quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/12/2020

ANO B


Mt 15,29-37

Comentário do Evangelho

Jesus entre os gentios

Jesus, desde o início de seu ministério, dirige-se a judeus e a gentios, fazendo discípulos entre eles. Neste texto de Mateus temos, de início, um resumo das atividades de Jesus entre os gentios. Jesus mantém-se em contato com as multidões, o que seria uma impureza do ponto de vista do judaísmo. As diversas curas de Jesus são sinais de sua ação libertadora da opressão e da exclusão. Já ocorrera uma partilha dos pães na área de influência do judaísmo, onde Jesus "abençoa" (uso hebraico) os pães (Mt 14,19). Agora a partilha dos pães se dá no próprio território gentílico, e Jesus "dá graças" (uso grego) ao partir o pão. Comendo com os gentios, Jesus revela que o banquete do Reino é para todos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, a acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.
Fonte: Paulinas em 05/12/2012

Vivendo a Palavra

Os discípulos duvidaram e nós continuamos duvidando: onde vamos buscar tantos pães para alimentar os que têm fome? Somos pretensiosos e o orgulho nos impede de simplesmente fazer a nossa parte, reconhecendo que somos apenas instrumentos e a obra é do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

Os discípulos duvidaram e nós continuamos duvidando: onde vamos buscar tantos pães para alimentar os que têm fome? Somos pretensiosos e o orgulho nos impede de simplesmente fazer a nossa parte – oferecer nossos sete pães e alguns peixinhos… – reconhecendo que somos apenas instrumentos. A obra é do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2018

vIVENDO A PALAVRa

Jesus se compadeceu e se compadece ainda dos que têm fome: seja aquela multidão sofrida que estava à sua frente, sejamos nós, a sua Igreja, vivendo esse sofrido tempo de pandemia que inaugura o terceiro milênio. Ao aceitar a oferta daqueles poucos pães e peixes dos discípulos, Ele quis mostrar-nos o seu Caminho: milagres podem acontecer a partir de pequenos gestos solidários de fraternidade.

Reflexão

Todas as promessas que foram feitas no Antigo Testamento a respeito de Jesus começam a ser realizadas. Jesus cura todas as deficiências, de modo que as pessoas, além de não serem mais escravas do mal que possuíam, também podem ser novamente inseridas na vida social, deixando de ser excluídas e dependentes do auxílio dos demais. Jesus também multiplica os pães mostrando que Deus quer a saciedade de todos e que não quer entre os homens a fome e a miséria, pois o Reino de Deus é o reino da abundância de bens e de dons.
Fonte: CNBB em 05/12/2012

Reflexão

Enquanto muitos poderosos exploram a população, eis que surge um líder (Jesus) que investe todas as suas capacidades a fim de renovar a vida do povo. E o faz, não com promessas ou boas intenções. Ele realiza de fato uma mudança significativa na história de quem o busca com fé e coração aberto. Então vemos o poder de Deus transformando a vida da sociedade: Jesus restitui a saúde aos doentes, reintegra no convívio social a muitos marginalizados, oferece dignidade a todos. O episódio da partilha de alimento para incontável multidão é um sério apelo a todos nós: se houver partilha igualitária dos bens da criação (sete pães indica totalidade), todos ficarão alimentados. Bendigamos ao Senhor pelo pão da terra e pelo pão do céu.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/12/2018

Reflexão

Enquanto muitos poderosos exploram a população, eis que surge um líder (Jesus) que investe todas as suas capacidades a fim de renovar a vida do povo. E o faz, não com promessas ou boas intenções. Ele realiza de fato uma mudança significativa na história de quem o busca com fé e coração aberto. Então vemos o poder de Deus transformando a vida da sociedade: Jesus restitui a saúde aos doentes, reintegra no convívio social a muitos marginalizados, oferece dignidade a todos. O episódio da partilha de alimento para incontável multidão é um sério apelo a todos nós: se houver partilha igualitária dos bens da criação (sete pães indicam totalidade), todos ficarão alimentados. Bendigamos ao Senhor pelo pão da terra e pelo pão do céu.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, contemplamos admirados tua solicitude com a multidão, seus pobres e enfermos. Além de curares os doentes, organizas a partilha de alimento para todos. Desperta, Senhor, o zelo dos governantes em favor da saúde pública e dos serviços hospitalares de nossas cidades. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

ACOLHIDOS PELO MESSIAS

Traço marcante da ação de Jesus foi a sua capacidade de acolher a todos. Os pobres e marginalizados foram os que melhor captaram esta predisposição do Messias. Houve quem o hostilizasse, o rejeitasse e assumisse contra ele postura de inimigo. Neste caso, jamais a iniciativa partiu do Mestre. Ele tinha consciência de ter sido enviado para a salvação de todos.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, a acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.
Fonte: Dom Total em 05/12/2018

Meditando o evangelho

DEIXAR-SE ALIMENTAR PELO SENHOR

Os discípulos, na relação com o Mestre, reconhecem suas carências e a necessidade de serem ajudados por ele. A experiência da multidão no deserto, à escuta de Jesus, revela esta situação. Aí, o povo foi duplamente alimentado: com a Palavra e com o pão.
Como a multidão, os discípulos necessitam ser alimentados pela Palavra, que abre seus horizontes para compreender a presença do amor misericordioso do Pai na história humana, por meio de Jesus, e suas exigências. A Palavra liberta-os das trevas do erro, abrindo-lhes um caminho de luz; move-os a aderir ao Reino, com sinceridade de coração, e a superar todos os empecilhos; educa-os para a humilde obediência à vontade divina.
Já o pão eucarístico alimenta os discípulos, inserindo-os numa perfeita comunhão com Jesus. Este alimento leva-os a assimilar o modo de ser do Mestre, cuja abertura para o Pai é perfeita. Move-os a buscar a comunhão com o próximo, que se torna destinatário de seu amor e de sua atenção. Impede que se deixem levar pelo egoísmo, sensibilizando-os para a solidariedade e a reconciliação. Esta é a forma como o pão revigora as forças dos discípulos, em sua longa marcha para o Pai.
Sem esses alimentos, os discípulos tornam-se vulneráveis, podendo desfalecer pelo caminho. Só Jesus pode proporcionar-lhes forças para chegar até o fim.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Espírito de força, que a Palavra e o pão eucarístico revigorem minhas forças na longa caminhada ao encontro do Senhor.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. OS POBRES BUSCAM O SENHOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Foram os pobres os primeiros a contar com Jesus. Reconheceram seu poder de restaurar a vida e de curar toda sorte de doença e enfermidade. Coxos, aleijados, cegos, mudos e tantos outros aproximavam-se de Jesus, na esperança de serem curados, porque tinham a certeza de que um poder divino atuava por intermédio dele. E, por isso, davam glória ao Deus de Israel.
A pobreza e a marginalização levavam-nos a esperar a intervenção de Deus na História, por meio do Messias anunciado pelos profetas, o qual iria restituir a fala aos mudos, curar os aleijados, fazer os coxos andarem e os cegos enxergarem. Tudo isto eles viam acontecer na ação de Jesus, a quem reconheciam como o Messias.
Não se notava nos ricos a mesma sensibilidade dos pobres. Aqueles não precisavam de Jesus, nem de Deus, pois se bastavam a si mesmos. Depositavam sua confiança nos bens que possuíam. Não tinham tempo para perceber a ação amorosa de Deus, em benefício da humanidade. Sendo assim, a pessoa de Jesus e sua ação taumatúrgica nada representavam para eles. Quiçá o tomassem por um milagreiro qualquer. Enquanto os pobres buscavam, encontravam e reconheciam o Senhor, os ricos, em sua insensatez, ficavam à margem da ação de Deus na história humana.
Oração
Senhor Jesus, dá-me a simplicidade e a sensibilidade dos pobres, para reconhecer-te como Mediador do amor do Pai pela humanidade.
Fonte: NPD Brasil em 05/12/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Sinto compaixão dessa multidão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Na primeira semana do Advento ainda estamos debaixo do julgamento de Deus, que pede contas a todos os povos do que fizeram e deixaram de fazer ao próximo. Falando com os discípulos, Jesus lhes disse que tinha compaixão das pessoas que estava com fome, entre elas aleijados, coxos e cegos que tinham sido curados por Jesus. Jesus tem compaixão do povo que tem fome e multiplica sete pães e alguns peixinhos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. Quando ele vier em sua glória, conta-nos o mesmo evangelista São Mateus, ele se sentará e diante dele estarão todos os povos da terra, indistintamente, e a todos igualmente será perguntado se deram de comer a quem tinha fome.
Fonte: NPD Brasil em 05/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Quando o “pouco” vira um banquete...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Para a gente pobre de Israel, que tomavam apenas uma refeição principal ao dia, falar de um banquete era estimular o seu imaginário, é como aquele Pai de família que tem um salário bem modesto, filhos pequenos e que faz malabarismos para passar o mês. Quando tem diante de si alguma festa onde há fartura de alimentos, ele e toda a família se alegram.
Na concepção judaica, Salvação era prosperidade de bens materiais e alimentação farta para todos. Alguns profetas, entre eles Isaias, primeira leitura de hoje, vivem aguçando o imaginário do povo, com a ideia de um Deus que dará um grande banquete no alto de uma montanha, onde todos serão convidados. Mas não é só isso, Deus vai acabar com a morte e a tristeza daquele povo, acabando também com a sua desonra. No exílio tornou-se um povo desamparado, causa de vergonha e humilhação que passavam. “Confiou no seu Deus, que ele venha salvá-lo”, essas palavras sobre o povo, foram também ditas aos pés da cruz, referindo-se a Jesus Crucificado, cuja derrota era iminente naquele momento trágico.
Mateus neste evangelho mostra exatamente que em Jesus o tempo Novo chegou, é o tempo de um Deus que se compadece e cura todos os males, de um Deus que sacia a fome do seu povo. No Reino Novo ninguém irá passar necessidades, ninguém terá sofrimento ou passará fome.
É no alto de uma montanha que Jesus assenta-se e em seguida cura as multidões que o procuram, formada por coxos, aleijados, cegos, mudos e outros doentes. Em seguida Jesus manifesta compaixão pela fome do seu povo e de sete pães e alguns peixinhos, faz um verdadeiro banquete. É o sonho do profeta Isaias se realizando.
Na prática a liturgia nos mostra que a Salvação não é algo que só vai chegar ao pós-morte, pois nosso Deus presente em Jesus está agindo continuamente no meio do seu povo. A Vida Nova vem do Amor e o Amor de Deus nunca é pouca coisa, mas fartura e exagero. Sacia a todos e ainda sobra 12 cestos. Por isso ninguém se iluda achando que Vida Nova que traz alegria sem fim, provém do “muito” que o materialismo pode nos oferecer.
No Dom da Fé do nosso “pouco”, Deus sempre faz muito, como neste evangelho, e essa é a lógica do seu Reino onde o “pouco” com Ele é muito, mas o “muito” sem Ele é nada.

2. Sinto compaixão dessa multidão - Mt 15,29-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus, o Verbo de Deus encarnado, veio humanizar nosso mundo. Aparentemente fracassou, porque o puseram na cruz. O fracasso parece perdurar porque nada mudou desde aqueles tempos até os dias de hoje. A multidão com fome continua atrás de milagres. O que fez Jesus? Sensibilizou-se e multiplicou sete pães e alguns peixinhos. Outros, em nome dele, tiram proveito pessoal da multidão desnorteada. Outros, ainda, dizem: “Não é problema meu”, ou “o assunto não é religioso!”. E eu, o que penso, o que faço, o que digo? Há gente, movida pelo Espírito, que sabe tomar iniciativa. Já ouviram falar em Irmã Dulce da Bahia, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Emmanuelle do Cairo?

HOMILIA DIÁRIA

Aquilo que ofertamos a Deus sempre tem muito valor

Postado por: homilia
dezembro 5th, 2012

Logo, logo, o Senhor sem demora chegará! E Ele iluminará o que estiver coberto pelas trevas e se manifestará a todos os povos. Este é o convite feito a nós durante os dias do Advento: enquanto esperamos, precisamos nos alimentar da Palavra e do Corpo de Jesus, o alimento vivo do homem peregrino em direção à Pátria definitiva.
Neste texto da multiplicação dos pães, Jesus toma a iniciativa – diferentemente do que ocorreu em seu primeiro milagre nas Bodas de Caná. Ele olha para a multidão e sente compaixão. Quero entender nesta compaixão de Jesus não somente a fome física, mas sobretudo a fome e a sede messiânicas. O povo tem sede e fome da Palavra de Deus e esperava por um libertador que viesse quebrar as cadeias injustas e que tornasse presente o Reino de Deus. E precisamente Jesus, desde o início de seu ministério, dirige-se a judeus e a gentios, fazendo discípulos entre eles.
Esta atitude do Mestre leva-nos a entender melhor o seu plano salvífico. Jesus é o salvador de todos os homens e do homem todo. Em Mateus temos, em primeiro lugar, um resumo das atividades de Jesus entre os gentios. Ele mantém-se em contato com as multidões, o que seria uma impureza do ponto de vista do judaísmo. As diversas curas de Jesus são sinais da sua ação redentora.
Já ocorrera uma partilha dos pães na área de influência do judaísmo, onde Jesus abençoa os pães (cf. Mt 14,19). Agora, a partilha dos pães se dá no próprio território gentílico, e Jesus dá graças ao partir o pão, para nos ensinar que a nossa oração deve ser sempre de ação de graças, mesmo quando fazemos um pedido. Mas, ação de graças por quê? Porque Deus sabe as nossas necessidades antes mesmo de pedirmos e porque – esperando e confiando – temos a certeza de que Ele nos atenderá e nos dará o que pedimos. Por isso, louvamos e agradecemos a Deus por tudo o que Ele realiza em nosso favor.
Comendo com os gentios, Cristo revela que o banquete do Reino é para todos. A multiplicação dos pães representa e preanuncia o banquete eucarístico ao qual todos são convidados, principalmente os pobres, doentes, desamparados, humildes e todos aqueles que ajudam os necessitados. Entre eles também nós queremos estar.
Se procurarmos a Jesus com humildade, conscientes da nossa própria miséria, Ele irá nos curar pelos sacramentos, principalmente os da Penitência e da Eucaristia. Poucos pães e poucos peixes se tornam matéria de salvação, de milagre, de vida. Na Missa, a oferta de nossas ações, de nossos sofrimentos e alegrias, de nosso trabalho, se tornam matéria que é assumida e valorizada, feita parte integrante do sacrifício.
A ordem de Jesus de recolher os fragmentos lembra-nos o dever de cuidarmos das minúcias, dos pormenores, com atenção às pequenas coisas, as únicas – afinal – que podemos oferecer. Poderia ser também uma advertência a nossa civilização de abundância para um mais generoso desinteresse no uso dos bens.
Que o Senhor prepare os nossos corações com a força da sua graça, para que ao chegar o Cristo, nosso Salvador, nos encontre dignos do banquete da vida eterna. E Ele mesmo, passando, nos possa servir o alimento da eternidade. Assim seja.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 05/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Cuidemos daqueles que estão padecendo de fome

Olhemos para o mundo em que estamos, onde muitos padecem, seja pela fome da Palavra de Deus, seja pela fome de alimento

“Jesus chamou seus discípulos e disse: ‘Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho’” (Mateus 15,32).

Jesus tem compaixão do ser humano, Ele tem compaixão e misericórdia da nossa humanidade e, por isso, Ele, primeiro, nos alimenta por dentro. Alimenta o nosso interior, a nossa alma, alimenta-nos com o pão da Palavra. E, a Palavra d’Ele, chegando ao nosso coração, preenche aquele vazio, aquela sede e fome de eternidade que todos nós sentimos. Jesus tem compaixão da nossa alma enfraquecida que, muitas vezes, está desanimada, sem alento e sem gosto.
Todo ser humano precisa se alimentar, precisa cuidar das suas necessidades fundamentais e, uma delas, não tenha dúvidas, é a de se alimentar bem. Por isso, Ele teve compaixão daquele povo que O escutava e não tinha alimento para comer. Ele chamou os discípulos e manifestou a sua preocupação. “O que vamos fazer com essas pessoas? Não podemos mandá-las embora”. A ordem de Deus para nós é essa: não mandemos ninguém embora com fome. Que ninguém saia da nossa frente, da nossa vista e da nossa vida com fome de Deus e nem fome de alimento.
Olhemos para o mundo em que estamos, onde muitos padecem, seja pela fome da Palavra de Deus, seja pela fome de alimento. A Igreja de Deus não tem uma forma pequena e nem reduzida, quanto mais egoísta de ver o ser humano. Ela vê o ser humano num todo e vê que precisamos levar a Palavra de Deus aos corações, mas precisamos despertar, no coração dos que ouvem a Palavra de Deus, o cuidado e a atenção para com os mais pobres, mais necessitados e sofridos.
Não faça uma evangelização pela metade, não se preocupe em apenas levar a Palavra. Leve a Palavra, evangelize pela Palavra, proclame a Palavra, mas leve o pão, o alimento, leve aquilo que o outro está precisando para alimentar as suas necessidades básicas e fundamentais, inclusive, para viver e sobreviver.
Que ninguém passe fome e nem necessidades, que ninguém morra ao nosso lado porque não demos atenção às suas necessidades fundamentais de sobrevivência.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/12/2018

Oração Final
Pai Santo, nós damos graças por tudo que de teu Amor nós recebemos: pela vida, pelos alimentos, pelos companheiros que colocaste ao nosso lado no caminho, pelos encantos da natureza e, sobretudo, pelo dom maior do Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós damos graças por tudo que recebemos de teu Amor: pela vida, pelos alimentos, pelos companheiros que colocaste ao nosso lado no caminho, pelos encantos da natureza e, sobretudo, pelo teu dom maior: o Cristo, teu Filho Unigênito, que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/12/2018

oRAÇÃO FINAl
Pai, que tanto desejamos glorificar, nós pedimos que a tua Misericórdia, ao oferecer o sol, o vento e a chuva, o frio e o calor, a todos os filhos – sem discriminações ou privilégios –, aumente nosso desapego, para partilharmos com os irmãos, cheios de gratidão, os bens que entregas ao nosso cuidado. Faze-nos especialmente atentos e generosos com quem tem fome. Por Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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