sábado, 10 de fevereiro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 10/02/2024

ANO B


Mc 8,1-10

Comentário do Evangelho

O banquete do Reino é para todos

Estamos ainda em território pagão (cf. Mc 7,31), pois não há nenhuma indicação do contrário. Trata-se do relato da segunda multiplicação dos pães (cf. Mc 6,30-44). Os elementos presentes na narração apontam para uma dupla perspectiva: o povo que o Cristo reúne é constituído de judeus e pagãos e a admissão dos pagãos à mesa eucarística. A razão pela qual a multidão não tinha o que comer (v. 1) é porque estavam com Jesus há três dias. A situação da multidão causa em Jesus “compaixão” (cf. tb. Mc 6,34). É esse sentimento que leva Jesus a entregar-se por todos, judeus e pagãos. No povo que o Senhor reúne alguns “vêm de longe”, uma forma de indicar os pagãos. O nosso texto tem uma forte conotação eucarística. A indicação de que todos ficaram saciados e a menção da sobra são modos de transmitir não somente a abundância do alimento dado, mas também que o verdadeiro alimento do povo de Deus a caminho ultrapassa os limites da materialidade; trata-se de um alimento espiritual simbolizado no pão e no peixe, dois modos primitivos de referir-se ao Cristo e à Eucaristia.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me um coração sensível às carências do meu próximo, fazendo-me solidário com ele, a ponto de me desapegar do que tenho, para ajudá-lo em suas necessidades.
Fonte: Paulinas em 15/02/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus multiplica os pães e peixes


Jesus revolve depressa situações difíceis e complicadas. Certamente porque ele era movido pela compaixão. A compaixão o fazia agir rapidamente. Havia três dias que o povo estava com ele e já não tinha o que comer. Jesus sabe que alguns vieram de longe e sua sensibilidade se preocupa com toda aquela gente que pode desmaiar no caminho de volta para casa.
Os discípulos não sabiam como alimentar quatro mil pessoas, mas tinham sete pães. Imediatamente Jesus pega os pães, recita a bênção, parte os pães e manda que os discípulos os distribuam. Havia também alguns peixinhos. Sentado, o povo comeu e ficou satisfeito, e foram recolhidos sete cestos com os pedaços que sobraram. Sabemos o que Jesus fez, embora não saibamos como o fez. Não importa. Sua misericórdia leva-o a agir rapidamente.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

Jesus anunciava a chegada do Reino do Pai não para anjos, mas para homens e mulheres que precisavam ser alimentados. Também nós, que somos a sua Igreja, devemos nos lembrar disso: a proclamação da Boa Notícia deve ser feita por testemunhas generosas, compassivas e atentas às carências dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

É difícil ouvir este Evangelho – “Jesus tem compaixão da multidão que está com Ele e não tem o que comer” – sem nos lembrarmos da Eucaristia, pão que alimenta para a Vida Eterna. Sabemos que ela já começou, para nós, desde o início de nossa existência, mas que terá sua plenitude quando recebermos o abraço definitivo e cheio de carinho do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/02/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus anunciava a chegada do Reino do Pai não para anjos, mas para homens e mulheres que precisavam ser alimentados. Também nós, que somos a sua Igreja, devemos nos lembrar disso: a proclamação da Boa Notícia deve ser feita por testemunhas generosas, compassivas e atentas às carências humanas dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/02/2020

Reflexão

Jesus age por compaixão em relação aos sofrimentos e dificuldades do povo de sua época. Ele ama com amor eterno e o seu amor se transforma em solidariedade, em gesto concreto. Jesus não para diante das dificuldades que são apresentadas, porque sabe que o amor supera todas as dificuldades. Jesus leva as outras pessoas a sentirem compaixão com ele e assim colaborarem na superação dos problemas. Os discípulos colaboram na medida em que organizam o povo e distribuem os pães. Outros contribuem também doando os sete pães, que poderiam garantir o próprio sustento. Assim, a compaixão cria uma rede de solidariedade que supera a fome no deserto.
Fonte: CNBB em 15/02/2014

Reflexão

Do mesmo modo que Jesus partilhou pão e peixe com os judeus, agora o faz com os pagãos. Esse fato indica que o Messias estende sua obra de salvação não só a Israel, mas igualmente aos demais povos. Nenhum povo é superior a outro. Sentindo compaixão da multidão, Jesus se propõe saciar-lhe a fome. Promove, então, uma ação conjunta, que envolve a participação de todos (discípulos e multidão). Recolhe das pessoas o que podem oferecer. O número sete indica totalidade: colaboração de cada um para alimentar a todos. A partilha do pão é figura da eucaristia e expressão de amor e vida em favor de toda a humanidade. Não basta sentir compaixão pelos irmãos mais pobres; é preciso manifestar-lhes, com gestos concretos, nossa solidariedade.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 10/02/2018

Reflexão

Do mesmo modo que Jesus partilhou pão e peixe com os judeus, agora o faz com os pagãos. Esse fato indica que o Messias estende sua obra de salvação não só a Israel, mas igualmente aos demais povos. Nenhum povo é superior a outro. Sentindo compaixão da multidão, Jesus se propõe saciar-lhe a fome. Promove, então, uma ação conjunta, que envolve a participação de todos (discípulos e multidão). Recolhe das pessoas o que podem oferecer. O número sete indica totalidade: colaboração de cada um para alimentar a todos. A partilha do pão é figura da eucaristia e expressão de amor e vida em favor de toda a humanidade. Não basta sentir compaixão pelos irmãos mais pobres; é preciso manifestar-lhes, com gestos concretos, nossa solidariedade.
Oração
Ó Jesus, incansável missionário do Reino, diante da multidão faminta, tua compaixão desencadeia uma solução imediata: abençoas e repartes os pães e os peixes que eles têm. E a maravilha acontece: todos ficam saciados e as sobras são recolhidas. Ensina-nos, Senhor, a repartir nossos dons. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 15/02/2020

Reflexão

Jesus teve compaixão da multidão que se aglomerou em sua volta e não quis despedi-la com fome. O Mestre promove uma ação conjunta, discípulos e multidão, para encontrar uma saída. A solução foi recolher o que cada um trazia e repartir. O alimento partilhado é uma bênção que saciou a fome daquela gente e ainda sobrou. Não basta sentir compaixão pelos irmãos e irmãs mais pobres; é preciso manifestar-lhes, com gestos concretos, solidariedade. Quando a pessoa sente compaixão pelo sofrimento do outro, ela não fica indiferente. O grande problema hoje é a indiferença diante de tanta dor que vemos na nossa sociedade. É fundamental superar o “círculo da indiferença” diante de tudo que vemos. Com seu gesto, o Mestre nos ensina que é necessário tomar consciência das necessidades humanas. Ao partilhar o pão e a amizade, é possível dar graças a Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 12/02/2022

Reflexão

Do mesmo modo que Jesus partilhou pão e peixe com os judeus, agora o faz com os pagãos. Esse fato indica que o Messias estende sua obra de salvação não só a Israel, mas igualmente aos demais povos. Nenhum povo é superior a outro. Sentindo compaixão da multidão, Jesus se propõe a saciar-lhe a fome. Promove, então, uma ação conjunta, que envolve a participação de todos (discípulos e multidão). Recolhe das pessoas o que podem oferecer. O número sete indica totalidade: colaboração de cada um para alimentar a todos. A partilha do pão é figura da Eucaristia e expressão de amor e vida em favor de toda a humanidade. Não basta sentir compaixão pelos irmãos mais pobres; é preciso manifestar-lhes, com gestos concretos, nossa solidariedade.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Não têm o que comer»

Rev. D. Carles ELÍAS i Cao
(Barcelona, Espanha)

Hoje, tempo de inclemência e ansiedade, também Jesus nos chama para dizer-nos o que sente «Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer» (Mc 8,2). Hoje, com a paz em crise, pode abundar o medo, a apatia, o recurso à banalidade e à evasão: «Não têm o que comer».
A quem chama o Senhor? Diz o texto: «Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse:» (Mc 8,1), quer dizer, me chama a mim, para não os despedir em jejum, para dar-lhes algo. Jesus se compadeceu —esta vez em terra de pagãos porque também têm fome.
Ah!, e nós —refugiados em nosso pequeno mundo— dizemos que nada podemos fazer. «Os discípulos disseram: «Onde alguém poderia saciar essa gente de pão, aqui no deserto?» Como poderá alguém saciar de pão estes aqui no deserto?» (Mc 8,4). De onde tiraremos uma palavra de esperança certa e firme, sabendo que o Senhor estará conosco cada dia até o fim dos tempos? Como dizer aos crentes e aos incrédulos que a violência e a morte não são soluções?
Hoje, o Senhor nos pergunta, simplesmente, quantos pães temos. Os que sejam eles necessitam. O texto diz «sete», símbolo para pagãos, como doze era símbolo para o povo judeu. O Senhor quer chegar a todos —por isso a Igreja quer ser reconhecida a si mesma desde sua catolicidade— e pede tua ajuda. Dá tua oração: é um pão! Da tua Eucaristia vivida: é outro pão! Dá tua decisão pela reconciliação com os teus, com os que te ofenderam: é outro pão! Dá tua reconciliação sacramental com a Igreja: é outro pão! Dá teu pequeno sacrifício, teu jejum, tua solidariedade: é outro pão! Dá teu amor a sua Palavra, que te dá consolo e forças: é outro pão! Dá, finalmente, o que Ele te peça, mesmo que creias que só é um pouco de pão.
Como nos diz são Gregório de Nisa, «aquele que compartilha seu pão com os pobres se constitui em parte daquele que, por nós, quis ser pobre. “Pobre foi o Senhor, não temas a pobreza».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«"Partir o pão" para o Senhor significa a manifestação do mistério da Eucaristia. A sua ação de graças significa a alegria que a salvação do género humano lhe dá. A entrega do pão aos seus discípulos para que o repartam significa que transmitiu aos Apóstolos a tarefa de distribuírem o sustento da vida, á Sua Igreja» (São Beda, o Venerável)

- «Este milagre não pretende satisfazer a fome apenas de um dia, mas é um sinal do que Cristo está disposto a fazer para a salvação de toda a humanidade, oferecendo a Sua carne e Seu sangue» (Francisco)

- «Fração do Pão, porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família (...). É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias eucarísticas (...)» (Catecismo da Igreja Católica nº 1.329)

Reflexão

Multiplicação dos pães. Prioridade do espiritual

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje consideramos a primeira multiplicação dos "pães". É um dos grandes relatos relacionados com o "pão" na vida de Jesus. Por que se faz nesse momento o que antes —também no deserto— foi rejeitado como tentação?
As pessoas haviam chegado para escutar a Palavra de Deus e haviam deixado tudo de lado. E assim, como pessoas que abriram seu coração a Deus e aos outros em reciprocidade, podem receber o pão de modo adequado. Este milagre dos pães supõe três elementos: 1) A busca de Deus, de sua palavra, com uma reta orientação de toda a vida; 2) O pão se pede a Deus; 3) um elemento fundamental é a mútua disposição a compartilhar (escutar a Deus se converte em viver com Deus, e leva da fé ao amor, ao descobrimento do outro).
—Jesus não é indiferente à fome dos homens, às suas necessidades materiais, mas as situa no contexto adequado e lhes concede a devida prioridade.

Recadinho

Há falta de pão. Mas não há também muito desperdício? - Sabemos poupar, economizar? - Sei multiplicar o pão da bondade e da fraternidade? - Procuro crescer em meu amor à Eucaristia? - Temos consciência de que há muita gente passando fome?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/02/2014

Meditação

“Tomou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que os distribuíssem.” Marcos narra algo extraordinário: muita, muita gente mesmo alimentada com sete pães; e naquele tempo, os pães eram pequenos, e uns poucos peixinhos. O evangelista não faz nenhum comentário, mas todos, certamente, ficaram admirados. Muitos terão pensado nos milagres de antigamente, quando Deus alimentava seu povo no deserto e lhe matava a sede com a água brotando do rochedo. Sem dúvida, Deus estava agindo! Sem dúvida, Deus continua agindo aqui e agora!
Oração
CELEBRANDO a memória da virgem santa Escolástica, nós vos pedimos, Senhor, a graça de imitá-la, para que, a seu exemplo, vos sirvamos com sincera caridade e, alegres, obtenhamos os frutos do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

A multiplicação dos pães e peixes: «Comeram e ficaram saciados»


Hoje, Jesus abre o seu coração: «Sinto compaixão desta gente, porque já há três días que estão comigo…». Três dias com o Mestre! Primeiro deu-lhes o “alimento” da alma: ensinamentos religiosos. Depois, Jesus, correspondendo à fidelidade dos seus seguidores, não permite que se vão embora com fome: houve alimento para todos (mais de 20.000 pessoas).
- Alguns, talvez já se tivessem ido embora. Há sempre almas com pressa! Imaginas o que perderam?

Meditando o evangelho

SACIANDO AS MULTIDÕES

A sensibilidade de Jesus em relação a seus ouvintes e seguidores era notável. Ele estava continuamente preocupado com eles e cuidava para não serem penalizados pelo cansaço ou pela fome. Seu coração de pastor falava mais alto nas situações delicadas. A multiplicação dos pães foi uma clara expressão da misericórdia de Jesus. E exemplo da misericórdia que deve haver no coração de quem se faz seu discípulo.
Jesus podia ter considerado encerrada sua missão ao ter beneficiado as multidões com inúmeros milagres e expressões de bondade. Que cada qual voltasse para sua casa e retomasse suas atividades! Porém, as circunstâncias não permitiam. Era arriscado muitos morrerem pelas estradas antes de chegarem a seus destinos. O pastor não podia submeter seu rebanho a tal provação. A misericórdia de Jesus exigia dele encontrar uma saída.
A solução consistiu em sugerir um gesto de partilha. Alguém colocou à disposição de todos seus sete pães e alguns peixinhos. Este gesto de desprendimento e espírito comunitário foi o ponto de partida para Jesus poder alimentar a todos, até ficarem saciados.
A misericórdia de Jesus deu frutos imediatos. Assim se explica o despojamento e a solidariedade com que o desconhecido partilhou seus parcos alimentos e levou a multidão a ser salva de morrer pela fome. A superação do egoísmo já foi um verdadeiro milagre.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, cria em mim um espírito de desprendimento de modo a poder refazer o milagre da partilha com os mais necessitados.
Fonte: Dom Total em 15/02/201410/02/2018 15/02/2020

Oração
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 15/02/2014

Meditando o evangelho

A COMPAIXÃO OPERANTE

A contemplação da multidão, há três dias escutando os seus ensinamentos e sendo agraciada com milagres, tocou o coração de Jesus. Aquele povo corria o risco de desfalecer, se voltasse para casa faminto. O que fazer?
A compaixão de Jesus foi operante, ou seja, uma compaixão que não se detém na simples constatação das misérias do povo. Antes, pergunta-se pelo que é possível ser feito para minorar a situação de carência.
A atitude tomada por Jesus tem duas vertentes. Na primeira, ele é quem age e indica as providências a serem tomadas. Na segunda, ele engaja, na sua ação, os discípulos e a multidão. Portanto, uma ação conjunta, que exige a participação de todos.
Tratando-se de providenciar comida, Jesus promoveu uma grande partilha dos parcos recursos disponíveis: sete pães e alguns peixinhos. Ordenou ao povo sentar-se no chão, e começou a distribuir os pães e os peixes aos discípulos, e estes, à multidão. Ele supervisionou tudo, de forma que todos ficaram saciados, chegando até a sobrar sete cestos de pedaços.
A partilha dependeu também dos discípulos e da multidão. Era preciso que compreendessem a lição da partilha, ensinada pelo Mestre, e a pusessem em prática, imediatamente. Sem este engajamento efetivo, o milagre não teria sido realizado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Prece
Espírito de comiseração, não permitas que eu veja o sofrimento de meus irmãos mais pobres, sem manifestar-lhes, com gestos concretos, minha solidariedade.
Fonte: Dom Total em 12/02/2022

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Sinto compaixão desta multidão!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus revolve depressa situações difíceis e complicadas. Certamente porque ele era movido pela compaixão. A compaixão o fazia agir rapidamente. Havia três dias que o povo estava com ele e já não tinha o que comer. Jesus sabe que alguns vieram de longe e sua sensibilidade se preocupa com toda aquela gente que pode desmaiar no caminho de volta para casa. Os discípulos não sabiam como alimentar quatro mil pessoas, mas tinham sete pães.
Imediatamente Jesus pega os pães, recita a bênção, parte os pães e manda que os discípulos os distribuam. Havia também alguns peixinhos. Sentado, o povo comeu e ficou satisfeito e foram recolhidos sete cestos com os pedaços que sobraram. Sabemos o que Jesus fez, embora não saibamos como o fez. Não importa. Sua misericórdia leva-o a agir rapidamente.
Fonte: NPD Brasil em 10/02/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O povo está com fome...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O povo de Deus que todos os finais de semana se faz presente em nossas comunidades está com muita fome pois o mundo só oferece alimentos que são, como se diz por aí, "Para enganar o estômago". As igrejas cristãs têm diante de Deus essa grande responsabilidade de alimentarem esse povo sobre o qual Jesus lança um olhar de compaixão. E aqui convém se fazer uma pergunta provocadora:" Será que nossos irmãos e irmãs saem saciados das nossas celebrações? A Palavra de Deus, proclamada pelos nossos leitores e depois pelo celebrante que a reflete, enche os olhos e o coração do povo, ou quando voltam para suas casas já vão "desmaiando" pelo caminho?
Nota-se hoje uma necessidade cada vez mais fremente dos nossos pregadores da Palavra das comunidades, terem um bom preparo espiritual e teológico, não para fazer belos discursos, mas para satisfazer o nosso povo que anda faminto de esperança, paz, justiça e amor de Deus.
Para isso é importante percebermos também que, quando o pouco que temos, no caso 7 pães e alguns peixinhos, é colocado à disposição da comunidade, o milagre acontece. Pão e peixe eram alimentos comuns na vida do povo, Jesus faz um "Banquete" com coisas simples, a Igreja não precisa de Doutores para a pregação, mas de pessoas que, mesmo tendo pouco a dar, sempre dão o melhor de si. Claro que a responsabilidade em alimentar a assembleia não é só daquele que preside, mas de toda a liturgia, leitores, cantores, proclamadores da palavra, instrumentistas, acolhida e etc.
Os indicadores de que o povo de Deus está sendo bem alimentado não está na quantidade, mas na qualidade da vida de Fé, dos irmãos e irmãs da nossa comunidade. Deus quer vida e liberdade para todo o homem e isso é manifestado na Igreja, que está a servido de toda a humanidade.
O povo está com fome, não de liturgias excessivamente pomposas, frases de efeito, êxtases e emoções incontidas, tudo isso serve apenas para "enganar a fome", o povo quer a Palavra de Deus em sua essência, que lhes exorte e toque o coração, que lhes fale de esperança apontando horizontes, aos quais o homem só chegará pela graça de Deus... O Povo quer a Palavra que liberta e que leva o homem á sua realização plena como Filho de Deus.
O povo está com fome...

2. Já faz três dias que estão comigo e não têm o que comer - Mc 8,1-10
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Os evangelistas Mateus e Marcos contam duas vezes a multiplicação dos pães. Pode ser o relato do mesmo milagre ou Jesus multiplicou, de fato, duas vezes os pães e os peixes para alimentar a multidão. Uma ou duas vezes, o povo gostaria que os multiplicassem sempre. Na realidade, o que Jesus espera é que todos aprendamos com ele a multiplicar o que temos, partilhando com os que não têm. “Sinto compaixão desta multidão”, disse Jesus, que está sempre em sintonia com os outros. Ele sensibiliza-se com as pessoas e seus problemas. As pessoas não são meros números ou peças de uma grande engrenagem que se chama Igreja, paróquia, família, empresa, escritório. São seres vivos, que se alegram e que sofrem nas situações em que se encontram. O seguidor de Jesus deve se esforçar para ser um pouco parecido com ele.
Fonte: NPD Brasil em 15/02/2020

HOMILIA

JESUS ALIMENTA OUTRA MULTIDÃO

Temos neste texto do evangelho de Marcos uma segunda narrativa da partilha dos pães. A pratica de Jesus não consiste em gestos espetaculares, mas é uma pratica educativa para a solidariedade e a promoção da vida. Assim, partilhando com a multidão, todos aderiram ao seu gesto, e pela partilha todos foram saciados.
Jesus ainda está em missão na terra de gentios. E uma grande multidão o seguia há três dias, e não tinham nada para comer. Jesus se compadece da multidão, pois estavam no deserto, não tinha como mandá-los embora sem alimentá-los, corriam o risco de desmaiarem no caminho. Muitos acompanhavam para ouvir seus ensinamentos, outros para receberem suas graças, serem curados de suas enfermidades corporais e espirituais. Mal sabiam eles, que estariam prestes a receber um dos maiores, senão o maior ensinamento de Jesus, a partilha. Os discípulos ficam preocupados em como saciar a fome da multidão no deserto, o que fariam? Jesus não fica só na compaixão, Ele age, e em seguida, diz aos seus discípulos o que deve ser feito, envolvendo dessa forma os discípulos em sua ação. Ação essa que também terá a participação da multidão.
Após abençoar sete pães e parti-los, Jesus pede para que a multidão se sente, dá aos discípulos os pães e alguns peixes, para que sejam distribuídos a todos. Saciaram sua fome e ainda sobrou alimento. O milagre da partilha foi possível, porque houve o envolvimento de todos. Foi preciso que todos da multidão e os discípulos compreendessem e entendessem o verdadeiro sentido da partilha e da lição que Jesus estava ensinando naquele momento. Jesus, por amor e misericórdia,  partiu o pão,  e distribuiu para o povo pobre e sofredor, e para que  também chegasse até nós, migalhas do pão.
A partilha que Jesus ensina, deverá ser praticada em nossa vida. Deveríamos partilhar com os mais necessitados. Existem tantos carentes em nossa cidade, no nosso bairro, e ninguém para partir e repartir o pão. Jesus é o nosso exemplo, é a ele que deveremos imitar. Então sejamos misericordiosos e solidários, tenhamos compaixão de quem necessita de nossa ajuda. E sendo seguidores de Cristo, aprendendo a partilhar, é nossa missão também ensinar a partilha para o sustento da vida. "Esta partilha do pão é o grande sinal do amor de Deus, que quer vida para todos."
Pai, dá-me um coração sensível às carências do meu próximo, fazendo-me solidário com ele, a ponto de me desapegar do que tenho, para ajudá-lo em suas necessidades.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/02/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 15/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Com tantos irmãos passando fome é pecado estragar alimento

Infeliz a pessoa que trata o seu alimento de qualquer jeito, alimento tem de que ser comido para nos saciar, nos alimentar, mas, ao mesmo tempo, para ser repartido.

”Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que o distribuíssem. E eles os distribuíram ao povo.” (Mc 8, 6)

Nós estamos vendo, hoje, uma outra narração da multiplicação dos pães: é uma enorme multidão que já havia três dias acompanhava o Senhor, ouvindo a Sua Palavra, os Seus ensinamentos, os Seus prodígios; e essa multidão sente fome. E Jesus se compadece dela: ”O que vamos fazer para saciar a fome de tanta gente?”, por isso Ele pergunta: ”Quantos pães temos?” Eles responderam: ”Sete”.
O sete é um número simbólico, é o número dos Sacramentos, por meio dos quais a graça de Deus é distribuída pela Igreja. O sete aqui também tem o significado da perfeição, do todo, daquela preocupação que Deus tem de saciar a fome toda e do homem todo. Deus não deseja que nenhum dos Seus filhos passe fome, nem no espírito nem no corpo.
Deus deseja que, primeiro, o pão do céu, que nos alimenta, que nos sacia, o pão que é o próprio Cristo, seja multiplicado e distribuído a todos. O pão da Palavra, que é o próprio Senhor, deve ser abençoado, distribuído, passado e repartido, para que nenhum dos filhos de Deus pereça no espírito por não conhecer a vontade do Senhor.
No entanto, Jesus não deseja que sejamos saciados apenas no espírito, porque não só de pão vive o homem, mas, também não só da Palavra e do alimento espiritual vive o homem. O homem precisa se alimentar e se alimentar bem! Daí a preocupação de Jesus que o pão material seja repartido. Assim como chamamos Deus de “Pai Nosso”, nós também dizemos o “pão nosso”; por isso, o pão, que temos em nossa casa, precisamos repartir para saciar a fome dos outros. Aqui eu chamo à atenção para um pecado vergonhoso: geladeiras, despensas, mesas, onde pão, comida e alimentos se estragam e são jogados fora. No mundo, onde milhões de filhos de Deus passam fome, é pecado estragar alimento!
O pão que temos é sagrado, o alimento que temos na mesa é uma coisa sagrada! Infelizes do pai e da mãe que permitem que o seu filho estrague o alimento, permitem que a criança jogue comida fora. Infeliz a pessoa que trata o seu alimento de qualquer jeito, alimento tem de que ser comido para nos saciar, nos alimentar, mas, ao mesmo tempo, para ser repartido.
Preocupe-se sempre em fazer o que Jesus fez: leve o pão da Palavra àqueles que precisam ouvir a Palavra de Deus. Mas leve também o pão de cada dia, leve o pão que sacia a fome àqueles que não têm o que comer. Assim, seremos a presença de Jesus no mundo em que vivemos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Deus tem compaixão de todos os seus filhos

O coração de Deus é repleto de compaixão e amor aos mais necessitados

“Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que estão comigo e não tem nada para comer.” (Mc 8, 1-10)

O coração de Jesus é cheio de compaixão e sensível  às realidades humanas. Não podemos ter um coração convertido para Deus, se não temos a sensibilidade humana para o sofrimento, a dor, a fome, as necessidades, angústias, enfim, se não nos sensibilizamos com aquilo que outro está vivendo e sofrendo.
O meu coração pode estar apaixonado por Jesus e chora dia e noite na presença do Senhor. Essa é a primeira conversão, no entanto, a verdadeira e plena é quando o nosso coração torna-se como o de Jesus. Se só temos sensibilidade pelas coisas de Deus e religiosas e nos separamos das necessidades dos filhos d’Ele, vamos viver uma conversão muito primária, não sairemos e nem amadurecemos nela.
Nós precisamos ter aquilo que Jesus teve: a sensibilidade e a compaixão de olhar para o sofrimento, para aquilo que outro vive. Não podemos simplesmente nos comportar como indiferentes e dizer: “olha, Deus vai te ajudar”. O Senhor nos colocou no mundo para que sejamos – a ajuda – a mão d’Ele para os outros.
Deus nos colocou no mundo para que possamos pegar o “pão criado”, feito pela bondade e sabedoria do trigo, que Deus nos deu para dividirmos e multiplicarmos. Tudo que temos devemos saber dividir e multiplicar. Essa é a graça que vivemos e temos que compartilhar com os sentimentos de Jesus, porque Ele compadece-se do sofrimento da humanidade. Não podemos ver o outro passar fome e dizer: “esse problema não é meu”! Ver o outro passar aflição e não nos importarmos.
Sei que a oração abre as portas do céu, mas, ela tem que abrir, também, as portas do nosso coração, porque o coração de Deus está aberto para o sofrimento e às necessidades pelas quais o mundo passa. Temos o coração fechado, que só pensa em si, preocupa-se consigo mesmo e com suas coisas. Porém, existem à minha volta: pessoas carentes, famintas, sedentas, ou seja, muito necessitadas de tudo.
Que Jesus converta o nosso coração para que ele se abra aos sofrimentos e às necessidades dos nossos irmãos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Jesus tem compaixão da fome da humanidade

Jesus depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que os distribuíssem. (Mc 8,8)

Nós estamos diante de um fato que é comum em todos os tempos da história da humanidade, pessoas famintas, multidões sofrendo, porque não têm o que comer. Nesse caso da Palavra, vemos que a multidão estava há três dias ouvindo Jesus, aos pés d’Ele, e Jesus teve compaixão daquela multidão. Ter compaixão é sentir a dor do irmão, ter compaixão é entrar no sofrimento, no tormento que está tomando conta do coração das pessoas.
Que triste é a pessoa insensível, que triste é a alma humana que não se sensibiliza com o sofrimento e com a dor do outro! Que triste é quem come e se deixa até ser tomado pela gula, mas não se lembra de quem passa fome, não tem compaixão de quem não tem o que comer, não tem o que vestir nem mesmo o suficiente para sobreviver.
A compaixão, o sofrer com o outro, toma conta do coração de Jesus. A Paixão de Cristo não é somente na cruz, quando Ele morre por toda humanidade, a Paixão de Jesus é na compaixão pela dor, pelo sofrimento, pela fome da humanidade.
Não sejamos cristãos mesquinhos nem com uma espiritualidade deformada pelo mundo, dizendo que a fome do mundo é somente espiritual. É verdade, o mundo tem fome espiritual, o mundo tem fome de Deus, o mundo tem fome de justiça e verdade, mas também padece a fome do pão de cada dia. Deixe sua criança algumas horas sem comer, para você ver o desespero que ela cria! Fique alguns dias sem comer, para ver a ansiedade tomando conta do seu coração e das situações.

O mundo padece a fome do pão de cada dia

Não nos compadecemos com aqueles que passam dias sem comer, com aqueles que se levantam a cada dia e não sabem se terão o pão para comer de cada dia. Por isso, a pedagogia de Jesus é nos ensinar que todos os alimentos que temos são sagrados, é dom e dadiva divina. Cada refeição em casa, na família, no restaurante, onde quer que estejamos, não pode ser, simplesmente, um ato de nos debruçarmos sobre o alimento nem nos entregarmos de forma desesperada para comer, para saciar e viver curtindo as guloseimas da vida. Não! O pão é para ser partido, o pão é para ser partilhado. A primeira partilha é abençoar, é dar graças a Deus, é bendizer a Ele pelo alimento.
Que triste uma família, uma criança, um jovem, um adulto, um idoso, um pai, uma mãe que se senta à mesa para comer e não reza, não dá graças a Deus nem O bendiz! Muitas das nossas famílias cristãs parecem pagãs, inclusive na hora de comer, porque nós perdemos o sentido sagrado da alimentação.
Demos graças a Deus pelo alimento de cada dia. Depois de tudo que temos na nossa mesa, na nossa dispensa e geladeira, tenhamos sempre o dízimo dos pobres, aquilo que vamos repartir com os outros.
Tudo aquilo que partilhamos é multiplicado na bênção e na graça de Deus. Eles tinham apenas sete pães, e Jesus deu graças; aqueles pães, na verdade, multiplicaram-se e sobraram, porque souberam partilhar.
Quem não partilha do seu pão, quem não partilha da sua mesa vive uma fé egoísta ou uma fé desencarnada de Jesus Cristo, Aquele que se encarnou para ter compaixão da humanidade sofredora.
Que o nosso alimentar faça de nós alimento para alimentarmos a fome do mundo, a fome de Deus, a fome do pão, a fome de sermos cuidados.
Deus nos abençoe!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Tenha compaixão pelas necessidades do próximo

“Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: ‘Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe’.” (Marcos 8,1-3)

Jesus tem uma grande sensibilidade por aqueles que se decidem a ficar perto d’Ele. Ele tem sensibilidade com a minha vida e com a sua vida, nós que queremos e decidimos ser discípulos d’Ele, pessoas que deixaram a própria casa há três dias para escutá-Lo, pessoas que deixaram tudo para estar com Jesus.
O corpo reclama a sua parte, todos, sem exceção, têm necessidades concretas, têm realidades muito concretas, e Jesus não se ocupa apenas de almas e necessidades espirituais. Jesus se ocupa de pessoas em todas as suas dimensões, por isso, é muito importante que sejamos pessoas equilibradas, que sabem dosar a vida espiritual, o lazer, os amigos, o trabalho, a leveza em certos momentos. Tem gente que não sabe mais sorrir, tem gente que tem tanta rigidez, tanta falta de serenidade e, muitas vezes, não consegue estar bem em todos os ambientes. Isso é um perigo, porque essa rigidez pode produzir resultados muito desastrosos.
Como é bonito quando a gente encontra um cristão equilibrado, que sabe dar valor à dimensão espiritual, uma pessoa que reza, uma pessoa de Deus, mas uma pessoa também que é leve, serena, que sabe brincar, que sabe viver outras realidades com muita leveza. Como é bom encontrar pessoas assim equilibradas, e é importante que essa atenção de Jesus a uma necessidade física e biológica nos remeta a isso.

Vamos pensar numa família perto de nós, para quem nós podemos estender as nossas mãos e ser também a compaixão de Jesus

Não somos só espirituais, primeiro, porque não somos anjos, somos homens, mulheres, estamos neste corpo, estamos nessa realidade corpórea, terrestre, então, precisamos dosar muito bem as coisas. Depois, me recordava dessa compaixão de Jesus, desse gesto concreto de Jesus pelas multidões que O seguem, por exemplo, de Madre Teresa de Calcutá que, muitas vezes, abraçava e tinha no seu colo os seus mendigos, os seus moradores de rua; ela mesma tocava com as próprias mãos aquelas pessoas que tanto precisavam de afeto. Recordava também do padre Léo, que não se limitava somente em denunciar, por exemplo, a prostituição nas suas pregações aqui na Canção Nova, mas o padre Léo que saía à procura dos filhos e das filhas perdidos nas drogas, na prostituição, numa vida errada e dava para essas pessoas a possibilidade de uma saída, a possibilidade de um recomeço; sair daquela vida e, hoje, a Comunidade Bethânia continua a realização desse lindo trabalho.
Recordava-me desse aspecto da vida de Jesus, que é muito presente na nossa Igreja e que nós precisamos também nos despertar para isso. O que posso fazer diante das minhas possibilidades? É claro, sou chamado a dar o alimento espiritual para as pessoas, mas também sou chamado a socorrer às necessidades físicas e materiais dos meus irmãos. Não vamos pensar em quem está longe de nós em realidades muito distantes, mas vamos pensar numa família perto de nós, da nossa rua, do nosso bairro, da nossa cidade, para quem nós podemos estender as nossas mãos e ser também a compaixão de Jesus.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/02/2022

Oração Final
Pai Santo, livra-nos do apego e do egoísmo. Dá-nos coragem para oferecer à comunidade os bens que nos emprestas para serem partilhados com os companheiros de nossa jornada rumo ao teu Reino de Amor. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a consciência de que vivemos mergulhados em teu Amor e desde agora peregrinamos pelo teu Reino, nosso destino definitivo. Ensina-nos a gratidão por tua Presença em nós e a generosidade para partilhar com os companheiros de jornada essa Boa Notícia trazida por Jesus, teu Filho que se tez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/02/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, livra-nos do apego e do egoísmo. Dá-nos coragem para oferecer à comunidade os bens que nos emprestas para serem partilhados com os companheiros de nossa jornada rumo ao Reino de Amor. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/02/2020

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