19 de Novembro de 2013
Ano C

Lc
19,1-10
Comentário do Evangelho
“Hoje
aconteceu a salvação para esta casa”.
Com este relato de Zaqueu,
próprio de Lucas, o leitor é convidado a aprender um paradoxo do encontro entre
Jesus e Zaqueu: Jesus vinha procurar e salvar Zaqueu antes mesmo que este
buscasse vê-lo e conhecê-lo.
Zaqueu é apresentado em função de Jesus, que devia
passar por lá e que Zaqueu queria ver. O centro de atração de Zaqueu e da
multidão é Jesus. O relato visa, por um lado, à revelação da identidade perdida
de Zaqueu, como homem de fé (“Filho de Abraão – v. 9) e, em segundo lugar,
Zaqueu vai descobrir em Jesus seu Senhor: No v. 3 o narrador diz que Zaqueu
procurava ver quem era Jesus; no v. 8, ele disse ao Senhor: “Pois bem, Senhor…”
Esta transformação foi possível pela iniciativa de Jesus. Jesus, o Senhor, não
é só o ato da transformação, ele a provoca.
Toda a dinâmica do relato vai na direção da
identidade profunda de Zaqueu e Jesus. Procurando ver Jesus, Zaqueu foi visto
por ele. O encontro com Jesus transformou a vida de Zaqueu, inclusive do ponto
de vista ético: “Senhor, a metade dos meus bens eu darei aos pobres, e se
prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais.” (v. 8). A salvação vem por
Jesus sem que seja preciso esperar mais: “Hoje aconteceu a salvação para esta
casa” (v. 9).
Carlos Alberto
Contieri,sj
ORAÇÃO
Pai, faze-me puro de
coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste
mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Vivendo a Palavra
Às vezes nós nos colocamos na posição de Zaqueu
e, de cima da árvore (pensando em nos manter à margem da história) tentamos ver
Jesus passar. Tomemos consciência de que Ele nos chama e desçamos para acolher
o Mestre em nossa casa, dispostos a reparar a omissão ou o medo que nos
escravizam.
Reflexão
O Evangelho de hoje nos mostra os
passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus
nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação,
procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque
alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua
amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar
os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o
amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra
quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação.
Recadinho

Dou
testemunho público de minha fé ou tenho vergonha de declarar minha religião? -
Será que preciso corrigir alguma coisa na rota de minha vida como Zaqueu? - O
que levou Zaqueu a se converter? O que me leva a viver minha fé? - Jesus
estendeu sua mão amiga a Zaqueu. Procuro agir como discípulo missionário de
Jesus? - A meta primordial do cristão é fazer-se pequeno diante dos homens,
para ser considerado grande diante de Deus! Faça sua parte. E verá que Deus
passará a habitar na casa de seu coração!
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE

19 DE NOVEMBRO - TERÇA
Reflexão
O
Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da
conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós,
respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus
entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a
experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da
experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos
fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o
mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos
possibilita trilhar o caminho da salvação.
HOMILIA
ZAQUEU, A SALVAÇÃO CHEGOU EM TUA CASA Lc 19,1-10
O
Evangelho nos apresenta a encantadora história de Zaqueu. Jesus chegou a
Jericó. Não é a primeira vez que vai, e nesta ocasião, ao aproximar-se, também
curou a um cego (v. Lc 18, 35 ss). Isto explica por que há tanta multidão
esperando-o. Zaqueu, «chefe de publicanos e rico», para vê-lo melhor, sobe em
uma árvore no caminho que as pessoas seguem (logo na entrada de Jericó há ainda
um velho sicômoro que seria o de Zaqueu!). «Quando Jesus chegou àquele lugar,
levantando os olhos lhe disse: Zaqueu, desce logo; porque convém que hoje eu
fique em sua casa. Apressou-se a descer e lhe recebeu com alegria. Ao vê-lo,
todos murmuravam dizendo: Foi hospedar-se na casa de um homem pecador.
O
episódio serve para evidenciar, uma vez mais, a atenção de Jesus pelos
humildes, os rejeitados e desprezados. Seus concidadãos desprezavam a Zaqueu
porque praticava injustiças com o dinheiro e com o poder, e possivelmente
também porque era pequeno de estatura; para eles, Zaqueu não é mais que «um
pecador». Jesus ao contrário vai encontrar-lhe em sua casa; deixa à multidão de
admiradores que lhe recebeu em Jericó e vai para casa só de Zaqueu. Faz como o
bom pastor, que deixa as noventa e nove ovelhas para buscar a que completa a
centena, a que se perdeu.
Também
a atuação e as palavras de Zaqueu contêm um ensinamento. Estão relacionadas com
a atitude para com a riqueza e para com os pobres. Deste ponto de vista, o
episódio de Zaqueu deve ser lido com o fundo das duas passagens que lhe
precedem, a do rico e a do jovem rico.
O
rico negava ao pobre até as migalhas que caiam de sua mesa; Zaqueu dá a metade
de seus bens aos pobres; se usa de seus bens só para si e para seus amigos
ricos que lhe podem corresponder; outro usa seus bens também para os demais,
para os pobres. A atenção, como se vê, está no uso que se deve fazer das
riquezas. As riquezas são iníquas quando se equiparam, subtraindo-as aos mais
frágeis e empregando-as para o próprio luxo desenfreado; deixando de ser
iníquas quando são fruto do próprio trabalho e se põem a serviço dos demais e
da comunidade.
Confrontar
o episódio do jovem rico é igualmente instrutivo. Ao jovem rico Jesus diz que
venda tudo o que tem e dê aos pobres (Lc 18, 22); com Zaqueu, se contenta com
sua promessa de dar aos pobres a metade de seus bens. Zaqueu, em outras
palavras, continua sendo rico. A tarefa que realiza lhe permite seguir sendo
rico inclusive depois de ter renunciado à metade de seus pertences.
Isto
retifica uma falsa impressão que se pode ter de outras passagens do Evangelho.
Não é a riqueza em si o que Jesus condena sem apelação, mas o uso iníquo dela.
Existe salvação também para o rico! Zaqueu é a prova disto. Deus pode fazer o
milagre de converter e salvar a um rico sem, necessariamente, reduzi-lo ao
estado de pobreza. Uma esperança, esta, que Jesus não negou jamais e que
inclusive alimentou, não desdenhando freqüentar, Ele, o pobre, também a casa de
alguns ricos e chefes militares.
Certo:
Ele jamais encontrou os ricos nem buscou seu favor suavizando, quando estava em
sua companhia, as exigências de seu Evangelho. Completamente ao contrário!
Zaqueu, antes de ouvir o que lhe foi dito: Hoje chegou a salvação a esta casa,
teve que tomar uma valente decisão: dar aos pobres a metade de seu dinheiro e
dos bens acumulados, reparar as fraudes cometidas em seu trabalho restituindo o
quádruplo. O caso de Zaqueu se apresenta, assim, como o reflexo da conversão
evangélica que é sempre e por sua vez conversão a Deus e aos irmãos.
Zaqueu
de hoje sou eu, és tu a quem Jesus chama: Desce depressa... a salvação chegou
em tua casa.
Fonte
Homilia: Paulo Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Liturgia comentada
Vou restituir o quádruplo! (Lc 19, 1-10)
Em pleno banquete,
cercado de gente conhecida, Zaqueu se toca com a presença de Jesus em sua casa
e manifesta publicamente a decisão de restituir os valores que arrecadara em
excesso, de modo fraudulento. Estamos diante de um caso de “reparação”.
Quando nos
confessamos e recebemos uma “penitência”, o sentido profundo dessa prática é
exatamente a reparação do mal causado por nossos pecados. Arrependidos de
nossos vícios e crimes, pedimos (e recebemos!) o perdão de Deus, mas ainda
estamos obrigados a reparar o mal que cometemos.
Assim nos ensina o
“Catecismo da Igreja Católica” (nº 2487): “Toda falta cometida contra a justiça
e a verdade impõe o dever de reparação, mesmo que seu autor tenha sido
perdoado. Quando se torna impossível reparar um erro publicamente, deve-se
fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não pode ser diretamente
indenizado, deve-se dar-lhe satisfação moralmente, em nome da caridade. Esse
dever de reparação se refere também às faltas cometidas contra a reputação de
outrem. Essa reparação, moral e às vezes material, será avaliada na proporção
do dano causado e obriga em consciência.”
O gesto de
reparação é a prova cabal de um coração contrito e arrependido. Tanto que Jesus
não consegue evitar o comentário final: “Hoje, a salvação entrou nesta casa!”
Quando os órgãos de
imprensa lançam lama sobre a reputação de gente inocente, raramente tentam
reparar os erros cometidos. A manchete de lama vem na primeira página; o
“erramos” vem no miolo do jornal, em letrinhas bem pequenas. Nós não podemos
ser assim.
Conta-se que uma
mulher procurou por Santo Afonso de Ligório para se confessar. Seu pecado de
estimação era a calúnia. O Santo teria deixado a confissão interrompida,
ordenando que a penitente fosse a casa, pegasse uma galinha e voltasse até a
igreja, depenando a pobrezinha. Já de volta ao confessionário, recebeu a
penitência: recolher todas aquelas penas que viera jogando ao longo das ruas. A
infeliz disse: - “Mas isto é impossível! O vento já espalhou todas elas...” E o
Santo: “Assim também não há como recolher todas as calúnias que você tem feito
contra os outros...”
Orai sem cessar:
“Feliz o homem cujo pecado foi absolvido!” (Sl 32, 1)
Texto de
Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Hoje, o Senhor quer entrar na sua casa
Assim como Zaqueu, abra as
portas do seu coração para que Deus entre nele e faça morada.
“A salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho
de Abraão.”
Meus queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus nos apresenta
Zaqueu, um cobrador de impostos que, com certeza, não era bem visto pelas
pessoas, pois em sua profissão, muitas vezes, fraudava, era injusto com o povo
na cobrança dos tributos. Por isso não era um homem bem quisto por todos
naquela época.
Nem por isso Zaqueu deixou de procurar Jesus. Ele sabia que
seria muito difícil aproximar-se do Senhor. Primeiro, por causa de sua condição
moral, pois via que era mal visto e poderia não ser aceito pelo Senhor; depois,
por seu limite físico: Zaqueu era muito baixo, e a multidão que se aproximava
de Jesus era muito grande.
Veja a esperteza de Zaqueu! Ele passou por cima de seus próprios
limites e subiu em cima de uma árvore. Ele pisou em cima daquilo que era sua
“falta de condição moral” para se aproximar do Senhor, pois queria vê-Lo. E
antes que Zaqueu O tivesse visto, Jesus já o tinha tinha visto. O Senhor já
tinha visto que aquele coração precisava de Sua presença, e é Ele próprio quem
toma a iniciativa: “Zaqueu, hoje mesmo quero estar na sua casa”.
Foi assim que o cobrador de impostos desceu depressa da árvore e
recebeu Jesus com muita alegria. O Senhor, entrando na casa dele, disse: “Hoje
mesmo a salvação entrou nesta casa”. Jesus também quer entrar na sua casa, na
sua vida, na sua família. Não importa a sua condição, a sua situação, não
importa se na casa que você vive as pessoas cometem pecados, erros ou se não
estão vivendo de acordo com a vontade do Senhor.
Se você tem disposição para acolher o Senhor, hoje, Ele quer
entrar na sua casa, Ele quer morar onde você mora. Assim como Zaqueu, abra
primeiro as portas da sua casa, abra as portas do seu coração para que Deus
entre nele e faça morada.
A diferença, a sacudida que você está precisando vai acontecer
quando você abrir suas portas para que Jesus entre e faça a diferença no meio
dos seus. Acolha-O, acredite n’Ele!
O Senhor não faz distinção de pessoas. Talvez, essa ou aquela
pessoa não entre na sua casa, mas Deus faz questão de entrar e morar nela.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Lc 19,1-10 - Jesus pode entrar na nossa casa?

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede
de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se
encontram neste ambiente virtual.
Introdução
Graça e Paz a todos os que se
reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em
dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor
cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham
festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para
sempre (bis)
- Sua fidelidade dura
eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao
Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com
fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o
céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som
deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao
Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa,
glória ao Deus bendito (bis)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na
minha Bíblia, o texto: Lc 19,1-10.
Jesus entrou em Jericó e estava atravessando a cidade. Morava ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos. Ele estava tentando ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, pois Zaqueu era muito baixo. Então correu adiante da multidão e subiu numa figueira brava para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu:
Jesus entrou em Jericó e estava atravessando a cidade. Morava ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos. Ele estava tentando ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, pois Zaqueu era muito baixo. Então correu adiante da multidão e subiu numa figueira brava para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu:
- Zaqueu, desça depressa, pois hoje
preciso ficar na sua casa.
Zaqueu desceu depressa e o recebeu na
sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar:
- Este homem foi se hospedar na casa
de um pecador!
Zaqueu se levantou e disse ao Senhor:
- Escute, Senhor, eu vou dar a metade
dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.
Então Jesus disse:
- Hoje a salvação entrou nesta casa,
pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio
buscar e salvar quem está perdido.
Zaqueu procura ver e conhecer Jesus.
Era um cobrador de impostos, profissão arrendada pelos romanos que consistia em
pagar pontualmente a quantidade estipulada pelo império. Nesta posição o
coletor tinha ocasiões para fraudar, não o fisco, mas os cidadãos comuns. Por
isso não era bem visto.
Quando Jesus entra em Jericó, Zaqueu deseja vê-lo.
Seu perfil é de um homem muito rico, chefe dos cobradores de impostos e
baixinho. Tentava ver Jesus e não conseguia. Por isso, sobe numa figueira. O
texto diz que “Jesus olhou para cima”, viu Zaqueu e falou com ele. O fato ganha
relevo porque Jesus lhe dá uma atenção especial. Não só! Diz o seu nome – Zaqueu
– e ainda, como se já o conhecesse, lhe diz, com liberdade, que vai passar o
dia na sua casa. Zaqueu responde “com muita alegria”, descendo da árvore.
Sentia-se muito honrado em receber Jesus em sua casa. As demais pessoas,
“começaram a resmungar”. Viam apenas aquele que era considerado pecador.
Zaqueu, por sua vez, não perde tempo. Se regenera. De pé, diz a Jesus que vai
dar metade dos seus bens aos pobres e, se roubou alguém, vai devolver-lhe o
quádruplo.
E Jesus declara : “Hoje a salvação entrou nesta
casa... O Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido”. A salvação é
este encontro com Jesus Cristo e com os irmãos e se faz com a prática da
justiça.
2. Meditação (Caminho)
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Jesus, o Bom Pastor, quer nos comunicar a sua vida e se colocar a serviço da vida. Vemos como ele se aproxima do cego no caminho (cf. Mc 10,46-52), quando dignifica a samaritana (cf. Jo 4,7-26), quando cura os enfermos (cf. Mt 11,2-6), quando alimenta o povo faminto (cf. Mc 6,30-44), quando liberta os endemoninhados (cf. Mc 5,1-20). Em seu Reino de vida Jesus inclui a todos: come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2,16), sem se importar que o tratem como comilão e bêbado (cf. Mt 11,19); toca leprosos (cf. Lc 5,13), deixa que uma prostituta unja seus pés (cf. Lc 7,36-50) e, de noite, recebe Nicodemos para convida-lo a nascer de novo (cf. Jo 3,1-15). Igualmente, convida a seus discípulos à reconciliação (cf. Mt 5,24), ao amor pelos inimigos (cf. Mt 5,44) e a optarem pelos mais pobres (cf. Lc 14,15-24).”(DAp 353)
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “Jesus, o Bom Pastor, quer nos comunicar a sua vida e se colocar a serviço da vida. Vemos como ele se aproxima do cego no caminho (cf. Mc 10,46-52), quando dignifica a samaritana (cf. Jo 4,7-26), quando cura os enfermos (cf. Mt 11,2-6), quando alimenta o povo faminto (cf. Mc 6,30-44), quando liberta os endemoninhados (cf. Mc 5,1-20). Em seu Reino de vida Jesus inclui a todos: come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2,16), sem se importar que o tratem como comilão e bêbado (cf. Mt 11,19); toca leprosos (cf. Lc 5,13), deixa que uma prostituta unja seus pés (cf. Lc 7,36-50) e, de noite, recebe Nicodemos para convida-lo a nascer de novo (cf. Jo 3,1-15). Igualmente, convida a seus discípulos à reconciliação (cf. Mt 5,24), ao amor pelos inimigos (cf. Mt 5,44) e a optarem pelos mais pobres (cf. Lc 14,15-24).”(DAp 353)
E eu me interrogo:
Como me sinto dentro da cena do
Evangelho de hoje?
Aceito que Jesus venha me visitar?
Tenho garantida a minha
paz e a felicidade pela aceitação de Jesus Cristo, da mesma forma que Zaqueu?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com o
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com o
SALMO 91 (90)
O justo confia em Deus
Você que habita ao amparo do Altíssimo,
e vive à sombra do Onipotente, diga a Javé:
«Meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, eu confio em ti!»
Ele livrará você do laço do caçador, e da peste destruidora.
Ele o cobrirá com suas penas,
e debaixo de suas asas você se refugiará.
O justo confia em Deus
Você que habita ao amparo do Altíssimo,
e vive à sombra do Onipotente, diga a Javé:
«Meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, eu confio em ti!»
Ele livrará você do laço do caçador, e da peste destruidora.
Ele o cobrirá com suas penas,
e debaixo de suas asas você se refugiará.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido na minha casa, no meu trabalho, nos meus relacionamentos.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido na minha casa, no meu trabalho, nos meus relacionamentos.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para
fazermos parte da história, força para seguirmos o exemplo de Zaqueu. Que o
nosso egoísmo não nos impeça de buscar a conversão, de ouvir e viver a tua
Palavra Encarnada – Jesus de Nazaré. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso
Irmão na unidade do Espírito Santo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário