sexta-feira, 5 de junho de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/06/2015

ANO B


Mc 12,35-37

Comentário do Evangelho

A promessa salvífica de Deus

As controvérsias de Jesus com seus opositores continuam mesmo na segunda parte do Evangelho de Marcos, onde predominam os relatos da paixão. Tendo reduzido ao silêncio os seus adversários, Jesus ensina no Templo. Os ouvintes do seu ensinamento é a multidão numerosa, como o indica nosso próprio texto. As pessoas tinham prazer em ouvir Jesus, não somente porque ele era convincente, mas porque o seu ensinamento fazia sentido e dava sentido à história passada. O objeto do ensinamento é o vínculo entre o Messias e Davi. Havia uma mentalidade bastante difusa de que o Messias seria filho de Davi (1Sm 7,12ss; Is 11,1; Jr 23,5; Ez 34,23; 37,24). O cego Bartimeu, ouvindo que era Jesus quem passava, grita: “Filho de Davi...” (Mc 10,48). A opinião dos escribas, contudo, é contradita pelo Sl 110,1, um salmo de entronização do rei, citado pelo próprio Jesus. Davi, considerado autor do salmo, o pronunciou ou cantou movido pelo Espírito Santo. No seu salmo, olhando para o futuro, Davi preanuncia a entronização de Cristo à direita de Deus. Jesus convida os seus ouvintes a ampliarem a visão, pois a promessa salvífica de Deus não se limita à pura continuidade da história dinástica.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, revela-me a identidade de teu filho Jesus, para que eu não me acerque dele movido por falsas esperanças.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=05%2F06%2F2015

Vivendo a Palavra

Jesus em sua subida para Jerusalém fala do Reino do Pai: recoloca o Messias em seu verdadeiro lugar – Filho de Deus – superando a visão nacionalista dos judeus que esperavam um poderoso guerreiro que restaurasse o reino de Davi. Não raro nós somos tentados a buscar um Deus feito à nossa maneira, disposto a privilegiar nosso grupo de amigos...
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A multidão que escutava Jesus nos deixa um grande exemplo: escutava Jesus com prazer. Nós somos convidados a conhecer cada vez mais e melhor quem é Jesus, contemplá-lo a cada dia e a penetrarmos no seu mistério. Isto para nós, antes de ser uma tarefa a ser desempenhada, deve ser causa de grande alegria por termos a oportunidade de participar da vida de Jesus, da sua intimidade, de poder entrar, conduzidos pela graça, no seu mistério e viver em profunda comunhão com ele. Conhecer Jesus deve ser uma fonte inesgotável de prazer para todos nós, um prazer muito maior do que teve a multidão ao escutá-lo.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2015&mes=6&dia=5

Comentário do Evangelho

QUESTIONANDO UMA CRENÇA

A crença de que o Messias descenderia de Davi vinha de longa data. No início da monarquia, Deus prometera suscitar para Davi um descendente que o sucedesse no trono, de maneira a consolidar a realeza. A relação entre Deus e o monarca seria como a de pai e filho: "Eu serei para ele um pai, e ele será meu filho". O Senhor comprometia-se a garantir a estabilidade do trono real de Israel, a fim de que subsistisse para sempre.
O fim da monarquia deu lugar à crença de que, no final do tempos, Deus haveria de suscitar um descendente de Davi, para restaurar Israel. Esta esperança messiânica era muito viva no tempo de Jesus. Aliás, ele mesmo foi identificado como filho de Davi.
Contudo, Jesus olhava com reservas para esta antiga tradição, e a questionou servindo-se da citação de um salmo. Considerado do rei Davi, este salmo refere-se a alguém superior a seu autor: "Disse o Senhor ao meu Senhor". O Messias não seria um descendente de Davi, mas seu Senhor. Por conseguinte, deveria ser procurado fora da descendência davídica. Fixar-se na continuidade dinástica, ao longo dos tempos, poderia levar a identificações enganosas.
Relativizado o critério davídico, Jesus sugere aos ouvintes perguntar-se por uma outra identidade do Messias. Não seria ele o Filho de Deus?
Oração
Espírito do Messias Jesus, leva-me a compreender que o Pai realizou sua promessa, enviando-nos seu Filho como penhor de salvação.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-6-05

Oração Final
Pai Santo, que nos enviaste teu Filho Unigênito para libertar do pecado toda a humanidade, dá-nos um espírito aberto, grandeza d’alma para acolher na Igreja todos os homens e mulheres de boa vontade e, em sua companhia, peregrinarmos de volta ao Lar Paterno, o teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário