sábado, 5 de janeiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/01/2013

6 de Janeiro de 2013

Ano C

 

Mateus 2,1-12

Comentário do Evangelho

Universalidade da salvação

Com o domingo da Epifania termina o tempo do Natal. A solenidade da Epifania do Senhor é a festa da universalidade da salvação oferecida como dom de Deus a toda a humanidade. Desde todo o sempre Deus quis que todos os povos fossem iluminados. Na vigília do Natal, nós já tínhamos ouvido: "O povo que andava nas trevas viu uma grande luz. Sobre aqueles que habitavam a terra da sombra uma luz resplandeceu". O texto de Isaías deste domingo é ainda mais claro: "As nações caminharão à tua luz, os reis,ao brilho do teu esplendor" (Is 60, 3). A cada uma das nações da terra é dirigido este apelo: "Deixa-te iluminar". Todos, judeus e pagãos, são beneficiários da mesma promessa, herdeiros da mesma riqueza da graça de Deus, em Cristo Jesus. No Verbo encarnado todas as fronteiras são rompidas e Deus visita todas as pessoas indistintamente. O texto de Nm 24,17 é portador da seguinte profecia: um dia "se levantará de Jacó uma estrela". Essa profecia, os judeus do primeiro século da nossa era aplicavam à vinda do Messias. Os magos, símbolo das "nações", vindos do Oriente para adorarem o Senhor, trazem os seus presentes, isto é, fazem sua profissão de fé naquele que, por amor de Deus, assumiu a nossa humanidade. Os presentes oferecidos afirmam simbolicamente a divindade, a realeza e o sacerdócio do menino nascido em Belém. De todos nós que nos reunimos para celebrar a solenidade da Epifania do Senhor é exigido o engajamento próprio da fé. O presente a ser oferecido Àquele que assumiu a nossa humanidade é a nossa própria vida, ela mesma dom de Deus. É este engajamento que nos faz sentir a "grande alegria" anunciada aos pastores (Lc 2,10) e que os magos puderam experimentar(cf. Mt 2,10), alegria da salvação, alegria de Deus que nenhuma situação da existência humana pode tirar nem ninguém subtrair. 
Carlos Alberto Contieri, sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra
Nós somos os ‘magos’ de hoje. A estrela brilhou, nós a vimos e nos pusemos a caminho em direção à gruta. Que presentes levamos para o Deus-Menino? A mirra da nossa condição humana, assumida com gratidão e verdade, o ouro com que reconhecemos sua Realeza, e o incenso com que O adoramos como Filho de Deus?
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. VIMOS A SUA ESTRELA...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Na Liturgia da igreja, ainda dentro das festividades do natal celebra-se nesse domingo a Festa da Epifania que significa Manifestação de Deus. Há quem pense de maneira bem equivocada, que o cristianismo é um grupo fechado para o qual Jesus se manifestou e se revelou com exclusividade e por conta desse pensamento muitos há que se apossam da salvação como se esta também fosse particular. Há outros ainda mais ousados que tendo séria dificuldade para ser seguidor fiel de Cristo e do seu santo evangelho, procuram adaptá-lo de acordo com suas conveniências ou interesses.

No passado realmente Deus escolheu o povo de Israel em particular para revelar-se porém, chegando a plenitude dos tempos, enviou–nos seu Filho Jesus Cristo que veio trazer a Salvação a toda humanidade e não mais a uma pessoa ou a um grupo em particular.

No evangelho desse domingo, uns magos do oriente, sobre os quais há muitas histórias, viram no céu um sinal e seguindo a estrela chegaram até Jesus na manjedoura. Não conheciam as profecias, eram de outra cultura religiosa, mas assim que viram a estrela no céu, puseram-se a caminho.

Não é de hoje que a humanidade sonha com uma Paz que reúna os homens do mundo inteiro, em uma unidade que não exclua a diversidade, afinal a humanidade tem algo em comum, somos todos filhos e filhas de Deus, irmanados em Jesus, de diferente nacionalidade, cultura, contexto histórico, social e político, mas somos iguais porque Jesus veio para todos.

Ser igual não significa necessariamente um mesmo jeito de rezar, de se relacionar com Deus, um mesmo rito e uma mesma maneira de manifestar a fé, se fosse assim, os magos do oriente não teriam jamais visto o sinal no céu. Quando pensamos na unidade de todos os povos e nações diante de Deus, estaríamos sendo ingênuos se desejássemos uma uniformidade, Deus não nos criou em série, mas temos cada um a nossa identidade própria, em uma diversidade, que longe de ser obstáculo para a unidade, é fator que enriquece e que solidifica a unidade.

O que faz a diferença é a fé, através da qual nos abrimos para Deus na medida em que o buscamos. Deus se manifesta a todos mas a reação de cada homem é diferente. Os poderosos e prepotentes como o Rei Herodes, embora tenham o conhecimento sobre a manifestação de Deus, em vez de se alegrarem, se sentem perturbados com esta manifestação divina, que os levará a rever seus princípios e ideologias. Mas em todos os tempos da nossa história sempre houve pessoas como os magos, que ao menor sinal de Deus, se põe a caminho e ao encontrá-lo na simplicidade da vida, não hesitam em adorá-lo e reconhecê-lo como único Deus e Senhor.
Abrir os cofres significa abrir o coração e a mente para uma compreensão clara de quem é Jesus, pois ouro, incenso e mirra significam a divindade, a realeza e a humanidade de Jesus. Deus é muito simples e está sempre ao alcance de todos, nós é que às vezes complicamos demais, quando queremos inventar fórmulas mirabolantes para se experimentar Jesus em nossa vida.

Os Magos na viagem de volta mudaram o percurso, iluminados pela luz da fé, todo aquele que conhece Jesus e o aceita como Salvador e Senhor, começa a percorrer um outro caminho, que não passa pela ambição dos poderosos e auto suficientes, mas sim pelo sonho dos que acreditam e lutam por um mundo novo, onde embora diferentes, todos os homens se reconheçam como irmãos e irmãs em Jesus, Filhos e Filhas de um mesmo Pai, que os criou para viverem na plenitude do amor.

A Jerusalém envolta em luz e que atrai a si todos os homens de todas as nações, não significa apenas um templo, mas sim uma grande assembléia na qual se insere todos os homens e mulheres de boa vontade, inclusive os pagãos, que como nos ensina o apóstolo Paulo, na graça santificante reconheceram a presença de Deus em Jesus Cristo.
José da Cruz é Diácono da 
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br


2. Universalidade da salvação
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.

3. GUIADOS PELA ESTRELA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A intenção dos magos era muito simples. Guiados pela estrela, procuravam o "rei dos judeus", com a objetivo de prestar-lhe homenagem. Tratava-se de astrólogos orientais que misturavam seus conhecimentos dos astros com a predição do futuro, o qual, segundo eles, os próprios astros comunicavam. Este foi o motivo que os levou à cidade santa de Jerusalém. Entretanto, o desfecho de sua busca foi encontrar o Messias de Israel, salvador da humanidade.

Um texto do Antigo Testamento afirmava: "Surgirá um astro de Jacó e se levantará um cetro em Israel". A partir disto, passou-se a relacionar o Messias e com a estrela. Tanto assim que um dos muitos pretendentes ao título de Messias ficou conhecido, em Israel, com o apelido de "Filho da Estrela". Portanto, a estrela apontava para o recém-nascido Messias Jesus, e guiou os magos até o lugar onde ele se encontrava.

As lideranças religiosas de Jerusalém, seguras com a sabedoria que possuíam, não chegavam a perceber o que para os pagãos parecia visível: a presença da salvação na história humana. Quiçá a segurança religiosa que julgavam possuir os tornava pouco atentos aos verdadeiros desígnios de Deus. Os pagãos demonstraram mais sensibilidade. Por isso, foram recompensados com a graça de serem de fato os primeiros a reconhecer o Messias Jesus, mesmo não sendo este o motivo primeiro de sua viagem. Sua busca, portanto, foi recompensa muito além de suas expectativas.
Oração
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.

06.01.2013
Solenidade da Epifania do Senhor Jesus — ANO C
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO DO NATAL – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
__ "Em Jesus, a salvação é oferecida
a todos. Na Igreja, Cristo se revela a todos os povos!" __

Maria visita Isabel


http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d8

Dia 06 de janeiro – EPIFANIA DO SENHOR

UMA LUZ QUE ILUMINA A TODOS
A visita dos reis magos a Jesus no evangelho de hoje não deve ser interpretada como matéria jornalística nem como página de livro de história. A narrativa faz parte do chamado “Evangelho da Infância” de Jesus. Diz respeito ao seu nascimento e aos seus primeiros anos. Apenas os evangelistas Mateus e Lucas, nos dois primeiros capítulos de seus relatos, ocupam-se de contar sobre esse momento da vida do Filho de Deus.
Afirmar que o “Evangelho da Infância” não é relato histórico não significa dizer que se trata de pura fantasia. A preocupação não é a exatidão histórica, mas catequética, ou seja, busca-se transmitir um ensinamento. Por isso os relatos de um são diferentes dos do outro, visto que cada comunidade tinha suas próprias necessidades de compreensão do sentido da fé. O objetivo, portanto, é anunciar a boa-nova de Jesus. Ele é o enviado do Pai. Por meio dele todas as profecias chegaram à plenitude da revelação e da realização.
Daí que, no caso específico do relato de hoje (Mt 2,1-12), o evangelista se utiliza da figura dos reis magos. Mateus quer afirmar ao seu público – em sua grande maioria vindo do judaísmo – que em Jesus os pagãos também têm acesso à salvação, estão nos projetos e promessas do Senhor.
Desse modo, os reis magos representam os “de fora”, os povos estrangeiros de que fala a primeira leitura (Is 60,1-6). Povo que se põe a caminho de Jerusalém com as suas riquezas para encontrar a luz verdadeira. Jesus é a luz. No entanto, a comunidade para quem veio a luz resiste a acolhê-la. Por isso Mateus reforça: se, por um lado, o “povo eleito” rejeita Jesus, por outro, os “estrangeiros” o adoram. Se Herodes e Jerusalém “ficam perturbados” diante do anúncio do nascimento do menino e planejam a sua morte, os pagãos, por sua vez, sentem grande alegria. E, mais que apenas sentir alegria, reconhecem em Jesus o seu salvador.
Em Cristo, portanto, chegou a salvação definitiva. Esta já não é exclusivamente prêmio destinado a um grupo seleto, mas oferta a todos os povos da terra, sem exceção (Ef 3,2-3.5-6). Cabe à comunidade cristã hoje avaliar suas atitudes, se realmente é acolhedora, fraterna, do Senhor nos ajude a manifestá-lo ao mundo com nosso testemunho de vida.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
 http://www.paulus.com.br/institucional/o-domingo-palavra#.UOjDFG_hoc0

A Epifania do Senhor, Luz do mundo


Postado por: homilia

janeiro 6th, 2013


A Epifania do Senhor é uma festa religiosa cristã celebrada no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o Natal. Para nós cristãos, a Solenidade da Epifania representa a assunção humana de Jesus Cristo, quando o filho do Criador dá-se a conhecer ao Mundo. Na narração bíblica, Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém, o mundo cristão celebra como epifanias três eventos: a Epifania propriamente dita perante os magos do Oriente (como está relatado em Mateus 2,1-12) e que é celebrada no dia 6 de Janeiro; a Epifania a João Batista no Rio Jordão; e a Epifania a Seus discípulos e início de Sua vida pública com o milagre de Caná, quando começa o Seu ministério.
No sentido literário, a “epifania” é um momento privilegiado de revelação, quando acontece um evento ou incidente que “ilumina” a vida do personagem.
O ‘Dia de Reis’, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo, recém-nascido, recebe a visita de “uns magos” que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que a visita ocorrera no dia 6 de janeiro.
A data marca, para nós católicos, o dia da adoração dos Reis, a qual a tradição, surgida no século VIII, converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se os festejos natalinos – sendo o dia em que são desarmados os presépios e, por conseguinte, são retirados todos os enfeites natalinos.
O tema da luz domina a solenidade do Natal e da Epifania, que, antigamente e ainda hoje no Oriente, estavam unidas numa só grande “festa das luzes”. No sugestivo clima da Noite Santa, apareceu a luz; nasceu Cristo “luz dos povos”. É Ele o “sol que surge do alto” (cf. Lc, 1,78). Sol vindo ao mundo para dissipar as trevas do mal e inundá-lo com o esplendor do amor divino. Escreve o evangelista João: “O Verbo era a luz verdadeira que, vindo ao mundo, a todo o homem ilumina” (Jo 1, 9).
“Deus é luz”, recorda sempre São João, sintetizando não uma teoria gnóstica, mas “a mensagem que recebemos dele (1 Jo 1, 5), isto é, de Jesus. No Evangelho, ele lembra de novo a expressão recolhida dos lábios do Mestre: “Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12).
Encarnando, o Filho de Deus manifestou-se como luz. Luz não só para o exterior, na história do mundo, mas também para o interior do homem, na sua história pessoal. Fez-se um de nós dando sentido e valor renovado à nossa existência terrena. Deste modo, no pleno respeito pela liberdade humana, Cristo tornou-se ” lux mundi”, ou seja, a luz do mundo. “Luz que brilha nas trevas” (Jo 1, 5).
Hoje, na Solenidade da “Epifania” – que significa “Manifestação” – volta com vigor o tema da luz. Hoje, o Messias, que em Belém se manifestou a humildes pastores da região, continua a revelar-se luz dos povos de todos os tempos e de todos os lugares. Para os magos, vindos do Oriente para adorá-Lo, a luz do “Rei dos judeus que acaba de nascer” (Mt 2, 2) assume a forma de um astro celeste, muito brilhante, a ponto de atrair o seu olhar e os guiar até Jerusalém. Põe-nos, assim, nas pegadas da antigas profecias messiânicas: “Uma estrela sai de Jacó e um cetro flamejante surge do seio de Israel…” (Nm 24, 17).
Como é sugestivo o símbolo da estrela que se repete em toda a iconografia do Natal e Epifania!
Ainda hoje, evoca profundos sentimentos, mesmo se, como tantos outros sinais do sagrado, corre o risco de se tornar banalizada pelo uso consumista que dela é feito. Todavia, recolocada no seu contexto original, a estrela que contemplamos no presépio fala ao espírito e ao coração do homem do terceiro milênio.
Fala ao homem secularizado, despertando nele a nostalgia da sua condição de viajante à procura da Verdade e desejoso do Absoluto. A própria etimologia do verbo “desejar” evoca a experiência dos navegantes, que se orientam durante a noite observando os astros, que em latim se chamam “sidera”.
Quem não sente a necessidade de uma “estrela” que o guie no seu caminho sobre a Terra? Sentem esta necessidade tanto os indivíduos como as nações. Para vir ao encontro deste desejo de salvação universal, o Senhor escolheu para si um povo, que fosse estrela orientadora para “todas as famílias da terra” (Gn 12, 3). Com a Encarnação de seu Filho, Deus alargou, depois, a eleição a todos os outros povos, sem distinção de raça e cultura. Assim nasceu a Igreja, formada por homens e mulheres que, “unidos em Cristo, são dirigidos pelo Espírito Santo na sua peregrinação para o Reino do Pai e receberam uma mensagem de salvação, que devem comunicar a todos” (Gs 1).
Ressoa, portanto, para toda a Comunidade Eclesial o oráculo do profeta Isaías, que escutamos na Primeira Leitura: “Levanta-te e resplandece, chegou a tua luz; a glória do Senhor levanta-se sobre ti!… As nações caminharão à tua luz, os reis, ao resplendor da tua aurora” (Is 60, 1.3).
Acolhendo Jesus, nossa Luz, sejamos como estrelas que O apontem para a humanidade ou levem a humanidade até Ele, para que O conheça e O adore, e O tenha como a Luz de sua vida. O ouro aponta Jesus como o Rei universal; o incenso, como Deus. Mas Ele é Rei e Deus pelo amor e serviço sem reservas nem medidas, até o extremo da morte, lembrada pela mirra.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/01/06/
Leitura Orante 
Saudação 
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai, 
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
no amor e na comunhão do Espírito Santo. 
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 
Preparo-me para a Leitura, rezando: 
Jesus Mestre, que dissestes: 
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, 
eu aí estarei no meio deles", 
ficai conosco, 
aqui reunidos (pela grande rede da internet), 
para melhor meditar 
e comungar com a vossa Palavra. 
Sois o Mestre e a Verdade: 
iluminai-nos, para que melhor compreendamos 
as Sagradas Escrituras. 

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente, na Bíblia, o texto:
 Mt 2,1-12 
Celebramos hoje a Epifania ou Manifestação do Senhor a todos os povos. 
São Mateus é o único dos evangelistas que faz a narrativa da visita dos "magos". Magos (do grego) significa grande, ilustre. Esta solenidade nos comunica que a salvação é para todos. Os magos vinham do Oriente à procura do Rei dos Judeus, indicado pela estrela. A estrela os conduz e eles encontram o menino com Maria, sua Mãe. Diz o texto que eles ficaram muito alegres! Oferecem de presente ao menino ouro, incenso e mirra. O ouro simboliza a realeza de Jesus, o incenso, a sua divindade, e a mirra, a sua humanidade. 

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje? 
O texto me convida a respeitar culturas e raças diferentes, me ensina a procurar a Deus de coração sincero. Ensina-me ainda a não me deixar confundir por outros reinos. Todas as culturas já trazem dentro de si "as sementes do Verbo". Lembram isso os bispos em Aparecida, quando dizem: " O Evangelho chegou a nossas terras em meio a um dramático e desigual encontro de povos e culturas. As "sementes do Verbo"presentes nas culturas autóctones, facilitaram a nossos irmãos indígenas encontrarem no Evangelho respostas vitais às suas aspirações mais profundas: "Cristo era o Salvador que esperavam silenciosamente". (DAp 4). 

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo com o bem-aventurado Alberione: 
Jesus Mestre, 
derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo! 
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, 
porque és o único caminho para o Pai. 
Sendo o Dia dos Reis, recordamos a religiosidade popular com a bela canção: 


Que noite tão bonita (4) 
(tema de folia de Reis, recolhida por Ely Camargo em Nova Resende, MG, em 1979) 

Ai, que hora tão solene, ai, ai, ai 
Ai, que noite tão bonita, ai, ai, ai 

Que o Menino foi nascido, ai, ai, ai 
Numa pobre estrebaria, ai, ai, ai 

Quem podia ter nascido, ai, ai, ai 
Num lençol de ouro fino, ai, ai, ai 

Foi pra dar exemplo ao mundo, ai, ai, ai 
Que nasceu pobre menino, ai, ai, ai 
CD Cantigas do povo - Paulinas COMEP, Ely Camargo, Água da fonte, Ely Camargo 

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou me deixar guiar pela estrela da fé. 
Augúrios do bem-aventurado Alberione: 
Jesus Divino Mestre seja para ti: 
a verdade que ilumina, 
o caminho da santidade, 
a vida plena e eterna. 
Que ele te guarde e defenda. 
Plenifique de todos os bens 
a ti e a todos que amas. 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 
Amém.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de que a Encarnação não é história que se realizou no passado, mas realidade que acontece hoje e sempre. Que a nossa gratidão não se mostre apenas em palavras, mas no seguimento do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php


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