sábado, 22 de junho de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 23/06/2013

23 de Junho de 2013

Ano C


Lc 9,18-24

Comentário do Evangelho


A vida é ganha na entrega sem reservas

O texto do evangelho deste domingo, conhecido como “profissão de fé de Pedro”, seguido do anúncio da paixão, morte e ressurreição, é a sequência do relato da confusão de Herodes que, ouvindo falar de Jesus, não pode conhecer sua verdadeira identidade (vv. 7-9); e do relato da multiplicação dos pães em que Jesus alimenta abundantemente uma multidão de uns cinco mil homens (vv. 10-17). A dupla pergunta posta aos discípulos revela a preocupação de Jesus de que sua missão e a sua verdadeira identidade não estejam sendo compreendidas. O autor do quarto evangelho apresenta esta preocupação de modo claro: “Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes e ficastes saciados” (Jo 6,26).
Na primeira parte do texto há uma dupla pergunta: “Quem dizem as multidões que eu sou?” (v. 18), e “quem dizeis que eu sou?” (v. 20). À resposta acerca da opinião da multidão, Jesus não faz nenhum comentário. A resposta acerca da opinião da multidão confirma a suspeita de incompreensão. Mesmo que a pessoa de Jesus suscite perguntas e provoque a opinião das pessoas, a multidão continua voltada para o passado de Israel, incapaz de perceber e reconhecer a irrupção da visita salvífica de Deus (Lc 1,68; 7,16). É a vez de os discípulos se engajarem na resposta à pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?” A resposta é mais importante para os discípulos do que para Jesus. Dela dependerá a adesão ou não ao Senhor. Pedro, como porta-voz de todos os demais, toma a iniciativa: “O Cristo de Deus” (v. 20). Isto significa: o Messias prometido e esperado, aquele que é habitado pelo Espírito Santo (cf. Lc 3,22; 4,1.18). Jesus impede os discípulos de divulgarem o que Pedro acaba de proclamar. Isto porque será preciso esclarecer de que Messias se trata; talvez o Messias que Jesus é não seja exatamente o que os próprios discípulos pensavam ter encontrado (ver: Mc 8,32-33). Mas também é verdade que cada um deve dar a sua resposta. É neste ponto que Jesus anuncia, pela primeira vez no evangelho segundo Lucas, sua paixão, morte e ressurreição (v. 22). Este anúncio tem consequências para os Doze como para todos os discípulos. Em primeiro lugar, eles devem se distanciar da opinião da multidão e se engajarem, na fé, na verdadeira missão de serviço, e não de poder. Em segundo lugar, o caminho de Jesus passa a ser o caminho necessário de todos os que aderem, pela fé, e livremente, à sua pessoa: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo…” (v. 23). A cruz passa a fazer parte da vida do discípulo. É a forma de superar todo egoísmo que fecha a pessoa sobre si mesma. Paradoxalmente, a vida é ganha na entrega sem reservas: “... quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará” (v. 24).
Carlos Alberto Contieri, sj

Vivendo a Palavra

«O Filho do Homem deve ser rejeitado e morto, mas ressuscitará!» Ser Igreja de Jesus é isto: seguir o Mestre pela vida afora, aceitando por amor a rejeição do mundo, na certeza de que nós ressuscitaremos com Ele para receber definitivamente o abraço do Pai Misericordioso.

Ambientação:

Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Mais uma vez nos encontramos reunidos ao redor da Mesa da Palavra da Eucaristia, celebrando o mistério central de nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Temos a graça de conhecer a Jesus por meio do testemunho dos discípulos que o conheceram pessoalmente e também das comunidades cristãs primitivas. Todavia, constatamos que o seguimento de Jesus se dá dentro de um processo gradativo de compreensão. Assim como aconteceu com os discípulos, todos nós somos contaminados com falsas ideologias que vão introduzindo falsos valores, segundo os interesses dos que dominam a sociedade. Somos convidados a seguir Jesus, o Messias. Lembremos, no entanto, que em seu messianismo não ambicionou fama e triunfalismo, mas escolheu livremente ser fiel ao Pai, sendo servo de todos até a morte.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje é o Dia Nacional do Migrante, cuja trajetória pelos caminhos da nossa Pátria lembra o Povo de Deus atravessando o deserto em busca da Terra Prometida. Rezemos para que encontrem o lugar onde possam viver com tranquilidade, criar seus filhos com dignidade e semear sua história com sabedoria e paz.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Cristo tem uma identidade pessoal que salva e revela; e uma missão a cumprir. Para revelar sua identidade e cumprir sua missão, para salvar a verdade de sua vida, está ele disposto a tudo, até a perder a vida física. A decisão "incondicional" e absoluta de ser ele mesmo e cumprir a sua missão a "qualquer preço" é o ato supremo de fidelidade (obediência) a Deus.

Sintamos em nossos corações a alegria da Ressurreição e entoemos alegres cânticos ao Senhor!

12º Domingo do Tempo Comum — ANO C


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

FAÇA UMA DOAÇÃO AO NPDBRASIL...

1. Que Jesus é o nosso? A quem seguimos realmente?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Parece estranho que naquela altura da caminhada, Jesus dirija a seus discípulos uma pergunta tão provocante “Quem sou eu para vocês?”... Tem-se a impressão de que, até ele ficou meio receoso de ir direto ao assunto, e primeiro perguntou a eles, quem o povo dizia que era ele, e quando o coitado do Pedro deu aquela resposta no “capricho”, Jesus parece ter sido “duro” dando um solene “cala boca”, exigindo que ele não contasse a ninguém, parece que queria guardar segredo sobre a sua pessoa e missão, Que problema havia, na resposta de Pedro?

Quando vamos à celebração da Palavra ou da santa Missa, quando recebemos algum sacramento, quando vivemos o nosso dia a dia, rezando em alguns momentos, trabalhando ou estudando, dirigindo no transito, conectados a internet, assistindo TV, em um estádio de futebol, em uma chácara ou na piscina, na praia ou no campo, nos desafios do trabalho pastoral ou no exercício de um ministério, será que a nossa conduta é coerente com aquilo que pensamos de Jesus?

Jesus não está preocupado com a sua imagem, ou conceito ou o discurso que se faz dele, mas quer saber qual a importância dele em nossa vida, nas decisões do dia a dia, em certas atitudes que somos obrigados a tomar, na vida em família, na comunidade, no trabalho ou na escola, quando estamos alegres ou tristes, quando estamos atarefados e com mil preocupações á cabeça, ou quando estamos tranquilos e em paz, quando estamos endividados ou quando pagamos todas as nossas contas, é aí que precisamos definir quem é ele em nossa vida, o que ele representa, ou a diferença que faz, crer ou não crer, viver a Fé ou ignorá-la, assumir ou não assumir o Batismo, ser igreja ou não ser de nada...

Ir sempre, vestir a camisa, ou ir de vez em quando e manter um pé atrás, sempre desconfiados com essa Igreja de Cristo, conduzida por homens. Note-se que a indagação é feita ao grupo e que podemos interpretar assim: qual é o Jesus de nossas comunidades e paróquias? Pois é aí que somos Igreja.

O discurso que se faz sobre Jesus é sempre muito bonito, certos pregadores conseguem arrancar lágrimas dos seus ouvintes. Mas... e depois... .o que muda ou o que fica? Na verdade, nesse 12º Domingo do tempo comum, estamos diante de dois modelos distintos, o Jesus da Pós Modernidade, que é um Jesus bem light, liberal, bem açucarado, sem muitas exigências, um Jesus que “pega leve” e vai minimizando ou relativizando a Lei do Senhor e os valores do evangelho, o caráter doutrinário em questões polêmicas como: pena de morte, aborto, do adultério e todas essas coisas que nos incomodam.

Um Jesus bem aprumado, olhos azuis, loiro, dois metros de altura, de um Jesus que pede uma conversão, que não precisa ser tão radical. Um Jesus que vira e mexe, faz algum milagre, chamando unicamente para si, a responsabilidade de fazer as mudanças acontecerem, se a coisa não anda e está emperrada, chama Jesus e está resolvido. Esse Jesus da Pós Modernidade faz um sucesso tremendo, lota templos, estoura a audiência, agrega multidões e acima de tudo, ajuda a encher os cofres dos espertalhões da Fé, que juram serem os emissários de Deus, podendo garantir ainda nesta vida, um cantinho no céu para os que forem fiéis seguidores desse “Jesus” idealizado pela Pós-modernidade.

O Jesus que se apresenta diante dos discípulos e diante de todos nós, neste evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum, não é um Jesus de muito sucesso. Principalmente por que fala em sofrimento, padecimento, rejeição e morte, uma catástrofe para a Pós Modernidade, quem vai querer seguir um Jesus assim? Nós mesmos, que somos cristãos de “carteirinha”, quantas vezes, diante de um sofrimento iminente, não rezamos, pedindo para que Deus afaste de nós tal dissabor... Não é mesmo? Sofrimento e pós-modernidade, são palavras que não combinam.

E no final do evangelho, o que já era ruim, ficou ainda pior: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me, pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem sacrificar a sua vida, por causa de mim, irá salva-la”. Com um discurso assim, as Igrejas irão esvaziar-se, e Jesus vai ficar falando sozinho, porque renúncia e desapego, também não combinam de forma alguma, com a pós-modernidade, que nos ensina a sempre ganhar, nunca perder!

Será que não existe aí uma alternativa? Um modo mais brando de se viver a Fé e frequentar a comunidade, sem que haja necessidade de encarar uma “cruz” no meio do caminho? Infelizmente nas palavras de Jesus não há atenuantes, ou aceitamos viver esses ensinamentos, ou então desistimos, tiramos o time de campo, enquanto ainda é tempo, mesmo porque, o Reino é uma proposta... “Se alguém quiser...”.

Ninguém precisa casar na igreja, batizar-se, fazer catequese, ser confirmado na Fé, confessar-se, receber a Eucaristia, receber o Sacramento da Ordem, ou a unção que nos fortalece na enfermidade, enfim, ninguém é obrigado a crer no Senhor Jesus e ser discípulo, e nem por isso Deus irá deixar de amar, aquele que assim agir. Trata-se de uma proposta, para quem quiser desinstalar o sistema em sua vida, contaminado pelo hacker do pecado, e reiniciar o processo, agora configurado com o homem novo Jesus Cristo, o primogênito de toda criatura.

Uma proposta revolucionária para homens e mulheres ousados, dispostos a transformar o mundo com o seu testemunho, porque tem forças suficientes na graça de Deus, mastigando os “freios” da pós-modernidade, libertando-se do cabresto e trilhando um caminho novo, fazendo uma história nova, exatamente nas pegadas de Jesus de Nazaré, Aquele que vai á frente das comunidades, mostrando a plenitude que aguarda todos os que vivem pela Fé, sem medo de Ser Feliz, passando pela “morte” que leva á Vida.

Deixo para as comunidades cristãs, essa pergunta que sempre me faço: Que Jesus é o nosso? Será que podemos anunciá-lo com toda firmeza e convicção, ou como Pedro, ouviremos dele um solene “cala a boca?” (12º Domingo do Tempo Comum – Lc 9, 18-24)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. A vida é ganha na entrega sem reservas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
ORAÇÃO
Espírito do Messias solidário e servidor, não me deixes nutrir esperanças vãs de um messianismo glorioso e mundano, que não corresponde à opção do Senhor Jesus.

3. ANUNCIANDO A PAIXÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A questão apresentada por Jesus aos discípulos, a respeito de sua identidade, situa-se num momento crucial de sua vida. Por um lado, as multidões não haviam compreendido bem o tipo de messianismo vivido pelo Mestre. Ele se apresentava como Messias-servo, ao passo que o povo esperava um Messias cheio de glória e majestade. Por outro lado, autoridades políticas, como Herodes, perguntavam-se: "Quem poderá ser este de quem ouço tais coisas?" O que se passava com os discípulos? Sua fé era consistente e estavam realmente preparados para subir com Jesus até Jerusalém?

A questão apresentada aos discípulos visava explicitar-lhes a fé no Messias Jesus. A resposta de Pedro, embora verdadeira, carecia de reparos. O Messias estava destinado a sofrer nas mãos dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia. A causa do sofrimento estaria relacionada com seu modo de viver. Longe de buscar glórias mundanas, Jesus colocava-se ao lado dos pobres e marginalizados, vivia uma experiência de Deus muito diferente da preconizada pela religiosidade da época, anunciava um Reino de igualdade e solidariedade, muito mais exigente do que, até então, se conhecia. Sua morte decorreria de sua opção de ser solidário e servidor. Daí o Pai decidir ressuscitá-lo.

Quem quisesse segui-lo, deveria considerar atentamente este aspecto. Caso contrário, estaria nutrindo esperanças vãs.
Oração
Espírito do Messias solidário e servidor, não me deixes nutrir esperanças vãs de um messianismo glorioso e mundano, que não corresponde à opção do Senhor Jesus.


23.06.2013
12º Domingo do Tempo Comum — ANO C
(
VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)

__ "Cristo vive hoje" __

EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA

VÍDEO NO YOUTUBE


APRESENTAÇÃO POWERPOINT




23 de junho: 12º domingo do tempo comum

QUEM É JESUS PARA MIM?
Jesus continua a nos interrogar também hoje: Quem sou eu para você? Trata-se de pergunta intrigante à qual nem sempre consegui-mos dar resposta adequada. E a resposta mais adequada não consiste nas palavras que aprendemos no catecismo, mas, sim, no compromisso que firmamos com o projeto de Cristo.
Não basta dizer que Jesus é um profeta ou uma grande personagem que nasceu e viveu há dois mil anos. É preciso fazer nossa a resposta de Pedro: Jesus é o Messias de Deus. Isso significa acreditar que ele é o Filho de Deus, o ungido pelo Espírito para uma missão. Encarnando-se no seio de Maria, Deus, em Jesus, veio morar entre nós.
Quando respondemos sabiamente e nos comprometemos com Jesus, mostramo-nos dispostos a assumir a cruz do dia a dia. Olhamos sempre adiante com otimismo e não nos amedrontamos com as dificuldades que surgem diante de nós. Jesus não foi ao encontro da cruz; ela veio até ele à medida de sua fidelidade ao Pai. Também nós não precisamos inventar cruzes para demonstrar nossa fidelidade ao Pai, basta-nos assumir a cruz do compromisso de discípulos e missionários.
Quando confessamos que Jesus é o ungido e o enviado de Deus, reconhecemos que ele não é um sonhador sem base na realidade, mas o autêntico “reformador” da humanidade, com programa claro e objetivo, capaz de transformar de verdade a comunidade e a sociedade. Aceitá-lo significa deixar de lado a injustiça, o ódio, a violência e tudo aquilo que fere a dignidade humana.
A pergunta de Jesus é dirigida a todos, mas a resposta só é possível aos que estão dispostos a segui-lo, partilhando com ele o caminho que leva à cruz. Aquele que nos interroga – e ao qual muitas vezes nos recusamos a responder para não nos comprometer – é justamente aquele que nos salva, aquele do qual depende nosso destino.
Pe. Nilo Luza, ssp

O que é necessário para seguir Jesus?
Para seguir Jesus é necessária a capacidade de renunciar a si mesmo. Abrimos mão dos nossos gostinhos, das nossas vontades, do nosso bem-estar por causa do seguimento de Jesus.
“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará” (Lc 9,23-24).
Para seguir Jesus é necessária a capacidade de renunciar a si mesmo. Nós somos muito cheios de vontades, queremos que as coisas andem do nosso jeito, não gostamos de ser contrariados. No entanto, muitas vezes, seremos contrariados por causa do Evangelho. Nós abrimos mão dos nossos gostinhos, das nossas vontades, do nosso bem-estar por causa do seguimento de Jesus.
Pelo Senhor Jesus nós passamos por desconfortos, por situações constrangedoras; por Ele renunciamos à nossa vontade. 
Aqueles que se dispõem a ser contrariados, abrem mão de suas vontades, de seus gostos, de suas disposições, na verdade podem servir a Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Fazendo isso, eles abraçam sua cruz, abraçam a condição para a qual são chamados a viver, as circunstâncias próprias da vida.
Muitas vezes, essas cruzes vêm em forma de doenças, de incompreensões, perdas, situações difíceis, momentos delicados… E nós entendemos tudo ao contrário, pois achamos que esses sofrimentos que vivemos são castigos de Deus. Não! O Senhor não tem tempo para castigar ninguém, Ele nos dá força e suporte para carregarmos a nossa cruz de cada dia.
Quando renunciamos a nós mesmos e tomamos nossa cruz, morremos a cada dia para nós. Somente quem morre, quem perde sua vida é que, na verdade, a ganha, porque a ganha para sempre junto de Deus. Que nós aprendamos, a cada dia, a nos tornarmos discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
LEITURA ORANTE

Lc 9,18-24 – Pedro reconhece a identidade do Messias



Saudação 

- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
no amor e na comunhão do Espírito Santo. 
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes: 
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, 
eu aí estarei no meio deles", 
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar 
e comungar com a vossa Palavra. 
Sois o Mestre e a Verdade: 
iluminai-nos, para que melhor compreendamos 
as Sagradas Escrituras. 
Sois o Guia e o Caminho: 
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento. 
Sois a Vida: 
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos 
abundantes de santidade e missão. 
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Lc 9,18-24, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.
Quando Jesus pergunta sobre sua identidade, devido à convivência com Ele, os discípulos já têm uma ideia formada. Ouviram tanta coisa, viram muitas outras, sentiram a presença do Mestre, conviveram com ele, pode-se dizer: “fizeram a experiência de Deus” . Não há mais dúvida. Pedro fala em nome de todos com sua forte expressão de fé: “És o Messias!” A partir disso, Jesus se faz mais íntimo: fala de seu futuro sofrimento, de sua morte e ressurreição.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
A fé em Jesus Cristo que vivo é para ser comunicada. Como dizem os bispos da América Latina:
“Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43).” (DAp 32).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste 
em conhecer a ti e ao Pai. 
Derrama sobre nós, a abundância 
do Espírito Santo! 
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, 
porque és o único caminho para o Pai. 
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo 
testemunhas vivas do teu Evangelho. 
Com Maria, 
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, 
guardaremos tua Palavra, 
meditando-a no coração. 
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Vou demonstrar pela vida a fé que recebi no Batismo e que vivo como pessoa cristã. Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia.

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, permite-nos a ousada alegria de sermos neste mundo que nos emprestaste testemunhas do teu Amor de Pai que também é Mãe. Queremos anunciar aos companheiros de caminhada a certeza de que somos todos teus filhos muito amados, irmãos de Jesus de Nazaré, o Cristo, teu Filho Unigênito que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário