quarta-feira, 14 de setembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 15/09/2016

Ano C


Lc 2,33-35

Comentário do Evangelho

O Cristo Jesus é a luz que ilumina todos os povos.

Trecho dos relatos da infância, o nosso texto de hoje é parte de uma unidade literária mais ampla do que os poucos versículos que nos são oferecidos para a liturgia da palavra da festa de Nossa Senhora das Dores; devoção que remete o fiel à paixão e morte de Jesus. O episódio narrado pelo evangelho de hoje se situa no Templo de Jerusalém, no contexto da apresentação do menino Jesus ao Senhor. Quem toma a palavra neste breve relato é o velho Simeão, símbolo do Antigo Testamento, que, depois de um longo período de espera, vê a promessa de Deus se realizar. Essa nos parece ser a intenção do evangelista ao fazer com que Maria e José, tendo Jesus nos braços, se encontrem com Simeão e, depois, com a profetiza Ana, cujo nome é o mesmo da mãe de Samuel (1Sm 1,19-20). Se a cada noite a Igreja canta o nunc dimitis, é para proclamar diariamente a realidade da salvação oferecida indistintamente a toda a humanidade. O Cristo Jesus é a luz que ilumina todos os povos. As palavras de Simeão a Maria são a antecipação narrativa da paixão e morte de Jesus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, a prática do amor e da justiça revele tua ação no íntimo do meu coração, transformando-me em instrumento de tua misericórdia, que eleva a humanidade decaída.
Fonte: Paulinas em 15/09/2014

Vivendo a Palavra

Em meio ao encantamento diante da profecia de Simeão, pairava a sombra do sofrimento. Entre todas as dores de Maria, sempre estiveram a incerteza e a dúvida, que a obrigavam a guardar tudo no coração, sem compreender. Aprendamos com Maria a entregar a nossa vida ao Pai Misericordioso confiantes e não buscando explicações.
Fonte: Arquidiocese em 15/09/2014

Vivendo a Palavra

Maria foi uma mulher que sofreu dores profundas: ela guardava no coração o Mistério de um Filho que ela sabia, embora sem compreender, era o sinal da Presença de Deus Pai na história dos homens. Maria foi Senhora das Dores – isto é, com a força de sua fé ela venceu as asperezas do Caminho.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A presença de Maria junto ao seu Filho no momento do seu suplício mostra para nós a realização da profecia de Simeão: “E quanto a ti, uma espada de dor transpassará a tua alma”. Esta presença também nos mostra a necessidade da nossa presença e da nossa solidariedade junto a todos os que sofrem e que esta presença deve ser muito mais do que estar ao lado fazendo alguma coisa. Ela deve ser também a presença solidária de quem sofre junto, porque temos os mesmos valores, comungamos as mesmas idéias e lutamos pela realização plena dos mesmos projetos.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=9&dia=15

Recadinho

Que lugar ocupa em sua vida a devoção a Nossa Senhora? - Você também se preocupa em levar a salvação aos seus irmãos? - Você pode dizer que até agora procurou sempre viver de acordo com a vontade de Deus? - Em meio às suas dores, procura espelhar-se na vida de Maria? - Procura preparar-se bem para enfrentar a realidade da morte?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 15/09/2014

OU

Jo 19,25-27

Meditando o evangelho

MÃE, ATÉ O FIM!

A cena de Maria, aos pés da cruz, entregue por Jesus ao discípulo amado como mãe, comporta dois ensinamentos importantes. O primeiro refere-se à capacidade de Maria de ser mãe até o extremo. É impossível imaginar a profundidade da dor no coração de u´a mãe ao ver o filho condenado à morte dos malditos, sabendo ser ele justo e bom. E mais, inteiramente fiel a Deus, a quem chamava de Pai e de quem se reconhecia enviado com a missão de salvar a humanidade. Mãe, até o fim, a mãe de Jesus se torna exemplo para as mães de todos os tempos, de modo especial, as que se veem diante dos filhos mortos por causa da injustiça e da maldade deste mundo.
O segundo está contido nas declarações do Crucificado, ao estabelecer a relação de maternidade-filiação entre Maria e o discípulo amado. Dada e recebida como mãe, Maria assume a maternidade de todos os discípulos e discípulas de seu filho. A morte e a ressurreição de Jesus permitiram-lhe universalizar a missão de mãe, recebida de Deus, quando lhe confiou a tarefa da maternidade de seu Filho.
Este tópico do ensinamento joanino dá um colorido especial de afetividade e de humanidade ao mistério cristão. Os discípulos de Jesus são também seus irmãos e irmãs, ao acolherem a maternidade espiritual de Maria. Por outro lado, a mãe de Jesus torna-se modelo para os discípulos e as discípulos do Filho ao lhes oferecer um testemunho consumado de vivência radical da missão recebida de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito de amor, cria em meu coração a disposição de imitar Maria, na vivência radical da missão recebida de ser Mãe de Jesus e mãe da humanidade.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-15

Oração Final
Pai Santo, ensina à tua Igreja a lição de Maria: que nós tenhamos a firmeza, que nasce da Esperança, para enfrentar com sobriedade as dificuldades da vida, sem lamentações, mas dando-Te graças por nos fazeres participar do Mistério do teu Filho, o Cristo, feito humano em Jesus de Nazaré, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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