quinta-feira, 6 de julho de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/07/2023

ANO A


Mt 9,1-8

Comentário do Evangelho

Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”

O mal não só desfigura o ser humano, mas faz com que ele sinta Deus distante. Este mesmo relato encontra-se em Marcos e Lucas, com traços típicos de cada um dos evangelistas (Mc 2,1-12; Lc 5,17-26). A paralisia é uma doença incurável; é como se a pessoa fosse um “morto vivo”, como dizemos coloquialmente. O ponto de partida tem de ser a fé capaz de reconhecer que para Deus nada é impossível. É esta fé, da qual Jesus se admira, que impulsiona aqueles anônimos a levarem o paralítico diante de Jesus. Na antiguidade bíblica, a enfermidade está ligada ao pecado. Por esta razão, a cura é precedida pela palavra que liberta: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” (v. 2). Em Marcos 2,7, é sugerido que só Deus pode perdoar pecados. Por isso, os letrados dizem que ele blasfema. Mas a blasfêmia não está no perdão oferecido; o mal está no pensamento dos opositores de Jesus, que se recusam a reconhecer que ele é o Filho do Homem e tem o poder de perdoar os pecados. A Igreja, povo que o Senhor reúne, é o lugar do perdão e da reconciliação. A comunidade cristã é a comunidade dos reconciliados.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior.
Fonte: Paulinas em 04/07/2013

Vivendo a Palavra

A leitura do Evangelho deixa clara a missão da Igreja, dos discípulos evangelizadores de Jesus Cristo: o cuidado dos irmãos em sua inteireza – corpo, mente, coração e espírito – curando, ensinando, acolhendo e vivendo juntos a extraordinária experiência do Reino de Deus já nesta terra, ainda que não em sua plenitude.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/07/2013

VIVENDO A PALAVRA

Quantos de nós estamos paralisados pelo individualismo, por nossas amarras internas e pelas imposições de nossa sociedade de consumo? Quantos de nós nos lembramos de colocar nas mãos do Senhor a cura dos nossos males? O Evangelho nos consola e enche de esperança de ouvirmos Jesus nos dizendo: – Levante-se e ande!
Fonte: Arquidiocese BH em 04/07/2019

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre dá um passo adiante e definitivo: além das curas que fazia, agora Ele perdoa pecados – atributo reservado a Deus. Assim vai revelando a sua Natureza Divina, que é o fundamento da nossa fé e a razão da nossa missão de anunciar aos peregrinos que caminham conosco a Boa Notícia: o Reino de Deus chegou a nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 01/07/2021

Reflexão

Onde é mais fácil que vejamos a ação de Deus na nossa vida, quando Deus realiza uma cura ou nos concede alguma graça pela qual suplicamos ou fizemos promessas ou quando ele perdoa os nossos pecados? É claro que ao lermos este texto, afirmamos que é quando ele perdoa nossos pecados, mas a gente não vê as pessoas celebrarem ações de graças quando são perdoadas e sempre vemos celebrações em ação de graças por curas, conquistas e coisas do gênero. Isto tudo nos mostra que intelectualmente sabemos as coisas certas, mas existencialmente vivemos subordinados aos valores do mundo, de modo que somos pessoas divididas entre o que falamos e o que de fato acreditamos. O Evangelho de hoje é para todos nós um convite: precisamos de fato enxergar mais além para valorizarmos mais os verdadeiros dons que Deus nos concede.
Fonte: CNBB em 04/07/2013

Reflexão

Jesus se vê diante de um paralítico trazido por mãos solidárias. Ao ver isso, valoriza-lhes a fé, mola propulsora que nos faz sair de nós mesmos e buscar a cura, a vida, a salvação. Jesus nada pergunta ao paralítico; com poucas palavras o liberta dos pecados. Desse modo, Jesus mostra claramente a natureza espiritual da sua obra no mundo onde o mal fundamental é o pecado. Agitam-se alguns doutores da Lei, que cochicham a respeito de Jesus: “Ele blasfema”. Jesus esclarece o equívoco: “O Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados”. E dirigindo-se ao paralítico, ordena: “Levante-se…”. Se tem poder para perdoar pecados, também pode libertar dos males físicos. Os doutores da Lei ficam desconcertados e mudos. As multidões, ao invés, glorificam a Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 04/07/2019

Reflexão

Jesus se vê diante de um paralítico trazido por mãos solidárias. Ao ver isso, valoriza-lhes a fé, mola propulsora que nos faz sair de nós mesmos e buscar a cura, a vida, a salvação. Jesus nada pergunta ao paralítico; com poucas palavras, liberta-o dos pecados. Desse modo, Jesus mostra claramente a natureza espiritual da sua obra no mundo onde o mal fundamental é o pecado. Agitam-se alguns doutores da Lei, que cochicham a respeito de Jesus: “Ele blasfema”. Jesus esclarece o equívoco: “O Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados”. E dirigindo-se ao paralítico, ordena: “Levante-se…”. Se tem poder para perdoar pecados, também pode libertar dos males físicos. Os doutores da Lei ficam desconcertados e mudos. As multidões, ao invés, glorificam a Deus.
Oração
Ó Jesus, Filho do Homem, visível é a imensa fé dos que depõem o paralítico a teus pés. Surpreendente é tua escolha: antes de curá-lo, tu lhe concedes o perdão dos pecados. Para ele, libertação e alegria. Para as multidões aí presentes, um misto de medo, reverência e admiração. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 01/07/2021

Reflexão

Jesus se vê diante de um paralítico trazido por mãos solidárias. Ao ver isso, valoriza-lhes a fé, mola propulsora que nos faz sair de nós mesmos e buscar a cura, a vida, a salvação. Jesus nada pergunta ao paralítico; com poucas palavras, o liberta dos pecados. Desse modo, Jesus mostra claramente a natureza espiritual da sua obra no mundo onde o mal fundamental é o pecado. Agitam-se alguns doutores da Lei, que cochicham a respeito de Jesus: “Ele blasfema”. Jesus esclarece o equívoco: “O Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados”. E dirigindo-se ao paralítico, ordena: “Levante-se”. Se tem poder para perdoar pecados, também pode libertar dos males físicos. Os doutores da Lei ficam desconcertados e mudos. As multidões, ao invés, glorificam a Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa»

Rev. D. Francesc NICOLAU i Pous
(Barcelona, Espanha)

Hoje encontramos uma das muitas manifestações evangélicas da bondade misericordiosa do Senhor. Todas elas nos mostram aspectos ricos em detalhes. A compaixão misericordiosamente exercida de Jesus vai desde a ressurreição de um morto ou a cura da lepra até perdoar uma mulher pecadora, passando por muitas outras curas de enfermidades e o perdão dos pecadores arrependidos. Perdão esse, expresso em parábolas como a da ovelha desgarrada, da moeda perdida e a do filho pródigo.
O Evangelho de hoje nos dá uma mostra da misericórdia do Salvador em dois aspectos de uma só vez: diante da enfermidade do corpo e da enfermidade da alma. E, considerando que a alma é mais importante, Jesus começa por ela. Sabe que o doente está arrependido de seus pecados, vê a sua fé, e a fé daqueles que o conduzem e diz: «Coragem, filho, teus pecados estão perdoados!» (Mt 9,2).
Por que começa por aí se ninguém Lhe pediu isso? Está claro que Ele lê seus pensamentos e sabe que é precisamente isto o que mais agradecerá aquele paralitico, que provavelmente, ao se ver diante da Santidade de Jesus Cristo, se sentiria confuso e envergonhado de seus próprios pecados, e com certo temor deles serem um impedimento para receber a graça da cura de sua saúde. O Senhor quer tranqüilizá-lo. Não se importa com os maus pensamentos do coração dos escribas, ao contrário, quer mostrar que veio para exercer a misericórdia com os pecadores e agora a quer proclamar.
É que aqueles que estão cegos pelo orgulho, se acham justos e por isto não aceitam a chamada de Jesus; ao contrário, O acolhem todos aqueles que sinceramente se sentem pecadores. Ante estes, Deus se inclina perdoando-os. Como diz Santo Agostinho, «é uma grande miséria o homem orgulhoso, mas é muito maior a misericórdia de Deus humilde». E, neste caso a misericórdia divina vai mais longe: como complemento do perdão, devolve a saúde: «Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa» (Mt 9,6). Jesus quer que a felicidade do pecador convertido seja completa.
Nossa confiança nele se há de afirmar. Mas, nos sintamos pecadores, a fim de não nos fecharmos para a graça.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O homem orgulhoso é uma grande miséria, mas maior é a misericórdia de Deus humilde» (Santo Agostinho)

- «O paralítico não poderia ter-se encontrado com Ele se não houvesse outros que o levaram na maca. É sempre bonito poder contar com pessoas que nos aproximam de Jesus com o exemplo das suas boas obras. A santidade pessoal ajuda a outros a serem santos» (Bento XVI)

- «‘Deus, que nos criou sem nós, não quis salvar-nos sem nós’ (Santo Agostinho). O acolhimento da sua misericórdia exige de nós a confissão das nossas faltas (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1847)

Reflexão

O maior poder de Deus: perdoar os pecados

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, vemos a fé daqueles que ajudavam o paralítico, Jesus lhe curou a paralisia (milagre!) e lhe perdoou os seus pecados (mais milagre!). Os escribas, que ficaram afetados pela extraordinária “cura médica”, mas surpreenderam-se —indignam-se— com o ato da “cura moral”. Chama-nos a atenção a reação destes escribas porque nós admiraríamos o primeiro, mas não o segundo.
Essa reação, ainda errada, é uma lição. A mentalidade cristã daqueles judeus permite-lhes compreender que perdoar os pecados —como ofensa à divindade— é algo grande, tão grande que só corresponde a Deus. Para ajudar-nos a aceitá-lo Ele curou também a paralisia física. O maior mistério é que o homem possa resistir-se ante Deus e que Ele continua nos esperando com tanta paciência.
—Senhor, Tu manifestas Tua onipotência mostrando-Te como nosso Pai misericordioso, sempre disposto a perdoar livremente —ninguém poderia obrigar-te a fazê-lo— os nossos “des-amores”.

Meditação

Peço a Deus o dom da coragem diante das dificuldades? - Em que sentido o coração de Jesus me atrai? - Dou glória a Deus pelo amor que nutre para comigo? - Sou corajoso(a)? - Pense em algum exemplo pelo qual pode manifestar coragem.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 04/07/2013

Meditação

Jesus dissera ao paralítico que seus pecados eram perdoados. Diante da reação de seus adversários, curou-o, mostrando que seu poder vinha de Deus. Seus ouvintes perceberam que ele podia perdoar os pecados, porque Deus estava com ele, e lhe permitia fazer muito mais do que apenas curar um entrevado. Para nós é uma alegria saber que Jesus pode perdoar nossos pecados, nos libertar, nos fazer andar de novo no caminho de seu amor misericordioso.
Oração
Ó Deus, fonte de inocência e pureza que ornastes Maria Goretti, ainda adolescente, com a graça do martírio e a coroastes no combate pela virgindade, dai-nos, por sua intercessão, guardar sempre os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura um paralítico: «Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa, os teus pecados são perdoados»


Hoje, o Mestre aprecia esse gesto de solidariedade entre amigos e a confiança que põem n’Ele. Mas o Senhor surpreende-os: «Filho!, tem confiança, os teus pecados estão perdoados». E a paralisia? Aí está a questão! A primeira e pior paralisia é o pecado. Essa é uma paralisia muito perigosa: destrói-nos quase sem nos darmos conta.
- Jesus começa pelo primeiro. Mas, uma vez que Deus é Senhor do espírito e Senhor da matéria, pode dizer: «Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa».

Meditando o evangelho

PERDÃO E CURA

A declaração de que os pecados do homem paralítico estavam perdoados causou espanto nos adversários de Jesus. Parecia-lhes ser uma ofensa a Deus o que ouviam. Como alguém, no caso Jesus, tinha a ousadia de usurpar um poder divino? O gesto de Jesus era inaceitável para eles. Não passava de uma autêntica blasfêmia.
Jesus não se dobrou a esta interpretação maldosa e errada de sua ação. E se declarou capaz de fazer algo ainda mais divino: curar a paralisia daquele homem. Demonstrando seu poder de curar, Jesus manifestou sua condição de Filho do homem, revestido com poderes conferidos pelo Pai, para agir em nome do Pai. Jesus, que perdoou os pecados daquele homem, também o libertou de sua limitação física. Portanto, ao agir, Jesus não se prevalece de um poder que não lhe pertence. Ele não é um inimigo de Deus. Antes, é o instrumento escolhido por Deus para que a humanidade se beneficiasse da ação divina de perdoar os pecados e curar as pessoas de seus males.
O duplo gesto de Jesus dá-se na mais total fidelidade a Deus, sem que lhe seja feita concorrência ou que seus poderes sejam usurpados. Contemplar os gestos poderosos de Jesus correspondia a ver Deus prodigalizando a humanidade com seus bens. Porém, os inimigos de Jesus se recusavam a curvar-se diante da evidência.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, que eu contemple nos teus gestos poderosos a prodigalidade do amor do Deus derramado sobre a humanidade.
Fonte: Dom Total em 04/07/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Coragem, filho!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Em Cafarnaum, levaram a Jesus um paralítico deitado numa maca. Jesus viu a fé daqueles que carregavam a maca. Por causa da fé deles, Jesus curou o paralítico. Sem dúvida, como eles, o paralítico também tinha fé. Jesus perdoa então os pecados daquele homem paralisado, e depois o faz andar. Os escribas acham que Jesus está blasfemando ao dizer que os pecados do paralítico estão perdoados. Para que os escribas e todos os que ali se encontravam soubessem que Jesus tem autoridade também sobre os pecados, ele faz o paralítico andar. O Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados. Na realidade, parece ser mais fácil dizer que os pecados estão perdoados do que fazer alguém andar. Falar é fácil, difícil é fazer. Aquelas pessoas acreditaram em Jesus, procuraram-no, aproximaram-se dele. Alguns fizeram o esforço de carregar a maca com o paralítico nela deitado. Tudo isso foi visto por Jesus como manifestação de fé.
Fonte: NPD Brasil em 04/07/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus faz Barba e Cabelo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

É até temeroso usar certas expressões como esta, para falar de Jesus, muitos pensam que seria banalizar a sua pessoa e ação, mais banalizado do que Jesus já foi, a partir da sua encarnação, e depois com a morte horrível na cruz, tudo por que? Para estar perto do homem, para amá-lo, comunicar a misericórdia de Deus e o Salvá-lo. Às vezes uma expressão assim, é melhor compreendida e toca mais fundo coração de alguém, do que frases muito batidas, mas que não dizem nada para a vida do ouvinte. Bom, mas vamos ao texto.
Se não entendermos que a Força da Salvação, da Graça Santificante e da Misericórdia de Deus, plenamente manifestadas em Jesus, é maior e mais poderosa do que nossos pecadinhos e pecadões, se não compreendermos que a Palavra penetra fundo chegando no centro da nossa vida, onde outras mensagens não conseguem com a mesma eficácia, permanecemos paralíticos como este homem, ficamos paralisados em nossos pecados, temos medo de encarar o mundo e confrontar a Força do Mal nele presente, como vimos no evangelho de ontem. Tem muito cristão paralítico, que não anda nem desanda, não se abre realmente para a Boa Nova, porque tem medo de perder algo, ainda mais com esse espírito consumista que infesta o coração do homem desse tempo. Paralíticos que atrapalham a vida da comunidade, que não deixa a pastoral caminhar, que faz de um Movimento Religioso algo tão mesquinho, desvirtuando do seu verdadeiro papel.
Tudo isso por quê? Não se acredita que Deus é tão misericordioso desse jeito, não se crê que esse amor de Deus por nós manifestado em Jesus, é realmente grandioso e infinito, paralisia é não conseguir amar com a mesma intensidade de Jesus, fazendo apenas uma “Meia Boca” do seu mandamento maior, dado ás vésperas da sua paixão, Coração amarrado que parece Mula empacadora, não entende aquilo que é essencial no Cristianismo, na Comunidade de Mateus tinha gente assim, nas nossas também, não na Patagônia, como sempre se diz por aí, está na hora da gente assumir, não é?
Diante de Jesus não tem conversa fiada, a comunidade sentia-se incomodada com a presença daquele paralítico em meio dela, mas tinham Fé e esperança de que Jesus o iria libertar daquela paralisia do coração, que é a pior de todas.
Bom, havia uma paralisia Física sim, mas essa foi Café pequeno para o Poder de Jesus, entretanto, para o Judeu, deficiência física era consequência do pecado. O amor de Jesus e a Misericórdia do Pai, envolveu aquele homem naquele momento e o tornou liberto de qualquer mal que o aprisionava. Então uns Escribas, sempre eles, esses doutores que sabem tudo, mas ao mesmo tempo não sabem nada, ficaram horrorizados em seu íntimo, mas foram descobertos por Jesus, admitiam até o milagre da deficiência, mas restituir ao homem o poder de amar e sentir-se amado por Deus, aí já era demais.
Muita gente hoje em dia busca uma cura de doenças que abalam a saúde, mas não se dispõe a curar também o coração, para amarem mais, para serem mais igreja, para serem mais corajosos e menos “Frouxos” em seu testemunho. E Jesus manifestou externamente aquilo que já havia realizado interiormente naquele homem. O homem levantou-se e foi para sua casa, onde o amor é essencial na relação entre as pessoas, é na casa e na Família que se aprende a amar como Jesus. O Povo glorificou a Deus, reconhecendo algo Divino em Jesus, os Escribas ruminaram sua raiva, e eu aqui, disse para mim mesmo, com uma enorme alegria no coração: “O meu Senhor sempre Vence, Ele sempre faz Barba e Cabelo, aqui dentro do meu coração”

2. Coragem, filho, teus pecados estão perdoados! - Mt 9,1-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Depois de ter acalmado a tempestade e ter curado dois possessos, Jesus cura um paralítico. Quando acontece alguma coisa extraordinária, seja com uma pessoa, seja na natureza, falamos em milagre. Examinando bem o que aconteceu, chega-se à conclusão de que não se encontrou uma explicação para o fato acontecido. Dizemos “fato” porque foi feito, aconteceu e foi visto. Se houver algo de religioso em torno do acontecimento, diremos que foi um milagre feito por Deus, porque somente Deus pode fazer milagres. Narrando milagres, os evangelistas não estão apenas dando notícia do que aconteceu. Eles estão anunciando a pessoa de Jesus e seu Reino, que está chegando. Na cura do paralítico, Jesus também perdoou os pecados, escandalizando alguns escribas que lá estavam. Logo pensaram: “Ele está blasfemando, porque só Deus pode perdoar os pecados”. Os milagres mostram quem é Jesus e qual é a vontade de Deus Pai para a humanidade.

3. PODER DIVINO DADO À HUMANIDADE
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

Os mestres da Lei foram incapazes de compreender as ações de Jesus. Fidelíssimos à tradição, sabiam distinguir claramente entre ação divina e ação humana, ou seja, aquilo que só a Deus compete fazer, e aquilo que é permitido ao ser humano operar.
Contudo, aplicado a Jesus, este esquema era insuficiente. Sem titubear, ele realizava o que não compete ao ser humano: perdoar os pecados e curar. Ao perdoar os pecados, colocava-se no lugar do próprio Deus, a quem se ofende com as ações pecaminosas. Ao curar, restituía a vida, dom divino para a humanidade, sobre o qual somente Deus tinha poder.
No julgamento apressado dos mestres da Lei, a ação de Jesus tinha a conotação de blasfêmia. Era um insulto a Deus e uma usurpação de seu poder. Nada mais digno de censura!
As multidões, talvez menos viciadas pelo rigorismo da tradição teológica, estavam mais abertas para compreender o que se passava com Jesus. E glorificavam a Deus por ter dado à humanidade um tal poder. Isto significava reconhecer a divindade da ação de Jesus, embora sendo ele um ser humano. E mais, reconheciam que Deus não se atinha aos esquemas nos quais os mestres da Lei queriam enquadrá-lo. Ele estava agindo, no seio da humanidade, por meio de Jesus. Por isso, era possível identificar nas ações do Mestre o amor de Deus atuando na história humana. Era isso exatamente o que os mestres da Lei recusavam-se a aceitar.
Oração
Espírito de abertura para o Senhor, liberta-me da rigidez teológica que me impede de reconhecer, nos gestos de Jesus, o amor de Deus derramando-se na nossa história.
Fonte: NPD Brasil em 01/07/2021

HOMILIA DIÁRIA

Deus nos liberta de toda e qualquer paralisia

Permita que, no dia de hoje, Deus o liberte, cure-o de toda e qualquer paralisia, de tudo aquilo que o impede de ir ao encontro d’Ele.

“Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: ‘Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!’” (Mt 9,2).

Que obra admirável do Senhor! Por ter compaixão não só daquele povo, mas daquele que o povo trazia. Aquele paralítico tinha muita vontade de andar, muita disposição, mas algo o paralisava, o mantinha preso, impedia-o de ir adiante.
Quantos de nós estão paralisados, presos, com os pés detidos e não conseguem ir ao encontro de Deus! Na sua casa, muitas vezes, você se encontra prostrado, sem forças… Há dias em que você se levanta e diz: “Hoje, não estou com vontade de fazer nada”. Parece que há uma força terrível nos paralisando. Você sabe que precisa ir ao encontro do seu próximo, sabe que precisa ir ao encontro daqueles que estão sofrendo, mas não tem forças nem para pegar um telefone e ligar para a pessoa. Você está paralisado.
Permita que, no dia de hoje, Deus o liberte, cure-o de toda e qualquer paralisia, de tudo aquilo que o impede de ir ao encontro d’Ele; depois, que Ele o liberte daquilo que o impede de crescer como ser humano, como pessoa, de crescer na fé e na espiritualidade. Que o Senhor também desamarre seu pé daquilo que não o permite ir ao encontro do próximo.
Que o Senhor, hoje, pela sua fé, o liberte de toda e qualquer paralisia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 04/07/2013

HOMILIA DIÁRIA

A fé vence o mal que nos paralisa

Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: ‘Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!’” (Mateus 9,2).

Vendo um homem paralisado em cima de uma cama, aqueles outros homens tiveram compaixão dele e o levaram até Jesus, porque ele mesmo não tinha condição de ir, algo o paralisava.
Eu não sei que paralisia esse homem tinha, mas a verdade é que ele não tinha coragem, ele não tinha força interior para se reerguer, para se colocar de pé, para ir ao encontro do Senhor. Ele precisava de outros para levá-lo até Jesus.
A verdade é que muitas coisas estão paralisando a nossa vida. A primeira delas, não tenha dúvida nenhuma, são os nossos pecados. Não podemos ignorar a força destrutiva e maligna que o pecado tem sobre nós. Alguns, de início, podem achar que o pecado seja exagero, porque todos nós somos pecadores. Nós somos! O pecado, no entanto, é um vírus terrível! De início, parece insignificante, mas o pecado tem o poder de corroer e destruir os melhores sentimentos, as melhores intenções e, mais do que isso, o pecado paralisa as nossas relações, a nossa vida interior, a nossa relação com Deus e o nosso crescimento na intimidade com o Senhor, com a verdade e a nossa própria humanidade.
O pecado faz de nós pessoas dúbias, contraditórias, por isso, vamos paralisando nossos sentimentos e afetos.
Você pode não se achar um grande pecador, mas não é um grande pecador, pois assim como há grandes paralisias, há pequenas paralisias que, depois, deixam as pessoas totalmente imobilizadas. Assim, vamos nos tornando pessoas impotentes para tantas situações da vida quando tratamos o pecado com relatividade, como se não tivesse tanta importância para nós.

Deixe que a sua fé seja, agora, tomada, retomada, e que ela destrua aquilo que o paralisa

Vamos nos prostrando quando nos entregamos ao desânimo e ao medo, quando nos deparamos com as situações adversas da vida e não lidamos com elas com a verdadeira coragem evangélica. É por isso que Jesus está dizendo a esse paralítico: “Coragem”. A coragem aqui não é simplesmente entusiasmo, é mais do que isso.
Coragem é fortaleza; então, fortaleçamos nossa fé e nosso ânimo. Deixemos que a nossa fé seja agora tomada, retomada, e que ela destrua aquilo que nos paralisa.
Olhemos, hoje, para o nosso coração, para percebermos quantas forças malignas estão nos paralisando: o ressentimento, a mágoa, o rancor, o ódio, os pensamentos negativos e destrutivos, os sentimentos que vão tomando conta e corroendo a nossa alma. Olhemos de que forma o pecado tem sido uma força destrutiva e negativa. Não temos muita força, às vezes, mas o Senhor quer nos levantar. Precisamos apenas reconhecer que mal está paralisando a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/07/2019

HOMILIA DIÁRIA

Nossos pecados paralisam a nossa relação com Deus

“Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” (Mateus 9,2).

Nas travessias que Jesus fazia no lago de Genesaré, as multidões acorriam a Ele com problemas, dramas, enfermidades, com todas as situações próprias da vida humana, e todas essas situações eram apresentadas para o Senhor. Mas levaram até Ele um paralítico deitado numa cama. É óbvio que aquele paralítico sozinho não conseguiria chegar até Jesus, mas fizeram questão de levá-lo à presença do Mestre.
Jesus, vendo aquele homem, disse: “Coragem!”. A “coragem” é, na verdade, uma atitude evangélica que exige fé da nossa parte, exige disposição para vencermos nossas próprias fraquezas e  não nos rendermos nem nos entregarmos ao desânimo. Porque todo desânimo, ou seja, a perda do ânimo, a perda da alma, do sabor da alma, do sabor da vida deixa-nos paralisados.
Você sabe o que é uma vida paralisada, porque, sim, existem as paralisias físicas por diversos motivos, situações e realidades, mas a mais triste é a paralisia da alma, do coração, é a perda do ânimo quando não conseguimos fazer nada, pensar em nada, acreditar em nada; e ficamos inertes em relação à vida.

Digamos “não” ao pecado, digamos “sim” à vida, à graça e ao amor de Deus

Por isso, precisamos da coragem que a fé pode nos dar, a coragem da fé para nos levantar. Mesmo em meio às situões contrárias e contraditórias, mesmo em meio às adversidades todas que enfrentamos na vida, precisamos, de pé, manifestar a nossa fé.
Precisamos de fé para vencer todas as batalhas da vida; não podemos ficar paralisados, prostrados nem desanimados diante das situações todas. E é por isso que o Mestre está dizendo: “Filho, os teus pecados estão perdoados”.
Se nós vamos acumulando pecado sobre pecado, vamos acumulando, inclusive, os “pecadinhos”, eles vão paralisando as áreas da nossa vida. São os nossos pecados que paralisam o nosso amor para com próximo; são os nossos pecados que paralisam a nossa relação com Deus; são os nossos pecados que paralisam o nosso próprio progresso interior.
Apresentemos, diante de Jesus, do jeito que estamos, os nossos pecados, apresentemos a Ele tudo aquilo que está paralisando a nossa vida: nossos medos, receios e temores, mas tantos outros dissabores, como nossos ressentimentos, nossas mágoas, rancores, nosso egoísmo, nosso orgulho, nossa soberba. São verdadeiras paralisias para a nossa vida.
Coragem! Digamos “não” ao pecado, digamos “sim” à vida, à graça e ao amor de Deus, porque Ele quer nos levar mais adiante.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/07/2021

Oração Final
Pai Santo, que deste a teu Filho o poder do perdão sem limites, dá-nos a graça de não julgarmos os nossos semelhantes para que não caiamos na tentação de condená-los. Que o nosso Amor seja espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador, te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/07/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, liberta-nos do nosso medo, do respeito humano, do apego aos bens que a ferrugem consome, da ganância pelo poder, e da busca insana dos prazeres que aviltam o ser humano. Nós Te pedimos, amado Pai, por Jesus, o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/07/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que amas teus filhos com ternura, faze de tua família a ‘Igreja em Saída’ tão sonhada pelo Papa Francisco! Ajuda-nos, amado Pai, a vencer o comodismo, a preguiça e a covardia, para anunciar ao mundo, com o testemunho de uma vida em seguimento a Jesus de Nazaré, que o teu Reino de Amor está bem perto: ele está em nós! Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/07/2021

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