Sabemos que no século cinco houve a grande invasão
dos vândalos no norte da África liderados pelo rei Genserico. Eles promoveram a
separação entre a nova população vândala e os cidadãos romanos. Em
conseqüência, muitos padres acabam expulsos da África, incluindo Tammaro.
Os registros mostram que após de serem ameaçados os sacerdotes foram embarcados
num navio que ficaria à deriva até atracar próximo da costa sul da Itália. Alí
os sobreviventes desembarcaram e iniciaram uma caminhada de pregação do
Evangelho ao longo dessa península.
Segundo a tradição, o sacerdote Tammaro foi um aluno da escola de Santo
Agostinho, embora não haja registros que comprovem esse fato. E ainda, segundo
os estudiosos, Tammaro se tornou um monge eremita na região de Caserta. Devido
à sua sabedoria e solidariedade, o povo o teria aclamado bispo.
São muitos os registros da veneração que o povo tinha por esse religioso,
principalmente os calendários litúrgicos antigos, além das inúmeras igrejas
erguidas em sua homenagem.
Mesmo tendo deixado poucos dados e testemunhos de sua vida, a recordação e
veneração de seu nome se mantiveram vigorosos ao longo dos séculos chegando aos
nossos dias.
Sabe-se que o seu culto teria surgido na região do Benevento, especificamente
onde hoje está a cidade de Nápoles. No século dezessete, os habitantes o
proclamaram como seu padroeiro difundindo amplamente o seu culto.
Tammaro morreu por volta do ano 490, com a idade já avançada, na Vila Literno e
foi sepultado na Catedral de Benevento, Itália. As relíquias foram colocadas em
uma urna de mármore a qual resistiu ao bombardeio que destruiu a igreja onde
estava para salvaguarda durante a Segunda Guerra Mundial.
Hoje, uma parte dessas relíquias encontra-se em Grumo Nevano, na Basílica dedicada
à Santo Tammaro, que é venerado em 16 de janeiro.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=16&Mes=1&SantoID=608
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=16/01
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