segunda-feira, 8 de junho de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/06/2020

ANO A


Mt 5,1-12

Comentário do Evangelho

As bem-aventuranças são um apelo a viver na confiança em Deus

As bem-aventuranças fazem parte do longo discurso denominado sermão da montanha (Mt 5–7). As bem-aventuranças fazem parte de um gênero literário bastante atestado no Antigo Testamento. A primeira bem-aventurança é o fundamento de todas as demais: “Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (v. 3). Há um espírito dentro do ser humano; ele o recebeu de Deus, que o chamou à existência (cf. Gn 2,7). A pobreza de espírito é uma pobreza em relação a Deus: diante de Deus, o ser humano se encontra “desnudo”. Viver esta realidade de maneira concreta é assumi-la com um coração puro, experimentá-la no mais profundo do ser, lá onde aflora a presença de Deus. Nesse sentido, as bem-aventuranças são um apelo ao discípulo a viver a vida referida a Deus e na confiança nele. O que cada uma das bem-aventuranças promete é que a realidade escatológica constitui o fundamento da vida moral, do modo de agir do cristão.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, não permitas que eu me curve aos caprichos do mundo, e faze-me caminhar firme na estrada das bem-aventuranças.
Fonte: Paulinas em 10/06/2013

Comentário do Evangelho

A vida é recebida de Deus.

Os doze primeiros versículos do capítulo 5 de Mateus são conhecidos como “bem-aventuranças”. O gênero literário das bem-aventuranças é bastante atestado no Antigo Testamento, sobretudo, na literatura sapiencial. Um exemplo disso é o Salmo 1. O ensinamento de Jesus não é somente para os discípulos, mas também para a multidão. Viver na esperança é a condição dos discípulos neste mundo. As bem-aventuranças visam incutir nos discípulos e na multidão essa virtude que é consequência da fé em Deus. A primeira bem-aventurança, poderíamos dizer, é o fundamento de todas as demais. O Espírito que há no ser humano, ele o recebeu de Deus; é o espírito insuflado nas narinas de Adão por Deus e que o chamou à existência (Gn 2,7). A pobreza de espírito deve ser compreendida em relação a Deus: a vida é recebida de Deus e, diante dele, o ser humano está desnudo. Viver essa realidade é assumi-la com um coração puro. A partir daqui, pode-se compreender que as bem-aventuranças são um apelo aos discípulos a viverem a vida referida a Deus e na confiança nele. Tudo passa e é efêmero; só Deus não passa.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me sensível aos sofrimentos dos pobres e dos marginalizados, movendo-me a lutar para que tenham sua dignidade respeitada, pois são teus preferidos.
Fonte: Paulinas em 09/06/2014

Vivendo a Palavra

O Mestre revela para os discípulos o seu segredo, as razões que O faziam feliz e que deviam ser procuradas por todos. Ele era pobre em espírito, manso, tinha fome de justiça, era misericordioso, puro de coração, pacificador... é este o caminho para a felicidade: segui-lo no Amor, na gratuidade, no cuidado pelos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/06/2013

Vivendo a Palavra

No pórtico de entrada do Sermão da Montanha, Jesus mostra-nos as bem-aventuranças, isto é, traça o perfil de si mesmo para que nós possamos segui-lo no Caminho de volta para a Casa Paterna, de onde Ele veio, para onde se encaminhava e onde sempre esteve. Para nós, basta trilhar o mesmo Caminho: ele nos leva ao Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2016

Reflexão

A partir de hoje, a Igreja nos propõe a leitura continuada do Evangelho de São Mateus nos dias de semana do Tempo Comum, omitindo o seu início porque é apresentado no ciclo litúrgico do Natal e o seu final, que nos é proposto para a reflexão no ciclo da Páscoa, de modo que iniciamos com o sermão da montanha (capítulos 5, 6 e 7). O sermão da montanha nos mostra a moral da Nova Aliança e começa com as bem-aventuranças, apresentadas no Evangelho de hoje, e que nos mostram as motivações e as virtudes que nos são necessárias para que assumamos os valores do Reino de Deus e possamos viver de forma madura o que nos é proposto por Jesus.
Fonte: CNBB em 10/06/2013 e 09/06/2014

Reflexão

Montanhas são lugares santos em que Deus se manifesta. Vale aqui lembrar as várias vezes que Moisés sobe ao Sinai para receber as tábuas da Lei (cf. Ex 24,12ss). Estar sentado é posição de quem ensina, ou dos que exercem poder e governam. Com atitude solene, Jesus apresenta ao mundo (gerações presentes e futuras) as linhas mestras do seu Reino, que se apoia na Justiça. O exercício da Justiça é que deverá transformar as situações opressoras da sociedade. Esse processo transformador começou com Jesus, tem continuidade por meio dos cristãos e se concluirá no fim dos tempos, quando “Deus será tudo em todos” (cf. 1Cor 15,28). Os pobres “no Espírito” já estão nesse caminho. A primeira bem-aventurança é a locomotiva que puxa os outros vagões.
Oração
Ó Jesus Mestre, de maneira solene ensinas a teus discípulos, e a nós, os valores do Reino de Deus. Vem em nosso socorro, Senhor, e corrige nossa tendência a buscar a felicidade nos bens terrenos. Torna-nos pessoas de coração puro, a fim de colocarmos em ti toda a nossa segurança. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Você é feliz? - Você contribui para que seu próximo seja feliz? Como? - Como você encara a realidade da pobreza, a material e a espiritual? - Você tem consciência de que a misericórdia é tudo em nossa vida? - Qual a bem-aventurança que mais lhe agrada? Explique-se.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 09/06/2014

Comentário do Evangelho

No início de seu ministério, Jesus apresenta às multidões as bem-aventuranças, que são o programa do Reino dos Céus cuja presença entre nós já fora anunciada por João Batista (Mt 3,17). A proclamação é feita no alto da montanha. Moisés, na montanha, recebeu de Deus os Mandamentos. Agora é Jesus que transmite as bem-aventuranças aos discípulos que vêm a ele, no alto. Entre a pobreza e a justiça, estão as demais bem-aventuranças. A pobreza é a forma concreta de libertar-se da submissão aos interesses dos ricos e poderosos. O apelo à justiça, marcante em Mateus, é o fundamento das demais bem-aventuranças, pelas quais podemos transformar este mundo em um mundo de fraternidade, justiça e paz.
Oração
Derramai, Senhor, sobre nós a vossa graça, a fim de que, a exemplo do bem-aventurado José de Anchieta, apóstolo do Brasil, sirvamos fielmente ao Evangelho, tornando-nos tudo para todos, e nos esforcemos em ganhar para vós nossos irmãos no amor de Cristo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 09/06/2014

Meditando o evangelho

OS BEM-AVENTURADOS

O Reino anunciado por Jesus subverte a ordem social mundana e aponta para a nova ordem querida por Deus. Tem precedência no Reino quem é vítima da marginalização, da opressão, é indefeso e não tem como defender seus direitos. E também quem tem compaixão do próximo, é sincero e transparente no seu agir, busca a prosperidade e o bem estar para todos sem exceção e adere à justiça a ponto de ser perseguido por causa de sua opção.
A condição de bem-aventurado do Reino provém de duas situações distintas. A primeira diz respeito à ação perversa do mundo contra determinadas categorias sociais, privadas de seus direitos mais elementares e reduzidas à condição de joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas. Neste caso, não importa se a pessoa tem ou não consciência de ser bem-aventurado. Basta que o mundo não a reconheça para que seja reconhecida por Deus. A segunda diz respeito à ação destemida dos discípulos do Reino que, remando contra as forças adversas ao Reino, dão à sua vida o rumo querido por Deus. Eles não se curvam diante das solicitações malignas do mundo, embora devendo pagar um preço alto. O Reino e seus valores é são eixo de suas vidas.
A bem-aventurança do Reino não é procurada por si mesma. Jesus é quem declara a condição de bem-aventurado. Basta ao discípulo manter-se fiel ao projeto de Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, não permita que eu me curve aos caprichos do mundo e, sim, caminhe firme na estrada das bem-aventuranças.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. É POSSÍVEL SER SANTO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A santidade é uma meta a ser atingida por todos os cristãos. Ninguém é excluído deste apelo nem pode eximir-se de dar sua resposta. Mas importa nutrir um ideal sadio de santidade, sem se deixar levar por falsas concepções.
Ser santo é ser capaz de colocar-se totalmente nas mãos do Pai, contar com ele, sabendo-se dependente dele. Por outro lado, é colocar-se a serviço dos semelhantes, fazendo-lhes o bem, como resposta aos benefícios recebidos do Pai. O enraizamento em Deus desabrocha em forma de misericórdia para com o próximo.
A santidade constrói-se no ritmo da entrega da própria vida nas mãos do Pai, explicitada no serviço gratuito e desinteressado aos demais, deixando de lado os interesses pessoais e tudo quanto seja incompatível com o projeto de Deus.
Este ideal não é inatingível. E se constrói nas situações mais simples nas quais a pessoa é chamada a ser bondosa, a não agir com dolo ou fingimento, a criar canais de comunicação entre os desavindos, a superar o ódio e a violência, a cultivar o hábito da partilha fraterna, a ser defensor da justiça.
Qualquer cristão, no seu dia-a-dia, tem a chance de fazer experiências deste gênero. Se o fizer, com a graça de Deus, estará dando passos decisivos no caminho da bem-aventurança.
Oração
Espírito bem-aventurado, coloca-me no caminho da santidade, a ser construída na entrega confiante de minha vida nas mãos do Pai, e na misericórdia para com meu próximo.
Fonte: NPD Brasil em 10/06/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. As Bem-Aventuranças
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O chamado “Sermão da Montanha ou das Bem-Aventuranças” sempre corre o risco de ter duas interpretações equivocadas: primeiro pensar que se trata do anúncio de uma revolução social, agora chegou a vez dos pobres! Visto por esta ótica esvazia-se totalmente o seu rico conteúdo, não é e nunca foi missão de Jesus, resolver os problemas sociais resultantes das desigualdades e injustiças praticadas contra as classes menos favorecidas, a má distribuição de renda, o mau uso dos Bens públicos etc. Se fosse isso, podem ter certeza de que , usando de seus poderes Jesus já teria botado as coisas no “eixo”, ele não pode ser reduzido a um Líder Revolucionário mesmo porque, é bom lembrar que as pessoas que o viam dessa maneira em seu tempo, viram seus sonhos e projetos revolucionários ir por água abaixo quando Jesus passou pela morte vergonhosa da cruz, enterrando de vez todos os anseios de liberdade humana, presente no coração dos Judeus.
A outra interpretação, também equivocadíssima, principalmente nas Bem Aventuranças de Mateus, que escreveu o seu evangelho para os Judeus, é vê-lo como um belo discurso moral, ensejando um modo de viver que nos conduza a uma ascese e nesse caso, Pobre em Espírito, Mansos e Puros de Coração,  nos remete ao meramente espiritual, interpretação predileta de muitos, que não querem viver uma religião comprometida com a transformação das pessoas e da sociedade, tornando assim suas relações mais justas e fraternas.
Na verdade, as Bem-Aventuranças são o programa de Vida de Jesus, pois pode se ver Nele a realização plena de cada uma delas, é Jesus esse Pobre em Espírito, é ele esse Manso que herdará a terra, é ele esse puro de coração que tem permanentemente a visão de Deus, é ele esse perseguido, injuriado e incompreendido, esse aflito que foi consolado, esse que tem sede e fome de Justiça, basta olhar atentamente os evangelhos.
É exatamente essa proposta de vida que é toda sua, que Jesus nos apresenta nesse evangelho, como Dom que o Pai oferece, como um chamado que requer uma resposta.
Não é um ideal de vida compatível com o que o mundo nos propõe, onde, Ser Feliz e Bem-Aventurado é ter uma sorte melhor que a do pobre, trata-se de uma Bem-Aventurança terrena que supõe a riqueza, e tudo o mais que está atrelado nela, Ter, Poder, prestígio, influência, e ainda a impunidade, que se consegue nos meandros da política, das negociatas e do Poder constituído, que ainda está muito longe de ser uma instituição a serviço do Povo.
Os sequiosos por mudanças sociais irão indagar, cheios de indignação, “Mas então esse Jesus de Mateus está “em cima do muro”? Não se importa com a sorte dos pobres e miseráveis, dos famintos e injustiçados, dos marginalizados e explorados? “ Claro que Jesus se importa....
Mas ele prefere ir direto a raiz do mal, que é a ausência de espiritualidade no coração do homem, a falta de reconhecimento de que Deus é o Senhor da História, por isso Mateus acrescentou a sábia expressão “...em espírito” depois da palavra pobre, ficando assim muito claro que, a situação social não é o fator determinante das Bem-Aventuranças pois, um rico pode sim, fazer experiência de Deus, e um pobre poderá não fazê-lo, depende muito de quem é Deus para o rico e quem é Deus para o pobre.
Portanto, não se trata de “Ser Pobre”, mas de fazer-se pobre pelo Reino, o que é bem mais difícil uma vez que requer humildade, desapego, esvaziamento de si mesmo, pureza de coração, e acima de tudo o reconhecimento de que só Deus é a Segurança, ser manso é exatamente não abusar do poder para se impor e exigir (até nas comunidades isso acontece...) mas sim submeter-se aos outros, mesmo sendo superior.
Portanto, ser bem-aventurado e feliz diante do evangelho, é ter se tornado discípulo do Senhor, vivendo a vida de acordo com os valores do seu reino que é a justiça e a paz, conseqüência da igualdade, partilha e fraternidade. Quem trilha este caminho, sem se desviar para os tentadores atalhos que o mundo nos coloca, será feliz e bendito porque confiou e colocou toda sua esperança, não naquilo que o mundo oferece, mas sim na vida nova que vem da graça de Deus, e que se estende para muito além dos limites da nossa vida biológica.
É para estes Benditos e Benditas que o evangelho traz a boa nova, pessoas que não estarão isentas de sofrimentos, privações e até perseguições, por terem optado pelo evangelho de Cristo, que desafia e põe em cheque o conceito de felicidade que o mundo nos ensina, porque mostra-nos no Senhor Ressuscitado, que esta vida terrena é apenas caminho para se chegar na verdadeira vida, sonhada, desejada e construída ainda nesta nossa peregrinação por este mundo.
Nossas comunidades cristãs nas quais participamos, já aderiram com fidelidade a proposta que Deus nos faz em Jesus Cristo, ou pelo contrário, acabamos trazendo para dentro da comunidade certos valores sedutores que o mundo nos apresenta? A resposta a essa pergunta nos indicará se pertencemos ou não ao grupo dos Bem-Aventurados...

2. Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus - Mt 5,1-12
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A Palavra de Deus ilumina nossa vida. Gostaríamos que a vida fosse sempre bonita, alegre, cheia de felicidade. De fato, há momentos de alegria e momentos de tristeza, e desejo de felicidade que sempre dure. Será no céu, cremos e esperamos que assim seja. Nosso ponto de referência é sempre Jesus. Com ele aprendemos e nele vivemos. Ele olha para nosso mundo e nos diz o que, a seus olhos, é de fato feliz. Pare e veja se você faz parte do grupo dos pobres em espírito, dos que choram, dos mansos, dos que têm fome e sede de justiça, dos misericordiosos, dos puros de coração, dos promotores da paz, dos perseguidos por causa da justiça, dos maltratados porque acreditam em Jesus. Onde estamos nós? As bem-aventuranças orientam também nosso olhar, a maneira como vemos o mundo e as pessoas. O que traz a felicidade? As distrações trazem alegrias, agradáveis, mas passageiras. Que nossos corações estejam fixos onde estão as alegrias que não passam!

HOMILIA DIÁRIA

Qual é o sentido da felicidade?

Jesus nos ensina qual é o sentido da felicidade, porque bem-aventurança quer dizer felicidade. Bem-aventurados são aqueles que, na verdade, são felizes.

Jesus disse: Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados” (Mt 5,3-4).

Enfim, nós escutamos, do coração de Jesus, qual é o sentido da felicidade, porque bem-aventurança quer dizer felicidade.
Bem-aventurados são aqueles que, na verdade, são felizes. A felicidade consiste em pouca coisa: colocar a vontade de Deus em prática na nossa vida, porque o autor da felicidade é Ele, e se tem alguém que nos quer feliz demais é o Senhor. Mas não é uma “felicidadezinha” qualquer, não é uma alegria que se confunde com uma euforia momentânea, fruto de prazeres ou de outras coisas. É o sentido pleno de ser feliz.
Muitas vezes, estamos envoltos aos sofrimentos e às dificuldades que passamos, na vida presente, mas a felicidade de Deus se estende pela eternidade. Ser feliz é saber que o seu coração está em paz, pois está no Senhor.
A bem-aventurança da pobreza nos chama a viver de forma despojada, sem apego a nada, sem apego às coisas, às pessoas. O que deixa as pessoas muito tristes, sem sentido da vida, é apegar-se demais a um bem material, pois, na hora que esse bem lhes faltar – porque tudo é perecível –, elas sofrerão.
Tudo vem da vaidade; tudo vai, tudo passa. Só permanecem os bens eternos, só permanece o amor que nós praticamos de uns para com os outros, só permanece a bondade que exercemos nessa vida.
“Senhor Deus, dê-nos um coração pobre, despojado, para podermos fazer a Sua vontade em todas as coisas.”
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 10/06/2013

Oração Final
Pai Santo, faze-os generosos para partilhar com o nosso próximo as alegrias do teu Reino de Amor. Faze-nos puros de coração, misericordiosos e sedentos de justiça, fontes de paz e harmonia entre os homens. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/06/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai cheio de misericórdia, contemplando cada uma das faces felizes do discurso de Jesus, nós compreendemos que se trata de seu autorretrato. Assim, pretender segui-lo é buscar realizar em nossa vida a vida de Jesus; em nossas relações, as relações de Jesus; em nossos desejos, os desejos de Jesus. Ajuda-nos, Pai querido, envia sobre nós o Espírito Santo para nos converter em discípulos missionários de teu Filho.

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