quinta-feira, 14 de maio de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/05/2015

ANO B


Jo 15,9-17

Comentário do Evangelho

O amor é a força da vida

O amor que Jesus tem por nós é um amor capaz de ir “até o fim” (cf. Jo 13,1); é com esse imenso amor que o Pai ama o Filho. O convite feito aos discípulos é de permanecerem no amor de Jesus, isto é, de experimentarem e viverem o amor com o qual eles são amados por Jesus. O amor com o qual Jesus ama os discípulos deve ser a medida do amor fraterno. Nem mais nem menos! O amor é a força da vida, um dinamismo de entrega sem reservas ou condições; é um extasis, saída do eu fechado em si para o dom aos outros. O amor é uma verdadeira Páscoa. É esse amor que está na origem da escolha dos discípulos por Jesus. É esse mesmo amor que deve ser vivido e testemunhado na comunidade cristã. Os discípulos escolhidos por Jesus não têm qualquer mérito na sua vocação, pois foi o Senhor quem tomou a iniciativa de encontrá-los onde eles estavam. O fruto que se espera de quem é chamado é o amor fraterno. A realização do mandato do amor é a condição de uma vida cristã autêntica. Lembremo-nos de que o amor é a expressão máxima da vida cristã (cf. 1Cor 13).
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.

Vivendo a Palavra

Jesus não deixa dúvidas: “O meu mandamento...” no singular! O Amor é a síntese e a plenitude das 365 normas impositivas e 248 proibições da Lei do Templo ditada pelos fariseus. E nos promete a alegria – a Sua Alegria! E completa! O Papa Francisco tem nos ajudado a descobrir essa Alegria do Evangelho. Estejamos atentos para ouvi-lo.

Comentário do Evangelho

A ALEGRIA PLENA

As revelações de Jesus, por ocasião de sua partida para o Pai, visavam despertar alegria no coração dos discípulos e levá-los a enfrentar, de maneira conveniente, os desafios da missão. Seria deplorável deixarem-se abater pela tristeza e pelo pessimismo!
A alegria cristã não se reduz a um sentimento superficial e inconsistente. Ela é de origem divina e brota do fundo do coração, pela força do Espírito Santo. É o Pai quem produz a verdadeira alegria no coração do discípulo, que se reconhece amado e chamado a viver em comunhão com ele e com seu Filho Jesus.
O discípulo é capaz de alegrar-se mesmo em meio aos sofrimentos e contrariedades. A experiência do Mestre serve-lhe de inspiração. Quando falou em "a minha alegria", Jesus tinha consciência do que isto significava, no contexto de sua vida pontilhada de perseguições, por parte dos adversários. Perseguições que culminariam com sua morte de cruz, mas precedida da infidelidade dos discípulos, que o traíram, negaram-no e o abandonaram. Contudo, nada disto foi suficiente para tirar-lhe a alegria de viver.
A plenitude da alegria dos discípulos resultaria da disposição a permanecer no amor de Jesus, sendo fiel aos seus mandamentos, como ele fora fiel ao querer do Pai, mesmo tendo de morrer numa cruz.
Oração
Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a discernir entre os prazeres que o mundo nos oferece e a alegria que nasce na nossa busca pela justiça. Os prazeres são passageiros e enganosos, mas a alegria verdadeira da alma é fruto da tua Presença em nós. Pai amado, permanece em nós hoje e para sempre! Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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