quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro





Nossa Senhora das Dores, nos aponta para uma Nova Vida

Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus
“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Nossa Igreja celebra hoje a festa que tem uma antiga tradição cristã. A sensibilidade de piedosa compaixão do povo cristão está eloqüentemente expressa no quadro da Pietá. Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. É o momento que se reveste da incomensurável dor uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da Redenção.
Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII instituíram a "Companhia de Maria Dolorosa") obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, esta festa foi celebrada também com o título de Nossa Senhora da Piedade e A compaixão de Nossa Senhora, tendo sido promulgada por Bento XIII (1724-1730) a festa com o título de Nossa Senhora das Dores, e que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro. Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais portunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
FONTE: catolicanet em 2013

Festa de Nossa Senhora das Dores

Por duas vezes durante o ano, a Igreja comemora as dores da Santíssima Virgem que é o da Semana da Paixão e também hoje, 15 de setembro.
A primeira destas comemorações é a mais antiga, posto que se instituiu em Colônia e em outras partes da Europa no século XV e quando a festividade se estendeu por toda a Igreja, em 1727, com o nome das Sete Dolores, manteve-se a referência original da Missa e do ofício da Crucificação do Senhor.
Na Idade Média havia uma devoção popular pelos cinco gozos da Virgem Mãe, e pela mesma época se complementou essa devoção com outra festa em honra a suas cinco dores durante a Paixão. Mais adiante, as penas da Virgem Maria aumentaram para sete, e não só compreenderam sua marcha para o Calvário, mas também sua vida inteira. Aos frades servitas, que desde sua fundação tiveram particular devoção pelos sofrimentos de Maria, lhes autorizou para que celebrassem uma festividade em memória das Sete Dores, no terceiro domingo de setembro de todos os anos.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=69

Nossa Senhora das Dores



Comemoração  litúrgica15 de setembro.

Também nesta data: Santa Catarina de Gênova e São Nicomedes.

Acompanhar Nossa Senhora em todas as  fases de sua vida terrestre, admirar os altos desígnios de Deus na pessoa sacrossanta de sua Mãe é sempre delícia para um coração devoto à SS. Virgem. Mais apropriada não podia ser a nossa meditação das dores, senão ocupando-nos com os sete dolorosos lances de sua existência terrena, ou propriamente “as sete dores”, a saber:
1.º - A profecia de Simeão.  “Eis aqui está posto este Menino para ruína e para ressurreição de muitos de Israel, e como alvo a que atirará a contradição. E uma espada traspassará tua alma”. (Lc. 2,34)  A esta palavra a SS. Virgem vê de uma maneira clara e distinta no futuro as  contradições a que Jesus Cristo será exposto:  contradições na doutrina, contradições no conceito público, contradições nos seus santíssimo afetos, na alma e no corpo.   E esta previsão dolorosa ficou na alma de Maria  durante trinta e três anos. À medida que Jesus crescia em idade, em sabedoria e em graça, no Coração de Maria aumentava a angústia de perder um filho tão caro, pela aproximação da inexorável Paixão e Morte.   “O Senhor usa de compaixão para conosco, em não nos fazer ver as cruzes que nos esperavam, e se temos de sofrer,  é só uma vez. Com Maria Santíssima assim não procedeu, porque a queria Rainha das dores e toda semelhante ao Filho;  por isso ela via sempre diante de  si todas as  pelas que havia de sofrer” (Santo Afonso)
2.º - A fuga para o Egito.  A profecia de Simeão começou a cumprir-se logo. Jesus apenas nascido, já é cercado pela morte. Para salvá-lo, Maria deve ir para um exílio longínquo, para o Egito, por caminhos desconhecidos, cheios de perigos. No Egito a Sagrada Família passou perto sete longos anos como estranha, desconhecida, sem recursos, sem parentes.  “A viagem de volta para a Terra Santa apresentou-se mais penosa ainda, porque o Menino Jesus já era tão crescido que, levá-lo ao colo, difícil tarefa devia ser, e fazer a pé o grande trajeto parecia acima de suas forças” (São Boaventura)
3.º - Jesus encontrado no templo.  “Há quem diga que toda esta dor não só foi maior de todas que Maria sofreu na sua vida, mas que foi também de todas a mais acerba”.  Nos outros seus sofrimentos tinha ela Jesus em sua companhia; mas agora via-se longe dele, sem saber onde ele se achava.  Das outras dores Maria conhecia perfeitamente a razão e o fim, isto é, a redenção do mundo, a vontade divina; mas nesta dor não podia ela atinar com o motivo de Jesus estar longe de sua Mãe. Quem sabe se sua mente não se torturava com pensamentos como este:  não o servi como devia, cometi alguma falta, alguma negligência, que motivasse dele se  retirar de mim?  Certo é que não pode haver pena maior para uma alma que tem amor a Deus, senão o temor de o ter desgostado. Realmente, em nenhuma outra dor, que nós saibamos, Maria se lamentou, queixando-se  amorosamente com Jesus, depois de o ter achado: “Filho, porque fizeste assim conosco? Olha que teu pai e eu te buscávamos aflitos” (Santo Afonso)
4.º - Maria se encontra com Jesus na via dolorosa.  Pilatos tinha sentimento humano para com Jesus;  tivesse ele  vencido sua covardia,  talvez o teria salvo do furor da multidão, ainda mais, se à súplica de  sua mulher se tivesse unido um pedido da Mãe de Jesus. Maria, porém,  não se move naquela  hora tremenda, que decide  da  vida ou da morte de seu Filho, porque sabe, que o Filho podia por si, sem auxílio alheio, livrar-se dos seus inimigos, e se se deixa como um cordeiro levar ao suplício, então é porque o faz espontaneamente, cumprindo a vontade de Deus. Maria ainda não se move, quando a sentença já é irrevogavelmente pronunciada. Vai ao encontro de Jesus que,  carregado do peso da cruz, se encaminha para o Calvário.  Vê-o todo desfigurado e entregue, coberto de mil feridas e horrivelmente ensangüentado. Seus olhares se  cruzam.  Nenhuma queixa sai da sua boca, porque as maiores dores  Deus lhe reservou para a salvação do mundo. Aquelas  duas almas, heroicamente generosas, continuam juntas no seu caminho do sofrimento, até o lugar do suplício.
5.º - Jesus morre na cruz.  Chegam ao Calvário. Os algozes despojam Jesus das suas vestes, pregam-no na cruz, levantam o madeiro e  sobre ele deixam-no morrer. Maria agora se aproxima da cruz e perto da cruz fica, e assiste à horrível agonia de três horas.  “Que espetáculo ver-se o Filho agonizante sobre a cruz, e ver-se ao pé da mesma agonizar a Mãe, que todas as penas sofria com seu Filho!  (Santo Afonso).  “O que os cravos eram para o corpo de Jesus, para o coração de Maria era o amor” (São Bernardo).    “No mesmo tempo que Jesus sacrificava o corpo, a Mãe imolava a alma” (São Bernardo).   E não pode  dar ao Filho o menor alívio; ainda saber que o maior tormento para o Filho era ver present5e sua Mãe, que dor, que sofrimento! O único alívio para a Mãe e  para o filho era saber, que das suas dores resultava para nós a  vida eterna.
6.º - Abertura do coração de Jesus pela lança e descimento da cruz. Jesus morrendo, exclamou: “Consummatum est” – Tudo está consumado. Estava  completa a série dos sofrimentos para o Filho, não porém, para a Mãe.  Quando ela está chorando a morte do filho, um soldado vibra a lança contra o peito de Jesus, abrindo-o, e sai sangue e água. O corpo morto de Jesus não sente mais a lançada;  mas sentiu-a a Mãe no íntimo do coração. Tiram o corpo do Filho da cruz. O Filho é entregue  à Mãe, mas em que estado!  Antes o mais belo entre os filhos dos homens, agora está todo desfigurado. Antes, era um prazer olhar para ele;  agora,  seu aspecto é horroroso. Quando morre  um filho, trata-se de afastar do cadáver a mãe. Maria, pelo contrário,  não deixa que lho tirem dos seus braços, senão quando é para sepultá-lo.
7.º - Jesus é colocado no sepulcro.  “Eis que já o levam para sepultá-lo. Já se põe em movimento o doloroso préstito. Os discípulos levam o corpo de Jesus  sobre os ombros. Os Anjos do céu o acompanham. As santas mulheres seguem e, no meio delas, a Mãe. Querem que ela mesma acomode o corpo sacrossanto de Jesus no sepulcro, precisando por a pedra  para fechar o sepulcro, os discípulos precisam dirigir-se à SS. Virgem, e lhe dizer: “Agora é hora de vos despedir, Senhora;  deixai que fechemos o sepulcro. Muni-vos de paciência! Olhai-o pela última vez e despedi-vos de vosso filho”. Moveram a pedra e colocaram-na no seu lugar, fechando com ela o santo sepulcro.  Maria, dando um último adeus ao Filho e à sepultura, volta para casa” (Santo Afonso). “Voltou tão triste a aflita e pobre Mãe, que todos a viam, dela se compadeciam e choravam” (São Bernardo)  Só no nosso coração não haverá lágrimas para Maria?  Não choramos nós, que somos a causa de tantas dores?  Ah! Se nos faltam lágrimas de  sentimento dos nossos olhos sensíveis, choremos pelo menos lágrimas de penitência, expressão ainda do firme propósito, de não mais cometermos pecado algum. Foram os nossos pecados que levaram à morte o nosso Irmão primogênito, e transpassaram o coração dulcíssimo de Maria, Mãe de Jesus e  nossa Mãe.
REFLEXÕES
Se a nós Deus mandar uma cruz em forma sofrimentos físicos ou morais, acusações injustas ou de contínuas contrariedades, recorramos à Nossa Senhora, e não nos entreguemos à tristeza e ao desânimo. Sofrimento que vem mandado por um Pai que nos tem tanto amor, não pode visar outro fim, senão o nosso bem temporal e eterno. O sofrimento um dia, converter-se-á em  alegria;  as lágrimas derramadas hoje, darão lugar a uma felicidade que não terá fim.  Uma cruz é diferente da outra e a duração de tempo do nosso padecimento pertence a Deus. São momentos tristes, mas que devemos aceitar alegremente,  como uma graça divina. Afinal, lembremo-nos de quanto sofrimento Cristo padeceu no Calvário!  E quanto sofreu a Mãe, diante da agonia do Filho!
Se teu ombro já parece não suportar o peso da cruz, se a extrema dor te abala os sentidos, não desperdice esse tempo com lamentações, muitas vezes inevitáveis . Oferece essas dádivas às almas que padecem no Purgatório,  em desagravo dos pecados cometidos contra o Santíssimo Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, pela conversão de todos nós, pobres pecadores, pela paz no mundo, pelo Papa, ou por tantas outras causas urgentes que clamam por nossas orações e sacrifícios.
Por enquanto,  coloquemo-nos confiantemente no colo amoroso de Nossa Senhora das Dores, que experimentou o sofrimento na sua máxima intensidade.
FONTE: Página Oriente em 2014
Nossa Senhora das Dores


EspiritualidadeTrata-se de uma devoção muito antiga, na qual Nossa Senhora é venerada enquanto tendo sido traspassada, no alto do Calvário, por uma espada de dor, à vista da Paixão e Morte de seu Divino Filho. Ela Se uniu perfeitissimamente ao sacrifício do Redentor, pelo que mereceu ser chamada por muitos santos e teólogos "Corredentora do gênero humano". A devoção às dores de Maria tem um fundamento bíblico nas palavras proféticas do Velho Simeão: "Tua alma será atravessada por uma lança". Aliás, o próprio Evangelho põe em evidência a presença de Maria ao pé da cruz: "Junto à cruz de Jesus estava de pé sua Mãe". A presença de Maria era uma presença de solidariedade nas dores do Filho com nossa redenção. Muitos Padres da Igreja, como Santo Efrém, Santo Ambrósio, Santo Agostinho e São Bernardo, fizeram comoventes considerações sobre as dores da Mãe de Deus. Esta devoção deve-se, na Igreja, sobretudo, à pregação dos Padres Servitas desde o ano 1230 e entrou na liturgia como memória por obra do Papa Bento XIII em 1724. A festa põe em destaque a participação ativa de Maria nos sofrimentos redentivos de Cristo. Ela nos faz, também, compreender a necessidade de unir nossos sofrimentos aos de Cristo. É uma lei do Cristianismo: quanto mais um cristão se aproxima de Cristo, tanto mais ele deve, igualmente, aproximar-se da cruz. Maria soube, portanto, mais do que ninguém, participar da paixão de Cristo.
Fonte informaçãoLiturgia das Horas (Ed.Paulinas/Vozes)
OraçãoVirgem Mãe tão santa e pura, vendo eu tua amargura, possa contigo chorar. Que do Cristo eu traga a morte, sua paixão me conforte, sua cruz possa abraçar! Em sangue as chagas me lavem e no meu peito se gravem, para não mais se apagar. No julgamento consegue que às chamas não seja entregue quem soube em ti se abrigar. Que a santa cruz me proteja, que eu vença a dura peleja, possa do mal triunfar! Vindo, ó Jesus, minha hora, por essas dores de agora, no céu mereça um lugar.
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Nicomedes(Mártir); Emília e Jeremias (Márts); Valeriano, Máximo, Teodoro, Asclepiadoro, Nicetas, Meletina, Porfírio (Márts.); Leobino, Apro, Albino(bispo); Aicardo (ab).
FONTE: ASJ

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