segunda-feira, 11 de outubro de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/10/2021

ANO B


Lc 11,29-32

Comentário do Evangelho

O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio.

O sinal requerido de Jesus de que se fala aqui corresponde à terceira tentação (Lc 4,9-12); seria um gesto grandioso e espetacular que levaria as pessoas a crerem na sua divindade. A multidão que acorre a Jesus busca um sinal (cf. Lc 11,29). A esta solicitação Jesus responde: “… nenhum sinal lhe será dado a não ser o sinal de Jonas” (Lc 11,29). Lucas explicita o sentido deste sinal: “Assim como Jonas tornou-se um sinal para os ninivitas, do mesmo modo o Filho do Homem será um sinal para esta geração” (Lc 11,30). Trata-se de um chamado à penitência, em vista da salvação. Convenhamos, isso é muito diferente de um prodígio. Diante do anúncio de Jonas aos ninivitas, fizeram penitência e acreditaram em Deus (Jn 3,4). O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio. Os seus gestos e palavras são o que faz dele alguém digno de confiança, e são sinais que revelam sua filiação divina.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, quero estar pronto para ouvir os apelos de Jesus que me chama à conversão, a fim de me dispor, com generosidade, a viver em comunhão contigo, no teu Reino.
Fonte: Paulinas em 14/10/2013

Vivendo a Palavra

Não poucas vezes nós nos perdemos em busca de sinais extraordinários para reforçar a nossa fé, esquecidos de ver, na normalidade do cotidiano, que a vida e a fé são dons maravilhosos oferecidos pelo Pai, diante dos quais deveríamos silenciar, admirados, cheios de gratidão e encantamento.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2013

VIVENDO A PALAVRA

Muitas vezes nós nos perdemos ansiosamente na busca de sinais milagrosos para reforçar a nossa fé. Nós nos esquecemos de enxergar, na normalidade do cotidiano, a Vida e a própria Fé – que são os Dons maiores oferecidos pelo Pai Misericordioso. Diante deles nós deveríamos nos silenciar, admirados, cheios de gratidão e de encantamento.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2019

Reflexão

Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando "milagres" para que fundamentemos a nossa fé.
Fonte: CNBB em 14/10/2013

Reflexão

Jesus sente que suas palavras e obras não encontram acolhimento no coração de seus conterrâneos, sobretudo dos dirigentes do povo. De vez em quando, ele é desafiado a exibir algum prodígio espetacular, capaz de convencê-los de que ele é verdadeiramente o Filho de Deus. No entanto, basta-lhes o eloquente sinal de Jonas. Jesus classifica esta geração como malvada, isto é, aferrada a uma instituição que não abre mão de privilégios, que não aceita a proposta de uma sociedade assentada na prática da justiça e da fraternidade. É uma geração tão avessa à presença e mensagem de Jesus, que no dia do Julgamento será condenada. Não por Jesus, mas pelos se converteram com a pregação de Salomão e de Jonas. Aqui está alguém (Jesus) que é maior do que Salomão e Jonas.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 14/10/2019

Reflexão

Jesus sente que suas palavras e obras não encontram acolhimento no coração de seus conterrâneos, sobretudo dos dirigentes do povo. De vez em quando, ele é desafiado a exibir algum prodígio espetacular, capaz de convencê-los de que ele é verdadeiramente o Filho de Deus. No entanto, basta-lhes o eloquente sinal de Jonas. Jesus classifica esta geração como malvada, isto é, aferrada a uma instituição que não abre mão de privilégios, que não aceita a proposta de uma sociedade assentada sobre a prática da justiça e da fraternidade. É uma geração tão avessa à presença e mensagem de Jesus que no dia do julgamento será condenada. Não por Jesus, mas pelos que se converteram com a pregação de Salomão e de Jonas, pois aqui está alguém (Jesus) que é maior do que Salomão e Jonas.
Ó Jesus, estás desiludido com “esta geração malvada” que não faz nenhum esforço para te seguir, diferentemente de povos estrangeiros e pagãos, que se converteram a partir da pregação de antigos profetas. E és maior que Jonas e maior que Salomão. Senhor, queremos te acolher e seguir fielmente. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Você ainda precisa de sinais para acreditar em Jesus? - Basta-lhe o que está nos evangelhos? - Você tem bom coração? - Examina-se com frequência se policiando para não falhar no amor ao próximo? - É humilde em suas orações?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/10/2013

Meditando o evangelho

A EXIGÊNCIA DE SINAIS

Por mais que Jesus realizasse milagres e prodígios, havia sempre um clima de suspeita e prevenção contra ele. Seus adversários exigiam dele provas cada vez mais espetaculares e evidentes de sua condição messiânica. Entretanto, faltava-lhes boa vontade de dobrar-se diante da evidência e aceitar que, na ação de Jesus, era o próprio Deus quem agia em benefício da humanidade. Um sinal a mais, realizado por Jesus, não os faria mudar de opinião.
A opção por Jesus e sua palavra não podia dar-se de forma compulsória, prescindindo da liberdade. A evidência de um milagre espetacular não dispensava as pessoas de decidir-se livremente pelo Senhor. Tratava-se de uma decisão por Jesus, e por sua palavra que convidava à conversão. A veracidade das palavras do Mestre não dependia de seus milagres. Elas tinham um valor próprio e atingiam a raiz pecaminosa do coração humano. Exigir sinais que servissem para autorizar Jesus e sua chamada à conversão manifestava, claramente, uma indisposição para mudar de vida.
Jesus foi para seu povo o mesmo que Jonas fora para os habitantes de Nínive. O profeta, em nome de Deus, conclamou os ninivitas à conversão e todos eles, sem exceção, fizeram penitência e voltaram-se para Deus. Não foi necessário fazer demonstração de milagres. O mesmo deveria acontecer com a geração perversa do tempo de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, que eu me converta diante de teus apelos, porém movido apenas pela força do teu testemunho e de tua palavra.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Eles mostraram arrependimento - Lc 11,29-32
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Muitas vezes pediram a Jesus um sinal que o identificasse. Nesta segunda etapa da caminhada para Jerusalém, ele diz que não dará nenhum sinal, a não ser o sinal de Jonas. E explica: Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também ele é um sinal para os seus contemporâneos. E acrescenta: no juízo final, a rainha do Sul e os ninivitas se levantarão e condenarão esta geração. A Rainha, porque veio ouvir a sabedoria de Salomão. Os ninivitas, porque se converteram com a pregação de Jonas. Ora, Jesus é mais do que a Rainha e mais do que Jonas, e os que o ouvem não querem se converter. Jesus se identifica com o sinal de Jonas. Quando e onde acontece o sinal de Jonas, aí está Jesus. Jonas pregou e os ninivitas se converteram da “violência que tinham nas mãos”. A Rainha veio ver como Salomão administrava a justiça. Onde há um sistema social justo, aí está Jesus. Esse é o sinal de Jonas e esse é o sinal de Jesus. Jesus não dá outro sinal, mas nem todos o compreendem. Procuram sinais do céu ou o acusam de diabo. Hoje usariam outros nomes sociais para acusá-lo.

2. COMO RECONHECER JESUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

Muitas pessoas exigiam de Jesus sinais espetaculares como pré-requisito para darem o passo da fé. Com isso pensavam estar dispensados de optar livremente por ele. A opção resultaria da convicção intelectual, pois diante de um feito miraculoso, extraordinário, seria impossível não reconhecer Jesus como Messias.
A recusa de Jesus foi peremptória. Não lhes seria dado nenhum sinal que pudesse poupar as multidões do risco de escolher. Tinham Jesus diante de si. Suas palavras e seus gestos miraculosos eram bem conhecidos. De forma alguma, ele iria pressionar as pessoas a darem o passo da fé, pois tinha pleno respeito pela liberdade humana.
O Mestre, porém, permanecia atento à má vontade de seus interlocutores. No passado, os habitantes de Nínive, que eram pagãos, haviam se convertido ao ouvir a pregação de um desconhecido: Jonas. A rainha do Sul, uma pagã, também, viera de longe para deixar-se instruir por Salomão. Quanto a ele - Jesus - os seus contemporâneos apesar de o terem próximo de si, falando uma linguagem perfeitamente inteligível e dando mostras da origem divina de seus ensinamentos, não se sentiam motivados a acolhê-los. Portanto, os pagãos tiveram mais sensibilidade para acolher a salvação de Deus, do que os membros do povo eleito.
Oração
Espírito de boa vontade, abre meu coração para acolher Jesus, na fé, sem exigir prodígios que me dispensem de entregar-me livremente a ele.
Fonte: NPD Brasil em 14/10/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Frágil Fé dos sinais...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em uma Festa de corpus Christi, uma mulher muito piedosa confidenciou-me que todos os dias rezava para que Jesus mostrasse um sinal eucarístico á seu esposo, que tinha dívidas sobre a presença real do Senhor na Hóstia consagrada. Uma outra Senhora rezava para que Nossa Senhora se manifestasse em algum milagre para o seu vizinho que não a aceitava como mãe de Deus.
Uma jovem rezava todos os dias para que Deus lhe desse um sinal de que o seu namorado era a pessoal ideal para casar-se, pois tinha muito medo de casar-se com a pessoa errada. No meio do povo de Deus estão presentes muitas devoções que pedem sinais prodigiosos para poder crer ou acontecer algo miraculoso na vida.
Respeitar todas essas devoções que fazem parte da religiosidade popular, é dever e obrigação de toda Igreja, entretanto, ela não pode se omitir de motivar essas pessoas a abrirem a mente e o coração para acolherem a Força Transformadora do Santo evangelho, que é a essência do Cristianismo. Persistir e acomodar-se nesta Fé dos sinais, sem ter compromisso algum com os valores do evangelho, exigindo de Deus algo que parece que ele nos deve, é um tremendo equívoco...Quantas vezes a gente ouve histórias de novos convertidos que começam, assim "Ah o Senhor realizou um milagre na minha vida e daí eu passei a freqüentar a Igreja…". Quer dizer, antes nada havia em Jesus de especial e se não fosse o milagre realizado, aquela pessoa nunca iria á comunidade...
Este é um modo perigoso de se Crer em Jesus, pois a qualquer momento ele pode não atender nossas súplicas e a frustração e decepção poderá ser muito grande, porque também o oposto é verdadeiro, a história de pessoas cristãs que abandonaram a Igreja porque se sentiram traídas por Deus quando este permitiu que alguma desgraça caísse sobre sua vida. Para estes, Deus significa garantia e proteção, contra todos os males, e se ele falha ou falta para com a promessa, não há razão para se acreditar e ser um discípulo. Parece bem assustador dizer isso assim na "bucha" mais é a pura verdade...
É isso que Jesus diz ao povo, chamando-o de geração perversa, justamente porque exige um sinal para poder acreditar em seu messianismo. O evangelho mostra exatamente o poder da palavra de Deus, que quando bem acolhida provoca mudança radical naquele que a acolheu, e não é preciso nenhum sinal prodigioso.
Mas o problema maior é que essas maravilhas de Deus estão enraizadas na vida do Homem, em suas ações, suas palavras e ações, Jesus é a revelação do Pai, quem o ouve, é ao Pai que ouve, quem lhe obedece, é ao Pai que obedece. A sua Palavra libertadora estava em Jonas e os Ninivitas acreditaram de imediato, a sua sabedoria que vem do alto estava em Salomão, e a Rainha de Sabá a soube vislumbrar como algo Divino e especial. Ora, Jesus é mais do que Jonas, e do que Salomão, mas os seus não o aceitaram.

2. Aqui está quem é mais do que Jonas - Lc 11,29-32
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Subindo para Jerusalém, Jesus diz que o sinal pelo qual ele quer ser reconhecido é o sinal de Jonas. No Livro de Jonas está escrito que, depois da pregação do profeta, os ninivitas se converteram de seu mau caminho e da violência que tinham em suas mãos. Diante dessa conversão, Deus não destruiu a cidade de Nínive como tinha prometido. Ora, os ninivitas, que eram pagãos, se converteram de um grave pecado, a violência social, e ali está alguém maior do que Jonas, Jesus Cristo, pregando como Jonas, e o povo de Israel não se convertia e não reorganizava sua vida social. No dia do juízo final, Jonas e a Rainha do Sul vão se levantar e condenar aquela geração do tempo de Jesus que não o ouviu. Quem é esta Rainha do Sul? É aquela que veio de Sabá para ver como Salomão organizava a vida social e administrava a justiça. Sinal de Jonas, portanto Sinal de Jesus, que é mais do que Salomão, é tudo o que se faz para que os seres humanos vivam bem em sociedade uns com os outros, sem mãos violentas. “Pólis” é a cidade. Política é a boa administração da “pólis”.

Liturgia comentada

Geração perversa... (Lc 11,29-32)
Quando Jonas – mesmo a contragosto – foi enviado por Deus aos habitantes de Nínive, sua presença e mensagem sinalizaram para aquele povo que Deus lhes dava uma oportunidade. Como acontece com as sociedades que dominam novas técnicas e passam a acumular riquezas, Nínive experimentava grande decadência de costumes. Assim, a mensagem de Jonas soava como ameaça iminente: “Mais quarenta dias e Nínive ficará de pernas para o ar” (cf. Jn 3,4 – TEB).
Para surpresa do próprio Profeta, todo o povo, inclusive o rei, fez jejum e penitência, estendidos até aos animais irracionais. A corrupção moral não chegara a cegar aquela sociedade. Corrompidos, sim, mas não pervertidos. Ainda eram sensíveis às promessas da misericórdia. E Deus desistiu do castigo que prometera.
No tempo de Jesus, Israel estava sob a implacável dominação romana. A vida do povo era uma vida dura e sofrida. Quando veio o Messias, sua mensagem foi acolhida sem reservas e as multidões o seguiam. Mas os dirigentes da nação – políticos e religiosos! – sentiram-se ameaçados com sua presença e seu Evangelho. De algum modo, os poderosos se haviam acomodado à presença romana e, para dizer a verdade, lucravam muito com essa coabitação. Por isso mesmo, rejeitaram o Cristo e o levaram à cruz... Eis uma geração perversa. Isto é, completamente pervertida, desviada do caminho.
Em nosso tempo, não precisamos da presença de Jonas ou algum dos profetas. É que as coisas já estão “de cabeça para baixo”: relações familiares, comportamento sexual, utilização dos bens da Criação, distribuição das riquezas. Basta a contemplação da realidade (mesmo sem profetas!) para nos dar a certeza de que precisamos reorientar nossa vida para Deus. Violência sem freios, deterioração das metrópoles, corrupção dos legisladores, degradação ambiental, em suma, uma cultura de morte...
O cenário que se desenrola à nossa volta é aquilo que Jesus chamaria de “sinal dos tempos”. Vemos esses sinais? Examinamos seu significado? Compreendemos que são fruto de uma opção por viver sem Deus? Que eles manifestam a fratura da fraternidade humana?
Ou também nós merecemos o nome de “geração perversa”?
Orai sem cessar: “Todos os caminhos do Senhor são misericórdia e verdade!” (Sl 25,10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 14/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

Que todos sejam verdadeiros discípulos de Jesus

Que todos nós sejamos verdadeiramente discípulos da escola de Jesus. Que Ele nos ensine como aprender a viver do Seu modo, da Sua maneira e do Seu jeito.

“Entre esses povos estais também vós, chamados a ser discípulos de Jesus Cristo” (Rm 1,6).

Meus queridos irmãos, nós hoje começamos mais uma semana. Nesta segunda-feira, enriquecidos pela graça da Palavra de Deus, temos também a graça de começar a meditação de uma das cartas mais ricas em ensinamentos espirituais e morais para a nossa vida.
A carta que Paulo escreveu aos romanos (povo romano, que viviam em Roma, povo pagão), mas também à capital do Império, Paulo fez questão de exercer com eficácia maior o apostolado entre os gentios.
A carta que Paulo escreveu aos romanos é para todos nós, porque de origem todos nós somos também pagãos, e por isso fomos chamados à misericórdia de Deus, a fazermos parte do povo eleito.
É por isso que Paulo está dizendo a nós que a sua vocação, o seu apostolado, é para trazer a obediência da fé a todos os povos pagãos para a glória do nome do Senhor. Entre esses povos estamos nós, chamados a sermos discípulos de Jesus Cristo.
A vocação do discipulado, ou seja, para estar aos pés do Mestre Jesus e com Ele aprendemos como viver  é destinado a todos. “Ide e fazeis discípulos meus, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, foi a recomendação de Jesus.
Portanto, não somos somente filhos de Deus. A graça que o batismo concede a nós é de sermos filhos, mas também a graça de sermos discípulos, seguidores do Mestre Jesus. Então, hoje é dia de revermos a nossa conversão ao discipulado.
É bom lembrar que discípulo é aquele que aprende, é aquele que é o aluno, aquele que vai à escola para aprender como fazer, como viver. No mundo em que vivemos, existem tantos mestres – mestre da culinária, mestre do esporte. Mas, Mestre da vida, nós temos um por excelência: esse mestre é Jesus.
É com Ele que queremos aprender a sermos homens de verdade, onde as mulheres precisam aprender onde viver o seu ser feminino na intensidade, porque esse Mestre é que nos ensina, que nos dá a graça de vivermos na profundidade esse apostolado.
Que todos nós sejamos verdadeiramente discípulos da escola de Jesus. Que Ele nos ensine como aprender a viver do Seu modo, da Sua maneira e do Seu jeito.
Um bom discipulado de Jesus para todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova  em 14/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

A nossa conversão é o grande sinal da presença de Deus

“No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas” (Lc 11,32).

É Jesus quem está dizendo a nós que precisamos, de verdade, nos converter. Não podemos ser aquelas pessoas que buscam apenas sinais na religião, porque, o grande sinal da presença de Deus no meio de nós é a nossa conversão. 
Há aqueles que buscam na religião: os milagres, as curas, as bênçãos e, tudo isso, é mais do que necessário, mas o grande milagre, a grande cura, a grande bênção é a nossa conversão.

A conversão é, acima de tudo, ouvir a Jesus e deixar mudar a minha mentalidade, a minha cabeça e o meu comportamento

Como precisamos nos converter a cada dia! Porque, se nós ouvimos Jesus nos falar e não damos atenção a Ele, então, nós não nos convertemos, nós não mudamos de vida, a nossa vida continua sempre a mesma coisa e nós não estamos nos santificando. A missão da Palavra de Deus em nossa vida é a de nos santificar a cada dia.
Muitos ouviram Jesus falar e não se converteram. Eles, na verdade, buscavam sinais do Reino dos Céus, e Jesus mesmo diz: “Não será dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas”.
E qual foi o sinal de Jonas senão ele pregando, anunciando; e, o povo, se convertendo e fazendo penitência do seu pecado? Então, aqui, tem dois elementos importantes para nós. O primeiro é fazer penitência, ou seja, nos penitenciarmos pelo mal que fizermos; nos reconciliarmos com Deus de modo que deixemos de fazer aquilo que não convém a um filho de Deus.
O segundo é a conversão. Ela é um processo interior que passa, inclusive, pela nossa mente, e nos leva a aceitar, a nos abrir e a absorver a graça de Deus que nos é dada, pois, com mente fechada ninguém se converte, porque, conversão é uma metanoia, é uma mudança de cabeça, de mentalidade:“Eu penso assim, mas preciso saber como é que Deus pensa”. “Eu até agora acreditei assim, mas preciso saber como é que Deus me ensina”.
Por isso, a conversão é, acima de tudo, ouvir a Jesus e deixar mudar a minha mentalidade, a minha cabeça e o meu comportamento. Porque eu ouvi a pregação d’Ele e ela“pregou” em mim, apregoou na minha vida uma nova forma de pensar: “não posso me conformar com este mundo, mas eu preciso ter a mente e a mentalidade de Jesus”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a vencer a tentação de nos acostumarmos com os dons que Tu nos ofereces – o Universo e os irmãos da caminhada. O Universo, de que devemos cuidar e desfrutar; a humanidade, para caminharmos unidos nesta vida, como irmãos, rumo ao teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, não permitas que nos acostumemos com os presentes que nos ofereces: o Universo, a Vida e os irmãos do Caminho. O Universo, de que devemos cuidar, desfrutar e partilhar; a Vida, que nos permite amar a Ti e aos irmãos; e a humanidade, nossa companheira na jornada rumo ao teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2019

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