sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

São Tomás Becket - 29 de Dezembro




São Tomás Becket passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida
Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo.
Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França. Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.
Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos "concílios" de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII. Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens.
Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias.
Desesperado, o rei exclamou um dia: "Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente". Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé. "Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja", disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.
São Tomás Becket, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/sao-tomas-becket/

São Tomás Becket


Tomás Becket nasceu no dia 21 de
dezembro de 1118, em Londres. Era
filho de pai normando e cresceu na
Corte ao lado do herdeiro do trono,
Henrique.

Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da Inglaterra, um dos amigos íntimos com que Henrique mais tinha afinidade. Era ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude antes que as responsabilidades da Coroa os afastasse.
Quando foi corado Henrique II, a amizade teve uma certa continuidade, porque o rei nomeou Tomás seu chanceler. Mas num dado momento Tomás voltou seus interesses para a vida religiosa. Passou a dedicar-se ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Tomás, por sua orientação, foi se entregando à fé de tal modo que deixou de ser o chanceler do rei para ser nomeado arcediácono do religioso.
Quando o arcebispo Teobaldo morreu e o papa concedeu o privilégio ao rei de escolher e nomear o sucessor, Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo.
Mas o rei não sabia que o antigo amigo se tornara, de fato, um fervoroso pastor de almas para o Senhor e ferrenho defensor dos direitos da Igreja de Roma. Tomás foi ordenado sacerdote em 1162 e, no dia seguinte, consagrado arcebispo de Canterbury. Não demorou muito para indispor-se, imediatamente, com o rei. Negou-se a reconhecer as novas leis das "constituições de Clarendon", que permitiam direitos abusivos ao soberano, e teve de fugir para a França, para escapar de sua ira.
Ficou no exílio por seis anos, até que o papa Alexandre III conseguiu uma paz formal entre os dois. Assim, Tomás pôde voltar para a diocese de Canterbury a fim de reassumir seu cargo. Foi aclamado pelos fiéis, que o respeitavam e amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia o que o esperava e disse a todos: "Voltei para morrer no meio de vós". A sua primeira atitude foi logo destituir os bispos que haviam compactuado com o rei, isto é, aceitado as leis por ele repudiadas. Naquele momento, também a paz conseguida com tanta dificuldade acabava.
O rei ficou sabendo e imediatamente pediu que alguém tirasse Tomás do seu caminho. O arcebispo foi até avisado de que o rei mandaria matá-lo, mas não quis fugir novamente. Apenas respondeu com a frase que ficou registrada nos anais da história: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça". Encheu-se de coragem e, vestido com os paramentos sagrados, recebeu os quatro cavaleiros que foram assassiná-lo. Deixou-se apunhalar sem opor resistência. Era o dia 29 de dezembro de 1170.
O próprio papa Alexandre III canonizou Tomás Becket três anos depois do seu testemunho de fé em Cristo. A sua memória é homenageada com festa litúrgica no dia de sua morte.
Fonte: Paulinas em 2013

Santo Tomas Becket, Arcebispo e Mártir

Nasceu em Londres em 1170. Era filho de um empregado oficial, e em seus primeiros anos foi educado pelos monges do convento de Merton. Aos 24 anos conseguiu um posto como ajudante do Arcebispo da Inglaterra (o de Canterbury) quem se deu conta que Tomas tinha qualidades excepcionais para o trabalho, assim que foi confiando pouco a pouco ofícios mais difíceis e importantes. Ordenou-o de diácono e o encarregou da administração dos bens do arcebispado. Enviou-o várias vezes a Roma a tratar assuntos de muita importância. Tomam como bom diplomático tinha obtido que o Papa Eugênio III se fizesse muito amigo do rei da Inglaterra, Henrique II, e este em ação de obrigado por tão grande favor, nomeou a nosso santo (quando só tinha 36 anos) como Chanceler ou Ministro das Relações Exteriores.
Depois da morte do Arcebispo Teobaldo em 1161, o rei Henrique II imediatamente pensou em Santo Tomas como o melhor candidato para ocupar tal cargo, mas nosso santo se negou muito cortesmente alegando que ele não era digno para tão honorável posto. Entretanto, um Cardeal de muita confiança do Sumo Pontífice Alexandre III o convenceu de que devia aceitar, e ao fim aceitou. Quando o rei começou a lhe insistir em que aceitasse o ofício de Arcebispo, Santo Tomas fez uma profecia ou um anúncio que se cumpriu ao pé da letra. Disse-lhe: "Se aceito ser Arcebispo me sucederá que o rei que até agora é meu grande amigo converter-se-á em meu grande inimigo". Henrique não acreditou que fora a acontecer assim, mas aconteceu. Ordenado de sacerdote e logo consagrado como Arcebispo, pediu a seus ajudantes que em adiante lhe corrigissem com toda valentia qualquer falta que notassem nele. Como ele mesmo o tinha anunciado, os invejosos começaram a caluniar ao arcebispo em presença do rei. Dizem que em um de seus terríveis estalos de cólera, Henrique II exclamou: "Não poderá haver mais paz em meu reino enquanto viver Becket. Será que não há ninguém que seja capaz de suprimir a este clérigo que me quer fazer a vida impossível?".
Para ouvir semelhante exclamação de lábios do mandatário, quatro sicários se foram onde o santo arcebispo resolvidos a lhe dar morte. Estava ele orando junto ao altar quando chegaram os assassinos. Era 29 de dezembro de 1170. Não opôs resistência. Morreu dizendo: "Morro com gosto pelo nome do Jesus e em defesa da Igreja Católica". Tinha apenas 52 anos.
O Papa Alexandre III lançou excomunhão contar o rei Henrique, o qual profundamente arrependido fez penitência durante dois anos, para obter a reconciliação em 1172.
 http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=376
São Tomás Becket

NascimentoNo ano de 1118
Local nascimentoInglaterra
OrdemDiocesana
Local vidaRoma
EspiritualidadeNo século XII, o inglês Tomas Becket era grande amigo do Rei Henrique II, o qual, em 1162 decide nomear Tomas para governar a Igreja; naquela época a Igreja estava submetida à realeza. Tomás respondeu que além de seu ser simplesmente um clérigo, perderia logo a amizade de Sua majestade- e o afeto com que o honrava, seria substituído por ódio, porque não poderia concordar com suas exigências a respeito dos direitos da Igreja". Mas Henrique II insiste e Thomas recebe a nomeação episcopal. A partir desse momento, sua consciência diante de tamanha dignidade diante de Deus, transforma sua vida. Passa a viver pobremente como um monge, praticando intensamente a caridade e mostrando-se irredutível na defesa dos direitos da Igreja. D.Henrique II, ferido em seu orgulho,r bastante violento não tolerou as imposições de Thomas, passando a colocar lordes e Bispos contra ele. Tomás então se sente obrigado a refugiar-se no estrangeiro por seis anos, tendo ainda o confisco de todos os seus bens, perseguição dos próprios parentes e amigos. Finalmente retorna a Roma, chamado pelo Papa. Em uma reunião do Conselho, Henrique II exclama: "Covardes! Esse homem a quem vesti, alimentei e cumulei de honras, levanta-se conta mim e ninguém dos meus é capaz de vingar minha honra e livrar-me desse padre insolente?" Tomás colaborava com o arcebispo de Cantuária, cujo nome era Teobaldo. O arcebispo precisou se exilar na França onde permaneceu por seis anos em um mosteiro. Graças a intervenção do papa Alexandre III, o rei Henrique e Tomás se reconciliaram e o religioso arcebispo pode retornar à Cantuária, sendo recebido com muita euforia pelo povo Mas vendo outras constituições imorais do rei, Tomas novamente foi contra e a resposta do rei, desta vez, foi enviar quatro cavaleiros ao encontro dele. Não mais fugiu, mesmo recebendo o aviso. Ao entrar na Catedral para a oração da noite foi agredido e apunhalado a golpes de espada em plena catedral. Suas últimas palavras foram; "Morro feliz pelo nome de Jesus e pela defesa da Igreja".
Local morteRoma
MorteNo ano de 1170, aos 52 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós!
OraçãoDeus, nosso Pai, São Tomás descobriu que a verdadeira realeza é servir, ser fiel ao Senhor dos senhores, aquele que tem a chave e o domínio da história. A seu exemplo, dai-nos a santa ousadia de não nos deixarmos intimidar e explorar pelos poderosos. Fazei-nos compreender que o vosso desejo é que sejamos livres, libertos de todo medo, porque Jesus, vosso Filho, deu o exemplo, mediante uma vida íntegra, livre, autêntica, fiel à vossa vontade e ao vosso desígnio de salvação. Por isso vós o ressuscitastes. Que a certeza da ressurreição nos liberte de todo medo e nos fortaleça o espírito para enfrentarmos as adversidades, as injustiças, as mentiras e ameaças, com dignidade, destemor e paciência ...
DevoçãoÀ defesa da fé até a morte
PadroeiroDos perseguidos por causa da verdade
Outros Santos do diaTomás Becket (bispo e mártir); Calixto, Félix, Bonifácio, Domingos, Vítor, Erimiano, Livoso, Saturnino, Crescente, Segundo, Sonorato (márts); Davi (rei e pb).
FONTE: ASJ EM 2013

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