segunda-feira, 28 de abril de 2014

Santa Zita - 27 de Abril






Santa Zita, padroeira das empregadas do lar

Com muito carinho e devoção lembramos - neste dia - da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.
Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.
Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.
Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.

Santa Zita, nasceu no ano 1218, em Monsagrati, numa aldeia próximo a Lucca, na Itália. Filha de camponeses tementes a Deus. Sua mãe, apesar de ser uma mulher muito sofrida e totalmente analfabeta, fazia questão que Zita estudasse e para isso a incentivava dizendo que Deus teria muito orgulho dela se pusese afinco em seu estudo.
Era uma criança muito carinhosa e cada segundo livre que tinha corria para um canto isolado para rezar. Foi-lhe confiado o encargo de distribuir as esmolas cada sexta-feira. E dar do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía.
Como era muito pobre, foi trabalhar como domestica aos 12 anos de idade na casa de uma rica família. Perguntava-se sempre: "Isto agrada ao Senhor"? ou " Isto desagrada a Jesus"? Seu nome era Fatinelli e ele morava ao lado da Igreja local. Para Zita seu emprego era um presente divino e ela agradecia a Deus todos os dias orando logo pela manhã, quando todos da casa ainda dormiam. Também aproveitava as manhãs para ir à missa e retornava apressada para servir aos seus amos sempre de forma discreta e muito amável.
Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os necessitados. Mas no seu avental o que era alimento se converteu em flores. Foi domestica por 60 anos. Morreu no dia 27 de abril de 1278, tendo toda a família Fatinelli a quem serviu toda a vida ajoelhada a seus pés.
Foi proclamada padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro pelo papa Pio XII.

Santa Zita




Comemoração litúrgica: 27 de abril.

Também nesta data: Santo Anacleto, São Tertuliano e São João, Abade.



Natural de  Montesegradi (Itália), filha de  pais pobres mas honestos e piedosos, nasceu Zita em 1212 e, graças à sólida educação que recebeu na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da  virtude e da  perfeição cristã. Zita era uma menina,  por sua mansidão e modéstia de  todos querida.  Educada no santo temor de Deus, pouco falava, tanto mais trabalhando  e conservando sua alma em constante recolhimento. Tendo doze anos, se empregou na casa  de  um nobre, senhor de  nome Pagano di Fatineli, que residia perto da igreja de São Fridigiano, na cidade de Luca. Bem cedo, antes dos outros levantarem-se, ia à igreja assistir à missa. À hora marcada infalivelmente se  achava  no seu trabalho. 48 anos serviu Zita àquela família, sempre com a  mesma pontualidade e dedicação.
Quatro são as principais qualidades, que uma  empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho".  Zita possuía  todos estes predicados no mais alto grau.
O que  nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam  em toda a  parte, e a submissão a seus  patrões, mesmo nas condições mais difíceis. O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a  Deus também no meio do trabalho.
Zita fugia dos divertimentos profanos;  tanto maior  era  seu amor  à oração e à penitência. O jejum e as  esmolas faziam parte de sua vida.   O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas. Pessoas  que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto  freqüentes vezes em  estado de êxtase.
Fatos admiráveis e  extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as  obras  de sua serva Zita. Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de  nenhuma  gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo. Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.
As frutas  no celeiro, a farinha na  dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença  dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos  iam assistir  à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe  sua pelúcia. Zita aceitou-a, mas  para dá-la a  um pobre que tiritava de frio.  Disse-lhe, porém, que  no fim da missa, devia restituir. Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia  e que lhe importou forte censura do patrão.  Pelo meio dia à hora do jantar, veio o  pobre, e com muitos agradecimentos entregou a  pelúcia retirando-se. O patrão ao ver isto, começou a  formar conceito mais  elevado de sua empregada.
Jamais  alguém a viu encolerizada. Só se  em sua presença alguém se  atrevia a  dizer uma palavra que ofendesse  a virtude angélica, Zita não continha  sua indignação.  A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de  sua pessoa com malícia , aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos  seus intentos.
Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que  a santa empregada  se  opôs.
Deus, porém,  mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima  morte.  Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos. No dia  27 de  abril de1272, sua alma voou  para o Céu.   Neste  dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário. As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram:  "De certo morreu a  Santa Zita, vamos vê-la".  Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano.
No ano de  1580 foi aberto o  túmulo e o corpo encontrado intacto. Muitos  milagres foram  registrados  no lugar de sua sepultura. Santa Zita foi canonizada pelo Papa Inocêncio XII.  
Reflexões:
A vida e  o exemplo de Santa Zita nos  mostram que é possível santificar o mundo. Condição indispensável  para a perfeição cristã é  que  nós nos contentemos com a  sorte que Deus nos deu.  A palavra de Cristo:  "Meu alimento  é cumprir  a  vontade de meu Pai",  deve ser lema de todos nós. Não podem ser todos grandes senhores, sábios e poderosos; é preciso que haja operários, empregados e jornaleiros.   Nem tudo convém a todos.  Perante Deus todas as profissões são boas e nenhuma há que se ache excluída do amor paternal divino.
Que os humildes e pobres não se esqueçam de que na humildade e  na pobreza é mais fácil se  santificar do que na riqueza e  em altas posições sociais.
Lê-se na vida de  Ganfredo,  humilde e piedoso sacerdote do convento de São Bernardo, que renunciou ao  bispado de Dornik, que o Papa lhe oferecera. Depois de  sua morte  apareceu a um amigo seu e disse-lhe:  "Sou feliz:   estaria, porém,  entre os condenados, se tivesse aceito a  dignidade  episcopal".
Santa Zita
NascimentoNo ano de 1218
Local nascimentoMonsagrafi (Itália)
OrdemLeiga Consagrada
Local vidaItália
EspiritualidadeSanta Zita era filha de camponeses. Aos 12 anos foi trabalhar como empregada doméstica na casa de uma rica família. Perguntava-se sempre a si mesma: "Isto agrada ao Senhor?" Ou: "Isto O desagrada?" Foi-lhe confiado o encargo de distribuir esmolas a cada sexta-feira. E dava também do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía, das suas parcas economias. Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os necessitados. Mas no seu avental o que era alimento se converteu em flores. Por 60 anos foi doméstica. Na hora da morte tinha ajoelhada a seus pés toda a família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Morreu no dia 27 de abril de 1278. Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro.
Local morteLucca (Itália)
Morte27 de abril de 1278, aos 60 anos de idade
Fonte informaçãoO livro dos santos e webcatolica
OraçãoDeus, nosso Pai, em Santa Zita quisestes nos mostrar que as diferenças sociais, os preconceitos e as discriminações, sejam de que tipo forem, devem ser superados. Quisestes nos mostrar, que no vosso Reino de Amor, de Justiça, é maior aquele que serve, pois o próprio Jesus, vosso Filho, despojou-se de si mesmo em favor dos homens e fez de seu povo um povo de servidores. Senhor, por intermédio de Santa Zita, sede o Advogado de suas justas reivindicações das empregadas domésticas, das faxineiras, das lavadeiras, passadeiras, arrumadeiras; sede o Defensor de suas causas, o Conselheiro em seus momentos difíceis, a razão de sua alegria e esperança. Saibam lutar pelos seus direitos e pelo respeito de sua dignidade como mulher e como criatura feita à imagem e à semelhança de Deus.
DevoçãoÀ caridade
PadroeiroDas empregadas domésticas
Outros Santos do diaNossa Senhora de Monterrat, São José Moscatti (leigo consagrado); Tertuliano, Teófilo (bispos); Anastácio (papa); Pedro Armengo (conf); Antimo (bispo); Castor e Estevão (mártires); Zózimo (monge).
FONTE: ASJ

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