quarta-feira, 6 de novembro de 2013

São Alexandre de Sauli - 6 de novembro


A família Sauli fazia parte da nobre corte de Gênova e muito ligada à Igreja. Nela havia inúmeras figuras de destaque e influência na política, ricas e poderosas, tendo tradição de senadores e administradores para aquela costa marítima tão importante da Itália. No seio deles nasceu Alexandre, no dia 15 de fevereiro de 1534, em Milão. No batizado sua mãe o consagrou à Virgem Maria. Desde a tenra idade queria seguir a vida religiosa. E na adolescência ele dispensou uma brilhante carreira na corte do rei Carlo V, conhecido como o senhor da Europa e da América, para seguir sua vocação. Aos dezessete anos de idade, entrou no Colégio do Clero Regular de São Paulo, da igreja milanesa de São Barnabé, tradicionalmente frequentada por sua família, onde se entregou por completo à obediência das regras da vida comum com severas tarefas religiosas. Abandonou tudo o que possuía, tornando-se um verdadeiro seguidor de Cristo.
Ordenado sacerdote, Alexandre Sauli exerceu o ministério como professor de noviços e formador de padres barnabitas. Depois, foi nomeado pelo arcebispo de Milão, Carlo Borromeo, agora Santo, como teólogo e decano da Faculdade Teológica de Pávia. Em 1565, aos trinta e um anos de idade foi eleito Superior Geral da Ordem, empenhando-se para manter vivo o espírito original do fundador. Considerado por seu dom de conselho, tornou-se o confessor do próprio São Carlo Borromeo, e orientador espiritual de muitas pessoas ilustres do seu tempo, tanto religiosos como leigos. Em 1567, foi nomeado Bispo de Aléria, na ilha de Córsega, França. Recebeu entretanto uma diocese decadente e abandonada, sem clero capacitado, sem locais de culto decente, com um rebanho perdido nas trevas da ignorância e da superstição. Trabalhou duro durante vinte e um anos. Conseguiu reformar o clero, sendo o professor e o exemplo da vida cristã para todas as classes sociais, eliminando divergências e ódios entre as várias famílias dominantes. Transformou a diocese num modelo de devoção apostólica e de organização, sendo estimado e amado por todos, ricos e pobres.
Mas, Alexandre teve de deixar a Córsega, quando foi nomeado Bispo de Pávia, pelo Papa Gregório XIV, de quem fôra diretor espiritual e confessor. Nesta época Alexandre não tinha boas condições físicas, devido ao seu incansável trabalho e a vida dura de privações, penitências e mortificações a que ele sempre se submetera. Mesmo assim, iniciou a visita pastoral de sua nova diocese, sem sequer pensar em abandonar a cruz de sua missão. No dia 11 de outubro de 1592, ele estava em visita na cidade de Calosso d’Asti. Era um doce entardecer de outono, e estando na rica propriedade do senhor do local, aceitou sua oferta de hospitalidade. Mas não ficou em nenhum dos luxuosos salões, preferiu estar entre os trabalhadores que se acomodavam nas estrebarias dos animais, onde adormeceu e não mais acordou. Seu corpo foi transferido e sepultado na Catedral de Pávia, Itália. Em 1904, o Papa Pio X o canonizou como Santo Alexandre Sauli, “apóstolo da Córsega”. Venerado como Padroeiro da ilha de Córsega, sua festa litúrgica, que ocorre no dia de sua morte, se mantém muito viva e vigorosa.
Outros Santos do mesmo dia: Santos Taraco, Probo e Andronico, Santo Nectário, Santo Caniço, São Pedro Le Tuy, São Angilberto, Santo Gumaro, Santa Maria Soledade Torres Acosta, Santo Bruno o Grande, Beato Tiago de Ulm, Beato João XXIII, Beato Ângelo Ramos Velazquez.
São Alexandre de Sauli, Bispo

São Alexandre cujo nome significa "que protege com força", nasceu em Milão em 1535. Aos 17 anos entrou como religioso na comunidade dos Padres Barnabitas, e logo depois de ordenar-se como sacerdote, começou a pregar com eloqüência e tão formidável doutrina que São Carlos Borromeo, Arcebispo de Milão o convidou a pregar a quaresma em sua catedral. Foi renomado superior geral de sua comunidade, e São Carlos Borromeo o designou como seu confessor. Sua fama chegou ao Santo Padre Pio V, o qual o nomeou como Bispo da ilha de Córsega, sendo consagrado pelo Arcebispo São Carlos.
São Alexandre encontrou Córsega no mais lastimoso estado moral. Os sacerdotes eram pouco instruídos e o povo tinha muitas superstições; os campos estavam infectados por bandoleiros e entre as famílias havia terríveis vinganças. Propôs-se evangelizar o lugar e o conseguiu. Visitou uma por uma todas as paróquias exigindo que fosse ensinado o catecismo e se desse bom exemplo. Pregava em todos lugares com grande entusiasmo e muito fruto. O santo trabalhou em Córsega durante vinte anos e conseguiu a reforma.
Deus, nosso Pai, concedeu a São Alexandre a graça de fazer milagres, e foram muitos os milagres que este santo obrou naquela ilha.
São Alexandre morreu em 1592 e também depois de sua morte seguiu fazendo milagres.

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