terça-feira, 4 de dezembro de 2012

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/12/2012

5 de Dezembro de 2012 

Ano C


Mateus 15,29-37

Comentário do Evangelho

Jesus entre os gentios

Jesus, desde o início de seu ministério, dirige-se a judeus e a gentios, fazendo discípulos entre eles. Neste texto de Mateus temos, de início, um resumo das atividades de Jesus entre os gentios. Jesus mantém-se em contato com as multidões, o que seria uma impureza do ponto de vista do judaísmo. As diversas curas de Jesus são sinais de sua ação libertadora da opressão e da exclusão. Já ocorrera uma partilha dos pães na área de influência do judaísmo, onde Jesus "abençoa" (uso hebraico) os pães (Mt 14,19). Agora a partilha dos pães se dá no próprio território gentílico, e Jesus "dá graças" (uso grego) ao partir o pão. Comendo com os gentios, Jesus revela que o banquete do Reino é para todos.
José Raimundo Oliva

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Os discípulos duvidaram e nós continuamos duvidando: onde vamos buscar tantos pães para alimentar os que têm fome? Somos pretensiosos e o orgulho nos impede de simplesmente fazer a nossa parte, reconhecendo que somos apenas instrumentos e a obra é do Senhor.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Todas as promessas que foram feitas no Antigo Testamento a respeito de Jesus começam a ser realizadas. Jesus cura todas as deficiências, de modo que as pessoas, além de não serem mais escravas do mal que possuíam, também podem ser novamente inseridas na vida social, deixando de ser excluídas e dependentes do auxílio dos demais. Jesus também multiplica os pães mostrando que Deus quer a saciedade de todos e que não quer entre os homens a fome e a miséria, pois o Reino de Deus é o reino da abundância de bens e de dons.
 http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2012&mes=12&dia=5

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Quando o “pouco” vira um banquete
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Para a gente pobre de Israel, que tomavam apenas uma refeição principal ao dia, falar de um banquete era estimular o seu imaginário, é como aquele Pai de família que tem um salário bem modesto, filhos pequenos e que faz malabarismos para passar o mês. Quando tem diante de si alguma festa onde há fartura de alimentos, ele e toda a família se alegra.

Na concepção judaica, Salvação era prosperidade de bens materiais e alimentação farta para todos. Alguns profetas, entre eles Isaias, primeira leitura de hoje, vivem aguçando o imaginário do povo, com a ideias de um Deus que dará um grande banquete no alto de um montanha, onde todos serão convidados.Mas não é só isso, Deus vai acabar com a morte e a tristeza daquele povo, acabando também com a sua desonra. No exílio tornaram-se um povo desamparado, causa de vergonha e humilhação que passavam. “Confiou no seu Deus, que ele venha salvá-lo” , essas palavras sobre o povo, foram também ditas aos pés da cruz, referindo-se a Jesus Crucificado.

Mateus neste evangelho mostra exatamente que em Jesus o tempo Novo chegou o tempo de um Deus que se compadece e cura todos os males, de um Deus que sacia a fome do seu povo.

É no alto de uma montanha que Jesus assenta-se e em seguida cura as multidões que o procuram, formada por coxos, aleijados, cegos, mudos e outros doentes. Em seguida Jesus manifesta compaixão pela fome do seu povo e de sete pães e alguns peixinhos, faz um verdadeiro banquete. É o sonho do profeta Isaias se realizando.

Na prática a liturgia nos mostra que a Salvação não é algo que só vai chegar no pós morte, pois nosso Deus presente em Jesus está agindo continuamente no meio do seu povo. A Vida Nova vem do Amor e o Amor de Deus nunca é pouca coisa, mas fartura, exagero, sacia a todos e ainda sobras 12 cestos. Por isso ninguém se iluda achando que Vida Nova que traz alegria sem fim, provém do “muito” que o materialismo pode nos oferecer.

No Dom da Fé, do nosso “pouco” Deus faz muito, como neste evangelho.

2. Jesus entre os gentios
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Oração
Pai, a acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.


3. OS POBRES BUSCAM O SENHOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Foram os pobres os primeiros a contar com Jesus. Reconheceram seu poder de restaurar a vida e de curar toda sorte de doença e enfermidade. Coxos, aleijados, cegos, mudos e tantos outros aproximavam-se de Jesus, na esperança de serem curados, porque tinham a certeza de que um poder divino atuava por intermédio dele. E, por isso, davam glória ao Deus de Israel.

A pobreza e a marginalização levavam-nos a esperar a intervenção de Deus na História, por meio do Messias anunciado pelos profetas, o qual iria restituir a fala aos mudos, curar os aleijados, fazer os coxos andarem e os cegos enxergarem. Tudo isto eles viam acontecer na ação de Jesus, a quem reconheciam como o Messias.

Não se notava nos ricos a mesma sensibilidade dos pobres. Aqueles não precisavam de Jesus, nem de Deus, pois se bastavam a si mesmos. Depositavam sua confiança nos bens que possuíam. Não tinham tempo para perceber a ação amorosa de Deus, em benefício da humanidade. Sendo assim, a pessoa de Jesus e sua ação taumatúrgica nada representavam para eles. Quiçá o tomassem por um milagreiro qualquer. Enquanto os pobres buscavam, encontravam e reconheciam o Senhor, os ricos, em sua insensatez, ficavam à margem da ação de Deus na história humana.
Oração

Senhor Jesus, dá-me a simplicidade e a sensibilidade dos pobres, para reconhecer-te como Mediador do amor do Pai pela humanidade.
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d4

Aquilo que ofertamos a Deus sempre tem muito valor

Postado por: homilia
dezembro 5th, 2012


Logo, logo, o Senhor sem demora chegará! E Ele iluminará o que estiver coberto pelas trevas e se manifestará a todos os povos. Este é o convite feito a nós durante os dias do Advento: enquanto esperamos, precisamos nos alimentar da Palavra e do Corpo de Jesus, o alimento vivo do homem peregrino em direção à Pátria definitiva.
Neste texto da multiplicação dos pães, Jesus toma a iniciativa – diferentemente do que ocorreu em seu primeiro milagre nas Bodas de Caná. Ele olha para a multidão e sente compaixão. Quero entender nesta compaixão de Jesus não somente a fome física, mas sobretudo a fome e a sede messiânicas. O povo tem sede e fome da Palavra de Deus e esperava por um libertador que viesse quebrar as cadeias injustas e que tornasse presente o Reino de Deus. E precisamente Jesus, desde o início de seu ministério, dirige-se a judeus e a gentios, fazendo discípulos entre eles.
Esta atitude do Mestre leva-nos a entender melhor o seu plano salvífico. Jesus é o salvador de todos os homens e do homem todo. Em Mateus temos, em primeiro lugar, um resumo das atividades de Jesus entre os gentios. Ele mantém-se em contato com as multidões, o que seria uma impureza do ponto de vista do judaísmo. As diversas curas de Jesus são sinais da sua ação redentora.
Já ocorrera uma partilha dos pães na área de influência do judaísmo, onde Jesus abençoa os pães (cf. Mt 14,19). Agora, a partilha dos pães se dá no próprio território gentílico, e Jesus dá graças ao partir o pão, para nos ensinar que a nossa oração deve ser sempre de ação de graças, mesmo quando fazemos um pedido. Mas, ação de graças por quê? Porque Deus sabe as nossas necessidades antes mesmo de pedirmos e porque – esperando e confiando – temos a certeza de que Ele nos atenderá e nos dará o que pedimos. Por isso, louvamos e agradecemos a Deus por tudo o que Ele realiza em nosso favor.
Comendo com os gentios, Cristo revela que o banquete do Reino é para todos. A multiplicação dos pães representa e preanuncia o banquete eucarístico ao qual todos são convidados, principalmente os pobres, doentes, desamparados, humildes e todos aqueles que ajudam os necessitados. Entre eles também nós queremos estar.
Se procurarmos a Jesus com humildade, conscientes da nossa própria miséria, Ele irá nos curar pelos sacramentos, principalmente os da Penitência e da Eucaristia. Poucos pães e poucos peixes se tornam matéria de salvação, de milagre, de vida. Na Missa, a oferta de nossas ações, de nossos sofrimentos e alegrias, de nosso trabalho, se tornam matéria que é assumida e valorizada, feita parte integrante do sacrifício.
A ordem de Jesus de recolher os fragmentos lembra-nos o dever de cuidarmos das minúcias, dos pormenores, com atenção às pequenas coisas, as únicas – afinal – que podemos oferecer. Poderia ser também uma advertência a nossa civilização de abundância para um mais generoso desinteresse no uso dos bens.
Que o Senhor prepare os nossos corações com a força da sua graça, para que ao chegar o Cristo, nosso Salvador, nos encontre dignos do banquete da vida eterna. E Ele mesmo, passando, nos possa servir o alimento da eternidade. Assim seja.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2012/12/05/
Leitura Orante

Mt 15,29-37 - Jesus sacia a fome do povo



Saudação

- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,

paz de Deus, nosso Pai, 
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
no amor e na comunhão do Espírito Santo. 
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, oferecendo o meu trabalho do dia:
Jesus Mestre, eu vos ofereço o meu trabalho
com as mesmas intenções com que pregastes o Evangelho. 
Seja tudo, só e sempre, para a glória de Deus e a paz dos homens 
Jesus Verdade, que todas as pessoas vos conheçam! 
Jesus Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas! 
Jesus Vida, que todos vivam em vós! 
Jesus Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria 
para que eu possa transmitir palavras de salvação. 
Que meus pensamentos se inspirem no Evangelho, e se tornem fontes de vossa luz 
a iluminar as pessoas, nossos irmãos. 
São Paulo, guiai-me! 
Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos, que destes ao mundo o Verbo encarnado
abençoai esta minha missão. Amém.


1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Invoco o Espírito Santo para que esteja comigo nesta Leitura Orante:

A nós descei divina luz, a nós descei divina luz
em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus.

Leio atentamente o texto: 
Mt 15,29-37
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.

Jesus saiu dali e foi até o lago da Galiléia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel. Jesus chamou os seus discípulos e disse: 
- Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho. 
Os discípulos perguntaram: 
- Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? 
- Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus. 
- Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles. 
Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 

Jesus se vê diante da multidão de coxos, aleijados, cegos, surdos, mudos, doentes “colocados a seus pés”. O texto diz que “ele curou a todos”. O povo louvou a Deus. O texto dia ainda que há três dias eles estavam com Jesus. E o Mestre diz que tem pena daquela gente. Dia que não quer mandá-los embora pois poderão “cair de fraqueza” pelo caminho. Aqui já nos faz pensar em dois aspectos fortes: a atração de Jesus e a determinação (fé) daquele povo. Outro detalhe comovente: Jesus pensa na fraqueza, na debilidade das pessoas. Enquanto isto, os discípulos pensam de forma bastante material e economista: “Onde encontrar alimento para todos”. E Jesus pensa diferente: “quantos pães vocês têm?” Era preciso agradecer a Deus pelo pouco que tinham e partilhar. Talvez nos faltem, algumas vezes, estas duas atitudes: agradecer a Deus e partilhar o que temos. 

2. Meditação (Caminho)
 O que o texto diz para mim, hoje? 
O que o texto me diz no momento?
Lamento pelo pouco que tenho ou agradeço a Deus e partilho com os demais o meu “pouco”?

 Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram:
 “Também encontramos Jesus, de um modo especial, nos pobres, aflitos e enfermos (cf. Mt 25,37-40), que exigem nosso compromisso e nos dão testemunho de fé, paciência no sofrimento e constante luta para continuar vivendo. Quantas vezes os pobres e os que sofrem realmente nos evangelizam! No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo. O encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e do encontro com Ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade Ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino.” 
(DAp 257).

Tenho estas atitudes de contemplar o rosto sofredor de Cristo nos pobres e me encontro com ele nos marginalizados ou “descartados”?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Faço minha oração pessoal e rezo com o 
bem-aventurado Alberione:


Jesus Mestre,
A tua vida é preceito, caminho,
segurança única, verdadeira, infalível.
O Presépio, Nazaré, o Calvário,
tudo é caminho de amor ao Pai, 
de pureza infinita, de amor às pessoas, 
ao Sacrifício...
Faze com que eu te conheça, 
que eu coloque, a cada momento, 
o meu pé sobre as tuas pegadas.(...)

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou agir conforme o Projeto de Jesus Mestre. 

Bênção natalina 

Jesus Menino coloque a sua mãozinha 
sobre tua cabeça e derrame sobre ti 
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
(bem-aventurado Alberione)

Faça com seu grupo o Retiro de Advento e Natal  conforme proposta em

Irmã Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

COPIE O LINK ABAIXO E 
OUÇA O COMENTÁRIO DO
EVANGELHO DO DIA PELAS PAULINAS
http://www.paulinas.org.br/media/biblia/musicas.asp?musica=20121205

Oração Final
Pai Santo, nós damos graças por tudo que de teu Amor nós recebemos: pela vida, pelos alimentos, pelos companheiros que colocaste ao nosso lado no caminho, pelos encantos da natureza e, sobretudo, pelo dom maior do Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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