segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/02/2022

ANO C


Mc 9,41-50

Comentário do Evangelho

O bem também é feito fora da comunidade dos discípulos

Jesus continua a instruir os seus discípulos a como se comportarem ante a diversidade. O bem também é feito fora da comunidade dos discípulos. A comunidade é chamada a se abrir ao bem que vem de outrem; pois ela também é beneficiária do bem que outros, “de fora”, lhe fazem: “Quem vos der um copo de água…” (v. 41).
Da comunidade é exigida coerência. O escândalo é uma pedra de tropeço que impede outros de progredirem na vida cristã. A comunidade precisa estar aberta para acolher e sustentar, com o seu testemunho, os que se aproximam dela para ajudá-los a uma verdadeira mistagogia. Por isso, o escândalo, ante a incoerência interna, da distância entre o crer e o agir, entre o falar e praticar, deve ser rechaçado veementemente. Segundo Mt 5,13, o discurso é “sal da terra”. Mc 9,50 diz que o “sal é bom”. É bom na justa medida: nem mais, nem menos.
A presença do discípulo, portador do mistério pascal de Cristo, deve dar sentido à vida. No entanto, se ele desvirtua sua missão, é como o sal que perdeu suas propriedades, incapaz de dar sabor a todas as coisas.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, torna-me forte para tirar da minha vida tudo quanto possa servir de contra-testemunho a meu próximo e levá-lo a afastar-se de ti.
Fonte: Paulinas em 23/05/2013

Vivendo a Palavra

Jesus usa a metáfora das mãos, pés e olhos para significar a nossa capacidade de trabalhar, de nos locomovermos e de enxergar – que deve ser utilizada para a construção do Reino de Deus já nesta terra, fazendo o bem entre os irmãos. De outra forma, seria melhor para nós que não tivéssemos mãos, pés, olhos...
Fonte: Arquidiocese BH em 23/05/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho condena os escândalos. Eles são tanto piores quanto mais frágeis forem as testemunhas. Nós, que nos dizemos seguidores do Caminho de Jesus, temos a responsabilidade – a feliz responsabilidade! – de testemunhar perante os irmãos o infinito Amor que o Pai Misericordioso nos dedica.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/05/2018

Reflexão

É muito comum ouvirmos que isso ou aquilo é escandaloso e, normalmente, quando isso acontece, o fato está relacionado com questões de sexualidade. O escândalo é muito mais do que isso. Dar escândalo significa ser ocasião de pecado para as outras pessoas, independentemente da natureza ou da forma do pecado. Jesus nos mostra no Evangelho de hoje a importância que devemos dar para os nossos atos, para que eles sejam testemunho da nossa adesão ao Reino de Deus e não uma negação da nossa adesão que tenha como conseqüência o afastamento das pessoas. Não podemos nos esquecer de que a nossa fidelidade a Jesus no nosso dia a dia é a nossa grande arma no trabalho evangelizador.
Fonte: CNBB em 23/05/2013

Reflexão

Escandalizar significa fazer tropeçar e cair. O escândalo existe quando, na comunidade, alguém pretende ser servido em vez de servir; colocar-se acima dos outros como superior. O discípulo de Jesus não pode cultivar ambição de poder e riqueza: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servidor de todos” (Mc 9,35). Por isso, Jesus convida todos a cortar o mal pela raiz. Para mostrar a gravidade do escândalo, Jesus usa imagens fortes e linguagem simbólica. A mão representa toda atividade; o pé indica conduta, comportamento; o olho se refere a desejo, aspiração. É necessário eliminar tudo o que desvia os cristãos de sua adesão ao Reino de Deus. O sal, que impedia a corrupção dos alimentos, é imagem da fidelidade ao projeto de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 24/05/2018

Reflexão

Todo bem realizado em favor de alguém não perderá seu valor e sua recompensa, não importa de onde ou de quem vier. Assim como o bem pode vir de fora dos círculos cristãos, também do interior da comunidade cristã podem vir males, escândalos e traições. O Mestre alerta para não provocar escândalos contra os pequeninos, que podem ser desestimulados vendo as incoerências dos cristãos. É necessário cortar o mal pela raiz. Jesus usa imagens fortes e simbólicas: cortar a mão e o pé, e arrancar o olho. Não podemos tomar essas expressões ao pé da letra, são imagens simbólicas que representam as raízes dos males: o olho vê e cobiça, o pé aproxima da coisa cobiçada, e a mão apanha a coisa cobiçada. É o escândalo do egoísmo de quem quer se apossar de tudo. Talvez se possa dizer que o maior escândalo do mundo de hoje seja a disparidade cada vez maior entre ricos e pobres.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

NÃO SER OCASIÃO DE PECADO

O discípulo do Reino, no exercício de sua missão, deve ser muito cauteloso para não se tornar ocasião de pecado para quem está dando os primeiros passos na fé. O pecado, neste caso, consistiria em refutar Jesus e se recusar a aderir ao Reino anunciado por ele. E os próprios discípulos, agindo de forma inconsiderada, corriam o risco de se tornarem culpados deste fracasso e serem julgados por isso.
As atitudes inconsideradas do discípulo em missão podiam ser muitas. Eles corriam o risco de serem intransigentes e impacientes, não respeitando o ritmo próprio de cada pessoa no seu processo de adesão a Jesus. Não estavam livres do espírito farisaico, que os levava a ser extremamente severos e exigentes com os recém convertidos, esvaziando as exigências quando se tratava de si mesmos. Com a liberdade adquirida junto a Jesus, podiam ter atitudes chocantes para os pequeninos, ainda atrelados a antigos esquemas, que só com dificuldade deixavam-se permear pela novidade do Reino. Levados por um espírito corporativista, podiam ceder à tentação de selecionar, com critérios humanos, os novos discípulos, excluindo pessoas predispostas para o Reino, mas que não satisfaziam suas exigências.
A denúncia de Jesus contra esta mentalidade foi violenta. Se o discípulo não se desfizesse desta visão deturpada, corria o risco de ver-se lançado no inferno.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, não permita que eu seja ocasião de pecado para os pequeninos que se aproximam de ti e querem se fazer discípulos do teu Reino.
Fonte: Dom Total em 24/05/2018

Meditando o evangelho

NÃO ESCANDALIZAR

A radicalidade com que Jesus tratou o tema do escândalo tem sua razão de ser. Escandalizar, no Evangelho, significa tornar-se ocasião de pecado para alguém, afastá-lo do projeto de Deus, torná-lo merecedor de condenação. Como é possível que um discípulo do Reino se torne ocasião de pecado para seu semelhante, quando sua missão consiste, exatamente, em atraí-lo para Deus? Numa demonstração de realismo, Jesus alertou os discípulos a respeito desta possibilidade. Afinal, sua condição não os transformava em seres angélicos. Os discípulos poderiam ser motivo de escândalo de vários modos: pela severidade e moralismo exagerados, pelo preconceito segregador, pela falta de paciência em se tratando de ajudar os mais fracos, pelo contra-testemunho e inautenticidade no modo de ser, pela omissão em caso de desvio grave, por não serem firmes quando necessário. Estas e outras atitudes afins podem resultar no afastamento dos indivíduos, do projeto de Deus, com graves conseqüências. A responsabilidade seria dos discípulos. Para nos precavermos contra essa situação, Jesus indica, como remédio, cortar o mal pela raiz. Evidentemente, quem tem bom senso não interpreta ao pé da letra a ordem do Mestre: amarrar uma pedra ao pescoço de alguém e lançá-lo ao mar; cortar a mão ou o pé; arrancar o olho. A intenção de Jesus era mostrar aos discípulos a gravidade da situação e movê-los a por fim a uma situação inconveniente. Caso contrário, também eles seriam excluídos da salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de cautela, que eu seja criterioso no trato com meus semelhantes, de forma a não afastá-los de Deus e de seu projeto.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. NÃO SER OCASIÃO DE PECADO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O discípulo do Reino, no exercício de sua missão, deve ser muito cauteloso para não se tornar ocasião de pecado para quem está dando os primeiros passos na fé. O pecado, neste caso, consistiria em refutar Jesus e se recusar a aderir ao Reino anunciado por ele. E os próprios discípulos, agindo de forma inconsiderada, corriam o risco de se tornarem culpados deste fracasso e serem julgados por isso.
As atitudes inconsideradas do discípulo em missão podiam ser muitas. Eles corriam o risco de serem intransigentes e impacientes, não respeitando o ritmo próprio de cada pessoa no seu processo de adesão a Jesus. Não estavam livres do espírito farisaico, que os levava a ser extremamente severos e exigentes com os recém convertidos, esvaziando as exigências quando se tratava de si mesmos. Com a liberdade adquirida junto a Jesus, podiam ter atitudes chocantes para os pequeninos, ainda atrelados a antigos esquemas, que só com dificuldade deixavam-se permear pela novidade do Reino. Levados por um espírito corporativista, podiam ceder à tentação de selecionar, com critérios humanos, os novos discípulos, excluindo pessoas predispostas para o Reino, mas que não satisfaziam suas exigências.
A denúncia de Jesus contra esta mentalidade foi violenta. Se o discípulo não se desfizesse desta visão deturpada, corria o risco de ver-se lançado no inferno.
Oração
Senhor Jesus, não permita que eu seja ocasião de pecado para os pequeninos que se aproximam de ti e querem se fazer discípulos do teu Reino.
Fonte: NPD Brasil em 23/05/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Nossos pequeninos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A gente lê esse evangelho e imediatamente pensa nos “escândalos” que vez ou outra abalam nossas comunidades e a própria Igreja, principalmente os que ocorrem no campo da sexualidade e assim, parece que o resto dos nossos pecados não é escândalo. Este evangelho não é um apelo a moral e aos bons costumes, como alguém possa pensar, mesmo porque, a m oral cristã e os bons costumes deve sim fazer parte da nossa vida de cristãos.
O escândalo tem uma vítima certa nesse evangelho: são os pequeninos! Se for compreendido como crianças, vamos voltar a pensar no escândalo da Pedofilia, cometido contra crianças sim, em casas religiosas e comunidades cristãs, por pessoas que em seu sacerdócio têm a missão de acolher e proteger os pequenos e não aproveitar-se deles, para saciar um instinto bestial e incontrolável. Mas também não é isso. Os pequeninos mencionados no evangelho não são as crianças.
Então mudamos o foco e olhamos no contexto social, pronto! Pequeninos são os pobres e necessitados que frequentam à comunidade, e que precisam ser acolhidos e assistidos em suas necessidades. Sem dúvida que essa é uma verdade evangélica, que deve e precisa ser praticada nas comunidades, se elas quiserem ser realmente cristãs. Mas o foco não é esse...
Só lembrando que Jesus é extremamente rigoroso quando fala daquele que provocou o escândalo contra os pequeninos: deveria amarrar uma pedra de moenda no pescoço e atirar-se ao mar!
Vamos então desvendar esse mistério. Em nossas comunidades há pessoas que testemunham uma Fé descomunal, são realmente fervorosos no testemunho que dão em suas vidas. Levam uma vida de oração, pautada pela Santa Palavra, recebem a Eucaristia com frequência, enfrentam provações e tribulações e não se deixam abalar. Não estou inventando. Na nossa comunidade existem pessoas assim, cujo exemplo nos estimula a buscar também a santidade.
Mas... Há outras que não são nada disso, rezam de vez em quando, vão a missa de vez em quando, só entram na igreja em dias de Batismo de algum parente ou casamento de alguém, mas se dizem cristãos e há até quem frequente a comunidade. Quando estamos diante dessas pessoas sentimos uma grande vontade de “Rasgar o verbo” e dar nelas uma boa sacudida para que acordem e comecem a viver o verdadeiro cristianismo. Eis aí os “pequeninos” que Jesus fala nesse evangelho, e que às vezes, por causa de uma palavra mais “dura” de nossa parte ou das nossas lideranças, ficam aborrecidas e se afastam da comunidade, perdendo o pouquinho de Fé que tinham.
Contra eles temos muitas vezes gestos bruscos com nossos membros, olhares maliciosos e irônicos, e assim os conduzimos ao pecado da “ruptura”, perdendo a oportunidade de amá-los, acolhê-los e os aproximarem-se mais de Cristo Jesus, incentivando-os a permanecerem na comunidade e a crescerem cada vez mais na Fé. Agora já sabemos quem são os “pequeninos” da comunidade e como o Senhor quer que os tratemos. Eles estão lá nas assembleias de Casamentos e Batizados, ou mesmo em nossas pastorais e movimentos. São pequenos na Fé, talvez, mas nutrem amor pelo Cristo e cabe a nós fazer com que cresçam e se tornem maduros na Fé. É o desafio que Jesus hoje nos lança...

2. Tende sal em vós mesmos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Muita gente, fora da comunidade cristã, faz a obra de Cristo e tem muito valor aos olhos de Deus. Isso em nada diminui os que professam a fé cristã. Não ficará sem recompensa quem lhes der um copo d’água. Os seguidores de Jesus são pequenos; creem nele e merecem todo respeito e toda consideração. Pequenos também são as crianças, que não podem em hipótese alguma ser objeto de nossa maldade nem de nossas más inclinações. Quantas e quantas crianças sem família no meio de refugiados da miséria e das guerras! Estas, contando o tempo da vida humana, ainda têm um futuro, se encontrarem um ambiente propício ao seu desenvolvimento. Não causaram a situação em que vivem. São apenas vítimas. Tem sal em si mesmo quem tem o Espírito de Deus e trabalha para que todos possam viver em paz uns com os outros.
Fonte: NPD Brasil em 24/05/2018

HOMÍLIA DIÁRIA

Santidade é coisa de quem leva Deus a sério

Precisamos ser sérios, enérgicos no combate ao mal, na luta pela nossa santidade. Santidade é coisa de gente séria. Santidade é coisa de quem leva Deus a sério.

É Jesus quem diz: “Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga” (Mc 9,43-44).

Por que Jesus diz isso a respeito da mão, do pé, dos olhos… E assim diria de cada parte do nosso corpo?
A verdade é que podemos levar esse Evangelho “ao pé da letra”, ou seja, vamos mutilar e, na verdade, pouca coisa irá restar. O que, de fato, Jesus está nos motivando – e nos chamando a dizer – é que nós não podemos entregar nosso corpo ao pecado. Nós não podemos entregar nenhuma parte do nosso corpo ao erro.
Muito pelo contrário, precisamos usar aquilo que os Santos Padres da Igreja faziam, aquilo que os Santos fizeram, ou seja, as pessoas que querem crescer em Deus na espiritualidade fazem: a mortificação. Precisamos ser realmente sérios na nossa espiritualidade do combate ao mal. Porque, senão, o vício e o mal irão crescer em nós, e depois será difícil de se dominar.
Às vezes usamos mal as nossas mãos, usamos errado os nossos pés, usamos de forma errada a nossa língua, o nosso corpo. Jesus nos convida a santificar o nosso corpo. “Corta” o seu corpo, “corta” a sua mão, onde ela estiver sendo levada pelo erro ao pecado. Em outras palavras, precisamos ser sérios, enérgicos no combate ao mal, na luta pela nossa santidade. Santidade é coisa de gente séria. Santidade é coisa de quem leva Deus a sério!
Você precisa assumir para si mesmo que seu corpo, sua alma, todo o seu ser quer viver a vontade de Deus. Que você não quer usar nenhum dos instrumentos que Deus lhe deu – para sua santificação – para cometer o erro, o pecado. É preciso um pouco mais de seriedade. É preciso usar da mortificação, do combate espiritual. Usar das armas espirituais para combater o mal que há no mundo, o mal que muitas vezes quer nos dominar.
Que Deus dê essa graça a todos nós: sermos firmes na nossa luta pela santidade! Que nosso corpo seja para o bem e não para estar a serviço do pecado.
Deus abençoe você.
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 23/05/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

O Espírito Santo governa as nossas inclinações interiores

Quando não temos governo sobre nossas inclinações, tornamo-nos seres humanos desgovernados no comer

“Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga” (Marcos 9,43-44).

A advertência de Jesus, no Evangelho de hoje, parece assustadora para o nosso coração. Como vamos nos mutilar? Cortar as mãos, os braços, os pés? Daqui a pouco, não sobrará nada de nós!
Na verdade, a sabedoria evangélica se resume numa só frase: é preciso cortar o pecado, para que ele não domine os membros do nosso corpo, para que o pecado não domine a nossa vontade e as nossas inclinações interiores.
O pecado é concebido a partir das nossas inclinações, por isso, se as nossas mãos nos conduzem para um caminho de pecado, precisamos ser firmes com ela. É como aquela antiga musiquinha: “Cuidado olhinho com o que vê, porque o Papai do Céu está olhando para você”. Não precisamos arrancar os nossos olhos; na verdade, direcioná-los e cortar aquilo que os conduz ao pecado. Precisamos fazer isso para que tenhamos postura e disciplina interior, senão, daqui a pouco, não teremos controle sobre a nossa vontade, nossa disposição e aquilo que fazemos.
Aquilo que não cortamos cresce, é como uma erva daninha que pode não significar nada, mas a erva daninha não cortada cresce e vira aquele mato que estraga toda a plantação. O mal que entra em nós precisa ser cortado. A grande violência que fazemos não é a de nos violentar, mas a de disciplinar nossas inclinações, é dizer a nós mesmos que podemos governar nossa vontade.
Quando não temos governo sobre nossas inclinações, tornamo-nos seres humanos desgovernados no comer, no beber, falar, agir, proceder e no pensar, porque não colocamos ordem nem disciplina no que fazemos.
A Palavra de Deus nos conduz à saúde no Espírito, e ter saúde espiritual é ter disciplina sobre nossas inclinações, sobre aquilo que realizamos e dizemos.
Que o Espírito Santo de Deus venha em socorro as nossas fraquezas e dificuldades, para que possamos ter disciplina e controle sobre as nossas atitudes e para que nossa vida seja bem governada.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/05/2018

Oração Final
Pai Santo, envia sobre nós o teu Espírito para que, repletos por seu Amor, nós façamos bom uso dos dons e talentos que nos emprestas, colocando todos a serviço do bem e da paz entre os nossos companheiros de jornada. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/05/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, transforma-nos em mensageiros do teu Reino de Amor. Queremos testemunhar perante o mundo – especialmente a partir dos ambientes naturais em que vivemos – o teu carinho paterno-maternal que chegou ao extremo de nos entregar o Filho Unigênito, feito humano em Jesus de Nazaré. Por Ele, que passou a vida fazendo o Bem e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/05/2018

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