Nossa Senhora de Montserrat
Vem do
século IX a história escrita que se refere a N. Sra. de Montserrat, ainda
que provavelmente seu culto e veneração remontem muito mais no
tempo. Conta-se que, naquela época, existia uma ermida dedicada a sua
intercessão nas montanhas peculiares e agrestes de Montserrat. De tão precoce
fervor popular se fez eco Wifredo Veloso, Pai da Pátria, que cedeu a
ermida junto com outras três ao mosteiro de Santa Maria de Ripoli.
Cento e cinquenta anos depois, o abade Oliva, expoente da Igreja
de seu tempo, daria um grande impulso ao culto de N. Senhora, ao estabelecer na
ermida uma pequena comunidade monástica.
Uma gravura romântica do século XII, dourada e policromada,
hierática e magnificente, veio a dotar de traços definidos tão destacado
mistério virginal. Desde então, a imagem começou a adquirir um tom cada vez
mais escuro que lhe valeu o nome carinhoso de A Moreninha. Seu escurecimento
era efeito da fumaça das numerosas velas acesas por seus numerosos fiéis.
Inumeráveis milagres e prodígios se atribuem desde os tempos
medievais a N. Sra. de Montserrat. Isso provocou uma contínua e poderosa
peregrinação procedentes de todas as partes do mundo. Atualmente se
estima que quase um milhão de visitantes honram com sua presença, todos
os anos, o sagrado mosteiro. O povo catalão, em particular, sente profundo
afeto e singular devoção para com sua Padroeira, declarada como tal pelo
papa Leão XII, durante a entronização de sua imagem em 1881.
Deus te salve, Maria, filha de Deus Pai. Deus te salve, Maria, Mãe
de Deus Filho; Deus te salve, Maria, Esposa do Espírito Santo.
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