domingo, 19 de junho de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 19/06/2022

ANO C


12º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano C - Verde

E vós, quem dizeis que eu sou?”

Lc 9,18-24

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Reunidos à mesa do Eterno Pai, celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Conhecemos tal mistério mediante testemunho dos Apóstolos e, associando-nos a eles, seguimos compreendendo Jesus de modo progressivo. A liturgia de hoje O aponta como autêntico Messias. Sem desejar fama e poder, escolheu ser fiel ao Pai, tornando-se servo de todos até a morte.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, Deus nos concede uma grande graça: a de estarmos reunidos neste dia a Ele dedicado para celebrarmos juntos o memorial da morte e ressurreição do seu Filho Jesus. Nele e por Ele fomos salvos e libertos! Nele e por Ele queremos fazer de nossa vida uma oferta agradável ao Pai. Queremos seguir os passos de Jesus, aceitando o caminho da cruz que leva à ressurreição.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Reunidos à mesa do Eterno Pai, celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Conhecemos tal mistério mediante testemunho dos Apóstolos e, associando-nos a eles, seguimos compreendendo Jesus de modo progressivo. A liturgia de hoje O aponta como autêntico Messias. Sem desejar fama e poder, escolheu ser fiel ao Pai, tornando-se servo de todos até a morte.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, Deus nos concede uma grande graça: a de estarmos reunidos neste dia a Ele dedicado para celebrarmos juntos o memorial da morte e ressurreição do seu Filho Jesus. Nele e por Ele fomos salvos e libertos! Nele e por Ele queremos fazer de nossa vida uma oferta agradável ao Pai. Queremos seguir os passos de Jesus, aceitando o caminho da cruz que leva à ressurreição.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Cristo tem uma identidade pessoal que salva e revela; e uma missão a cumprir. Para revelar sua identidade e cumprir sua missão, para salvar a verdade de sua vida, está ele disposto a tudo, até a perder a vida física. A decisão "incondicional" e absoluta de ser ele mesmo e cumprir a sua missão a "qualquer preço" é o ato supremo de fidelidade (obediência) a Deus.
Fonte: NPD Brasil em 23/06/2019

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Mais uma vez nos encontramos reunidos ao redor da Mesa da Palavra da Eucaristia, celebrando o mistério central de nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Temos a graça de conhecer a Jesus por meio do testemunho dos discípulos que o conheceram pessoalmente e também das comunidades cristãs primitivas. Todavia, constatamos que o seguimento de Jesus se dá dentro de um processo gradativo de compreensão. Assim como aconteceu com os discípulos, todos nós somos contaminados com falsas ideologias que vão introduzindo falsos valores, segundo os interesses dos que dominam a sociedade. Somos convidados a seguir Jesus, o Messias. Lembremos, no entanto, que em seu messianismo não ambicionou fama e triunfalismo, mas escolheu livremente ser fiel ao Pai, sendo servo de todos até a morte.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje é o Dia Nacional do Migrante, cuja trajetória pelos caminhos da nossa Pátria lembra o Povo de Deus atravessando o deserto em busca da Terra Prometida. Rezemos para que encontrem o lugar onde possam viver com tranquilidade, criar seus filhos com dignidade e semear sua história com sabedoria e paz.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Cristo tem uma identidade pessoal que salva e revela; e uma missão a cumprir. Para revelar sua identidade e cumprir sua missão, para salvar a verdade de sua vida, está ele disposto a tudo, até a perder a vida física. A decisão "incondicional" e absoluta de ser ele mesmo e cumprir a sua missão a "qualquer preço" é o ato supremo de fidelidade (obediência) a Deus.
Fonte: NPD Brasil em 23/06/2013

SE ALGUÉM QUER ME SEGUIR... 

São Lucas narra que Jesus estava rezando num local retirado e perguntou aos apóstolos: "Quem diz o povo que eu sou?" Eles responderam: "Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou". Jesus perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "O Cristo de Deus". Mas Jesus acrescentou: "O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia". Depois Jesus disse a todos: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, salvá-la- -á”.
Jesus não obriga ninguém a segui- -lo, mas convida: “se alguém quer vir...” Jesus propõe para todos os que quiserem segui-lo esta disposição clara de viver para o Pai e entregue a todas as almas. Também coloca condições claras. Parece que as primeiras condições são as mais difíceis: renunciar a si mesmo e tomar a cruz. No entanto, queremos entender hoje que a mais importante e mais difícil condição é a terceira: seguir Cristo; viver como Ele viveu; entregar-se com uma generosidade como a sua. Vejamos melhor: Renunciar a si mesmo, nesta vida não é possível evitar todas as renúncias: a um projeto profissional que não se realizou, a convivência com uma pessoa amiga que – por diversos motivos – não está mais do nosso lado. Renunciamos aos nossos gostos por exigência de limitações de idade e de saúde. Tomar a cruz de cada dia: mesmo que não o queiramos, nossa vida diária está repleta de cruzes, quer as aceitemos, quer não: dificuldades no trabalho, incompreensões, pequenas contrariedades, as coisas não saem como desejamos, etc. Além disso, chega necessariamente o momento das grandes contradições, as cruzes objetivas e pesadas, em nós ou nas pessoas que amamos. No entanto, a mais difícil é a terceira condição: seguir Cristo, viver como Ele viveu, trilhar os seus passos. Porque Jesus vive um completo despojamento de si mesmo. Ele é um homem que vive para os outros. Jesus está sempre a serviço: não dorme, não come direito, não tem tempo para descansar. Está sempre levado de um lado para o outro pelo seu zelo: vai onde houver uma alma necessitada, um doente, um aflito. Jesus vive em função da vontade do Pai: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra”. O meu alimento, ou seja, o meu sustento, o meu interesse é realizar a missão que o Pai me confiou.
Nós fomos chamados a seguir Jesus de perto, a parecer-nos com Ele. Para isso, precisamos perguntar-nos a cada dia e em cada situação de nossas vidas: estou fazendo a vontade de Deus nesse trabalho, com o meu comportamento, com as minhas ações? Empenho-me em abraçar com amor a Vontade de Deus na minha vida?
Todos os dias, quando rezarmos o Pai nosso, reafirmemos esse desejo, na vida real e nas situações concretas da nossa existência: “seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Maria Santíssima deixou-nos um exemplo de abertura à vontade de Deus, desde o início de sua vocação: “Faça-se em mim conforme a tua palavra.” Que nós também saibamos abraçar a vontade de Deus continuamente em nossas vidas.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo

QUEM É JESUS PARA MIM?

“... Hoje, as mesmas perguntas feitas pelo Senhor são repropostas a cada um de nós: Quem é Jesus para as pessoas do nosso tempo? Mas a outra é mais importante: Quem é Jesus para mim?. Somos chamados a fazer da resposta de Pedro a nossa resposta, professando com alegria que Jesus é o Filho de Deus, a Palavra eterna do Pai que se fez homem para redimir a humanidade, derramando sobre ela a abundância da misericórdia divina. O mundo precisa mais do que nunca de Cristo, da sua salvação, do seu amor misericordioso. Muitas pessoas sentem um vazio ao seu redor e dentro de si e outras vivem na inquietação e na insegurança por causa da precariedade e dos conflitos. Todos nós temos necessidade de respostas adequadas às nossas interrogações, às nossas perguntas concretas. Em Cristo, somente nele, é possível encontrar a paz verdadeira e o cumprimento de todas as aspirações humanas. Jesus conhece o coração do homem como ninguém. É por isso que o pode curar, dando-lhe vida e consolação.
Depois de ter concluído o diálogo com os Apóstolos, Jesus dirige-se a todos dizendo: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me (v. 23). Não se trata de uma cruz ornamental, nem de uma cruz ideológica, mas da cruz da vida, da cruz do próprio dever, da cruz do sacrifício pelo próximo com amor, da cruz da disponibilidade a sermos solidários com os pobres e a comprometer-nos a favor da justiça e da paz.
Quando assumimos esta atitude, estas cruzes, perdemos sempre algo. Nunca devemos esquecer-nos que quem perder a própria vida [por Cristo], salvá-la-á (v. 24). Trata-se de um perder para ganhar. E recordemos todos os nossos irmãos que ainda hoje põem em prática estas palavras de Jesus, oferecendo-lhes o seu tempo, o seu trabalho, o seu cansaço e até a sua vida para não negar a própria fé em Cristo. Mediante o seu Espírito Santo, Jesus dá-nos a força de ir em frente no caminho da fé e do testemunho: fazer aquilo em que cremos; não dizer uma coisa e fazer outra. E ao longo deste caminho Nossa Senhora está sempre próxima de nós e precede-nos: deixemo-nos pegar pela sua mão, quando atravessamos os momentos mais obscuros e difíceis...”
Fonte: NPD Brasil em 23/06/2019

QUEM É JESUS?

Jesus dirige-se diretamente aos Apóstolos - porque é isto que mais lhe interessa - e pergunta: «E vós, quem dizeis que eu sou?». Imediatamente, em nome de todos, Pedro responde: «O Cristo de Deus» (v. 20), ou seja: Tu és o Messias, o Consagrado de Deus, por Ele enviado para salvar o seu povo segundo a Aliança e a promessa. Assim, Jesus dá-se conta de que os Doze e em especial Pedro receberam do Pai o dom da fé; e por isso começa a falar-lhes abertamente - assim diz o Evangelho: "abertamente" - daquilo que o espera em Jerusalém: "É necessário que o Filho do Homem - diz - padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite no terceiro dia" (v. 22).
Hoje, aquelas mesmas perguntas são repropostas a cada um de nós: "Quem é Jesus para as pessoas do nosso tempo". Mas a outra é mais importante: "Quem é Jesus para cada um de nós?". Para mim, para ti, para ti, para ti...? Quem é Jesus para cada um de nós? Somos chamados a fazer da resposta de Pedro a nossa resposta, professando com alegria que Jesus é o Filho de Deus, a Palavra eterna do Pai que se fez homem para redimir a humanidade, derramando sobre ela a abundância da misericórdia divina. O mundo precisa mais do que nunca de Cristo, da sua salvação, do seu amor misericordioso. Muitas pessoas sentem um vazio ao seu redor e dentro de si — talvez, às vezes, até nós — e outras vivem na inquietação e na insegurança por causa da precariedade e dos conflitos. Todos nós temos necessidade de respostas adequadas às nossas interrogações, às nossas perguntas concretas. Em Cristo, somente nele, é possível encontrar a paz verdadeira e o cumprimento de todas as aspirações humanas. Jesus conhece o coração do homem como ninguém. É por isso que o pode curar, instilando-lhe vida e consolação.
Depois de ter concluído o diálogo com os Apóstolos, Jesus dirige- -se a todos dizendo: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me" (v. 23). Não se trata de uma cruz ornamental, nem de uma cruz ideológica, mas da cruz da vida, da cruz do próprio dever, da cruz do sacrifício pelo próximo com amor - pelos pais, pelos filhos, pela família, pelos amigos e até pelos inimigos - da cruz da disponibilidade a sermos solidários com os pobres e a comprometer- nos a favor da justiça e da paz.
Quando assumimos esta atitude, estas cruzes, perdemos sempre algo. Nunca devemos esquecer- nos que "quem perder a própria vida [por Cristo], vai salvá-la" (v. 24). Trata-se de um perder para ganhar. E recordemos todos os nossos irmãos que ainda hoje põem em prática estas palavras de Jesus, oferecendo-lhes o seu tempo, o seu trabalho, o seu cansaço e até a sua vida para não negar a própria fé em Cristo. Mediante o seu Espírito Santo, Jesus dá-nos a força de ir em frente no caminho da fé e do testemunho: fazer aquilo em que cremos; não dizer uma coisa e fazer outra. E ao longo deste caminho Nossa Senhora está sempre próxima de nós e precede-nos: deixemo-nos pegar pela sua mão, quando atravessamos os momentos mais obscuros e difíceis.
(Papa Francisco, Angelus, 19 de Junho de 2016)
Fonte: NPD Brasil em 23/06/2019

Comentário do Evangelho

A vida é ganha na entrega sem reservas

O texto do evangelho deste domingo, conhecido como “profissão de fé de Pedro”, seguido do anúncio da paixão, morte e ressurreição, é a sequência do relato da confusão de Herodes que, ouvindo falar de Jesus, não pode conhecer sua verdadeira identidade (vv. 7-9); e do relato da multiplicação dos pães em que Jesus alimenta abundantemente uma multidão de uns cinco mil homens (vv. 10-17). A dupla pergunta posta aos discípulos revela a preocupação de Jesus de que sua missão e a sua verdadeira identidade não estejam sendo compreendidas. O autor do quarto evangelho apresenta esta preocupação de modo claro: “Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes e ficastes saciados” (Jo 6,26).
Na primeira parte do texto há uma dupla pergunta: “Quem dizem as multidões que eu sou?” (v. 18), e “quem dizeis que eu sou?” (v. 20). À resposta acerca da opinião da multidão, Jesus não faz nenhum comentário. A resposta acerca da opinião da multidão confirma a suspeita de incompreensão. Mesmo que a pessoa de Jesus suscite perguntas e provoque a opinião das pessoas, a multidão continua voltada para o passado de Israel, incapaz de perceber e reconhecer a irrupção da visita salvífica de Deus (Lc 1,68; 7,16). É a vez de os discípulos se engajarem na resposta à pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?” A resposta é mais importante para os discípulos do que para Jesus. Dela dependerá a adesão ou não ao Senhor. Pedro, como porta-voz de todos os demais, toma a iniciativa: “O Cristo de Deus” (v. 20). Isto significa: o Messias prometido e esperado, aquele que é habitado pelo Espírito Santo (cf. Lc 3,22; 4,1.18). Jesus impede os discípulos de divulgarem o que Pedro acaba de proclamar. Isto porque será preciso esclarecer de que Messias se trata; talvez o Messias que Jesus é não seja exatamente o que os próprios discípulos pensavam ter encontrado (ver: Mc 8,32-33). Mas também é verdade que cada um deve dar a sua resposta. É neste ponto que Jesus anuncia, pela primeira vez no evangelho segundo Lucas, sua paixão, morte e ressurreição (v. 22). Este anúncio tem consequências para os Doze como para todos os discípulos. Em primeiro lugar, eles devem se distanciar da opinião da multidão e se engajarem, na fé, na verdadeira missão de serviço, e não de poder. Em segundo lugar, o caminho de Jesus passa a ser o caminho necessário de todos os que aderem, pela fé, e livremente, à sua pessoa: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo…” (v. 23). A cruz passa a fazer parte da vida do discípulo. É a forma de superar todo egoísmo que fecha a pessoa sobre si mesma. Paradoxalmente, a vida é ganha na entrega sem reservas: “... quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará” (v. 24).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito do Messias solidário e servidor, não me deixes nutrir esperanças vãs de um messianismo glorioso e mundano, que não corresponde à opção do Senhor Jesus.
Fonte: Paulinas em 23/06/2013

Vivendo a Palavra

«O Filho do Homem deve ser rejeitado e morto, mas ressuscitará!» Ser Igreja de Jesus é isto: seguir o Mestre pela vida afora, aceitando por amor a rejeição do mundo, na certeza de que nós ressuscitaremos com Ele para receber definitivamente o abraço do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/06/2013

VIVENDO A PALAVRA

Tomar a cada dia a minha cruz, significa confiar no Pai Misericordioso e assumir com alegria e gratidão a minha condição de vida, com as dificuldades a serem superadas e as possibilidades que devem ser reconhecidas, acolhidas, desenvolvidas e aproveitadas para fazer o Bem aos peregrinos que vão ao meu lado – tudo em nome de fiel seguidor do Caminho de Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/06/2019

Reflexão

QUEM É JESUS PARA MIM?

Jesus continua a nos interrogar também hoje: Quem sou eu para você? Trata-se de pergunta intrigante à qual nem sempre consegui-mos dar resposta adequada. E a resposta mais adequada não consiste nas palavras que aprendemos no catecismo, mas, sim, no compromisso que firmamos com o projeto de Cristo.
Não basta dizer que Jesus é um profeta ou uma grande personagem que nasceu e viveu há dois mil anos. É preciso fazer nossa a resposta de Pedro: Jesus é o Messias de Deus. Isso significa acreditar que ele é o Filho de Deus, o ungido pelo Espírito para uma missão. Encarnando-se no seio de Maria, Deus, em Jesus, veio morar entre nós.
Quando respondemos sabiamente e nos comprometemos com Jesus, mostramo-nos dispostos a assumir a cruz do dia a dia. Olhamos sempre adiante com otimismo e não nos amedrontamos com as dificuldades que surgem diante de nós. Jesus não foi ao encontro da cruz; ela veio até ele à medida de sua fidelidade ao Pai. Também nós não precisamos inventar cruzes para demonstrar nossa fidelidade ao Pai, basta-nos assumir a cruz do compromisso de discípulos e missionários.
Quando confessamos que Jesus é o ungido e o enviado de Deus, reconhecemos que ele não é um sonhador sem base na realidade, mas o autêntico “reformador” da humanidade, com programa claro e objetivo, capaz de transformar de verdade a comunidade e a sociedade. Aceitá-lo significa deixar de lado a injustiça, o ódio, a violência e tudo aquilo que fere a dignidade humana.
A pergunta de Jesus é dirigida a todos, mas a resposta só é possível aos que estão dispostos a segui-lo, partilhando com ele o caminho que leva à cruz. Aquele que nos interroga – e ao qual muitas vezes nos recusamos a responder para não nos comprometer – é justamente aquele que nos salva, aquele do qual depende nosso destino.
Pe. Nilo Luza, ssp
Fonte: Paulus em 23/06/2013

Reflexão

O texto deste domingo se desenrola em três temas: a confissão de Pedro em nome da comunidade, o anúncio da paixão e o convite a seguir o Mestre. Para Jesus, não basta aquilo que o povo em geral pensa dele. Diante disso, ele provoca os apóstolos a uma decisão, mediante uma resposta própria. A resposta de Pedro, em nome do grupo – o Messias de Deus – revela o que Jesus é e faz: ele é mestre, profeta e presença libertadora de Deus. Para não restar dúvidas a respeito da messianidade de Jesus, ele revela seu destino trágico. Ele não é o Messias poderoso, conquistador e triunfalista como pensam. Será o Messias doador da própria vida em favor dos mais vulneráveis e desprezados. Jesus assume a causa dos pobres e, por isso, é condenado à morte. Seu sofrimento e sua morte não são um desejo masoquista seu, mas uma consequência de sua fidelidade ao Pai. A seguir, o Mestre convida quem estiver disposto a segui-lo a renunciar a tudo o que possa impedir o seguimento fiel. Quem quiser segui-lo terá de se identificar com seu projeto, sabendo que poderá ser desafiado a perder a própria vida. Renunciar a si mesmo é desfazer-se da ambição do enriquecimento, do poder e da glória.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 23/06/2019

Reflexão

O texto deste domingo se desenrola em três temas: a confissão de Pedro em nome da comunidade, o anúncio da paixão e o convite a seguir o Mestre. Percebemos através das respostas os vários entendimentos a respeito de Jesus. É reconhecido como figura importante na história da humanidade, mas somente os discípulos o reconhecem como o “Messias de Deus”. A partir da resposta de Pedro, o Mestre chama a atenção dos discípulos para esclarecê-los de que não será um “Messias poderoso, conquistador e triunfalista”, mas apenas o “Filho do Homem”, que sofrerá, será rejeitado e entregue às autoridades, que o condenarão à morte. Será o Messias doador da própria vida em favor dos mais vulneráveis e desprezados. Jesus assume a causa dos pobres e, por isso, será condenado à morte. Seu sofrimento e sua morte não são um desejo masoquista dele, nem é vontade de Deus que assim aconteça, mas são consequência de sua fidelidade ao Pai. Além disso, convida quem estiver disposto a segui-lo, devendo renunciar a tudo o que possa impedir o seguimento fiel. Quem quiser segui-lo terá de se identificar com seu projeto, sabendo que poderá ser desafiado a ponto de doar a própria vida. Renunciar a si mesmo é desfazer-se da ambição do enriquecimento, do poder e da glória.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

ANUNCIANDO A PAIXÃO

A questão apresentada por Jesus aos discípulos, a respeito de sua identidade, situa-se num momento crucial de sua vida. Por um lado, as multidões não haviam compreendido bem o tipo de messianismo vivido pelo Mestre. Ele se apresentava como Messias-servo, ao passo que o povo esperava um Messias cheio de glória e majestade. Por outro lado, autoridades políticas, como Herodes, perguntavam-se: "Quem poderá ser este de quem ouço tais coisas?" O que se passava com os discípulos? Sua fé era consistente e estavam realmente preparados para subir com Jesus até Jerusalém?
A questão apresentada aos discípulos visava explicitar-lhes a fé no Messias Jesus. A resposta de Pedro, embora verdadeira, carecia de reparos. O Messias estava destinado a sofrer nas mãos dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia. A causa do sofrimento estaria relacionada com seu modo de viver. Longe de buscar glórias mundanas, Jesus colocava-se ao lado dos pobres e marginalizados, vivia uma experiência de Deus muito diferente da preconizada pela religiosidade da época, anunciava um Reino de igualdade e solidariedade, muito mais exigente do que, até então, se conhecia. Sua morte decorreria de sua opção de ser solidário e servidor. Daí o Pai decidir ressuscitá-lo.
Quem quisesse segui-lo, deveria considerar atentamente este aspecto. Caso contrário, estaria nutrindo esperanças vãs.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito do Messias solidário e servidor, não me deixes nutrir esperanças vãs de um messianismo glorioso e mundano, que não corresponde à opção do Senhor Jesus.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Que Jesus é o nosso? A quem seguimos realmente?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Parece estranho que naquela altura da caminhada, Jesus dirija a seus discípulos uma pergunta tão provocante “Quem sou eu para vocês?”... Tem-se a impressão de que, até ele ficou meio receoso de ir direto ao assunto, e primeiro perguntou a eles, quem o povo dizia que era ele, e quando o coitado do Pedro deu aquela resposta no “capricho”, Jesus parece ter sido “duro” dando um solene “cala boca”, exigindo que ele não contasse a ninguém, parece que queria guardar segredo sobre a sua pessoa e missão, Que problema havia, na resposta de Pedro?
Quando vamos à celebração da Palavra ou da santa Missa, quando recebemos algum sacramento, quando vivemos o nosso dia a dia, rezando em alguns momentos, trabalhando ou estudando, dirigindo no transito, conectados a internet, assistindo TV, em um estádio de futebol, em uma chácara ou na piscina, na praia ou no campo, nos desafios do trabalho pastoral ou no exercício de um ministério, será que a nossa conduta é coerente com aquilo que pensamos de Jesus?
Jesus não está preocupado com a sua imagem, ou conceito ou o discurso que se faz dele, mas quer saber qual a importância dele em nossa vida, nas decisões do dia a dia, em certas atitudes que somos obrigados a tomar, na vida em família, na comunidade, no trabalho ou na escola, quando estamos alegres ou tristes, quando estamos atarefados e com mil preocupações á cabeça, ou quando estamos tranquilos e em paz, quando estamos endividados ou quando pagamos todas as nossas contas, é aí que precisamos definir quem é ele em nossa vida, o que ele representa, ou a diferença que faz, crer ou não crer, viver a Fé ou ignorá-la, assumir ou não assumir o Batismo, ser igreja ou não ser de nada... Ir sempre, vestir a camisa, ou ir de vez em quando e manter um pé atrás, sempre desconfiados com essa Igreja de Cristo, conduzida por homens. Note-se que a indagação é feita ao grupo e que podemos interpretar assim: qual é o Jesus de nossas comunidades e paróquias? Pois é aí que somos Igreja.
O discurso que se faz sobre Jesus é sempre muito bonito, certos pregadores conseguem arrancar lágrimas dos seus ouvintes. Mas... e depois... .o que muda ou o que fica? Na verdade, nesse 12º Domingo do tempo comum, estamos diante de dois modelos distintos, o Jesus da Pós Modernidade, que é um Jesus bem light, liberal, bem açucarado, sem muitas exigências, um Jesus que “pega leve” e vai minimizando ou relativizando a Lei do Senhor e os valores do evangelho, o caráter doutrinário em questões polêmicas como: pena de morte, aborto, do adultério e todas essas coisas que nos incomodam. Um Jesus bem aprumado, olhos azuis, loiro, dois metros de altura, de um Jesus que pede uma conversão, que não precisa ser tão radical. Um Jesus que vira e mexe, faz algum milagre, chamando unicamente para si, a responsabilidade de fazer as mudanças acontecerem, se a coisa não anda e está emperrada, chama Jesus e está resolvido. Esse Jesus da Pós Modernidade faz um sucesso tremendo, lota templos, estoura a audiência, agrega multidões e acima de tudo, ajuda a encher os cofres dos espertalhões da Fé, que juram serem os emissários de Deus, podendo garantir ainda nesta vida, um cantinho no céu para os que forem fiéis seguidores desse “Jesus” idealizado pela Pós-modernidade.
O Jesus que se apresenta diante dos discípulos e diante de todos nós, neste evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum, não é um Jesus de muito sucesso. Principalmente por que fala em sofrimento, padecimento, rejeição e morte, uma catástrofe para a Pós Modernidade, quem vai querer seguir um Jesus assim? Nós mesmos, que somos cristãos de “carteirinha”, quantas vezes, diante de um sofrimento iminente, não rezamos, pedindo para que Deus afaste de nós tal dissabor... Não é mesmo? Sofrimento e pós-modernidade, são palavras que não combinam.
E no final do evangelho, o que já era ruim, ficou ainda pior: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me, pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem sacrificar a sua vida, por causa de mim, irá salva-la”. Com um discurso assim, as Igrejas irão esvaziar-se, e Jesus vai ficar falando sozinho, porque renúncia e desapego, também não combinam de forma alguma, com a pós-modernidade, que nos ensina a sempre ganhar, nunca perder!
Será que não existe aí uma alternativa? Um modo mais brando de se viver a Fé e frequentar a comunidade, sem que haja necessidade de encarar uma “cruz” no meio do caminho? Infelizmente nas palavras de Jesus não há atenuantes, ou aceitamos viver esses ensinamentos, ou então desistimos, tiramos o time de campo, enquanto ainda é tempo, mesmo porque, o Reino é uma proposta... “Se alguém quiser...”.
Ninguém precisa casar na igreja, batizar-se, fazer catequese, ser confirmado na Fé, confessar-se, receber a Eucaristia, receber o Sacramento da Ordem, ou a unção que nos fortalece na enfermidade, enfim, ninguém é obrigado a crer no Senhor Jesus e ser discípulo, e nem por isso Deus irá deixar de amar, aquele que assim agir. Trata-se de uma proposta, para quem quiser desinstalar o sistema em sua vida, contaminado pelo hacker do pecado, e reiniciar o processo, agora configurado com o homem novo Jesus Cristo, o primogênito de toda criatura. Uma proposta revolucionária para homens e mulheres ousados, dispostos a transformar o mundo com o seu testemunho, porque tem forças suficientes na graça de Deus, mastigando os “freios” da pós-modernidade, libertando-se do cabresto e trilhando um caminho novo, fazendo uma história nova, exatamente nas pegadas de Jesus de Nazaré, Aquele que vai á frente das comunidades, mostrando a plenitude que aguarda todos os que vivem pela Fé, sem medo de Ser Feliz, passando pela “morte” que leva à Vida.
Deixo para as comunidades cristãs, essa pergunta que sempre me faço: Que Jesus é o nosso? Será que podemos anunciá-lo com toda firmeza e convicção, ou como Pedro, ouviremos dele um solene “cala a boca?” (12º Domingo do Tempo Comum – Lc 9, 18-24).
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Tome sua cruz, e siga-me!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Celebradas as festas da Ascensão, Pentecostes, Trindade e Corpus, retomamos o evangelista do ano, que é São Lucas. Nos domingos do Tempo Comum lemos e proclamamos passagens do seu Evangelho. É próprio do evangelista São Lucas destacar a oração de Jesus. Jesus estava rezando sozinho e os discípulos estavam por perto. Assim começa a passagem do Evangelho de hoje. Jesus anuncia aos discípulos sua paixão, morte e ressurreição. Ele o faz para prepará-los para quando tudo isso acontecer. Ele o faz também para que tenham ideia clara e certa de quem ele é. É Jesus de Nazaré, o Filho do Homem, é o Cristo de Deus, disse São Pedro. Afirmação acertada de Pedro, mas o que ele entende por Cristo de Deus? Certamente o que todos os judeus entendiam. Jesus é o Messias, restaurador do Reino de Israel, prometido por Deus por meio dos profetas. Em algum momento, ele iria mostrar o seu poder e restabelecer o trono de Davi. Se assim pensavam, estavam equivocados. Jesus é o Servo sofredor anunciado por Isaías. Os judeus tinham dificuldade de interpretar a passagem de Zacarias que lemos na primeira leitura. Entendiam que ela fala do Messias, mas não entendiam que ele fosse traspassado e que se chorasse a sua morte. Chegavam a dizer que Zacarias não falava do Messias, filho de Davi.
Que grande luto é esse em Jerusalém, anunciado pelo profeta e comparado a lutos da antiguidade? Há uma resposta no Talmud dos judeus, no tratado Succa, onde se lê que o Rabi Dossa e os outros sábios discutiam a passagem de Zacarias. Unspara o mal, que é morta. O Messias, filho de José, seria um primeiro Messias da linhagem de José do Egito que precede a vinda do Messias, filho de Davi. Lendo com olhos cristãos o texto de Zacarias, nele vemos Jesus de Nazaré, filho de José, crucificado e traspassado pela lança do soldado romano. Jerusalém está de luto e chora como se chora a morte de um filho único, de um primogênito. Da cruz, à disposição de Davi e de Jerusalém, jorra uma fonte que lava os pecados e a impureza. Jesus crucificado devolve a Davi não um trono, mas a vida de Deus. Para os cristãos, Jesus é o Messias Filho de José e o Messias Filho de Davi. Ele veio e morreu. Ele virá ressuscitado em sua glória.
O Apóstolo São Paulo mostra aos gálatas o alcance da morte salvífica de Cristo na cruz. Todos os que foram lavados pela fonte que brotou da cruz, todos os que se lavaram nas águas batismais, se revestiram de Cristo. São todos filhos de Deus pela fé. São todos herdeiros das promessas feitas a Abraão. São todos um só em Cristo Jesus. Todas as diferenças se encontram e se unificam em Cristo Jesus. Não há mais judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher. Nascemos todos cidadãos livres no mesmo mundo. Só depois nos ensinaram uma língua e nos deram uma bandeira.
Com o Salmista cantamos que nossa alma tem sede de Deus e que somos como terra sedenta e sem água. Encontramos, porém, como lemos na profecia de Zacarias, uma fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém para ablução e purificação. Buscamos a água da ablução e da purificação para nos lavar, não para bebê-la. Na verdade, porém, a sede da nossa alma é sede de Deus e não de água. É ele quem mata a nossa sede. Nossa alma se agarra em Deus e é saciada como em um grande banquete de festa. Queremos louvá-lo ao longo de nossa vida, elevando a ele nossas mãos que carregam a cruz e anunciando a todas as criaturas seu amor de salvação. Diziam que se tratava do Messias, filho de José, que é morto. Outros diziam que se tratava da inclinação.
Fonte: NPD Brasil em 23/06/2019

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 23/06/2019

HOMILIA DIÁRIA

O que é necessário para seguir Jesus?

Para seguir Jesus é necessária a capacidade de renunciar a si mesmo. Abrimos mão dos nossos gostinhos, das nossas vontades, do nosso bem-estar por causa do seguimento de Jesus.

“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará” (Lc 9,23-24).

Para seguir Jesus é necessária a capacidade de renunciar a si mesmo. Nós somos muito cheios de vontades, queremos que as coisas andem do nosso jeito, não gostamos de ser contrariados. No entanto, muitas vezes, seremos contrariados por causa do Evangelho. Nós abrimos mão dos nossos gostinhos, das nossas vontades, do nosso bem-estar por causa do seguimento de Jesus.
Pelo Senhor Jesus nós passamos por desconfortos, por situações constrangedoras; por Ele renunciamos à nossa vontade.
Aqueles que se dispõem a ser contrariados, abrem mão de suas vontades, de seus gostos, de suas disposições, na verdade podem servir a Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Fazendo isso, eles abraçam sua cruz, abraçam a condição para a qual são chamados a viver, as circunstâncias próprias da vida.
Muitas vezes, essas cruzes vêm em forma de doenças, de incompreensões, perdas, situações difíceis, momentos delicados… E nós entendemos tudo ao contrário, pois achamos que esses sofrimentos que vivemos são castigos de Deus. Não! O Senhor não tem tempo para castigar ninguém, Ele nos dá força e suporte para carregarmos a nossa cruz de cada dia.
Quando renunciamos a nós mesmos e tomamos nossa cruz, morremos a cada dia para nós. Somente quem morre, quem perde sua vida é que, na verdade, a ganha, porque a ganha para sempre junto de Deus. Que nós aprendamos, a cada dia, a nos tornarmos discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 23/06/2013

HOMILIA DIÁRIA

Seguir Jesus exige renúncia

“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz de cada dia e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará (Lucas 9,23-24).

Eu quero ser seguidor de Jesus e tenho a certeza de que você também tem a disposição de segui-Lo. Apenas que para seguir alguém há as exigências próprias.
O Senhor não nos engana de forma nenhuma. Ele nos convida a sermos Seus seguidores, Seus discípulos, e para que estejamos na Sua escola.
A escola de Jesus é a escola da cruz, da salvação, da vida; e para entrarmos nela, precisamos abraçar a nossa vida com a cruz de cada dia. Não seguimos Jesus e depois vamos buscar a nossa cruz, pelo contrário, nós abraçamos a nossa cruz, a cada dia, para poder segui-Lo.
A primeira exigência no seguimento de Jesus é a renúncia de si mesmo. Como é difícil para cada um de nós viver o princípio da renúncia, sobretudo, renunciar a si próprio! Somos cheios de vontades próprias, somos voltados para nós mesmos, e essa vontade própria faz de nós pessoas egoístas, centradas em nós, pensamos sempre no nosso bem em primeiro lugar, pensamos sempre no que vai nos favorecer.
Quem tem uma mentalidade egoísta não consegue seguir Jesus, pois segue tropeçando, caindo e chega num ponto que a pessoa volta. Só não permanece na escola de Jesus quem não faz d’Ele o centro da sua vida. Não permanece na escola de Jesus quem não O coloca em primeiro lugar. Não produz frutos para segui-Lo quem não é capaz de viver o espírito da renúncia.

Quem tem uma mentalidade egoísta não consegue seguir Jesus, segue tropeçando e caindo

É preciso renunciar à vontade própria, porque somos cheios de vontades próprias, a começar pelos filhos, pelas crianças. O ego fica logo exacerbado, porque as crianças são cheias de vontades; e quando os pais alimentam a vontade das suas crianças, dos seus filhos, depois, para os disciplinar sabemos que é difícil.
Como é difícil disciplinar a nossa própria vontade, o nosso próprio ego! Como é difícil abrir mão do que pensamos, do que queremos e achamos para poder ouvir Jesus! Somos dispersos até quando sentamos na igreja para rezar, estamos pensando em nossas coisas, nos nossos projetos e ocupações, preocupações; e não renunciamos a nós mesmos.
A renúncia começa pelos pensamentos. Devemos renunciar aos próprios pensamentos para nos centrarmos em Deus. A renúncia começa dentro do coração cheio de inclinações, paixões. Dobramos as nossas vontades próprias e as inclinações do coração para ficarmos diante da cruz de Jesus.
A cruz de Jesus é bênção, é luz e ilumina a nossa cruz de cada dia quando somos capazes de deixar de olhar somente para nós e olharmos para Ele, que é a luz do mundo e a luz da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/06/2019

Oração Final
Pai Santo, permite-nos a ousada alegria de sermos neste mundo que nos emprestaste testemunhas do teu Amor de Pai que também é Mãe. Queremos anunciar aos companheiros de caminhada a certeza de que somos todos teus filhos muito amados, irmãos de Jesus de Nazaré, o Cristo, teu Filho Unigênito que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/06/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-me agradecido pela Vida que me ofereces e que a Fé transforme a minha existência num caminhar cheio de Esperança. Assim eu poderei espalhar pelo mundo o Amor ao próximo, à natureza, e a Ti, amado Pai, como testemunha do Cristo Jesus, teu Filho que se fez meu Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/06/2019

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