quarta-feira, 6 de maio de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 07/05/2020

ANO A


Jo 13,16-20

Comentário do Evangelho

O discípulo é servo e a vida coerente com essa vocação é o caminho da felicidade.

É durante a última ceia e depois de lavar os pés dos discípulos que Jesus pronuncia essas palavras que lemos no evangelho de hoje. Tema semelhante ao enunciado no v. 16 encontramos em Mateus 10,24-25. Um dos aspectos do discurso de Jesus, depois de lavar os pés de seus discípulos, é apresentar o específico do discípulo. Em nosso caso há dois aspectos a ressaltar: o discípulo é servo e, como tal, renuncia a todo desejo de poder e prestígio. A consciência de sua condição de servo e a vida coerente com essa vocação é o caminho da felicidade. Na configuração da vida do servo ao seu Senhor está a felicidade. Para o relato, a predição da traição de Jesus por parte de um dos discípulos tem por finalidade prevenir os discípulos e, com isso, o leitor contra o escândalo que pudesse levar a certo esmorecimento, ao mesmo tempo que dá uma chave de leitura para compreender o fato (cf. Sl 41,10). É, inclusive, um modo de dizer que a Escritura se cumpre em Jesus. Até mesmo a traição pode ser ocasião de fé na pessoa de Jesus (cf. v. 19).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão.
Fonte: Paulinas em 15/05/2014

Vivendo a Palavra

Jesus diz que são felizes os que sabem discernir entre o que envia e o seu mensageiro. E nos ensina a acolher no Filho, enviado, o Pai, que o envia. Receber o ser humano Jesus de Nazaré é acolher o Cristo, o Filho Unigênito do Pai. Seguir o seu Caminho é viver, desde agora, os primeiros sinais do Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos revela quais são os felizes. São aqueles capazes de compreender que quem envia é maior do que o seu mensageiro. E nos ensina a acolher na Pessoa do Filho que nos é enviado, o Pai, que O envia. Receber o ser humano Jesus de Nazaré é acolher nele o Cristo, Filho Unigênito do Pai. Seguir o seu Caminho é viver, desde agora, os sinais do Reino de Deus.

Reflexão

Jesus acaba de lavar os pés dos seus apóstolos. Admirável atitude de amor e serviço. Entretanto, não basta compreender a lição do lava-pés; é necessário colocá-la em prática: “Serão felizes se o praticarem”. As pessoas podem ser felizes não dominando, mas amando; não se considerando melhores que as outras, mas iguais. Nem todos seguirão o projeto de Jesus. Sem declarar o nome, Jesus afirma que, entre os apóstolos, um será o traidor. Mas Jesus é fiel ao Pai: levará a sua missão até o fim. Ele é o Messias, o Enviado do Pai, o Salvador, a Luz do mundo, o Filho de Deus, a presença de Deus neste mundo. Jesus vai ser afastado pela morte-glorificação, mas deixará aos apóstolos a incumbência de levar adiante a sua mesma missão, a que recebeu do Pai: dar vida abundante para todos.
Oração
Senhor Jesus, disseste aos teus discípulos: “Quem receber aquele que eu enviar está recebendo a mim…”. Envia-nos para além do nosso pequeno mundo cotidiano. Envia-nos para o meio das pessoas carentes de bens espirituais e materiais. Queremos ser tua presença renovadora junto ao teu povo sofrido. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Qual a grande lição de Jesus? - Você se examina frequentemente para saber se está sendo humilde? - Você procura mais ouvir do que falar? - Como você transmite Cristo ao próximo? - Sua vida é um serviço constante?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/05/2014

Meditando o evangelho

O AMIGO TRAIDOR

A traição de Judas não pegou Jesus de surpresa. O comportamento do discípulo deve ter chamado a atenção do Mestre. Sem dúvida, havia em Judas algo revelador de sua pouca sintonia com ele.
O gesto desse discípulo não deixa de ser intrigante. Por que trair um Mestre como Jesus, que superava, em sabedoria e poder, todos os demais até então conhecidos? Por que uma atitude tão mesquinha em relação a quem se mostrara tão misericordioso e compassivo?
Só existe uma resposta para este questionamento: a liberdade de Judas. Embora escolhido por Jesus para fazer parte do círculo dos íntimos aos quais tinham sido confiados os ministérios necessários para o anúncio do Reino, o traidor não foi capaz de abrir mão de seus esquemas mentais, e contar, efetivamente, com Jesus. Embora convivesse com o Mestre, este, porém, não exercia influência sobre ele. Pelo contrário, Judas deixava-se influenciar pelas forças demoníacas do dinheiro e do poder político.
A traição, neste caso, situa-se num contexto de esperanças frustradas. Judas preferiu dar ouvido ao tentador. Foi sua desgraça! Deixou-se dominar pelos salteadores, ao invés de dar ouvido à voz do Pastor!
O gesto tresloucado de Judas é um alerta para os discípulos de todos os tempos. Ninguém está isento de passar de amigo a traidor. Sem obediência total à voz do pastor, não existe discipulado que se sustente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Compreender quem é Jesus...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Fé em Jesus Cristo supõe o conhecimento e a compreensão. Uma Fé sem conhecimento e a compreensão, sobre a Pessoa, a Missão e o jeito de ser de Jesus, seria uma Fé cega e inútil. Jesus insiste no conhecimento e na compreensão porque é uma exigência do discipulado. O Discípulo autêntico segue seu Mestre e o imita. As palavras de Jesus neste evangelho sucedem ao Lava-Pés, quando o Senhor assumiu diante dos discípulos uma tarefa que era de um escravo: lavar os pés das visitas e convidados, e que era comum naquele tempo em que não tinha asfalto e o calçado mais comum era sandálias.
Pessoas importantes e que ocupavam cargos altos, tanto na Vida Religiosa como na Vida Civil, tinham seus pés lavados pelos escravos. Jamais uma dessas pessoas iria lavar os pés de um escravo. Seria um absurdo! Era essa relação desigual que o apóstolo Pedro pensava em ter com Jesus, quando se indignou ao ver que ele iria lavar os seus pés.
O Discípulo de Cristo só será feliz quando inverter essa lógica de que os pequenos devem servir os grandes, essa será a lógica do Cristianismo, fazer-se servidor de todos. A lição final Jesus vai dar na cruz do calvário onde Deus Onipotente se deixa esmagar e oferece a sua vida para servir a Humanidade. Nessa mesma linha a Igreja é Servidora da Humanidade e oferece a Salvação e a Graça de Deus ao alcance de todos sendo a Fé em Jesus Cristo a única condição que se coloca.
Sempre teremos na comunidade aqueles que, igual a Judas Iscariotes, não conhecem e não compreendem essa nova lógica ensinada e vivida por Jesus, confundindo vocação e carisma com poder, prestígio, fama e sucesso. Judas via Jesus desse modo, o Homem do poder e com capacidade de comandar a revolução de Israel, trazendo apenas uma libertação política com a instauração do novo Reino Messiânico. Faltou à Judas maior conhecimento e compreensão sobre Jesus e a sua Missão.
Para uma multidão de cristãos no mundo de hoje, esse conhecimento e compreensão equivocada sobre Jesus, os leva a uma Fé deturpada, vivendo um Cristianismo apenas de fachada, chegando a ostentarem uma Vida religiosa, porém com a cabeça e o coração fechados , sem a mínima vontade de se converterem...

2. O servo não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou - Jo 13,16-20
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No Tempo da Páscoa lemos os Atos dos Apóstolos com o Evangelho de São João. Nos Atos, a Igreja vai se consolidando e se organizando; em João, a Igreja de Jesus é animada pelo Espírito. O Evangelho de hoje relata o anúncio da traição de Judas, depois do lava-pés. No Tempo Pós-pascal, na Igreja que vai se estruturando, ou que já se encontra estruturada, todos os seus membros, sem exceção, devem se lembrar de que o Senhor veio para servir e não para ser servido, que ele lavou os pés dos apóstolos e indicou o serviço humilde como caminho para a felicidade. A comunidade cristã sempre sofre ameaças por parte de quem, dentro dela, não quer ser humilde servidor. Judas se tornou o modelo daqueles que levantam o calcanhar contra o Mestre. A soberba da vida penetra nos homens e nas mulheres da Igreja como o fino pó da terra. Apesar disso, Jesus se identifica com aqueles que ele envia em missão. Quem os recebe está recebendo o próprio Jesus e Aquele que o enviou. O enviado, porém, não é maior do que aquele que o enviou. Enviado em grego é “apóstolo”, e o apóstolo não é maior do que o Mestre. É esta a única vez em que a palavra “apóstolo” aparece em São João.

REFLEXÃO

Depois de lavar os pés dos discípulos…

Hoje, como naqueles filmes que começam lembrando um fato passado, a liturgia faz memória de um gesto que pertence à Quinta-feira Santa: Jesus lava os pés dos discípulos (cf. Jo 13,12). Assim, esse gesto —lido desde a perspectiva da Páscoa— recobra uma vigência perene. Observemos, somente, três ideias.
Em primeiro lugar, a centralidade da pessoa. Na nossa sociedade parece que fazer é o termômetro do valor de uma pessoa. Dentro dessa dinâmica é fácil que as pessoas sejam tratadas como instrumentos; facilmente utilizamo-nos uns aos outros. Hoje, o Evangelho nos urge a transformar essa dinâmica em uma dinâmica de serviço: o outro nunca é um puro instrumento. Tentaria-se de viver uma espiritualidade de comunhão, onde o outro —em expressão de João Paulo II— chega a ser “alguém que me pertence” e um “ dom para mim”, a quem temos de “dar espaço”. A nossa língua o tem apanhado felizmente com a expressão: “estar pelos demais” Estamos pelos demais? Escutamos-lhes quando nos falam?
Na sociedade da imagem e da comunicação, isto não é uma mensagem a transmitir, senão uma tarefa a cumprir, a viver cada dia: «sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13,17). Talvez por isso, o Mestre não se limita a uma explicação: imprime o gesto de serviço na memória daqueles discípulos, passando logo à memória da Igreja; uma memória chamada constantemente a ser uma vez mais gesto: na vida de tantas famílias, de tantas pessoas.
Finalmente, um sinal de alerta: «Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar» (Jo 13,18). Na Eucaristia, Jesus ressuscitado se faz o nosso servidor, nos lava os pés. Mas não é suficiente com a presença física. Temos que aprender na Eucaristia e tirar as forças para fazer realidade que «tendo recebido o dom do amor, morramos ao pecado e vivamos para Deus» (São Fulgêncio de Ruspe).
Rev. D. David COMPTE i Verdaguer (Manlleu, Barcelona, Espanha)

HOMILIA

O GESTO DA HUMILDADE DE JESUS

Este texto faz parte do da última ceia, no qual Jesus lava os pés dos discípulos, um gesto exemplar de humilde serviço.
Os discípulos na pessoa de Pedro, relutavam em aceitar que o Mestre Jesus lhes lavasse os pés. Este gesto foi interpretado como uma quebra de hierarquia e esvaziamento da autoridade. É que eles pensavam a sociedade organizada em camadas sociais, sobrepostas segundo a importância de cada uma, num sistema de precedências e privilégios.
Jesus recusou-se a pactuar com esta mentalidade, oferecendo-lhes pistas para compreenderem a realidade de maneira diferente. Ele parte do princípio que “o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou”. Isto vale tanto para o Mestre quanto para os discípulos.
Diante da resistência em acreditar nas suas palavras Ele reagem e diz: “Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.” Mais uma vez Jesus insiste na prática dos seus ensinamentos. Faz-nos um puxão de orelha. É preciso não somente crer, mais sim crer e praticar. Senão podemos nos tornar um novo Judas que acabou praticando ao contrário, ou seja, traindo o próprio Filho de Deus. “Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.”
Somos nós que comemos o pão com Cristo, que comemos o pão que é o Cristo vivo, que proclamamos sua palavra a outros, e depois levantamos contra Ele o nosso calcanhar? Não! Isso não pode acontecer, prezados irmãos! Vamos rezar mais, se preciso jejuar, para que não cedamos às seduções do maligno que não cessa de tentar nos arrastar para longe Deus. Nós somos os mais visados por ele porque somos da linha de frente, somos missionários, somos escolhidos.
Por isso nos constituiu em sal da terra. Isto exige de nós muito cuidado para não perdermos o nosso sabor. Para não perdermos a nossa essência que é o de acolher, viver todos os seus ensinamentos. Por outro lado, Ele nos escolheu e envia para anunciar a sua palavra. Pois nos assegura:
“Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.”
Entretanto, trata-se de saber que senhor é aquele que enviou Jesus, segundo a afirmação do Mestre. Sem dúvida, ele está falando do Pai, que fez de Jesus servo e enviado, e que acolhe também os discípulos do Filho como servos e os envia em missão. Se for possível falar em hierarquia, convém saber que só existe uma: a que sobrepõe Deus ao ser humano, o Criador à sua criatura. Além desta, qualquer tentativa de classificar as pessoas em mais ou em menos importantes será sem cabimento. Quem se imagina superior aos demais está usurpando o lugar de Deus. Só ele é o Senhor; todos nós somos irmãos e irmãs.
Nesta ordem de idéias, o gesto de humildade de Jesus é perfeitamente compreensível. Ele agiu como servo, por ser servo. E, como ele, todos devemos agir, pois também somos servos. Portanto, o gesto de Jesus só é incompreensível para quem não pensa como Deus.
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Não se entregue ao desânimo, à tristeza e à depressão!

Não desperdice sofrimento, não se entregue ao desânimo, à tristeza ou à depressão. Que cada sofrimento o aproxime mais do coração do Mestre!

”Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (João 13, 20).

Amados irmãos e irmãs, a Palavra de Deus hoje, que vem ao nosso encontro, é para animar, fortalecer e encorajar o nosso coração a fim de nos ajudar a compreender melhor os sofrimentos, os dramas, as perseguições pelos quais, nós, seguidores do Senhor, passamos na vida. Porque nós nos enganamos quando achamos que quem serve a Deus não sofre e não passa por perseguições, por dramas e dificuldades. Nós achamos que servir a Deus é estar imune aos males deste mundo. É que, na verdade, os servidores ou seguidores do Senhor, muitas vezes, sofrem dez vezes mais do que todo o mundo.
Não é castigo, pelo contrário, é diferente disso, porque no nosso sofrimento, em nossas dores, em nossas angústias, nós somos consolados por Aquele que mais sofreu, por Aquele que mais amou, por Aquele que deu Sua vida por nós, porque Ele mesmo diz que nós não estamos acima d’Ele. Nós não somos mais do que o Senhor; nós não somos mais do que Ele em Sua glória, nem somos menos do que Ele no Seu sofrimento.
É claro que nós nem sofremos um terço daquilo que o Senhor sofreu e passou, mas pelo fato de sermos Seus discípulos, nós O seguimos na alegria e na tristeza. Nós O seguimos na glória, mas nós também O seguimos na cruz.
Nós que nos fizemos servos por amor ao Senhor Nosso Deus, não nos achemos dignos de nos compararmos  a Ele no amor que teve pela humanidade. Nós, na nossa indignidade, recebemos cada provação, cada sofrimento, como uma oportunidade de seguirmos, nem que seja de longe, aquilo que foi o Senhor na Sua Paixão, que foi o Senhor na Sua Morte redentora pelo mundo.
Não desperdice o sofrimento, não se entregue ao desânimo, à tristeza ou  à depressão! Permita que cada sofrimento, dor e provação o aproximem mais do coração do Mestre, que muito nos amou e sofreu por nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/05/2014

Oração Final
Pai Santo, que nos amas ao ponto de dar-nos teu Filho Unigênito, ajuda-nos com as luzes do teu Espírito a acolher, em Jesus de Nazaré, o Cristo prometido aos Patriarcas, predito pelos Profetas e cantado pelos Sábios como teu Enviado para a nossa plena libertação. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, que nos amas ao ponto de nos oferecer teu Filho Unigênito, ajuda-nos com as luzes do Espírito a acolher, em Jesus de Nazaré, o Cristo prometido aos Patriarcas, predito pelos Profetas e celebrado nos Salmos como teu Enviado para a nossa plena libertação. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.

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