crente por excelência, modelo de nossa fé. Essa página do evangelho nos ensina que Deus não escolhe os poderosos deste mundo, mas pessoas simples, da periferia, que estão sintonizadas com o seu projeto salvífico e dispostas a gestar o Filho na sociedade.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/12/2018

Reflexão

Em contraste com o Antigo Testamento, quando as anunciações são dirigidas aos homens, aqui, Deus, por meio do anjo, se dirige a uma jovem moça, que se tornará mãe pela ação do Espírito. Deus realiza seu projeto, anunciado desde os profetas, com a colaboração, o sim de Maria. Ela é cheia de graça, porque o Senhor está com ela. Deus, por amor à humanidade, deu a plenitude da graça a ela. Diante da proposta do anjo, ela fica em dúvida, mas o mensageiro lhe esclarece e ela topa o desafio. O menino que vai nascer é o resultado da ação de Deus com o sim da jovem. Para Lucas, Maria é modelo do discipulado de Jesus, isto é, daquelas pessoas que, sempre atentas aos planos divinos, se dispõem a construir a nova sociedade. Nela encontramos duas atitudes fundamentais de quem deseja colaborar com o projeto de Jesus: fé e serviço. Ela é a crente por excelência, modelo de nossa fé. Essa página do evangelho nos ensina que Deus não escolhe os poderosos deste mundo, mas pessoas simples, da periferia, que estão sintonizadas com o seu projeto salvífico e dispostas a gestar o Filho na sociedade.
Oração
Divino Mestre, convencida de que toda pura “devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados”, a Igreja proclamou o dogma da Imaculada Conceição. Ó Jesus, “cura em nós as feridas do pecado original, do qual Maria foi preservada ao ser concebida sem pecado”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 08/12/2020

Reflexão

No dia 8 de dezembro de 1854, o papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora: “É doutrina revelada por Deus – em que, portanto, todos os fiéis têm de acreditar firme e constantemente – que a Virgem Maria, por graça e privilégio de Deus Todo-Poderoso, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, no primeiro instante da sua concepção”. A definição desse dogma veio coroar um sentimento comum do povo de Deus, que, desde os primeiros séculos da Igreja, entendeu que Maria foi “totalmente santa e imune de toda mancha de pecado (imaculada), modelada e feita nova criatura pelo Espírito Santo” (cf. Lumen Gentium, 56). Maria, para nós, é modelo de vida santa e estímulo para evitarmos toda forma de pecado.
Oração
Divino Mestre, puríssima “devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados”. Com essa convicção, a Igreja proclamou o dogma da Imaculada Conceição. Senhor, “cura em nós as feridas do pecado original, do qual Maria foi preservada ao ser concebida sem pecado”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 08/12/2021

Reflexão

Normalmente, no Antigo Testamento, as anunciações eram dirigidas aos homens. Aqui, Deus, por meio do anjo, se dirige a uma jovem moça no seio de uma família, e não no templo. Deus realiza seu projeto, anunciado desde os profetas, com a colaboração, o sim de Maria, e pela ação do Espírito Santo. Ela é cheia de graça, porque o Senhor está com ela. Deus, por amor à humanidade, contemplou-a com a plenitude da graça. Diante da proposta do anjo, ela fica em dúvida, mas o mensageiro a esclarece e ela topa o desafio. O menino que vai nascer é o resultado da ação do Espírito de Deus com o sim da jovem. Para Lucas, Maria é modelo do discipulado de Jesus, isto é, daquelas pessoas que, sempre atentas aos planos divinos, se dispõem a colaborar para semear esperança em meio a uma sociedade descrente. Nela encontramos duas atitudes fundamentais de quem está disposto a colaborar com a proposta de Jesus: fé e serviço. Ela é a crente por excelência, modelo de nossa fé. Essa página do Evangelho nos ensina que Deus faz a opção pelos pobres e pouco valorizados pela sociedade. A opção de Deus foi assumida também pelo Filho, pois estava sempre em sintonia com o Pai. O anjo saudou Maria com o “alegre-se”, saudação dirigida também a cada um de nós, pois o Senhor está conosco.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA

A saudação do anjo Gabriel surpreendeu Maria. Quem era ela senão uma humilde habitante de Nazaré, cidade sem importância das montanhas da Galiléia? Mulher sem maiores pretensões do que a de ser fiel a Deus; uma virgem já prometida em casamento a José, mas sem viver conjugalmente com ele, conforme as tradições de seu povo? Afinal, que méritos tinha para ser uma “agraciada”, “plena da graça” divina?
Maria estava longe de compreender o projeto de Deus a seu respeito. Sua humildade de mulher simples do interior não lhe permitia pensar grandes coisas a respeito de si mesma. Quiçá tenha sido este o motivo por que fora escolhida por Deus para ser mãe do Messias. Livre de toda forma de orgulho e auto-suficiência, Maria podia abrir seu coração para receber a graça de Deus que haveria de torná-la templo do Espírito Santo. Ela tornou-se objeto da atenção divina, no seu anseio de salvar a humanidade. Deus queria contar com alguma pessoa disposta a se tornar “escrava do Senhor”, e permitir que a vontade divina acontecesse em sua vida, sem objeções. Foi para Maria que se voltaram os olhares de Deus!
Tudo quanto o anjo comunicara a Maria era grande demais para o seu entendimento, e superava sua capacidade de pô-lo em prática. Abriu-se para ela uma perspectiva nova, ao lhe ser prometida a assistência do Espírito Santo. Este seria a força que lhe permitiria levar a bom termo a missão divina que lhe fora comunicada pelo anjo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Fonte: Dom Total em 08/12/2018

Meditando o evangelho

SUPERANDO O PECADO ORIGINAL

A celebração da Imaculada Conceição de Maria leva-nos reconhecer a possibilidade de superar a marca do pecado, que acompanha a história da humanidade. É possível considerar isso como uma forma de reversão da história: finalmente, alguém viu-se totalmente livre da tirania do pecado.
A experiência de Maria é melhor entendida, se a confrontamos com a de Eva. A primeira mulher, criada para a plena comunhão com Deus, deixou-se envolver pela força dos  instintos, a ponto de romper com o Criador. Maria, a mãe do Redentor, mostrou-se tão radicalmente fiel a Deus, a ponto de não ser contaminada pelo pecado. Aquela foi a "mãe de todos os viventes", que contaminara, com sua infidelidade e pecado, todas as gerações humanas.
Aquela que traria em seu ventre o Salvador, ao invés, por sua fidelidade transformou-se em fonte de bênção para a humanidade que seria redimida por seu Filho. Enquanto Eva representa a humanidade que passa da graça ao pecado, Maria, pelo contrário, aponta para a humanidade que supera o pecado, e se volta totalmente para a graça de Deus.
Quando o anjo chamou Maria de "cheia de graça", estava indicando a profundidade do enraizamento da graça no coração dela. Com isto, apresentava-a como exemplo de humanidade salva por Jesus: o ser humano como saíra das mãos do Criador.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito de perfeita santidade, como Maria, plenifica com a graça de Deus o meu coração, de forma a não sobrar espaço para o egoísmo e o pecado.
Fonte: Dom Total em 08/12/2020

Meditando o evangelho

CONCEBIDA SEM PECADO

A festa da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina.
O anjo Gabriel alude a este dom divino quando a saudou como "repleta de graça". Toda envolvida pelo amor divino, Maria soube colocar-se, em total disponibilidade, nas mãos de Deus, para cumprir sua santa vontade: "Eis a serva do Senhor, faça-me em mim conforme a tua palavra". Uma tal comunhão com Deus excluía qualquer traço de egoísmo e de pecado. Só a plenitude da graça permitiu-lhe ser totalmente despojada de si para cumprir o projeto de Deus. Daqui brota a fé de que Maria, mesmo antes de nascer, foi preservada do pecado.
A condição de agraciada por Deus não a eximiu do esforço de ser peregrina na fé, necessitada de crescer e de aprender, como acontece com todo ser humano. Sua originalidade consistiu em ter trilhado um caminho sempre positivo, sem fazer concessões às paixões desordenadas, ou ao próprio querer. A grandeza de seu testemunho de fé expressou-se na humildade com que o viveu, num contínuo esforço de discernir a vontade de Deus e em ser solícita em cumpri-la.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me a graça de ser fiel a ti, como Maria, a perfeita discípula que soube discernir a tua santa vontade, e se mostrar solícita em realizá-la.
Fonte: Dom Total em 08/12/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo-Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firme e constantemente por todos os fiéis” (Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854).
Fonte: NPD Brasil em 08/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Imaculada Conceição
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(O Dogma da Imaculada Conceição, proclamado pelo Papa Pio IX em 1854 não faz de Maria uma deusa, mas mostra que em sua pessoa Jesus antecipou a Salvação, livrando-a da mancha do pecado original.Aos poucos Maria foi descobrindo isso, depois dela as comunidades cristãs também o descobriram em suas devoções marianas, só então a Igreja reconheceu e proclamou solenemente esse Dogma)

Depois do nome, a referência mais importante de uma pessoa é a sua filiação, filho de fulano e de cicrana, ter uma mãe e um pai, uma origem, algo que está na essência da nossa humanidade, sem essa referência, até da existência se pode duvidar. Quem é ele, filho de quem, onde mora? O Filho de Deus, onipotente, onipresente, onisciente, aceita trilhar o mesmo caminho do homem. A encarnação é obra de Deus, mas que irá acontecer com a colaboração do homem.
O rei Davi era a dinastia mais famosa de Israel, pois unificara o norte e o sul formando um dos maiores impérios do oriente, o povo sonhava com aqueles tempos em que Israel era uma nação respeitada e temida pelas demais, pois o rei Davi impunha respeito, pelo poder do seu numeroso exército, mas acima de tudo por ter sido ungido do Senhor, pois ser rei era uma missão divina. As profecias falavam que o esperado messias era dessa família e que seria igual ou até melhor que Davi, ele era para o povo o braço poderoso de Deus lutando a favor dos pobres, alinhando-se com os homens justos e punindo os maus.
Os grandes acontecimentos ou decisões importantes que representem mudança na vida do povo, só poderiam ocorrer no meio dos poderosos, ao povo cabia ouvir, dizer amém e aguentar as consequências. Entretanto a vinda do messias começa a ser articulada entre Deus e uma mocinha pobre da periferia chamada Nazaré, até ela própria fica assustada e surpresa quando percebe que está em suas mãos mudar os rumos da história do seu povo. A mudança dos rumos de uma nação, só começa a acontecer de fato, quando o povo descobre a sua força. Deus nunca seguiu as estruturas humanas para realizar a salvação da humanidade, escolhe como parceiro pessoas fracas, aparentemente incapazes de fazer qualquer mudança.
Por caminhos tortuosos, incompreensíveis para os homens, Deus irá cumprir com a promessa, o noivo de Maria chama-se José e pertence a família do grande rei Davi mas apesar disso, José é um homem do povo, que vive de sua profissão de carpinteiro. E Maria? Quais eram seus planos de vida?
Todos nós temos de ter um projeto de vida, quem não tem, acaba não vivendo bem e nem sabe o sentido da vida. Maria estava prometida em casamento a José, como seu povo ela também esperava o messias, ela também alimentava no coração a esperança de dias melhores.
E em um momento de oração Maria se abre para ouvir a Deus e descobrir a sua vontade a seu respeito. Somente uma fé madura e consciente consegue se abrir diante de Deus e ao mesmo o questiona. Há certas coisas em nossa vida de difícil solução, e que seria tão bom se Deus fizesse do nosso jeito. Não que Deus seja sempre do contra, mas nunca vai ser do nosso jeito. Em Maria vemos o que é realmente a fé, quando não fazemos questão que seja do nosso jeito, mas sim do jeito de Deus, daí é que as coisas vão acontecer. Só que o jeito de Deus não é muito fácil de aceitar porque ultrapassa a lógica humana.
Maria não é casada, não tem marido, quando ela apresenta essa dificuldade o anjo anuncia que as coisas irão acontecer do jeito de Deus e para que Maria possa confiar é lhe dado um sinal, a prima Isabel, avançada em idade e ainda por cima estéril, irá conceber uma criança. Os sinais de Deus nunca seguem a lógica humana, mas é preciso confiar. E Maria aceita totalmente a missão, que não será das mais fáceis, abre mão de todos os seus planos, inclusive o casamento com José, ela aceita o risco de ser acusada de infidelidade, o que poderia fazer com que fosse condenada á morte, caso o noivo a denunciasse.
Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra - Para nós, hoje é muito fácil aceitar e entender essa história. Mas pensemos um pouco em Maria, que não fazia ideia do que vinha pela frente, mas sabia que Deus estava com ela.
Hoje o reino de Deus vai acontecendo e sendo edificado em meio aos homens, na medida em que, como Maria, nós aceitamos o desafio, fazendo de nossa vida uma entrega total e silenciosa nas mãos do Pai. Para isso é sempre preciso renovar a cada dia a decisão em favor de Jesus e seu reino...

2. Para Deus nada é impossível - Lc 1,26-38
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Àquela que foi escolhida para conceber, do Espírito Santo, o Verbo de Deus convinha que fosse concebida sem pecado original. Nascer com o pecado original significa, na prática, certa amizade com aquele que introduziu o pecado no mundo e com o pecado, a morte. Não houve amizade entre a serpente e a mulher nem entre a descendência de uma e de outra. A mulher, Maria, é cheia de graça. Cheia, não apenas agraciada, porque nela não há espaço para o pecado.
Fonte: NPD Brasil em 08/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Maria Santíssima, a toda pura e a toda bela

Postado por: homilia
dezembro 8th, 2012

Nada mais belo do que encontrar, no início desta caminhada para o Natal, a festa de Nossa Senhora, comemorando a sua Imaculada Conceição, um mar de santidade com que Deus a envolveu para fazê-la digna de ser a Mãe do Deus-Homem, o Divino Salvador.
Ela se apresenta, assim, como a aurora puríssima, anunciando a chegada do Sol divino que o Natal vai fazer resplandecer aos olhos do nosso coração. Ela é a serena Estrela da Manhã, anunciando o dia do Cristianismo. E somos convidados a saudá-Ia com as carinhosas palavras da liturgia: “Toda formosa, Maria – Maria, tu és toda bela, e em ti não existe a mancha do pecado original”.
O maravilhoso escritor italiano Monsenhor Olgiati conta que houve no seu tempo um eclipse total do sol que atingiu o Norte da Itália. Mas, quem olhasse da planície de Milão na direção dos Alpes, veria o cimo do monte Rosa resplandecendo à luz do sol. Candidíssimo! Sobretudo pelo contraste, livre como ele ficara do cone de sombra que envolvia toda a região. O próprio escritor fez a espontânea comparação. Esse monte iluminado pela luz do sol no meio da escuridão do eclipse é bem uma figura de Maria, resplandecente de graça no meio da sombra total do pecado original que envolveu toda a humanidade.
Todo ser humano, desde o primeiro momento de sua concepção no seio materno, traz a marca do pecado. É a triste herança do pecado do primeiro homem – o pecado original. Desse pecado nasce também a inclinação para o mal – a “concupiscência” – força negativa que mora dentro de nós e que nos obriga a uma cuidadosa vigilância e a um frequente recurso à oração, para não cairmos no pecado. Pela sua conceição imaculada, Maria foi isenta do pecado original e da concupiscência. Teve aquilo que a teologia chama de dom da “integridade”. É a toda pura.
O dogma da Imaculada Conceição não foi proclamado logo nos primeiros séculos. Homens sábios e santos, como São João Crisóstomo, por exemplo, admitiam alguma imperfeição moral em Maria. Porém, como que por um divino instinto, já vários escritores, como Santo Agostinho e Santo Efrém, excluíam Maria de qualquer compromisso com o pecado. Em todo o primeiro milênio não aparecem testemunhos explícitos a favor do dogma da Imaculada como o professamos.
No século XIII, século glorioso da Teologia, houve grandes teólogos, como São Bernardo e Santo Tomás de Aquino, que não admitiam que Maria tivesse sido isenta do pecado. Senão – segundo o pensamento deles – Ela não teria sido objeto da redenção trazida por Cristo. E as opiniões se dividiam. Foi quando apareceu o grande teólogo franciscano João Duns Scoto, que abriu um novo caminho para a teologia mariana neste campo.
Ele mostrou como a redenção de Cristo pode ser aplicada de dois modos: nos homens em geral, ela é a redenção “Iiberativa”, isto é, que liberta o homem do pecado por ele contraído; em Maria, ela foi a redenção “preservativa”, isto é, que impediu que Maria contraísse o pecado. Foi aquilo que Santa Teresinha disse numa mimosa comparação: “Deus agiu com Maria como um pai, que não apenas levanta a filha que tropeçou numa pedra do caminho e caiu, mas correu na frente e retirou a pedra para que ela não caísse”.
E a persuasão de que Maria foi isenta do pecado original foi crescendo na Igreja entre os pastores e os fiéis, a ponto de que o Concílio Tridentino – século XVI – ao promulgar o decreto sobre o pecado original, declarou solenemente que não pretendia incluir nessa declaração de pecado a Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém, foi só em 1854, depois de ouvir os Bispos de toda a Igreja, que o Papa Pio IX, pela bula “Ineffabilis Deus”, promulgou como dogma que a Igreja inteira deve professar, essa sublime verdade que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, pelos méritos de Cristo Redentor, foi preservada imune do pecado original.
E é isso que o povo cristão celebra com filial alegria, cantando os louvores da Mãe Santíssima. Ela é a toda pura. Ela é a toda bela. Ela é a bendita entre todas as mulheres. Ela é a glória de nosso povo.
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 08/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

O coração de Maria é o novo paraíso

O novo paraíso é o ventre e o coração de Maria, porque ela foi toda feita por Deus, livre de toda mancha

“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lucas 1,28).

Celebramos, com muito amor no nosso coração, a grande festa da Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Essa verdade da fé nos diz que Maria foi preservada da mancha do pecado original desde o momento da sua concepção.
Na história da Igreja, nunca houve dúvidas sobre a santidade de Maria, sobre o fato de ela não ter pecado. O que sempre se perguntou é em qual momento Deus a libertou do pecado e em que momento ela foi santificada para ter vivido essa graça para ser toda de Deus.
João Batista foi santificado no ventre de sua mãe, mas Maria, por graça e privilégio especial, não por causa dela, mas pelos méritos do seu próprio filho Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, que foi concebido no seu ventre, foi preservada em vista dessa graça sublime e maior, que é gerar Jesus: o ventre puro e imaculado, o lugar da morada de Deus.
Celebramos, hoje, o novo paraíso, porque o velho foi corrompido pelos pecados dos nossos pais. O novo paraíso é o ventre e o coração de Maria, porque ela foi toda feita por Deus, livre de toda mancha. A criação primeira corrompida é novamente recriada em Maria.
A Virgem Mãe não é deusa nem semideusa, mas uma criatura como todas as outras. Ela apenas correspondeu a uma graça que caiu em desgraça por causa de Adão e Eva, e agora essa graça é plenamente recuperada nela, por isso o anjo a saúda como totalmente agraciada por Deus.
O anjo não diz: “Olha, você vai se tornar agraciada”. Ele diz: “Você é a cheia de graça”, porque a graça de Deus está sobre ela desde o momento que ela foi concebida no ventre de sua mãe.
O que Maria tem a nos ensinar? É um privilégio? Não chamo de privilégio, eu chamo de graça. E o que Maria fez? Ela correspondeu a essa graça.
Quanto maior é a graça, maior é a responsabilidade; e quanto maior for a irresponsabilidade com a graça, maior também são as desgraças e consequências disso. Basta ver o que foi a decorrência do mal que se apoderou do coração de Adão e Eva, nossos primeiros pais.
A festa da Imaculada Conceição nos chama a trilhar um caminho de fidelidade a Deus e de combate ao mal e ao pecado. Maria é para nós uma seta que indica o caminho do Céu. Podemos segui-la na fidelidade ao Senhor, no amor ao Reino dos Céus e no combate ao pecado, porque ela não foi só concebida, mas não deixou que o pecado entrasse na vida dela.
Não é porque nascemos pecadores, que podemos nos entregar aos deleites dos pecados ou deixar que eles façam morada em nós.
Maria foi morada da graça, o que ela quer, hoje, é fazer de nós um lugar onde a graça de Deus viva, more e habite, para estarmos também com ela na eternidade feliz.
Deus abeoe!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Maria foi concebida para nos apontar o caminho da graça

“O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’” (Lucas 1,28).

Celebramos, hoje, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. No momento em que Maria, a Mãe do Salvador, escolhida por Deus, foi concebida no ventre de sua mãe Ana, ela foi livre da mancha do pecado original.
Uma graça toda especial, não em vista dela, mas do Seu Filho, Nosso Senhor e Salvador. Como diz a Antífona: “Deus preparou uma digna morada para si”. Essa digna morada tem nome, chama-se Maria.
O que estamos, hoje, celebrando é o cuidado de Deus, a delicadeza e a ternura d’Ele em preparar os caminhos para se fazer presente no meio de nós. Os caminhos de Deus não são os caminhos do pecado. Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e o primeiro pecado que Ele tirou foi o da Sua própria Mãe. Ela foi não só concebida sem pecado, conservada da mancha do pecado original, mas ela viveu sem pecado, ela preservou-se do pecado, conversou-se na graça que recebeu.
Que beleza e que graça quando chamamos Maria de “nova Eva”, porque tivemos a primeira Eva, a mãe de todos os viventes, que também foi concebida sem pecado, mas não correspondeu à graça. Ela caiu em desgraça.

A felicidade de Maria não foi só ser concebida sem pecado nem gerar Jesus, mas foi corresponder à graça

Rezamos sempre no Salve Rainha que somos os degredados filhos de Eva, porque o pecado degradou a nossa condição humana. Mas somos os bem-aventurados filhos de Maria, somos a descendência, somos da casa, da raça, da família de Maria, porque ela foi concebida para nos apontar o caminho da graça, para nos apontar o caminho da salvação, porque ela que nos trouxe o seu filho no seu ventre para também nos salvar e tornar o nosso caminho sem pecado.
A festa de hoje é a festa da esperança, é a festa da vitória, a vitória de Deus sobre o pecado. Desde o momento em que foi concebida e em toda a sua vida, Maria nos mostrou que também podemos vencer o pecado.
Se Jesus for tudo em nós, se permitirmos que Ele também faça morada em nós, se permitirmos que Ele seja o Senhor da nossa vida, porque a felicidade de Maria não foi só ser concebida sem pecado nem gerar Jesus, mas foi corresponder à graça, foi ouvir a Palavra e praticá-la.
Esse é o caminho que ela hoje nos aponta. Hoje, não engrandecemos a Virgem Maria por aquilo que nela se realizou. Hoje, louvamos e bendizemos ao Senhor Nosso Deus por aquilo que Ele fez nela, porque aquilo que Deus fez nela, é o que quer fazer em nós.
Não nascemos sem pecado, mas mesmo nascidos com a mancha do pecado, Ele quer nos libertar desse caminho e nos mostrar o caminho da graça, da vida e da salvação.
Olhemos para a Virgem Maria, porque ela é nossa companheira, ela é para nós um sinal da vitória sobre o mal e o pecado. Que a sua imaculada conceição, Virgem Maria, brilhe sobre nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Maria é nosso referencial de fé

“O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’” (Lucas 1,28).

Olhemos para a Virgem Maria porque Ela é para nós um referencial de vida, de seguimento de Jesus; Ela é a primeira discípula do seu próprio Filho, e Ela O segue na graça. É por isso que é a primeira agraciada, é a primeira a ser salva, a primeira redimida. Em vista daquilo que é a vida do seu Filho, para Ela está reservada e preservada a graça que outrora tivera Eva, de ser concebida e criada sem a marca do pecado, sem a inclinação do pecado.
Graça sublime, mas que responsabilidade tem Ela! Por isso, Maria tem seus olhos fixos no Senhor, e do Senhor Ela não tira o seu olhar para permanecer na graça. Alguém podia perguntar: “Mas, Maria poderia ter pecado?”. É claro! Ela tinha liberdade, Ela tinha vontade própria, era mulher como qualquer outra mulher, criatura de Deus como é cada um de nós criaturas de Deus. Sobre Ela um desígnio, uma responsabilidade, como todo mundo nessa vida tem um desígnio, tem uma responsabilidade, tem uma missão; alguns assumem, e assumem com a vida, assumem com dedicação; e outros negligenciam a sua missão.

Olhamos para o exemplo, para a escola que Maria é

Se olharmos para a quantidade de pais que negligenciam a graça da paternidade ou da maternidade, a responsabilidade diante da missão, entendemos porque o mundo está como está. É por isso que Maria é para nós referencial, é escola, é vida porque de Deus recebeu a graça, e a graça que recebeu cuidou, se responsabilizou; e a graça que recebeu Ela multiplicou, não enterrou o talento, colocou-Se como serva do Senhor.
Hoje, contemplamos a obra que Deus realizou em Maria, Ela não só foi concebida sem pecado, mas permaneceu na graça de preservar-se do pecado. No mundo em que vivemos, onde os pecados se multiplicam e se dilaceram; no mundo em que vivemos, onde pecar é moda; no mundo em que vivemos, onde as pessoas ensinam a fazer o que é errado; no mundo em que estamos, onde se tem tanta propaganda para todas as espécies de pecado, precisamos nos voltar para os exemplos e os referenciais que a graça de Deus nos dá.
E, hoje, nós olhamos para o exemplo, para a escola que Maria é. Não pense que Ela levou uma vida fácil, que era uma privilegiada. Era uma agraciada — não tenha dúvida — mas Ela lutou para permanecer na graça. Porque ninguém permanece na graça, ninguém é fiel à missão que é recebida, se não luta por isso, se não se desdobra. Ninguém é fiel a Deus se tirar d’Ele o seu olhar, e Ela permaneceu fixa no olhar para o Senhor e, por isso, Deus a agraciou sempre mais. Ela é a Mãe do divino Salvador e correspondeu à tamanha graça.
“Ajude-nos, Virgem Maria, ajude-nos, Maria concebida sem pecado, a tornar a nossa vida sem pecado, a caminharmos no caminho da graça, a seguirmos o seu exemplo. Tu és seta que nos indica o caminho do Céu. O caminho que tu percorreu, ó Virgem Maria, é o caminho que nós também queremos percorrer.”
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2021

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças por Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Infunde em nós, Pai Amado, o teu Espírito e nos dá sabedoria, força e coragem para seguirmos o seu exemplo, pois ela se entregou a Ti com generosidade e alegria, acolhendo o próximo que sofre. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós te damos graças por Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Infunde em nós, amado Pai, o teu Espírito e nos dá sabedoria, força e coragem para seguirmos o exemplo de Maria, pois ela se entregou a Ti com generosidade e alegria, acolhendo o próximo que sofre. Pelo Cristo, teu Filho que se fez homem no seio de Maria e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, nossa alma, agradecida, espera em Ti! Em cada ‘Ave Maria’ que nós rezarmos, mantém-nos conscientes e reverentes ao Divino Mistério da Encarnação do teu Verbo Criador na pessoa de Jesus, o Filho da nossa querida Mãe, Maria de Nazaré. Não permitas que nos ‘acostumemos’ com as palavras. Faze-nos atentos e sempre encantados com o sentido real do Mistério que elas querem recordar. Mergulhados no exemplo de Maria, com ela acolhamos Jesus em nossa existência. Por Ele, que é o Cristo teu Filho, nosso Irmão Maior, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2020

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